A Menina Silenciosa
Suécia. Uma bonita casa branca, de dois andares. Dentro, uma família brutalmente assassinada - mãe, pai e duas crianças pequenas, mortos a tiro, em plena luz do dia. E o assassino escapou.
Sebastian Bergman, com o Departamento de Investigação Criminal, tenta deslindar o crime, mas, com o principal suspeito morto, está num beco sem saída. Até que descobre que há uma testemunha do crime. Uma menina, Nicole, viu tudo e fugiu, assustada. As pegadas que deixou conduzem a equipa à grande floresta atrás da casa.
Quando a encontram, descobrem que o trauma do que viu a deixou totalmente muda, comunicando-se apenas através de caneta e papel. Embora a menina se recuse a pronunciar uma única palavra, os seus desenhos revelam um facto convincente e inescapável: ela viu o assassino.
Bergman fica obcecado com o desafio de romper a parede de silêncio de Nicole. Enquanto isso, o assassino, agora consciente da existência da menina, está apostado em garantir que ela fique calada.
Sobre A menina silenciosa:
«Um romance trepidante que não foge do pesado custo emocional da culpa e da perda.»
Sunday Times (Reino Unido)
«Mais uma vez, um bem merecido sucesso: fascinante, ambicioso e cheio de reviravoltas inesperadas.»
Der Standard (Alemanha)
«Crime escandinavo de alta qualidade, que nos faz desejar mais.»
Vrij Nederland (Holanda)
«Uma história perfeitamente construída por suecos talentosos. (...) há motivos para ficar impressionado com o enredo deste livro, com reviravoltas absolutamente brilhantes e surpreendentes. (...) uma linda peça de artesanato profissional de dois escritores que realmente sabem o que estão a fazer.»
Verdens Gang (Noruega)
«O enredo deste quarto - e, na minha opinião, o melhor - dos livros da série concentra-se no assassinato extremamente brutal de uma jovem família e em como o Departamento de Investigação Criminal tenta obter a ajuda da única testemunha, protegendo-a. Apesar do assassinato brutal, não há muita violência no livro, mas, por outro lado, é extremamente emocionante e eficaz a sua combinação de thriller psicológico e novela de detectives.»
Corren (Suécia)
| Editora | Suma de Letras |
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| Editora | Suma de Letras |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Michael Hjorth, Dana Simpson |
Michael Hjorth nasceu em 1963 em Visby. Sempre amou filmes e livros e hoje é um dos guionistas e produtores mais talentosos da Escandinávia. É um dos fundadores da produtora de sucesso Tre Vänner, responsável pela primeira comédia de grande sucesso da Suécia assim como por alguns dos guiões dos filmes da série Wallander, de Henning Mankell.
Dana Claire Simpson cresceu em Gig Harbor, no estado de Washington. Apesar de passar todo o tempo a desenhar, lá conseguiu licenciar-se pelo Evergreen State College. Entre 1998 e 2008 escreveu a banda desenhada online Ozy and Millie e, em 2009, depois de ganhar o concurso Comic Strip Superstar, patrocinado pela Amazon, assinou um contrato com a Andrews McMeel Syndication para desenvolver a série Bia e o Unicórnio, um bestseller do New York Times desde o primeiro volume. Atualmente, vive em Santa Barbara, na Califórnia, com o marido, um génio dos computadores, e o gato, que é apenas ligeiramente estúpido.
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Unicórnio contra Duendes«Bia e o Unicórnio é, nada mais nada menos, a melhor banda desenhada que apareceu desde Calvin e Hobbes.»Peter S. BeagleAcabaram as aulas! Não há livros nem professores, mas há tempo de sobra para elogiar a beleza da Pureza de Narinas Celestiais. Neste terceiro volume, a Bia e a sua inevitável melhor amiga, a Pureza, descobrem que o verão ainda traz muitas surpresas, aventuras e desventuras, sempre causadas pelas artes mágicas do unicórnio mais carismático de sempre! Ao longo de tantas peripécias desvairadas, as duas amigas aprendem que a sua amizade é a segunda coisa mais mágica do mundo - logo a seguir à beleza da Pureza, claro.Nomeado um dos Melhores Livros Feministas para Jovens Leitores. -
Chapéus Há Muitos, Unicórnio!Os unicórnios não são todos iguais.E a Pureza de Narinas Celestiais não é um unicórnio qualquer. É a babysitter mais encantadora de todos os tempos.É uma luz de presença e uma rede WI-FI ambulante. Sabe debater longamente sobre a polémica questão «brilhar» versus «resplandecer».Resumindo, é o melhor unicórnio que a Bia poderia desejar!Deixa-te conquistar por mais uma aventura mágica da Bia e da sua mítica melhor amiga, enquanto esta dupla adorável aprende a dar valor ao poder da amizade e continua a questionar o que é ser realmente fixe. -
O Homem Ausente - Ed. de bolsoOs dias de Sebastian Bergman na Unidade de Homicídios terminaram e agora passa o tempo a dar palestras e a escrever livros. Após os eventos do caso de ""A menina silenciosa"", não tem notícias da sua filha Vanja há meses e a única pessoa com quem tem contato esporádico é Úrsula. Vanja também não está na Unidade agora trabalha como investigadora criminal em Uppsala Desde o mês passado, está a investigar uma série de agressões contra mulheres. Quando uma das vítimas morre, a Unidade de Homicídios assumirá o caso e, muito em breve, também o Sebastian Bergman. Reunida, a equipa deve deixar de lado os seus problemas pessoais e conflitos para capturar o violador brutal que continua a assustar Uppsala Tudo fica complicado quando as pistas indicam que as vítimas não foram selecionadas aleatoriamente. Mas qual é a ligação entre elas? -
Bia e o Unicórnio - Férias Com Unicórnios Nº 11Chegaram as férias, e a Bia e a sua melhor amiga, o unicórnio Pureza de Narinas Celestiais, têm o verão inteiro pela frente!O que dizer de um convite inesperado da Dakota para passar um dia na piscina? Ou de um unicórnio que tem uma consola de videojogos alimentada por plantas? Ou do dragão Tobias, que, afinal, é vocalista de uma banda? Ao longo das suas aventuras de verão, cheias de magia e disparates, a Bia aprende que manter se fiel a si própria é muito mais importante do que ser cool. Lições valiosas que fazem parte da experiência inesquecível de umas férias com unicórnios. -
Bia e o Unicórnio - Unicórnio Virtual N.º 12Nesta aventura, a dupla inseparável visita o Museu da Ciência, testa uma Experiência de Realidade Virtual de Unicórnio extra especial e apresenta se no concurso de talentos da escola. Com a ajuda da sua melhor amiga e de uma transfusão de purpurinas de emergência, a Bia aprende importantes lições sobre confiança, empatia e resiliência e até mesmo como sobreviver sem telemóvel. Tudo isto e muito mais na emocionante nova aventura Unicórnio Virtual. -
O Verão do LoboUm lobo morto.Um negócio de drogas que correu mal.Uma assassina letal.Quando restos humanos são encontrados no estômago de um lobo morto, Hannah Wester, polícia na remota cidade fronteiriça de Haparanda, no Norte da Suécia, sabe que não haverá outro verão como aquele. Os restos mortais estão relacionados com um confronto sangrento entre traficantes de droga na fronteira com a Finlândia. Mas como é que o homem chegou à floresta de Haparanda?Hannah e os colegas não deixam pedra sobre pedra. Mas o tempo escasseia e eles não são os únicos a procurar. Quando a brilhante e mortal Katja chega, acontecimentos inesperados e brutais sucedem se. Em poucos dias, a vida em Haparanda complica-se, também para -Hannah, que se verá forçada a confrontar o próprio passado.Bem-vindo a Haparanda, uma aldeia fronteiriça onde todos são suspeitos. -
Bia e o Unicórnio - Fama de UnicórnioA mais divertida e cintilante coleção sobre unicórnios, aventura e amizade. Quando a nossa melhor amiga é um unicórnio, todos os dias são uma festa, com direito a desfile na passadeira vermelha! A melhor amiga da Bia Howell, o unicórnio Pureza de Narinas Celestiais, não se poupa a esforços para a fazer sentir-se uma verdadeira celebridade! Porém, quando os unicórnios se tornam moda entre os humanos, a Bia receia deixar de ser tão especial. Felizmente, os seus dias são repletos de aventuras, incluindo uma visita ao mundo mágico dos unicórnios. Fama de Unicórnio fala-nos do valor da amizade e dos esforços extraordinários que os amigos fazem para se animarem e ajudarem uns aos outros. Mais uma aventura da Bia e o Unicórnio! -
Bia e o Unicórnio - Música de UnicórnioAo lado da Pureza de Narinas Celestiais, os dias da Bia estão sempre cheios de magia – e isso inclui conhecer os grandes êxitos da música de unicórnio, claro! A Bia Howell e o unicórnio Pureza de Narinas Celestiais têm a sua forma especial de lidar com as situações, mas na vida nem tudo são arcos-íris e unicórnios. Com tantos problemas no mundo à sua volta e tantas complicações na escola, a pequena Bia só lamenta que não sejam os unicórnios a governar o planeta. Mas a Pureza consegue salpicar os dias da Bia de magia: dá-lhe a conhecer músicas de unicórnio, leva-a a um concurso de popularidade de duendes e apresenta-lhe alguns dos seus parentes unicórnios que não via há muito tempo, entre os quais, Infernus, o Unicórnio da Morte (que, afinal, é surpreendentemente adorável!). E o melhor de tudo é que a Bia e a Pureza fazem tudo isto sem nunca deixarem de dançar ao seu próprio ritmo!Mais uma aventura da Bia e o Unicórnio! -
Selfies de UnicórnioA Bia adora tirar selfies com a Pureza. É que os unicórnios tratam de procurar os melhores ângulos e até conseguem lançar feitiços para nos separar da nossa sombra. Mas... é preciso cuidado, porque essas sombras podem ganhar vida própria e até roubar-nos os bolos!A Bia e a Pureza devaneiam na sede do seu clube secreto (sabiamente ocultado graças a um feitiço de «andrajosidade») e viajam na esfera do arco-íris para uma invulgar reunião de família de unicórnios. A imaginação e o entusiasmo das duas melhores amigas são um incentivo para nos juntarmos a elas enquanto exploram, se revoltam e fazem todo o tipo de magia inesperada juntas. Mais uma aventura da Bia e do Unicórnio, a coleção mais divertida e cintilante de sempre! -
Unicórnio FuracãoO início do novo ano letivo traz muitas aventuras à Bia Howell e à sua melhor amiga, o Unicórnio Pureza de Narinas Celestiais. Como decidir se vão ao seu primeiro baile da escola? O fantasma do ramo assombrado será assustador? Como será que, de repente, a Bia fica a perceber a língua dos duendes?
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O Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
Confissões de um Jovem EscritorUmberto Eco publicou seu primeiro romance, O Nome da Rosa, em 1980, quando tinha quase 50 anos. Nestas suas Confissões, escritas cerca de trinta anos depois da sua estreia na ficção, o brilhante intelectual italiano percorre a sua longa carreira como ensaísta dedicando especial atenção ao labor criativo que consagrou aos romances que o aclamaram. De forma simultaneamente divertida e séria, com o brilhantismo de sempre, Umberto Eco explora temas como a fronteira entre a ficção e a não-ficção, a ambiguidade que o escritor mantém para que seus leitores se sintam livres para seguir o seu próprio caminho interpre tativo, bem como a capacidade de gerar neles emoções. Composto por quatro conferências integradas no âmbito das palestras Richard Ellmann sobre Literatura Moderna que Eco proferiu na Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, Confissões de um jovem escritor é uma viagem irresistível aos mundos imaginários do autor e ao modo como os transformou em histórias inesquecíveis para todos os leitores. O “jovem escritor” revela-se, afinal, um grande mestre e aqui partilha a sua sabedoria sobre a arte da imaginação e o poder das palavras. -
Sobre as MulheresSobre as Mulheres é uma amostra substancial da escrita de Susan Sontag em torno da questão da mulher. Ao longo dos sete ensaios e entrevistas (e de uma troca pública de argumentos), são abordados relevantes temas, como os desafios e a humilhação que as mulheres enfrentam à medida que envelhecem, a relação entre a luta pela libertação das mulheres e a luta de classes, a beleza, o feminismo, o fascismo, o cinema. Ao fim de cinquenta anos – datam dos primeiros anos da década de 1970 –, estes textos não envelheceram nem perderam pertinência. E, no seu conjunto, revelam a curiosidade incansável, a precisão histórica, a solidez política e o repúdio por categorizações fáceis – em suma, a inimitável inteligência de Sontag em pleno exercício.«É um deleite observar a agilidade da mente seccionando através da flacidez do pensamento preguiçoso.» The Washington Post«Uma nova compilação de primeiros textos de Sontag sobre género, sexualidade e feminismo.» Kirkus Reviews -
Para Tão Curtos Amores, Tão Longa VidaNuma época e num país como o nosso, em que se regista um número muito elevado de divórcios, e em que muitos casais preferem «viver juntos» a casar-se, dando origem nas estatísticas a muitas crianças nascidas «fora do casamento», nesta época e neste país a pergunta mais próxima da realidade não é por que duram tão pouco tantos casamentos, mas antes: Por que é que há casamentos que duram até à morte dos cônjuges? Qual é o segredo? Há um segredo nisso? Este novo livro de Daniel Sampaio, que traz o título tão evocativo: Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida, discute as relações afetivas breves e as prolongadas, a monogamia e a infidelidade, a importância da relação precoce com os pais e as vicissitudes do amor. Combinando dois estilos, o ficcional e o ensaístico, que domina na perfeição, o autor traz perante os nossos olhos, de modo muito transparente e sem preconceitos, tão abundantes nestas matérias, os problemas e dificuldades dos casais no mundo de hoje, as suas vitórias e derrotas na luta permanente para manterem viva a sua união.Um livro para todos nós porque (quase) todos nós, mais tarde ou mais cedo, passamos por isso. -
A Vida na SelvaHá quem nasça para o romance ou para a poesia e se torne conhecido pelo seu trabalho literário; e quem chegue a esse ponto depois de percorrer um longo caminho de vida, atravessando os escolhos e a complexidade de uma profissão, ou de uma passagem pela política, ou de um reconhecimento público que não está ligado à literatura. Foi o caso de Álvaro Laborinho Lúcio, que publicou o seu primeiro e inesperado romance (O Chamador) em 2014.Desde então, em leituras públicas, festivais, conferências e textos com destinos vários, tem feito uma viagem de que guarda memórias, opiniões, interesses, perguntas e respostas, perplexidades e reconhecimentos. Estes textos são o primeiro resumo de uma vida com a literatura – e o testemunho de um homem comprometido com as suas paixões e o diálogo com os outros. O resultado é comovente e tão inesperado como foi a publicação do primeiro romance. -
Almoço de DomingoUm romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar — em paralelo com história do país durante esses anos. No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura. Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González, este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.«O passado tem de provar constantemente que existiu. Aquilo que foi esquecido e o que não existiu ocupam o mesmo lugar. Há muita realidade a passear-se por aí, frágil, transportada apenas por uma única pessoa. Se esse indivíduo desaparecer, toda essa realidade desaparece sem apelo, não existe meio de recuperá-la, é como se não tivesse existido.» «Os motoristas estão à espera, o brado da multidão mistura-se com o rugido dos motores. Antes de entrarmos, o Mário Soares aproxima-se de mim, correu tudo tão bem, e abraça-me com um par estrondosas palmadas no centro das costas. A coluna de carros avança devagar pelas ruas da vila. Tenho a garganta apertada, não consigo falar. Como me orgulha que Campo Maior seja a capital da península durante este momento.»«Autobiografia é um romance que desafia o leitor ao diluir fronteiras entre o real e o ficcional, entre espaços e tempos, entre duas personagens de nome José, um jovem escritor e José Saramago. Este é o melhor romance de José Luís Peixoto.»José Riço Direitinho, Público «O principal risco de Autobiografia era esgotar-se no plano da mera homenagem engenhosa, mas Peixoto evitou essa armadilha, ao construir uma narrativa que se expande em várias direções, acumulando camadas de complexidade.»José Mário Silva, Expresso -
Electra Nº 23A Atenção, tema de que se ocupa o dossier central do número 23 da revista Electra, é um recurso escasso e precioso e por isso objecto de uma guerra de concorrência sem tréguas para conseguir a sua captura. Nunca houve uma tão grande proliferação de informação, de produtos de consumo, de bens culturais, de acontecimentos que reclamam a atenção. Ela é a mercadoria da qual depende o valor de todas as mercadorias, sejam materiais ou imateriais, reais ou simbólicas. A Atenção é, pois, uma questão fundamental do nosso tempo e é um tópico crucial para o compreendermos. Sobre ela destacam-se neste dossier artigos e entrevistas de Yves Citton, Enrico Campo, Mark Wigley, Georg Franck e Claire Bishop. Nesta edição, na secção “Primeira Pessoa”, são publicadas entrevistas à escritora, professora e crítica norte-americana Svetlana Alpers (por Afonso Dias Ramos), cujo trabalho pioneiro redefiniu o campo da história da arte nas últimas décadas, e a Philippe Descola (por António Guerreiro), figura central da Antropologia, que nos fala de temas que vão desde a produção de imagens e das tradições e dos estilos iconográficos à questão da oposição entre natureza e cultura. A secção “Furo” apresenta um conjunto de desenhos e cartas inéditos da pintora Maria Helena Vieira da Silva. Em 1928, tinha vinte anos. Havia saído de Portugal para estudar arte em Paris e, de França, foi a Itália numa viagem de estudo. Durante esse percurso desenhou num caderno esboços rápidos do que via, e ao mesmo tempo, escrevia cartas à mãe para lhe contar as suas impressões e descobertas. Uma selecção destes desenhos e destas cartas, que estabelecem entre si um diálogo íntimo e consonante, é agora revelada. Na Electra 23, é publicada, na secção “Figura”, um retrato do grande poeta grego Konstandinos Kavafis, feito pelo professor e tradutor Nikos Pratsinis, a partir de oito perguntas capitais; é comentada, pelo escritor Christian Salmon, na secção “Passagens”, uma reflexão sobre a história trágica da Europa Central do consagrado romancista e ensaísta checo, Milan Kundera. Ainda neste número, o ensaísta e jornalista Sergio Molino dá-nos um mapa pessoal da cidade de Saragoça, em que a história e a geografia, a literatura e a arte se encontram; o jornalista e colunista brasileiro Marcelo Leite trata das investigações em curso desde os anos 90, com vista ao uso farmacológico e terapêutico dos psicadélicos; a escritora e veterinária María Sanchez constrói um diário que é atravessado por procuras e encontros, casas e viagens, livros e animais, terras e mulheres, amor e amizade; o arquitecto, investigador e curador chileno Francisco Díaz aborda a relação entre solo e terreno, a partir do projecto da Cidade da Cultura de Santiago de Compostela, da autoria de Peter Eisenman; o artista e ensaísta João Sousa Cardoso escreve sobre a obra do escultor Rui Chafes, revisitando três exposições e um livro apresentados durante o ano de 2023; e o dramaturgo Miguel Castro Caldas comenta a palavra “Confortável”.Vários -
Diário SelvagemEste «Diário Selvagem», «até aqui quase integralmente inédito, é um livro mítico, listado e discutido em inúmeras cartas e cronologias do autor, a que só alguns biógrafos e estudiosos foram tendo acesso».