A Escada de Istambul
Em Istambul, confluência de mundos, uma estranha escada desperta a atenção do autor deste romance, que decide ir atrás da sua história. Ela confunde-se, porém, com a saga dos seus construtores.Conhecidos como os «Rothschild do Oriente», os judeus Camondo erraram pela Europa até se instalarem em Istambul, onde viriam a tornar-se banqueiros do sultão e grandes filantropos. Abraham-Solomon, o patriarca, era o judeu mais rico do Império Otomano e combateu a maldição do judaísmo na Turquia fundando escolas que respeitavam todos os credos e legando ao filho e aos netos a importância da caridade e do mecenato. Já em Paris, o seu bisneto Isaac, amigo dos pintores impressionistas, doaria ao Museu do Louvre mais de cinquenta quadros de Monet, Manet e Degas; e o seu primo Moïse, devastado pela morte do filho na Primeira Guerra Mundial, abriria um museu que ainda hoje pode ser admirado e visitado na capital francesa. E, porém, apesar do seu poder e da sua influência, poucos conhecem a história desta família magnânima. O mistério explica-se: sobre a dinastia Camondo abateu-se uma fatalidade - a sua fortuna e o seu sangue eclipsaram-se nos campos de extermínio de Auschwitz.Em A Escada de Istambul , Tiago Salazar resgata do esquecimento várias gerações desta família e compõe, a partir de factos e documentos reais, uma ficção na qual ele próprio deambula como personagem.
| Editora | Oficina do Livro |
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| Categorias | |
| Editora | Oficina do Livro |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Tiago Salazar |
Tiago Salazar nasceu em Lisboa, em 1972. Formou-se em Relações Internacionais e estudou Guionismo e Dramaturgia em Londres. É doutorando no Instituto de Geografia, com uma tese sobre A Volta ao Mundo, de Ferreira de Castro. Trabalha como jornalista desde 1991, actualmente como freelancer, tendo vencido o prémio Jovem Repórter do Centro Nacional de Cultura em 1995. É formador de Escrita e Literatura de Viagens. Idealizou, escreveu e apresentou o programa Endereço Desconhecido, da RTP2.
É autor de: Viagens Sentimentais (2007), A Casa do Mundo (2008), As Rotas do Sonho (2010), Endereço Desconhecido (2011), Crónica da Selva (2014), Hei-de Amar-te Mais (2013), O Baú Contador de Histórias (2014), Quo Vadis, Salazar? Escritos do Exílio (2015), A Escada de Istambul (2016), O Moturista Acidental (2017), A Orelha Negra (2019), A Fala-Barata (2020) e O Magriço (2020).
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Viagens Sentimentais«Ele realiza os sonhos que sonhamos confortavelmente sentados nas nossas salas, vai à frente, pioneiro e bisbilhoteiro - vai ver por ele e por nós, vai viver para contar. » Escrever e viajar são as duas paixões a que de forma hábil e apaixonada Tiago Salazar se entrega desde sempre. Nos seus relatos, o jornalista e andarilho diz-nos que uma rua é tão importante como um país, que num bairro se vivem histórias tão dignas como num continente. A escala é irrelevante, o que conta é a descoberta. Uma escrita delicada, um sentido de humor refinado e a humildade de alguém atento ao que diz o vizinho trazem ao leitor o conhecimento de outras culturas, as belezas de outras terras, o espanto de outros costumes. E com eles um viajante e um escritor aberto ao mundo. -
Casa do Mundo - Olhares de um Admirável mundoChamar hoje Velho Continente à Europa é um anacronismo. As transformações verificadas nos últimos anos originaram um admirável mundo novo, com mil encantos ainda por descobrir. Da luxuosa Riviera Basca à nova-rica Moscovo da era pós-soviética, dos históricos portos mediterrânicos da Côte dAzur às montanhas búlgaras ou às capitais do Báltico, o viajante contemporâneo depara-se com a elegância e o charme de lugares históricos, mas descobre também novas tendências e novos mundos, onde palavras como hip, trendy ou cool são termos que caucionam a modernidade. A Casa do Mundo é um livro de apaixonadas narrativas de viagens de um escritor e repórter pasmado com o que o admirável mundo velho tem de novo. -
As Rotas do SonhoCada lugar é um mundo único onde podemos sempre voltar. Da América à Ásia, da Europa a África, todos os caminhos vão dar a viagens inesquecíveis. Tiago Salazar guia-nos por praias de sonho, refúgios distantes, por cidades turísticas com histórias por contar, leva-nos até ao Nepal e à herança de Buda, descreve-nos o céu, único, de África e recupera o romantismo de Veneza. De país em país somos levados na bagagem do viajante que atravessa o mundo distante, mas que regressa sempre à Europa, esse velho continente que ainda não nos contou tudo. As Rotas do Sonho é mais que um livro de viagens: é o testemunho de quem esteve nos lugares com alma e coração, viveu, conheceu e aprendeu com as gentes de cada terra que cada lugar pode ser único. Para o qual estamos sempre convidados a voltar. -
Endereço DesconhecidoBaseado no programa televisivo com o mesmo nome, Endereço Desconhecido apresenta-nos de uma forma original doze dos últimos países a aderirem à União Europeia. Se França, Itália ou Grécia são destinos conhecidos, o mesmo não se poderá dizer de terras como a República Checa, Bulgária, Eslovénia, Lituânia, Letónia, Estónia, Eslováquia, Polónia, Hungria, Roménia, Chipre ou Malta. Tiago Salazar, o escritor-viajante-andarilho, é o cicerone desta ronda por uma Europa ainda por desvendar. Em cada um dos doze capítulos, o autor apresenta-nos a sua visão muito pessoal de cada país visitado e que nenhum guia de viagem lhe mostra. Além de passear pela História, pelos costumes e por becos mal malafamados, de contar a verdadeira gesta do conde Drácula, de beber vinho com ciganos romenos, de nadar nas águas de Malta à procura de Calipso, de experimentar as virtudes dos banhos húngaros, de conduzir comboios letónios ou subir a pé as montanhas búlgaras, o que conta no final, para o viajante e andariho, são os encontros e as pessoas. Porque as pessoas, sabe-o o leitor, são a eterna riqueza de cada lugar. -
Hei-de Amar-te MaisHei-de amar-te mais é o diário íntimo de um escritor em viagem. Os destinatários são a sua mulher e os seus filhos e todos os que acreditam no amor como uma forma de atravessar a vida e o mundo. É também um livro de fragmentos, memórias, pensamentos, confissões, a par de diálogos com gente comum e grandes autores universais, como Pablo Neruda, Rabindranath Tagore ou Clarice Lispector, que lhe falam do amor em que se revê. Uma escrita sensível e delicada onde se impõem emoções intensas e contraditórias na vida de um viajante tantas vezes solitário. -
Endereço DesconhecidoBaseado no programa televisivo com o mesmo nome, "Endereço Desconhecido "¿apresenta-nos de uma forma original doze dos últimos países a aderirem à União Europeia. Se França, Itália ou Grécia são destinos conhecidos, o mesmo não se poderá dizer de terras como a República Checa, Bulgária, Eslovénia, Lituânia, Letónia, Estónia, Eslováquia, Polónia, Hungria, Roménia, Chipre ou Malta. Tiago Salazar, o escritor-viajante-andarilho, é o cicerone desta ronda por uma Europa ainda por desvendar. Em cada um dos doze capítulos, o autor apresenta-nos a sua visão muito pessoal de cada país visitado - e que nenhum guia de viagem lhe mostra. Além de passear pela História, pelos costumes e por becos mal-afamados, de contar a verdadeira gesta do conde Drácula, de beber vinho com ciganos romenos, de nadar nas águas de Malta à procura de Calipso, de experimentar as virtudes dos banhos húngaros, de conduzir comboios letónios ou subir a pé as montanhas búlgaras, o que conta no final, para o viajante e andarilho, são os encontros e as pessoas. Porque as pessoas, sabe-o o leitor, são a eterna riqueza de cada lugar.Ver por dentro: -
As Rotas do SonhoDa América à Ásia, da Europa a África, todos os caminhos vão dar a viagens inesquecíveis. Tiago Salazar guia-nos por praias de sonho, refúgios distantes, por cidades turísticas com histórias por contar, leva-nos até ao Nepal e à herança de Buda, descreve-nos o céu, único, de África e recupera o romantismo de Veneza. De país em país somos levados na bagagem do viajante que atravessa o mundo distante, mas que regressa sempre à Europa, esse velho continente que ainda não nos contou tudo. As Rotas do Sonho é mais que um livro de viagens: é o testemunho de quem esteve nos lugares com alma e coração, viveu, conheceu e aprendeu com as gentes de cada terra que cada lugar pode ser único. Para o qual estamos sempre convidados a voltar.Ver por dentro: -
Hei-de Amar-te MaisHei-de amar-te mais é o diário íntimo de um escritor em viagem. Os destinatários são a sua mulher e os seus filhos e todos os que acreditam no amor como uma forma de atravessar a vida e o mundo. É também um livro de fragmentos, memórias, pensamentos, confissões, a par de diálogos com gente comum e grandes autores universais, como Pablo Neruda, Rabindranath Tagore ou Clarice Lispector, que lhe falam do amor em que se revê. Uma escrita sensível e delicada onde se impõem emoções intensas e contraditórias na vida de um viajante tantas vezes solitário.Ver por dentro: -
A Escada de IstambulDa Inquisição ao Holocausto, a extraordinária saga dos «Rothschild do Oriente».Em Istambul, confluência de mundos, uma estranha escada desperta a atenção do autor deste romance, que decide ir atrás da sua história. Ela confunde-se, porém, com a saga dos seus construtores.Conhecidos como os «Rothschild do Oriente», os judeus Camondo erraram pela Europa até se instalarem em Istambul, onde viriam a tornar-se banqueiros do sultão e grandes filantropos. Abraham-Solomon, o patriarca, era o judeu mais rico do Império Otomano e combateu a maldição do judaísmo na Turquia fundando escolas que respeitavam todos os credos e legando ao filho e aos netos a importância da caridade e do mecenato. Já em Paris, o seu bisneto Isaac, amigo dos pintores impressionistas, doaria ao Museu do Louvre mais de cinquenta quadros de Monet, Manet e Degas; e o seu primo Moïse, devastado pela morte do filho na Primeira Guerra Mundial, abriria um museu que ainda hoje pode ser admirado e visitado na capital francesa. E, porém, apesar do seu poder e da sua influência, poucos conhecem a história desta família magnânima. O mistério explica-se: sobre a dinastia Camondo abateu-se uma fatalidade ? a sua fortuna e o seu sangue eclipsaram-se nos campos de extermínio de Auschwitz.Em A Escada de Istambul, Tiago Salazar resgata do esquecimento várias gerações desta família e compõe, a partir de factos e documentos reais, uma ficção na qual ele próprio deambula como personagem.Ver por dentro: -
O MagriçoD. Álvaro Gonçalves Coutinho – conhecido por Magriço por causa da sua figura débil – foi celebrizado numa passagem d’Os Lusíadas, que destaca a sua coragem entre os Doze de Inglaterra, cavaleiros portugueses que, no reinado de D. João I, participaram num combate que visava lavar a honra de doze damas ofendidas e do qual saíram vencedores.Porém, mesmo tratando-se de um cavaleiro de linhagem na Corte do Mestre de Avis, o Magriço não aceitou que o seu monarca lhe negasse casamento com a mulher que amava, partindo para a Borgonha onde lutou por mais de uma década entre os pares de João Sem Medo, que o considerou um dos mais destemidos guerreiros que alguma vez o serviram.Aventureiro, defensor de causas justas e sempre na senda de glória para os seus amos, Álvaro Coutinho era também um filho segundo, afastado da herança paterna, um homem amargo a quem a memória da desfeita do rei nunca abandonou, um guerreiro sem medo da morte, um ancião que resistiu à peste e se tornou uma espécie de eremita no fim da vida. Tiago Salazar, nesta que é a sua primeira incursão no romance histórico, instala-se de armas e bagagens na Idade Média e, vestindo a pele desta personagem controversa, dá-nos um testemunho das suas andanças e tribulações num relato em forma de autobiografia romanceada, ao jeito dos melhores livros de cavalaria, a que nunca falta uma pitada de colorido e humor.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet