A Maravilhosa Viagem de Nils Holgersson através da Suécia
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«Há viagens de aventuras, viagens de estudo, viagens de negócios. E outras ainda. Há viagens felizes e infelizes. Viagens em que se enriquece, viagens em que se morre de saudade.
E há esta, a de Nils, um jovem agreste, que por uma teia de acasos cavalga um ganso doméstico num voo migratório de um bando de patos selvagens à Lapónia.» (Do Prefácio)
Selma Lagerlöf nasceu em Mörbacka, na Suécia, em 1858. Foi professora e depois escritora que em vários dos seus livros se inspirou nas lendas da sua terra. Recebeu o Nobel da Literatura em 1909. Morreu em Mörbacka em 1940.
| Editora | Relógio d' Água |
|---|---|
| Coleção | Biblioteca Editores Independentes |
| Categorias | |
| Editora | Relógio d' Água |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Selma Lagerlöf |
Selma Lagerlöf
Selma Lagerlöf (Mårbacka, Suécia, 1858–1940), romancista, contista, autora de livros infantis e de viagens, detentora do primeiro Prémio Nobel de Literatura atribuído a uma mulher. Da sua extensa obra, destacam-se o seu primeiro romance, A Saga de Gösta Berling, de 1891, transposto para o cinema (1924), com Greta Garbo, seguido de Os Milagres do Anticristo (1897), Jerusalém (1901-1902) e O Tesouro, também este alvo de várias adaptações cinematográficas. O seu maior sucesso editorial foi A Maravilhosa Viagem de Nils Holgersson através da Suécia, publicado em 1906. Os seus livros estão publicados em mais de quarenta países).
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O Livro das LendasUma rapariga humilde que conquista pela bondade a estima de pobres e ricos, um rei que descobre entre camponeses o tesouro da sua pátria, um músico arrogante que encontra a redenção nas palavras de uma velha misteriosa, dois irmãos inseparáveis fascinados pelos voos de Júlio Verne. São estas e muitas outras as personagens que Selma Lagerlöf transporta da memória do mundo rural da província de Värmland da sua infância para os nove contos reunidos em O Livro das Lendas , título originalmente publicado em 1908. Histórias simples, repletas de ensinamento e inspiração, onde se dilui a fronteira entre sonhos e realidade. -
A Maravilhosa Viagem de Nils Holgersson Atraves da SuéciaHá viagens de aventuras, viagens de estudo, viagens de negócios. E outras ainda. Há viagens felizes e infelizes. Viagens em que se enriquece, viagens em que se morre de saudade. E há esta... No início, Nils não passa de um jovem agreste que, por uma teia de acasos, cavalga um ganso doméstico num voo migratório de um bando de patos selvagens à Lapónia. E nós vamos saltar para o nosso ganso, que há muito nos espera, para as palavras encadeadas umas nas outras, por essa estranha Selma Lagerlöf, nascida em Marbecka, na Suécia, em 1858, professora e depois escritora que se inspirou nas lendas da sua terra. E partamos depressa pois, como nos é dito no prefácio, a «liberdade, a harmonia e a vida, são belas mas esquivas e diz-se que não gostam de esperar». -
Os Milagres do AnticristoRomance magistral e um dos mais representativos na Obra de Selma Lagerlöf, «Os Milagres do Anticristo» conta-nos a história de um ícone religioso - e de uma sua réplica com a inscrição O Meu Reino É Só Deste Mundo.A história começa em Roma, no tempo do imperador Augusto, no exacto momento em que este se prepara para ordenar a construção de um novo templo consagrado a si próprio. Uma visão adverte-o de um futuro culto que a sua cidade dedicará a Cristo, e o templo é consagrado a este novo Salvador do mundo. O ícone que o representa atravessa séculos e lugares. A sua réplica, feita por um viajante, chega a uma pequena aldeia no monte Etna, onde começa a fazer milagres até se descobrir a sua identidade profana. -
O TesouroNuma pequena cidade costeira os habitantes perguntam-se o que se passa com a natureza: é quase Verão e o mar continua gelado. Três soldados, nobres escoceses, aguardam que o seu barco desencalhe para partirem com o seu misterioso baú. Um deles, um homem elegante e bem vestido, reconhece a jovem Elsalill, que trabalha na estalagem após ter escapado aos assassinos que mataram toda a sua família. Elsalill não se recorda deste homem e dentro dela nascem emoções fortes que colocam a sua vida em risco. «Um romance fantasmagórico, um conto de fadas cheio de intriga e de suspense, de paixões proibidas e de uma justiça superior que se sobrepõe a tudo.» - New York Times «O Tesouro é uma pérola da narrativa curta. É a história de um amor ameaçado pela moral e por um fantasma que chora pedindo vingança. Dificilmente deixará um leitor indiferente.» - José Riço Direitinho, Público -
A Saga de Gösta BerlingRomance magistral, obra-prima intemporal da literatura europeia, «livro de imaginação ardente, sobre o qual se constroem os castelos imorredoiros do sonho e da fantasia», «A Saga de Gösta Berling» é unanimemente considerada a mais notável criação literária de Selma Lagerlöf. Uma obra surpreendente, com raízes nas antigas sagas e lendas, que oferece ao leitor uma visão do mundo nórdico e da sua natureza encantada. -
O Anel dos Löwenskölds"Se algum escritor pode ser designado como 'clássico moderno' terá de ser Selma Lagerlöf." - Pearl S. Buck (prémio Nobel de Literatura) "Como quase todas as obras de Selma Lagerlöf, «O anel dos Löwenskölds» é uma parábola moral sobre o bem e o mal; como em quase todas as obras da autora, nenhum leitor se apercebe disso tão cativante é a narrativa." - Jostein Gaarder O General Löwensköld, foi um tremendo herói de guerra mas com a idade os feitos de violência pesam-lhe na memória e decide fazer-se enterrar com o valioso anel que o rei lhe tinha dado por recomepnsa dos seus feitos. Dessa forma a sua família ficaria livre dos fantasmas do passado violento do fundador.Contudo o anel é roubado e vai trocando de mãos atraindo má fortuna para quem o possui até finalmente voltar à posse da família Löwensköld que, contudo, decide não o enterrar como tinha sido vontade do general.O anel dos Löwenskölds é o ponto de ligação entre vários personagens e constrói, como outras obras da autora, um retrato de ambições falhadas e sonhos inatingíveis. Lê-se como uma história de fantasmas sem terror, apenas com uma tremenda e pesada premonição de desgraça. Os membros da família Löwensköld vão vendo como as suas vidas e eles próprios são sempre, cada um a seu modo, incompletos e imperfeitos.Considerado um dos mais emblemáticos romances de Selma Lagerlöf, este pequeno romance constrói uma saga familiar única e é um dos mais importantes romances da literatura escandinava moderna. "As histórias de Selma Lagerlöf, como todas as grandes histórias, são sempre irresistíveis porque projectam de forma quase imperceptível, o todo no particular". - Magnus Axelsson -
A Maravilhosa Viagem de Nils Holgersson Através da SuéciaEste é um dos primeiros romances «ecológicos» do mundo, resultando de uma encomenda feita à autora para as escolas da Suécia, com o objetivo de ensinar às crianças a geografia do seu país. A beleza da sua escrita, a qualidade poética e a celebração do equilíbrio entre o Homem e a Natureza rapidamente o transformaram num dos romances mais queridos da literatura mundial. Esta edição portuguesa é a primeira traduzida a partir do sueco, reproduzindo integralmente edição a original em dois volumes de 1906-1907, e contém as famosas ilustrações de Bertil Lybeck para a edição de 1931. -
A Viagem Maravilhosa de Nils Holgersson«‘Seria pena’, pensou ‘se o ganso se fosse embora. Seria uma grande perda para o pai e para a mãe se tivesse partido quando chegassem da igreja.’ Ao pensar isto, mais uma vez se esqueceu totalmente de que era pequeno e impotente. Deu um salto para o meio do bando de patos e pôs os braços à volta do pescoço do ganso. - Oh, não! Desta vez não vais! - gritou. Mas nesse mesmo instante o ganso descobrira o que devia fazer para se erguer do solo. Não conseguiu libertar-se do rapaz e, por isso, Nils voou com ele.» Assim começou a espantosa viagem de Nils Holgersson através da Suécia. Nesta história encantadora da escritora sueca Selma Lagerlof(Prémio Nobel da Literatura) está presente o toque mágico que nos comove em O Principezinho e o maravilhoso das fábulas de La Fontaine. Nils Holgersson, transformado em gnomo, parte para a aventura nas costas de um ganso. Com ele, partimos também. -
O Anel dos Löwenskölds"Se algum escritor pode ser designado como 'clássico moderno' terá de ser Selma Lagerlöf." Pearl S. Buck (prémio Nobel de Literatura) "Como quase todas as obras de Selma Lagerlöf, «O anel dos Löwenskölds» é uma parábola moral sobre o bem e o mal; como em quase todas as obras da autora, nenhum leitor se apercebe disso tão cativante é a narrativa." Jostein Gaarder O General Löwensköld, foi um tremendo herói de guerra mas com a idade os feitos de violência pesam-lhe na memória e decide fazer-se enterrar com o valioso anel que o rei lhe tinha dado por recomepnsa dos seus feitos. Dessa forma a sua família ficaria livre dos fantasmas do passado violento do fundador. Contudo o anel é roubado e vai trocando de mãos atraindo má fortuna para quem o possui até finalmente voltar à posse da família Löwensköld que, contudo, decide não o enterrar como tinha sido vontade do general. O anel dos Löwenskölds é o ponto de ligação entre vários personagens e constrói, como outras obras da autora, um retrato de ambições falhadas e sonhos inatingíveis. Lê-se como uma história de fantasmas sem terror, apenas com uma tremenda e pesada premonição de desgraça. Os membros da família Löwensköld vão vendo como as suas vidas e eles próprios são sempre, cada um a seu modo, incompletos e imperfeitos. Considerado um dos mais emblemáticos romances de Selma Lagerlöf, este pequeno romance constrói uma saga familiar única e é um dos mais importantes romances da literatura escandinava moderna. "As histórias de Selma Lagerlöf, como todas as grandes histórias, são sempre irresistíveis porque projectam de forma quase imperceptível, o todo no particular". Magnus Axelsson Autores: Selma Lagerlöf (1858-1940) foi uma escritora sueca e a primeira mulher a receber o prémio Nobel de Literatura. Mundialmente famosa pelo seu "«A maravilhosa viagem de Nils Holgersson através da Suécia«, Selma Lagerlöf viu dezenas das suas obras serem adaptadas ao cinema nos primeiros anos do século XX, altura em que era uma das mais famosas escritoras do mundo. Da sua bibliografia constam dezenas de romances, variados livros de contos, literatura de viagens e alguns ensaios e artigos. Declaradamente católica, Selma Lagerlöf preocupou-se sempre em que as suas histórias passassem uma mensagem moral, o que não a impediu de escrever literatura fantástica como o famoso «Cocheiro da morte» adaptado ao cinema por Victor Sjostrom ou «O anel dos Löwenskölds». -
O TesouroUm romance fantasmagórico inovador e moderno que se tornou um clássico da literatura europeia.Na pequena cidade costeira de Marstrand, os habitantes perguntam-se o que se passa com a natureza: o mar congelou até ao largo e já não há passagem para barcos e navios, só gelo espesso e rijo por todo o lado. Três soldados, mercenários escoceses, aguardam que a galeaça que os levará de regresso a casa desencalhe para partirem com um misterioso baú. Publicado originalmente em 1904, pouco antes de A Maravilhosa Viagem de Nils Holgersson através da Suécia, com o qual partilha vários elementos do fantástico, O Tesouro, ambientado na Suécia do século XVI, é uma história de fantasmas, de vingança e justiça sobrenatural, um romance inovador e moderno, que subverteu o género gótico, lançando temas precursores à época, como o do feminismo.
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O Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
Confissões de um Jovem EscritorUmberto Eco publicou seu primeiro romance, O Nome da Rosa, em 1980, quando tinha quase 50 anos. Nestas suas Confissões, escritas cerca de trinta anos depois da sua estreia na ficção, o brilhante intelectual italiano percorre a sua longa carreira como ensaísta dedicando especial atenção ao labor criativo que consagrou aos romances que o aclamaram. De forma simultaneamente divertida e séria, com o brilhantismo de sempre, Umberto Eco explora temas como a fronteira entre a ficção e a não-ficção, a ambiguidade que o escritor mantém para que seus leitores se sintam livres para seguir o seu próprio caminho interpre tativo, bem como a capacidade de gerar neles emoções. Composto por quatro conferências integradas no âmbito das palestras Richard Ellmann sobre Literatura Moderna que Eco proferiu na Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, Confissões de um jovem escritor é uma viagem irresistível aos mundos imaginários do autor e ao modo como os transformou em histórias inesquecíveis para todos os leitores. O “jovem escritor” revela-se, afinal, um grande mestre e aqui partilha a sua sabedoria sobre a arte da imaginação e o poder das palavras. -
Para Tão Curtos Amores, Tão Longa VidaNuma época e num país como o nosso, em que se regista um número muito elevado de divórcios, e em que muitos casais preferem «viver juntos» a casar-se, dando origem nas estatísticas a muitas crianças nascidas «fora do casamento», nesta época e neste país a pergunta mais próxima da realidade não é por que duram tão pouco tantos casamentos, mas antes: Por que é que há casamentos que duram até à morte dos cônjuges? Qual é o segredo? Há um segredo nisso? Este novo livro de Daniel Sampaio, que traz o título tão evocativo: Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida, discute as relações afetivas breves e as prolongadas, a monogamia e a infidelidade, a importância da relação precoce com os pais e as vicissitudes do amor. Combinando dois estilos, o ficcional e o ensaístico, que domina na perfeição, o autor traz perante os nossos olhos, de modo muito transparente e sem preconceitos, tão abundantes nestas matérias, os problemas e dificuldades dos casais no mundo de hoje, as suas vitórias e derrotas na luta permanente para manterem viva a sua união.Um livro para todos nós porque (quase) todos nós, mais tarde ou mais cedo, passamos por isso. -
Sobre as MulheresSobre as Mulheres é uma amostra substancial da escrita de Susan Sontag em torno da questão da mulher. Ao longo dos sete ensaios e entrevistas (e de uma troca pública de argumentos), são abordados relevantes temas, como os desafios e a humilhação que as mulheres enfrentam à medida que envelhecem, a relação entre a luta pela libertação das mulheres e a luta de classes, a beleza, o feminismo, o fascismo, o cinema. Ao fim de cinquenta anos – datam dos primeiros anos da década de 1970 –, estes textos não envelheceram nem perderam pertinência. E, no seu conjunto, revelam a curiosidade incansável, a precisão histórica, a solidez política e o repúdio por categorizações fáceis – em suma, a inimitável inteligência de Sontag em pleno exercício.«É um deleite observar a agilidade da mente seccionando através da flacidez do pensamento preguiçoso.» The Washington Post«Uma nova compilação de primeiros textos de Sontag sobre género, sexualidade e feminismo.» Kirkus Reviews -
A Vida na SelvaHá quem nasça para o romance ou para a poesia e se torne conhecido pelo seu trabalho literário; e quem chegue a esse ponto depois de percorrer um longo caminho de vida, atravessando os escolhos e a complexidade de uma profissão, ou de uma passagem pela política, ou de um reconhecimento público que não está ligado à literatura. Foi o caso de Álvaro Laborinho Lúcio, que publicou o seu primeiro e inesperado romance (O Chamador) em 2014.Desde então, em leituras públicas, festivais, conferências e textos com destinos vários, tem feito uma viagem de que guarda memórias, opiniões, interesses, perguntas e respostas, perplexidades e reconhecimentos. Estes textos são o primeiro resumo de uma vida com a literatura – e o testemunho de um homem comprometido com as suas paixões e o diálogo com os outros. O resultado é comovente e tão inesperado como foi a publicação do primeiro romance. -
Almoço de DomingoUm romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar — em paralelo com história do país durante esses anos. No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura. Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González, este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.«O passado tem de provar constantemente que existiu. Aquilo que foi esquecido e o que não existiu ocupam o mesmo lugar. Há muita realidade a passear-se por aí, frágil, transportada apenas por uma única pessoa. Se esse indivíduo desaparecer, toda essa realidade desaparece sem apelo, não existe meio de recuperá-la, é como se não tivesse existido.» «Os motoristas estão à espera, o brado da multidão mistura-se com o rugido dos motores. Antes de entrarmos, o Mário Soares aproxima-se de mim, correu tudo tão bem, e abraça-me com um par estrondosas palmadas no centro das costas. A coluna de carros avança devagar pelas ruas da vila. Tenho a garganta apertada, não consigo falar. Como me orgulha que Campo Maior seja a capital da península durante este momento.»«Autobiografia é um romance que desafia o leitor ao diluir fronteiras entre o real e o ficcional, entre espaços e tempos, entre duas personagens de nome José, um jovem escritor e José Saramago. Este é o melhor romance de José Luís Peixoto.»José Riço Direitinho, Público «O principal risco de Autobiografia era esgotar-se no plano da mera homenagem engenhosa, mas Peixoto evitou essa armadilha, ao construir uma narrativa que se expande em várias direções, acumulando camadas de complexidade.»José Mário Silva, Expresso -
Graças e Desgraças da Corte de El-Rei TadinhoPlano Nacional de LeituraLivro recomendado para o 3º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada."Não se trata do retrato de mais um rei de Portugal. El-Rei Tadinho, sua futura mulher (uma fada desempregada, que entretanto se fizera passar por bruxa) e restante família vivem algumas desgraças ora do campo do quotidiano ora do fantástico. O rei oferece a filha (que não tem! — só mais tarde dá pelo engano) em casamento a um dragão; a única bruxa do reino, embora contrariada, decide ajudá-lo; o dragão engana-se e casa com esta última... É impossível não se achar graça, tal a ironia, a prodigiosa imaginação e o alucinante desenvolvimento. (A partir dos 8/9 anos)." -
Electra Nº 23A Atenção, tema de que se ocupa o dossier central do número 23 da revista Electra, é um recurso escasso e precioso e por isso objecto de uma guerra de concorrência sem tréguas para conseguir a sua captura. Nunca houve uma tão grande proliferação de informação, de produtos de consumo, de bens culturais, de acontecimentos que reclamam a atenção. Ela é a mercadoria da qual depende o valor de todas as mercadorias, sejam materiais ou imateriais, reais ou simbólicas. A Atenção é, pois, uma questão fundamental do nosso tempo e é um tópico crucial para o compreendermos. Sobre ela destacam-se neste dossier artigos e entrevistas de Yves Citton, Enrico Campo, Mark Wigley, Georg Franck e Claire Bishop. Nesta edição, na secção “Primeira Pessoa”, são publicadas entrevistas à escritora, professora e crítica norte-americana Svetlana Alpers (por Afonso Dias Ramos), cujo trabalho pioneiro redefiniu o campo da história da arte nas últimas décadas, e a Philippe Descola (por António Guerreiro), figura central da Antropologia, que nos fala de temas que vão desde a produção de imagens e das tradições e dos estilos iconográficos à questão da oposição entre natureza e cultura. A secção “Furo” apresenta um conjunto de desenhos e cartas inéditos da pintora Maria Helena Vieira da Silva. Em 1928, tinha vinte anos. Havia saído de Portugal para estudar arte em Paris e, de França, foi a Itália numa viagem de estudo. Durante esse percurso desenhou num caderno esboços rápidos do que via, e ao mesmo tempo, escrevia cartas à mãe para lhe contar as suas impressões e descobertas. Uma selecção destes desenhos e destas cartas, que estabelecem entre si um diálogo íntimo e consonante, é agora revelada. Na Electra 23, é publicada, na secção “Figura”, um retrato do grande poeta grego Konstandinos Kavafis, feito pelo professor e tradutor Nikos Pratsinis, a partir de oito perguntas capitais; é comentada, pelo escritor Christian Salmon, na secção “Passagens”, uma reflexão sobre a história trágica da Europa Central do consagrado romancista e ensaísta checo, Milan Kundera. Ainda neste número, o ensaísta e jornalista Sergio Molino dá-nos um mapa pessoal da cidade de Saragoça, em que a história e a geografia, a literatura e a arte se encontram; o jornalista e colunista brasileiro Marcelo Leite trata das investigações em curso desde os anos 90, com vista ao uso farmacológico e terapêutico dos psicadélicos; a escritora e veterinária María Sanchez constrói um diário que é atravessado por procuras e encontros, casas e viagens, livros e animais, terras e mulheres, amor e amizade; o arquitecto, investigador e curador chileno Francisco Díaz aborda a relação entre solo e terreno, a partir do projecto da Cidade da Cultura de Santiago de Compostela, da autoria de Peter Eisenman; o artista e ensaísta João Sousa Cardoso escreve sobre a obra do escultor Rui Chafes, revisitando três exposições e um livro apresentados durante o ano de 2023; e o dramaturgo Miguel Castro Caldas comenta a palavra “Confortável”.Vários