12catorze 06
Contém os três volumes:
16 — Cerimónia amorosa
17 — A vacina
18 — Mais um dia na terra do nunca
| Editora | Humus |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Humus |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Rui Xerez de Sousa, Casimiro de Brito, Cláudia Clemente |
Poeta, romancista e fragmentista.
Nasceu no Algarve em 1938.
Começou a publicar em 1957 e, desde então, publicou mais de 70 títulos, em Portugal e em trinta outras línguas.
Dirigiu várias revistas literárias, entre elas os "Cadernos do Meio-Dia", com António Ramos Rosa.
Esteve ligado ao movimento "Poesia 61"
Ganhou vários prémios, nacionais e internacionais, entre eles o Prémio Léopold Sédar Senghor da Academia Martin Luther King e o Prémio mundial de haikus da World Haiku Association. Foi presidente do PEN Clube e da Association Européenne de Poésie, de Lovaina. Incluído em mais de 200 antologias em Portugal e no Estrangeiro. Foi nomeado Embaixador Mundial da Paz, Genebra. Foi agraciado com a Ordem do Infante pelo presidente da República. A sua poesia completa até 2000 foi entretanto editada pela Glaciar.
Arquiteta de formação, estudou cinema em Barcelona e Lisboa e divide o seu trabalho atual entre a escrita e a realização cinematográfica, a ficção e os documentários. Publicou dois livros de contos, O Caderno Negro (2003) e A Fábrica da Noite (2010), e a peça Londres (2012), vencedora do Grande Prémio de Teatro da S.P.A./Teatro Aberto.
O seu primeiro documentário, & etc., foi premiado nos festivais Doc Lisboa e IMAGO’07.
A Casa Azul é o seu primeiro romance.
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O Caderno NegroLivro de contos que teve uma primeira edição em 2003, com grande atenção da crítica, surge agora reeditado, respondendo à grande curiosidade que continua a receber da parte dos leitores. Nestes contos encontra personagens que vão da solidão à loucura, num misto de aventuras capazes de nos levar a um mundo que tememos encontrar, mas que amaremos conhecer. Numa escrita aparentemente simples, Cláudia Clemente leva-nos a descobrir o ser humano em todas as suas potencialidades narrativas. Um livro cheio de fantástico. -
Uma Lágrima que CegaEste romance é uma peregrinação lúcida e erótica a todos os santuários do amor. Um amor lunático e antropófago. É a história em fragmentos de uma aventura luminosa e incandescente e depois trágica que se inicia num festival de poesia na Provence e atravessa (como se fosse um barco louco) as ilhas do Adriático, as margens do Arno em Florença (onde ele bebe esse vinho), as ruas de Paris, as cidades milenares de Byblos e Tyr no Líbano, as montanhas de neve de Faraya e os fjords da Noruega, Mozart e os blues de Billie Holiday, a cascata de Astarte e a casa de Khalil Gibran. Um amor que acaba por se matar. -
Alfa & Ómega - Breve Dicionário PessoalEste Dicionário, tão breve quanto possível, é uma Definição (Visão, Percepção, Interpretação) de palavras fundamentais da nossa vida.Não me consta que alguém alguma vez (analisei dezenas de dicionários em dezenas de línguas) tivesse feito alguma coisasemelhante. Alfa - o começo, que não existe - e Ómega - o fim, que é sempre um princípio - e, neste percurso, aqui de palavras feito, cabe tudo. Mas desse tudo só ofereço um pequeno pouco. Pequenos poucos que possam ser continuados pelos meus leitores - que também terão, sob outras formas, os seus dicionários pessoais. Porque, por exemplo, Amor e Morte, Música e Silêncio, Dor e Prazer não serão para ti, leitor, o mesmo que para mim. Mas quem sabe? -
Memória do ParaísoO autor publicou vasta obra no domínio da poesia e do ensaio. Está traduzido em várias línguas. Este livro está escrito na forma do haiku tradicional japonês. Em 2015, foi-lhe atribuído o Prémio Internacional de Haiku (Tóquio). -
A Preto e BrancoUm livro de pequenos contos ilustrados e ilustrando a vida «a preto & branco». Projecto em que se cruzam as palavras de Cláudia Clemente e as imagens de vários artistas dos mais diversos quadrantes.Cláudia Clemente, cujos anteriores livros de contos foram louvados pela crítica como uma pedrada no charco da literatura portuguesa, regressa com um livro de contos carregado de imagens fortes e momentos cruciais em dias triviais. Cada artista ilustrou um dos contos, dando imagem à imagem, marcando a preto o universo branco.Ilustrações de: Luís Manuel Gaspar, Susana Villar, Sérgio Condeço, Edgar Pêra, Cristina Troufa, Ricardo Castro e Bruno Leal . -
EuforiaEuforia é o 48º livro de poesia do autor desde que, em 1958 publicou «Poemas da Solidão Imperfeita» sem contar com as traduções para cerca de 30 línguas. Quase inesperada a euforia deste «Euforia» mas apenas "quase": porque desde os livros da sua juventude o autor tem revelado sempre "uma febre sem medida", um "grande encantamento" na necessidade de iluminar o caos. -
Nudez LuminosaPoemas de amor seguindo a antiga tradição Tanka do Japão. -
Livro de Eros ou as Teias do DesejoLivro de Eros ou as Teias do Desejo é o primeiro volume de fragmentos, sob o título genérico de Livro de Eros, dedicado ao amor. O amor é infinito, esse amor que elevou Eros ao seu deus, um deus com saudáveis pés de barro. Um deus file e traidor, um deus. -
Negação da Morte Poética 1955-2000"Aqui se reúne a poesia de um dos mais importantes poetas portugueses contemporâneos. Casimiro de Brito foi um dos colaboradores do movimento Poesia 61, durante muitos anos Presidente do PEN Clube, e um dos mais reconhecidos divulgadores de poesia em Portugal. Um livro fundamental para o bom entendimento da poesia portuguesa feita nos últimos anos."
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O Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
Confissões de um Jovem EscritorUmberto Eco publicou seu primeiro romance, O Nome da Rosa, em 1980, quando tinha quase 50 anos. Nestas suas Confissões, escritas cerca de trinta anos depois da sua estreia na ficção, o brilhante intelectual italiano percorre a sua longa carreira como ensaísta dedicando especial atenção ao labor criativo que consagrou aos romances que o aclamaram. De forma simultaneamente divertida e séria, com o brilhantismo de sempre, Umberto Eco explora temas como a fronteira entre a ficção e a não-ficção, a ambiguidade que o escritor mantém para que seus leitores se sintam livres para seguir o seu próprio caminho interpre tativo, bem como a capacidade de gerar neles emoções. Composto por quatro conferências integradas no âmbito das palestras Richard Ellmann sobre Literatura Moderna que Eco proferiu na Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, Confissões de um jovem escritor é uma viagem irresistível aos mundos imaginários do autor e ao modo como os transformou em histórias inesquecíveis para todos os leitores. O “jovem escritor” revela-se, afinal, um grande mestre e aqui partilha a sua sabedoria sobre a arte da imaginação e o poder das palavras. -
Sobre as MulheresSobre as Mulheres é uma amostra substancial da escrita de Susan Sontag em torno da questão da mulher. Ao longo dos sete ensaios e entrevistas (e de uma troca pública de argumentos), são abordados relevantes temas, como os desafios e a humilhação que as mulheres enfrentam à medida que envelhecem, a relação entre a luta pela libertação das mulheres e a luta de classes, a beleza, o feminismo, o fascismo, o cinema. Ao fim de cinquenta anos – datam dos primeiros anos da década de 1970 –, estes textos não envelheceram nem perderam pertinência. E, no seu conjunto, revelam a curiosidade incansável, a precisão histórica, a solidez política e o repúdio por categorizações fáceis – em suma, a inimitável inteligência de Sontag em pleno exercício.«É um deleite observar a agilidade da mente seccionando através da flacidez do pensamento preguiçoso.» The Washington Post«Uma nova compilação de primeiros textos de Sontag sobre género, sexualidade e feminismo.» Kirkus Reviews -
Para Tão Curtos Amores, Tão Longa VidaNuma época e num país como o nosso, em que se regista um número muito elevado de divórcios, e em que muitos casais preferem «viver juntos» a casar-se, dando origem nas estatísticas a muitas crianças nascidas «fora do casamento», nesta época e neste país a pergunta mais próxima da realidade não é por que duram tão pouco tantos casamentos, mas antes: Por que é que há casamentos que duram até à morte dos cônjuges? Qual é o segredo? Há um segredo nisso? Este novo livro de Daniel Sampaio, que traz o título tão evocativo: Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida, discute as relações afetivas breves e as prolongadas, a monogamia e a infidelidade, a importância da relação precoce com os pais e as vicissitudes do amor. Combinando dois estilos, o ficcional e o ensaístico, que domina na perfeição, o autor traz perante os nossos olhos, de modo muito transparente e sem preconceitos, tão abundantes nestas matérias, os problemas e dificuldades dos casais no mundo de hoje, as suas vitórias e derrotas na luta permanente para manterem viva a sua união.Um livro para todos nós porque (quase) todos nós, mais tarde ou mais cedo, passamos por isso. -
A Vida na SelvaHá quem nasça para o romance ou para a poesia e se torne conhecido pelo seu trabalho literário; e quem chegue a esse ponto depois de percorrer um longo caminho de vida, atravessando os escolhos e a complexidade de uma profissão, ou de uma passagem pela política, ou de um reconhecimento público que não está ligado à literatura. Foi o caso de Álvaro Laborinho Lúcio, que publicou o seu primeiro e inesperado romance (O Chamador) em 2014.Desde então, em leituras públicas, festivais, conferências e textos com destinos vários, tem feito uma viagem de que guarda memórias, opiniões, interesses, perguntas e respostas, perplexidades e reconhecimentos. Estes textos são o primeiro resumo de uma vida com a literatura – e o testemunho de um homem comprometido com as suas paixões e o diálogo com os outros. O resultado é comovente e tão inesperado como foi a publicação do primeiro romance. -
Almoço de DomingoUm romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar — em paralelo com história do país durante esses anos. No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura. Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González, este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.«O passado tem de provar constantemente que existiu. Aquilo que foi esquecido e o que não existiu ocupam o mesmo lugar. Há muita realidade a passear-se por aí, frágil, transportada apenas por uma única pessoa. Se esse indivíduo desaparecer, toda essa realidade desaparece sem apelo, não existe meio de recuperá-la, é como se não tivesse existido.» «Os motoristas estão à espera, o brado da multidão mistura-se com o rugido dos motores. Antes de entrarmos, o Mário Soares aproxima-se de mim, correu tudo tão bem, e abraça-me com um par estrondosas palmadas no centro das costas. A coluna de carros avança devagar pelas ruas da vila. Tenho a garganta apertada, não consigo falar. Como me orgulha que Campo Maior seja a capital da península durante este momento.»«Autobiografia é um romance que desafia o leitor ao diluir fronteiras entre o real e o ficcional, entre espaços e tempos, entre duas personagens de nome José, um jovem escritor e José Saramago. Este é o melhor romance de José Luís Peixoto.»José Riço Direitinho, Público «O principal risco de Autobiografia era esgotar-se no plano da mera homenagem engenhosa, mas Peixoto evitou essa armadilha, ao construir uma narrativa que se expande em várias direções, acumulando camadas de complexidade.»José Mário Silva, Expresso -
Electra Nº 23A Atenção, tema de que se ocupa o dossier central do número 23 da revista Electra, é um recurso escasso e precioso e por isso objecto de uma guerra de concorrência sem tréguas para conseguir a sua captura. Nunca houve uma tão grande proliferação de informação, de produtos de consumo, de bens culturais, de acontecimentos que reclamam a atenção. Ela é a mercadoria da qual depende o valor de todas as mercadorias, sejam materiais ou imateriais, reais ou simbólicas. A Atenção é, pois, uma questão fundamental do nosso tempo e é um tópico crucial para o compreendermos. Sobre ela destacam-se neste dossier artigos e entrevistas de Yves Citton, Enrico Campo, Mark Wigley, Georg Franck e Claire Bishop. Nesta edição, na secção “Primeira Pessoa”, são publicadas entrevistas à escritora, professora e crítica norte-americana Svetlana Alpers (por Afonso Dias Ramos), cujo trabalho pioneiro redefiniu o campo da história da arte nas últimas décadas, e a Philippe Descola (por António Guerreiro), figura central da Antropologia, que nos fala de temas que vão desde a produção de imagens e das tradições e dos estilos iconográficos à questão da oposição entre natureza e cultura. A secção “Furo” apresenta um conjunto de desenhos e cartas inéditos da pintora Maria Helena Vieira da Silva. Em 1928, tinha vinte anos. Havia saído de Portugal para estudar arte em Paris e, de França, foi a Itália numa viagem de estudo. Durante esse percurso desenhou num caderno esboços rápidos do que via, e ao mesmo tempo, escrevia cartas à mãe para lhe contar as suas impressões e descobertas. Uma selecção destes desenhos e destas cartas, que estabelecem entre si um diálogo íntimo e consonante, é agora revelada. Na Electra 23, é publicada, na secção “Figura”, um retrato do grande poeta grego Konstandinos Kavafis, feito pelo professor e tradutor Nikos Pratsinis, a partir de oito perguntas capitais; é comentada, pelo escritor Christian Salmon, na secção “Passagens”, uma reflexão sobre a história trágica da Europa Central do consagrado romancista e ensaísta checo, Milan Kundera. Ainda neste número, o ensaísta e jornalista Sergio Molino dá-nos um mapa pessoal da cidade de Saragoça, em que a história e a geografia, a literatura e a arte se encontram; o jornalista e colunista brasileiro Marcelo Leite trata das investigações em curso desde os anos 90, com vista ao uso farmacológico e terapêutico dos psicadélicos; a escritora e veterinária María Sanchez constrói um diário que é atravessado por procuras e encontros, casas e viagens, livros e animais, terras e mulheres, amor e amizade; o arquitecto, investigador e curador chileno Francisco Díaz aborda a relação entre solo e terreno, a partir do projecto da Cidade da Cultura de Santiago de Compostela, da autoria de Peter Eisenman; o artista e ensaísta João Sousa Cardoso escreve sobre a obra do escultor Rui Chafes, revisitando três exposições e um livro apresentados durante o ano de 2023; e o dramaturgo Miguel Castro Caldas comenta a palavra “Confortável”.Vários -
Diário SelvagemEste «Diário Selvagem», «até aqui quase integralmente inédito, é um livro mítico, listado e discutido em inúmeras cartas e cronologias do autor, a que só alguns biógrafos e estudiosos foram tendo acesso».
