A Revolução de 1383
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| Editora | Editorial Caminho |
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| Editora | Editorial Caminho |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | António Borges Coelho |
António Borges Coelho nasceu em Murça, Trás-os Montes, em 1928. O seu percurso de vida é caracterizado por uma intensa actividade política e académica. É hoje um dos historiadores portugueses mais prestigiados. Foi Professor Catedrático da Faculdade de Letras de Lisboa, onde participou em numerosos júris de provas de mestrado, de doutoramento e de agregação e orientou inúmeras teses de mestrado e de doutoramento.
Autor de uma vasta e riquíssima bibliografia (em que se inclui também a poesia, o teatro e a ficção), participou em diversos congressos e reuniões científicas, nomeadamente em Espanha e no Brasil. Foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem de Santiago e recebeu o Prémio da Fundação Internacional Racionalista. Deu a sua Última Lição em 11 de Dezembro de 1998, mas continua a dedicar-se com o mesmo entusiasmo à investigação e à divulgação daquilo que não é possível dissociar do seu nome: a História.
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História de Portugal: Portugal medievo - Volume IIO segundo volume da História de Portugal abraçao tempo da formação e da refundação do estado português. O território onde se desenvolveuo pequeno centro de poder, embrenhado em múltiplos poderes senhoriais , descia de Entre Douro e Minho, pelo litoral, até à foz do Mondego.A sul e a leste, os moradores, agrupados em pequenos burgos fortificados ou dispersos pelas brenhas com os seus gados, apoiados por Badajoze Sevilha, resistiam ou afrontavam de armas na mão os cavaleiros e peões do Norte. Começava uma aventura de nove séculos. -
História de Portugal: largada das naus - Volume IIIO mar deixa de ser o limite.Milhares de navegantes portugueses sulcam o Atlântico nas armadas e nos navios de comércio. Descobrem e cartografam; usam os ventos e as correntes marítimas; aprendem a situar pelas estrelas o lugar e a rota dos navios; registam o valor das mercadorias; usam intérpretes africanos; caçam e resgatam escravos. Levam a cruz pintada nas velas, mas podem cair sobre a presa como o albatroz.Trocam gestos, cerimónias, roupas, vocábulos. Experimentam as armas e os corpos.O barco é o veículo, a casa, a fortaleza, o templo, a oficina, o armazém, o porta escravos, o porta navios, o caixão. -
História de Portugal: na esfera do mundo - Volume IVOs portugueses tinham fé, lei e rei. A fé amarrava-os a uma crença e a um ritual da vida e da morte, legitimava a perseguição civil e armada aos mouros e aos «luteros»; a lei e o rei integravam-nos na comunidade que se individualizara no território ocidental da Hispânia desde o século XII. Outro laço, fortíssimo, provinha da partilha de uma língua que se estruturava na fala e na escrita e gerava um tesouro, hoje quase escondido, de textos geográficos, antropológicos, literários, históricos, linguísticos e científicos. -
História de Portugal: os Filipes - Volume VEste volume narra a história de umas bodas de sangue, legitimadas por um razoável contrato de agregação, seguido, ao longo de sessenta anos, por frequentes episódios de violência doméstica. O contrato de agregação, aprovado pelas Cortes de Tomar, garantia formalmente a Portugal a continuidade das suas instituições, das suas leis gerais, mas retirava-lhe a independência, proporcionada por um «rei nacional». A política, a paz e a guerra passaram a ser traçadas em Madrid. E o contrato de agregação não era entre parceiros iguais. Basta um apontamento para que não restem dúvidas. Os titulares de Castela dialogavam com o rei de chapéu na cabeça, mas os duques de Bragança, de Aveiro, os titulares e fidalgos portugueses tinham de tirar o chapéu ou o barrete. A agregação dos Estados e territórios da Península sob a coroa dos Filipes não seguiu um ideal de união de iguais nem assentava num sentimento dominante de identidade hispânica. Materializava a ambição de juntar mais território, mais soldados, mais riqueza para manter e ampliar a posição dominante e prosseguir a cruzada utópica de restabelecer, sobre a Europa luterana e calvinista, a monarquia universal católica e de a alargar aos povos dos outros continentes, com as armadas de comércio, de guerra, e a pregação dos soldados de Cristo. -
História de Portugal: da Restauração ao ouro do Brasil - Volume VIEste volume abre com o golpe de Estado que rompeu o elo «constitucional» que ligava Portugal às nações de Espanha, de Itália e da Flandres, e restabeleceu a independência política, perdida em 1580.[...] No mais fundo, quero ser cidadão do Mundo, mas sinto-me bem na fala e não me aperta a roupa de português. Devo, devemos aos restauradores um governo próprio e a expansão e a riqueza da nossa língua e da nossa cultura. Não é pouco. -
A Revolução de 1383Uma larga frente, estruturada na organização social e política dos concelhos, frente que envolvia os ventres ao sol (os que não tinham armadura para encorajarem a barriga), os burgueses (não já habitantes do burgo mas no sentido moderno de alugadores da força de trabalho nos campos, nos ofícios e detentores de capitais) e também elementos da pequena nobreza, empunhando a bandeira da independência nacional, ousou derrubar o governo legal quase sagrado, arrear o poder senhorial em numerosas cidades e vilas, quebrar cadeias servis que sufocavam a produção agrícola mercantil, abrir largamente o aparelho de Estado às novas forças sociais, transformando-o em aparelho nacional, largamente ao serviço da produção mercantil e do comércio marítimo (a própria guerra, o próprio ofício de defensor não consegue libertar-se mais da inserção numa estratégia comandada pelo mercado e a colonização capitalista). Tudo isto é uma outra maneira de dizer, explicando, que, em 1383, se iniciou a primeira revolução burguesa nacional triunfante. -
Portugal na Espanha ÁrabePortugal na Espanha Árabe é considerada a principal obra de António Borges Coelho, historiador, poeta e teatrólogo português. Percorre a ocupação árabe da Península, durante mais de doze séculos, do ponto de vista histórico, geográfico e cultural.Os textos negam a tese de extermínio. Se as cabeças decepadas dos mouros (e cristãos) poderiam espreitar quase de casa em casa, os mouros não se ergueram da terra para serem o só alimento das espadas, primeiro no Garbe europeu, depois espetados de novo pelas lanças de Afonso V.Numa frase, mesmo quase quatro décadas depois, António Borges Coelho surpreende com este seu longo fôlego histórico.«DN Artes», 9-8-2008 -
Inquisição de Évora (1533-1668)Inquisição de Évora 1533-1668 carreia imensa informação que cobre as mentalidades, a sociedade, a vida urbana, a economia, a política, o direito, a antropologia, a psiquiatria.As vítimas têm nome, morada e terra de nascimento. Contam estórias de dignidade e grandeza extremas e também de cruel abjeção. Os documentos conservam principalmente a voz dos inquisidores.Eram clérigos – bacharéis, licenciados, doutores em Direito Canónico e teólogos. Mas também nos chegaram corajosos testemunhos oriundos do interior da mesma Igreja.Das vítimas ficaram só as palavras registadas pela pena dos notários e escrivães do Santo Ofício. É impossível não escutar o seu eco. -
Raízes da Expansão PortuguesaCastela ainda ficara com a coutada do reino de Granada para o saque e a pilhagem. Os portugueses, esses, tinham de ir assaltar as terras de além mar e depressa enquanto os poderosos vizinhos se entretinham a mastigar aquele saboroso bocado peninsular. Depois seria mais difícil e, mesmo agora, não deixarão de invocar na Cúria Pontifícia o seu direito à conquista de Belamarim. E eis que, anos depois da vitória de Aljubarrota, uma armada de 200 velas aporta de surpresa à velha cidade mourisca, sangrando lhe completamente a riqueza. Este foi o livro que, em 1964, levou o autor a um longo interrogatório na Pide, sob a alegação de que «o declarante desvirtua algumas das páginas mais brilhantes da nossa História, adulterando sacrilegamente [sic] os factos e classificando de “abutres” homens que foram heróis e foram santos». -
EbookLargada das Naus História de Portugal IIIO mar deixa de ser o limite. Milhares de navegantes portugueses sulcam o Atlântico nas armadas e nos navios de comércio. Descobrem e cartografam; usam os ventos e as correntes marítimas; aprendem a situar pelas estrelas o lugar e a rota dos navios; registam o valor das mercadorias; usam intérpretes africanos; caçam e resgatam escravos. Levam a cruz pintada nas velas, mas podem cair sobre a presa como o albatroz. Trocam gestos, cerimónias, roupas, vocábulos. Experimentam as armas e os corpos. O barco é o veículo, a casa, a fortaleza, o templo, a oficina, o armazém, o porta escravos, o porta navios, o caixãoVer por dentro:
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NovidadeVemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
NovidadeDeus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
NovidadeO ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
NovidadeO EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
NovidadeManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
NovidadeUma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
NovidadeUma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet