Uma pungente recriação dos Evangelhos que nos apresenta um Cristo tanto mais divino quanto mais humano. Kazantzakis retrata um Jesus sujeito ao medo, à dúvida e à voluptuosidade, aspirando a uma vida banal, mas atormentado por vozes interiores que o incitam a assumir o seu destino de renúncia, sofrimento e exceção. Desde a sua publicação, em 1954, que esta narrativa alternativa da vida de Cristo não tem parado de suscitar polémica, ao mesmo tempo que é aclamada como um dos grandes romances do século XX.
Nikos Kazantzakis (1883-1957) é o maior escritor da Grécia moderna. Escreveu romances, poemas, ensaios, livros de viagens e peças de teatro. Mas mais do que erudito, foi um homem de ação. Alistou-se como voluntário no Exército Grego durante a guerra dos Balcãs, viajou pela Europa e pela Ásia, empenhando-se em causas e combatendo ao lado das fações que apoiava. No seu epitáfio lê-se: «Não tenho nenhuma esperança. Não tenho medo de nada. Sou livre.»
Publicado em 1946, Vida e Andanças de Alexis Zorbás é, por um lado, a história de um operário grego chamado Zorbás - um homem inebriado pela vida -, do narrador anónimo, um escritor que embarca com Zorbás numa aventura em Creta, quando decidem explorar uma mina de lenhite, e dos homens e das mulheres da cidade onde se vão instalar. Por outro lado, e mais contundentemente, é a história de Deus e do homem, do Diabo e dos Santos, da eterna busca do sentido da vida; uma história sobre o amor, a fé, a liberdade e a coragem.
Zorbás é uma das criações mais inesquecíveis da literatura - uma personagem da estatura de um Falstaff ou de um Sancho Pança. A sua idade avançada não diminuiu o entusiasmo e o deslumbramento com que acolhe tudo o que a vida lhe traz, esteja ele a trabalhar na mina, a confrontar os monges loucos de um mosteiro na montanha, a embelezar as histórias da sua vida ou a fazer amor para evitar o pecado. Zorbás conhece todas as alegrias e tristezas da vida, e através do seu exemplo, o narrador alcança uma compreensão genuína do que significa ser humano. Para seu deslumbramento e embaraço.
Em 1964, Anthony Quinn interpretou para a posteridade esta personagem fabulosa no filme homónimo de Michael Cacoyannis.
Publicado em 1946, Vida e Andanças de Alexis Zorbás é, por um lado, a história de um operário grego chamado Zorbás - um homem inebriado pela vida -, do narrador anónimo, um escritor que embarca com Zorbás numa aventura em Creta, quando decidem explorar uma mina de lenhite, e dos homens e das mulheres da cidade onde se vão instalar. Por outro lado, e mais contundentemente, é a história de Deus e do homem, do Diabo e dos Santos, da eterna busca do sentido da vida; uma história sobre o amor, a fé, a liberdade e a coragem.Zorbás é uma das criações mais inesquecíveis da literatura - uma personagem da estatura de um Falstaff ou de um Sancho Pança. A sua idade avançada não diminuiu o entusiasmo e o deslumbramento com que acolhe tudo o que a vida lhe traz, esteja ele a trabalhar na mina, a confrontar os monges loucos de um mosteiro na montanha, a embelezar as histórias da sua vida ou a fazer amor para evitar o pecado. Zorbás conhece todas as alegrias e tristezas da vida, e através do seu exemplo, o narrador alcança uma compreensão genuína do que significa ser humano. Para seu deslumbramento e embaraço.Em 1964, Anthony Quinn interpretou para a posteridade esta personagem fabulosa no filme homónimo de Michael Cacoyannis.
Uma pungente recriação dos Evangelhos que nos apresenta um Cristo tanto mais divino quanto mais humano.
Kazantzakis retrata um Jesus sujeito ao medo, à dúvida e à voluptuosidade, aspirando a uma vida banal, mas atormentado por vozes interiores que o incitam a assumir o seu destino de renúncia, sofrimento e exceção.
Desde a sua publicação, em 1954, que esta narrativa alternativa da vida de Cristo não tem parado de suscitar polémica, ao mesmo tempo que é aclamada como um dos grandes romances do século XX.