Explore nestes livros uma fascinante variedade de temas, mergulhando em áreas como psicologia clínica, desenvolvimento humano, neuropsicologia e muito mais. Descubra mais sobre o fucionamento da mente humana, desvende padrões comportamentais e desfrute de conhecimentos preciosos para ampliar a sua compreensão sobre si mesmo e o mundo ao seu redor.
Pensar excessivamente, sem gestão emocional, esgota o cérebro. Hoje em dia, com a massificação dos telemóveis e das redes sociais, vivemos num estado de grande precaridade em termos de saúde mental e emocional. Estamos a adoecer coletivamente. O mundo digital trouxe benefícios inegáveis, como a comunicação e o acesso à informação, mas causou um desastre sem precedentes no cérebro humano, levando à alteração do ciclo da dopamina e da serotonina, gerando uma perigosíssima dependência. Basta retirar o telemóvel a um jovem (e mesmo a alguns adultos) por 24 horas para observarmos, em primeira mão, como a dependência digital não é um transtorno casual, mas uma síndrome mental séria. Centenas de milhões de crianças, adolescentes e adultos apresentam sintomas como insatisfação, inquietação, intolerância às frustrações, autocrítica, falta de empatia e autocontrolo. Mas os sintomas mais clássicos desta síndrome são a necessidade de urgência (querer tudo imediatamente) e a aversão ao tédio e à solidão, sem saber que eles são fundamentais para a interiorização e a criatividade. Se não enfrentarmos este mal do milénio, a humanidade tornar-se-á um hospital psiquiátrico a céu aberto. Depois do bestseller internacional Ansiedade – O Mal do Século, o Dr. Augusto Cury aborda o fenómeno ainda mais perigoso da Intoxicação Digital, apresentando uma análise profunda e soluções claras, precisas e ponderadas para resgatarmos a nossa saúde emocional e mental, e vivermos uma vida mais plena e presente.
A obra que veio revolucionar as ideias convencionais sobre a origem e a evolução da moralidade, da política e da religião - uma «contribuição decisiva para a perceção que a humanidade tem de si própria». (The New York Times Book Review).
Baseando-se nos seus 25 anos de pesquisa inovadora em psicologia moral, o psicólogo social Jonathan Haidt mostra como os juízos morais são produto não da razão, mas das intuições viscerais, que a razão se limita a corroborar a posteriori com os artifícios de que dispõe. O autor explica porque é que liberais, conservadores e libertários têm sentimentos tão díspares em relação ao certo e ao errado, sem que cada lado das barricadas deixe de ter razão sobre muitas das suas preocupações centrais.
Neste livro subtil mas acessível, Haidt dá-nos a chave para compreendermos o milagre da cooperação humana, bem como a maldição das nossas divisões e conflitos eternos.
Em cada interação, em cada conversa e em cada pensamento, temos uma escolha — promover a paz ou perpetuar o conflito. Neste livro, o Dr. Marshall B. Rosenberg mostra-nos como podemos criar uma consciência interior como o primeiro passo para uma mudança pessoal, profissional e social. Escrito num estilo simples e de fácil leitura, fornece as ferramentas necessárias à resolução de todo o tipo de conflitos sublinhando a importância de nos concentrarmos nos sentimentos e nas necessidades de ambas as partes.A comunicação não-violenta centra-se em duas perguntas fundamentais. Pergunta n.º 1: O que está vivo em nós? Pergunta n.º 2: O que podemos fazer para tornar a vida mais aprazível? Pois bem, quase toda a gente que estuda comunicação não-violenta diz duas coisas: primeiro, dizem que é muito fácil e muito simples. A segunda coisa que dizem é: «É mesmo difícil!» Mas, como é que uma coisa pode ser tão simples e tão difícil ao mesmo tempo? A realidade é que não estamos programados para pensar e comunicar sobre aquilo que está vivo em nós. Fomos educados para caber em estruturas em que poucas pessoas dominam muitas, fomos ensinados a pensar sobretudo no que os outros — principalmente as figuras de autoridade — pensam sobre nós.A comunicação não-violenta é uma combinação de pensamento e linguagem, e fornece também recursos destinados a usar o poder que temos para servir intenções específicas. Uma destas intenções está na criação de qualidade na ligação entre pessoas, onde todas as ações são levadas a cabo com o único propósito de contribuir para o bem-estar de todos.«Um complemento muito bem-vindo para o livro bestseller Comunicação Não-Violenta.» Amazon«Um livro recomendado para qualquer pessoa que esteja interessada em aprender competências sociais e gestão de conflitos» Goodreads
«UM VERDADEIRO MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA PARA A EDUCAÇÃO E A PARENTALIDADE!» AMAZONSe alguma vez deparou com conselhos sobre como sobreviver a uma vida com crianças, estará, provavelmente, familiarizado com as seguintes advertências: seja gentil, mas firme; consistente, mas flexível; compreensivo, mas não sufocante; e estabeleça limites precisos. E não se esqueça de dar amor incondicional, estabelecer uma relação de proximidade, demonstrar empatia e, enquanto o faz, assegure‑se de que mantém a calma!Quem poderá argumentar contra esta sabedoria do senso comum? Parece ser perfeitamente exequível. Especialmente antes de existirem crianças reais na sua vida! Mas quando o seu filho de dois anos grita desalmadamente porque lhe deu o copo da cor errada; quando o seu filho de cinco anos está a ter uma crise épica por causa do trabalho de casa em que tem de desenhar um objeto começado por B (recusando‑se a desenhar, simplesmente, uma bola)… quando isso acontece, encontra‑se no meio de uma batalha e não consegue sentir aquele expectável amor incondicional.«ESTE LIVRO AJUDOU-ME A SER MELHOR MÃE.» LYDIA KIESLING, THE NEW YORK TIMESAtravés da combinação de histórias animadas de pais e professores reais, ilustrações bem-humoradas e exercícios divertidos, este livro oferece soluções comprovadas para lidar com as dificuldades de todos os dias e ferramentas práticas para lidar com problemas com os trabalhos de casa, batalhas entre irmãos, dilemas digitais, problemas com castigos e muito mais. Os leitores podem ir diretamente para qualquer tópico de interesse e encontrar a ajuda de que necessitam.«INDISPENSÁVEL PARA QUALQUER PESSOA QUE LIDE COM CRIANÇAS.» WORK AND FAMILY LIFEDurante muitos anos, os leitores recorreram ao bestseller Como falar para as crianças ouvirem e ouvir para as crianças falarem, escrito por Adele Faber e Elaine Mazlish, para uma abordagem respeitosa e prática à comunicação com as crianças. Expandindo este trabalho, a filha de Adele, Joanna Faber, juntamente com Julie King apresentam neste livro estratégias de comunicação comprovadas e fiáveis para alguns dos momentos mais desafiantes da infância.Das birras ao uso da tecnologia, passando por saber falar com as crianças sobre temas mais complicados, esta série oferece estratégias concretas para estas e muitas outras situações difíceis.
As mulheres estão num beco sem saída. É-lhes dito que, em nome do consentimento sexual e do empoderamento feminista, devem proclamar os seus desejos de forma clara e confiante. Sexólogos dizem-nos que as mulheres não sabem o que querem. E os homens não se coíbem de persuadir as mulheres de que o que elas querem é, afinal, aquilo que eles querem. Neste ambiente, como é que as mulheres podem saber o que querem - e como é que se pode esperar que o saibam?
Baseando-se na ciência e na cultura popular, na pornografia e na literatura, bem como nos debates em torno do movimento #MeToo, do consentimento e do feminismo, Katherine Angel desafia os nossos pressupostos sobre o desejo das mulheres. Porque é que se deve esperar que elas conheçam os seus desejos, quando não saber o que queremos é a chave tanto do erotismo como da personalidade? Porque é que as mulheres precisam de saber exatamente o que desejam para estarem a salvo da violência sexual?
Neste momento crucial de renovada atenção à violência e ao poder, Angel exorta-nos a redefinir o nosso pensamento sobre sexo, prazer e autonomia, sem quaisquer ilusões de perfeito autoconhecimento. Só então concretizaremos a promessa sardónica de Michel Foucault, em 1976, segundo a qual «amanhã o sexo voltará a ser bom».
«[Amanhã o Sexo Voltará a Ser Bom] convida-nos a experienciar uma versão feminista e adaptada ao século XXI da aporia de Freud.»
- The New Yorker
«Uma das nossas escritoras mais ousadas, excitantes e subtis, sobre as complexidades do desejo feminino, do prazer, da autonomia e da imaginação.»
- Deborah Levy
«Requintado [...]. Um convite brilhante e de tirar o fôlego a não virarmos as costas à complexidade e à vulnerabilidade.»
- Hannah Dawson
"Quando alcançamos o momento nas nossas vidas em que nos questionamos sobre o que nos impede de sermos nós próprios e felizes, esse é o sinal inequívoco do nosso despertar.O objetivo de nos convertermos na nossa melhor versão implica iniciarmos um processo de mudança baseado em:• Despertar e sair da hipnosecoletiva - CONSCIÊNCIA.• Romper com os programas mentais que nos atam e bloqueiam– LIBERTAÇÃO INTERIOR.• Dar resposta à exigência de sermos a nossa melhor versão – ÊXODO.Este livro acompanha-nos neste percurso que nos leva à radical mudança que necessitamos efetuar na forma de nos compreendermos anós próprios, aos outros e ao mundo, conseguindo assim:1. Libertar-mo-nos da forma errada de ver a nossa vida e as nossas relações com os outros. 2. Romper os vínculos tóxicos e os programas psicológicos que nos escravizam e atam ao passado, superando esses guiões devida aos quais obedecemos sem nos darmos conta. 3. Sair da nossa zona de conforto habitual e alcançar essa terra prometida que é sermos a nossa melhor versão,ultrapassando assim os limites da «Matrix psicopática».Este novo ser humano será o resultado da consciência e da liberdade adquiridas neste processo de mudança."
Se a humanidade não conseguir viver com os perigos e responsabilidades inerentes à liberdade, acabará por se virar para o autoritarismo.
A busca da liberdade tem marcado indelevelmente a cultura ocidental desde que o humanismo renascentista e a eclosão dos movimentos protestantes deram início à luta pelo individualismo e pela autodeterminação. No entanto, a experiência da liberdade é frequentemente acompanhada de sentimentos de medo, desenraizamento, isolamento e perda de autoestima, despertando no indivíduo um desejo de autoritarismo, conformismo ou destrutividade. Contudo, não é apenas a questão da liberdade que faz do livro de estreia de Fromm um clássico intemporal. Nesta análise das raízes do nazismo e do fascismo na Europa, Fromm explica como também as restrições económicas e sociais podem conduzir ao autoritarismo.
Publicada originalmente em 1941, com o nazismo e as bombas da Segunda Guerra Mundial a caírem em pano de fundo, esta obra tornou?se mais atual do que nunca nos alvores do novo século.
"O que nos diz a ciência sobre o sono e os sonhos?Sabia que dormir pode salvar a sua vida? O sono é um dos aspetos mais importantes da nossa vida, mas também um dos mais incompreendidos. Questões tão essenciais como a razão por que dormimos ou por que motivo as consequências para a saúde são tão devastadoras quando não dormimos só foram compreendidas recentemente.Apresentando descobertas científicas revolucionárias e sintetizando décadas de investigação e prática clínica, Matthew Walker, um dos maiores especialistas mundiais sobre o tema, demonstra-nos que o sono está na base de tudo o que somos, física e psicologicamente:* Recarrega o sistema imunitário.* Melhora o humor e os níveis de energia.* Previne o cancro, a doença de Alzheimer e a diabetes.* Abranda os efeitos do envelhecimento e aumenta a longevidade.Fascinante e acessível, Porque Dormimos? é um livro fundamental e esclarecedor para nos compreendermos melhor à luz da ciência mais avançada.
A investigação de Anil Seth para compreender a base biológica da experiência consciente é um dos contributos mais emocionantes para a ciência do século XXI.O que significa «ser eu», ou seja, termos uma experiência específica e consciente do mundo à nossa volta e de nós próprios? Talvez não haja pergunta mais esquiva ou fascinante. Historicamente, a humanidade considerou a natureza da consciência como sendo uma investigação principalmente espiritual ou filosófica, mas a pesquisa científica está agora a mapear teorias biológicas e explicações convincentes para a consciência e a individualidade.Neste livro, o professor de neurociência, investigador e autor de renome internacional Anil Seth abre uma janela para a nossa consciência. Anil Seth é um dos maiores especialistas na neurociência da consciência e um dos mais proeminentes porta-vozes deste campo científico relativamente novo. O seu argumento radical defende que não percebemos o mundo como ele é objetivamente. Em vez disso, Seth afirma que somos máquinas de previsão, em constante invenção do nosso mundo e em permanente correção dos nossos erros ao microssegundo, e que agora podemos observar os mecanismos biológicos no cérebro que realizam esse processo de consciência.«Uma narrativa maravilhosamente acessível e abrangente sobre o modo como as nossas mentes captam o mundo e como isso faz de nós aquilo que somos.» Sean Carroll, autor de A Partícula no Fim do Universo«O que faz com que nós sejamos nós? O que explica a nossa consciência e a perceção do eu? Nesta obra notável e inovadora, Anil Seth dá uma resposta surpreendente, enraizada na nova ciência do cérebro preditivo. Leitura obrigatória para quem queira compreender melhor o seu “animal-máquina” interior.» Andy Clark, autor de Surfing Uncertainty«Nesta análise lúcida e sugestiva da natureza da consciência, Seth aproxima-nos mais do que nunca do entendimento da experiência de sermos entidades conscientes. Uma leitura obrigatória.» Anil Ananthaswamy, jornalista premiado e autor de Through Two Doors at Once e The Man Who Wasn't There
Um método simples para combater a ansiedade e a depressão.A leitura deste livro irá desencadear uma maior consciência de si e um choque motivacional que vai transformar a sua vida. O psiquiatra David Gourion criou um método simples, eficaz e acessível a todos, baseado na sua sólida experiência clínica e nas descobertas da neurociência, para ensinar a lidar com o stress. Através de sete sessões vamos aprender, entre outras coisas, a: ·Desativar os mecanismos que nos mantêm stressados;·Desconstruir enviesamentos cognitivos (quando acreditamos que as coisas são muito mais graves do que aquilo que são na realidade);·Treinar a mente;· Detetar fake news do cérebro;· Libertar os nossos pensamentos;· Ser flexível e atento.Depois de aprendermos a aplicar nas nossas vidas estas sete sessões, passamos para a segunda parte do livro, onde o conhecido psiquiatra nos propõe quatro protocolos personalizados destinados a prevenir algumas das consequências do stresscrónico: tristeza e depressão, ansiedade, pequenas manias e comportamentos compulsivos.Cada um encontrará nestes protocolos as ferramentas necessárias em função das suas próprias necessidades.
A OBRA QUE EXPLICA AS CINCO FASES DO LUTO. A Dra. Elisabeth Kübler-Ross teve uma infância complicada a nível de saúde. Com cinco anos, foi internada por causa de uma pneumonia e viu morrer a sua companheira de quarto. Foi o seu primeiro contacto com a morte e a experiência marcou-a: percebeu até ponto era importante enfrentar o fim em paz e com dignidade.Formada em Medicina na Universidade de Zurique, e depois de se especializar em Psiquiatria em Nova Iorque, Elisabeth dedicou toda a vida a estudar o modo como a morte iminente afeta os pacientes, as suas famílias e os profissionais que cuidam deles. No decurso de anos de trabalho, em 1970 deu uma palestra revolucionária na Universidade de Harvard, onde pela primeira vez deu a conhecer ao mundo as cinco fases do luto: Negação e Isolamento, Ira, Negociação, Depressão e Aceitação. A palestra viria a dar origem a este livro pioneiro, em que a autora recorre a entrevistas e conversas com pacientes para abordar a morte sob diferentes ângulos, e para ajudar todas as pessoas ao longo de um processo inevitável. Sobre a Morte e Morrer, traduzido em quatro dezenas de línguas, continua a ser a obra de referência quando falamos sobre a reação à mudança e à perda. E é hoje usada como modelo, um pouco por todo mundo, em lares, centros de saúde, hospitais e até em grandes empresas.
Vivências Íntimas Violentas - Uma Abordagem Científica
As vivências íntimas violentas são incolores. Os primeiros afectos ficam reféns da angústia e da adversidade que teima em perdurar. E as questões colocam-se: como é que se instala a violência no palco da intimidade? Qual o seu verdadeiro diagnóstico? Como é que a sociedade (des)incentiva essas tramas violentas?
Este livro, concebido de forma objetiva, simples e estruturada, dirige-se a todas as pessoas que pretendem reforçar o seu autoconhecimento e melhor conhecer os outros, desenvolvendo e aperfeiçoando as suas competências pessoais, sociais e interativas. Dirige-se também a Docentes e Formadores que têm como missão desenvolver, nos Outros, Atitudes, Competências e Comportamentos facilitadores da Relação Interpessoal e promotores do desenvolvimento pessoal. É um livro que pode trazer contributos muito positivos para a construção de uma vivência pessoal e social de sucesso. A gestão harmoniosa, produtiva e construtiva das interações é um desafio permanente que requer a aprendizagem e a prática de competências e de comportamentos específicos e contextualizados. Trata-se de um livro que, tendo uma estrutura pedagógica orientada para a autoformação e auto desenvolvimento, proporciona ganhos e benefícios imediatos ao leitor no seu dia-a-dia pessoal e profissional. É pressuposto desta obra que o sucesso do indivíduo depende da capacidade de perceber o ponto de vista do Outro e de ver as várias perspetivas, para além das suas. É importante evidenciar, na Relação com os Outros, comportamentos que mostrem o nosso genuíno interesse e reconhecimento pelo que fazem e dizem. Ao longo dos oito Módulos são desenvolvidos temas e propostas atividades em múltiplos contextos relacionais e interativos onde o comportamento pode ser analisado, compreendido e melhorado. O importante é que, recorrendo a este livro, o leitor seja capaz de maximizar as competências individuais e o grau de satisfação pessoal e sócio profissional.
A Interpretação das Afasias (1891) é talvez o primeiro trabalho teórico de Freud, em todo o caso o seu escrito inaugural publicado. A afasia é uma desordem neurológica que faz com que a capacidade de pronunciar palavras ou nomear objectos comuns se perca, em resultado de uma doença orgânica do cérebro. O estudo das afasia leva já ao estudo do lapso, do acto falhado, do sonho, como resulta, aliás, das referências implícitas nos respectivos ensaios sucessivos. A questão é colocada de modo mais estrutural do que neurológico, o que leva a que este texto seja, em geral, escassamente citado pelos artigos de neurologia sobre o assunto.
O processo de luto é a adaptação a um mundo sem a pessoa perdida e, por sua vez, à ausência dos momentos de proximidade física e toque com a mesma, exigindo a transformação da relação anteriormente física numa relação meramente emocional, interna e simbólica. A intervenção psicológica no luto abrange vários objetivos terapêuticos, como são exemplo a exploração das especificidades do processo de luto, a validação e normalização da experiência da perda, a identificação de ferramentas para a gestão do sofrimento e o potenciar do crescimento e desenvolvimento pessoal da pessoa em luto. O presente manual aborda as especificidades da intervenção em função do tipo de perda (luto inesperado, luto antecipatório, luto patológico), do momento do ciclo da vida em que ocorre (infância, adolescência, terceira idade) e da sua natureza (homicídio, suicídio, doença crónica), apresentando as estratégias e ferramentas de intervenção atuais que se adequam às especificidades referidas e que apelam à concetualização da perda em função das diferenças individuais da pessoa em luto, da sua história e da natureza da relação com a pessoa perdida.O recurso a casos clínicos permite alcançar uma maior compreensão dos processos de luto e dos desafios associados, por exemplo, a identificação de rituais do luto e a gestão das dinâmicas familiares num contexto de inúmeras perdas (como a perda do futuro, dos planos e das expectativas), que acentuam o sofrimento atroz vivenciado pela perda real da pessoa.Este manual é uma mais-valia pelos conhecimentos cientificamente validados que sistematiza, inclusive num período pandémico – de COVID-19 –, em que toda a comunidade se encontra (ou encontrou) em luto pelas vidas atingidas por um vírus que exigiu também o refletir da intervenção psicológica no luto, constituindo-se como um recurso essencial aos profissionais e estudantes da área da psicologia e da saúde que trabalham com uma das experiências humanas mais avassaladoras – a morte.PRINCIPAIS CONTEÚDOS- O processo do luto e os seus diferentes tipos- As fases da vida e as especificidades da vivência do luto- Novas terapias do luto- Instrumentos de avaliação psicológica no luto- O autocuidado dos psicólogos que trabalham com o luto e o trauma- O processo do luto: mitos e estratégias básicas
A psicanálise, à imagem de qualquer ciência, é teoria, método e prática transformadora. A ilustrar essa pluralidade de aspectos, aqui se encontram perfiladas as suas principais categorias, tais como Freud as divulgou na sua Introdução à Psicanálise.
Os segredos do amor costumavam ser interpretados quase sempre a partir dos campos da moral ou da literatura. «O amor é cego», dizia-se. Hoje, porém, começamos a perceber que ele se move por razões evolutivas e biológicas extremamente precisas. A revolução tecnológica, pela primeira vez na história da evolução, tem permitido à ciência abordar os segredos do amor. Na verdade, nós é que éramos cegos. Como é que os nossos antepassados conseguiram sobreviver, amando ou desprezando os outros, sem saberem o que acontecia dentro de si próprios? É possível falar de uma existência feliz sem ter em conta o que significa o amor? Passo a passo, num estilo ao alcance de todos os leitores, Viagem ao Amor faz-nos uma série de revelações fundamentais sobre esta emoção.
Com a sua habitual mestria e saber que o converteu num fenómeno da divulgação científica, Eduardo Punset explica-nos o mistério do amor: vendo-o como o mais primordial dos instintos de sobrevivência; analisando as formas por que ele se expressa, como a beleza, a química e a imaginação; explicando porque é que o cérebro tem sexo, bem como as razões evolutivas da vida em casal... O capítulo final propõe a fórmula do amor e apresenta, pela primeira vez, um questionário para descobrirmos a nossa capacidade de amar, ferramenta indispensável para uma vida plena e feliz.
Esta obra resulta de uma reflexão com uma matriz psicanalítica, mas que, a partir dela, tenta encontrar pontes com outras "realidades" que não sejam tão-só aquelas que resultam da análise do funcionamento psíquico individual.
Consequentemente, o autor arrisca-se a repensar questões que atravessam de uma forma singular a actualidade, desde o terrorismo, as investigações sobre o genoma humano, ou mesmo o funcionamento da metrópole na pós-modernidade. Este aparente atrevimento leva-o mesmo ao retorno sobre os mitos de origem, tal como se apresentam na Bíblia. Os outros capítulos que constituem esta obra focalizam-se mais na psicanálise propriamente dita, ainda que na intersecção com a filosofia e a filosofia da ciência. Enfim, a proposta da obra "Carne e Lugar" é levar o leitor para lugares pouco explorados da mente individual e colectiva.
ÍNDICE
Prefácio
O autor
Uma Introdução (im)possível
Um "guião" de leitura
1. Carne
Genoma e predestinação
II. A(s) pergunta(s)
III. Futurando
Bibliografia
2. Verbo
O verbo e a carne
3. Castelo
Relações de objecto e modelos da pulsão
Bibliografia
4. Pólis
«Metropolis in Postmodernity»
Bibliografia
5. Passagem
Da lógica do luto e da sua razão
Bibliografia
6. Farol
Considerações sobre o texto de Freud «O problema económico do masoquismo (1924)»
7. Fogo
Terrorismo e multiculturalidade
Bibliografia
8. Mudança
Psicanálise e mudança catastrófica
Bibliografia
9. Lugar
Psicanálise, epistemologia e método científico
Bibliografia
«Poderíamos nós viver sem telemóveis? É verdade que a televisão pode destruir a democracia? Podemos confiar na economia de mercado? Quais são os poderes que efectivamente nos governam e qual é, neste contexto, o valor do poder democrático? Será que o Estado de Direito ainda existe? Qual é o significado actual dos papéis masculino e feminino? Podem os seres humanos ultrapassar a sua natureza biológica? Como podemos hoje educar as nossas crianças?
Apesar da actualidade destas perguntas, é difícil responder-lhes claramente. No entanto, é possível equacionar estes problemas com base nos acontecimentos quotidianos e no conhecimento presente. É isso que procuram fazer os pequenos textos que compõem este livro.»
O século XXI exige uma psicanálise comprometida com a devolução do Homem à sua humanidade. E exige que a psicanálise não seja vivida como uma ideologia, com populismo e com demagogia científicas, e que deixe de ser complacente para com a cartelização da formação. Que aceite que mais importante do que ir da fantasia à função simbólica, é que a função simbólica se transforme numa intencionalidade empreendedora com que se aja sobre o mundo e as relações. E que considere a sabedoria humana e a bondade original de cada pessoa como pontos de partida para quaisquer transformações a caminho de experiências que dêem sentido ao con-sentir, ao com-pensar, à com-paixão e ao con-seguir. Por tudo isto, ao fim de mais de um século de psicanálise, torna-se urgente afirmar: «A psicanálise morreu. Viva a psicanálise!».
ÍNDICE
Capítulo 1 - Psicanálise: uma revolução tranquila
Capítulo 2 - Da biologia à psicanálise
O Inconsciente, da Biologia à Psicanálise
Do Pensamento à Psicossomática
Capítulo 3 - Sobre a comunhão
A Liberdade do Nascimento e a Sabedoria do Bebé
Da Comunhão à Comunhão
Capítulo 4 - Algumas notas sobre a maternalidade e o desamparo
Da comunhão ao descuido
Capítulo 5 - O sistema imunitário da mente
Capítulo 6 - Neurose, patologia borderline e psicose
A Neurose na recriação da psicanálise
Patologia Borderline e Psicose
O núcleo melancólico da psicose: reflexões a propósito de um caso clínico
Capítulo 7 - Contributos para a construção de um modelo clínico em psicanálise
Contributos para a Construção de um Modelo Clínico em Psicanálise
Capítulo 8 - Esboço para uma nova psicanálise
Apêndice 1 - A infância dos pais nas dificuldades dos filhos
Apêndice 2 - Ensaio sobre a bondade
Apêndice 3 - Esquema de síntese das coordenadas para uma Nova Psicanálise