Anatomia da Errância - Textos escolhidos 1969-1989
Bruce Chatwin mudou a forma de escrever sobre «os lugares onde não estamos» — mostrando o caminho, incitando-nos a partir e a descobrir o mapa da nossa vida.
Antropólogo e arqueólogo, historiador da arte, ficcionista, crítico literário, jornalista, repórter à solta e escritor de viagens, Chatwin sabe que o nomadismo é uma condição do nosso destino. A história de todas as civilizações oscila entre o desejo de ambas as coisas: mudar de lugar ou manter-se em casa (um sítio «onde pendurar o chapéu»), mas o que o surpreende é perceber que a busca de conforto — o sentido da vida — tanto pode encontrar-se numa coisa como noutra. Estes textos (ensaios, artigos, pequenos contos, relatos de viagem), reunidos e publicados depois da sua morte, são tentativas de compreender por que razão o nomadismo e a errância são tão essenciais para a nossa felicidade e para entendermos o mundo. Quem nunca sentiu a tentação de, como Chatwin, deixar um recado a dizer «fui para a Patagónia» — e partir?
| Editora | Quetzal |
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| Categorias | |
| Editora | Quetzal |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Bruce Chatwin |
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Na PatagóniaO mais importante dos escritores de viagens e a mais bela das suas grandes narrativas. Uma viagem comovente pela Patagónia e terra do Fogo para descobrir que o fim do mundo não existe. E que a aventura recomeça. A remota Patagónia, uma terra «no fim do mundo» é habitada por figuras errantes e exiladas, da gaúchos a foragidos, de mineiros peculiares aos índios da Terra do Fogo. Fascinado por este sítio desde a infância, o autor atravessa toda a região, desde Rio Negro até Ushuaia, a cidade no extremo sul, captando o espírito da terra, da sua história e da sua gente, e conferindo-lhe uma expressão poética e intensa. Num escrita prodigiosa, plena de descrições maravilhosas e histórias intrigantes, Na Patagónia narra as viagens de Chatwin por um lugar remoto contando histórias fascinantes que o vão atrasando no seu caminho. -
O Que Faço Eu Aqui?«O Que Faço Eu Aqui, o livro póstumo de Bruce Chatwin, é uma selecção pessoal de ensaios, retratos, meditações, relatos de viagens e outras inqualificáveis formas de prosa chatwiniana, reunidas durante o seu terrível último ano de vida.» -
O Canto Nómada"Em Alice Springs-uma grelha de ruas escaldantes onde homens de meias brancas compridas estavam constantemente a entrar e a sair de Land Cruisers- encontrei um russo que andava a traçar o mapa dos locais sagrados dos Aborígenes." -
Os Gémeos de BlackhillEste romance (adaptado ao cinema em 1987) narra a história de dois irmãos gémeos, Lewis e Benjamin Jones, que vivem isolados numa quinta chamada «aVisão», nas terras altas do País de Gales. Liga-os um laço especialmente forte. Apesar da compleição idêntica, Lewis torna-se o mais forte, o gémeo-dominante, com uma personalidade mais masculina. Enquanto Benjamin é mais feminino, intuitivo e mais ligado à mãe, enquanto esta é viva. E possivelmente ama o irmão gémeo com um amor mais do que fraterno. Os Gémeos de Blackhill é também um romance sobre o amor não correspondido, a confusão sexual, e a repressão social, cultural e religiosa. -
Canto NómadaO grande território da Austrália pré-colonial era um mapa povoado por aborígenes, nómadas e caçadores-recoletores. Os caminhos que eles percorriam, trilhos quase invisíveis e flutuantes, são hoje conhecidos como songlines, mas para os antigos habitantes significavam também um rasto da memória dos seus ancestrais que, como numa lenda sobre a criação do mundo, caminhavam sobre o desconhecido. É nesse mundo solitário e quase desabitado da Austrália que Chatwin coloca as suas personagens numa espécie de viagem filosófica, esmagadas pela paisagem, cruzando-se com caçadores de fortunas ou feiticeiros aborígenes, campónios desterrados, polícias que gostariam de ser escritores ou camionistas perdidos. Ao longo dessa viagem destemida, interrogamo-nos acerca do nosso destino, sugerindo que somos uma espécie de nómadas desenhando caminhos sobre a terra. «Ninguém como Chatwin ilumina o coração do viajante» The Times «Um livro de riqueza e originalidade notáveis.» The Spectator «Um misto de investigação, ficção, história e especulação.» The Mail on Sunday «Quase todos os escritores ingleses da minha geração quiseram, num determinado momento, ser Bruce Chatwin […] Eu não fui uma exceção.» Rory Stewart, The New York Review of Books -
In Patagonia: 40th Anniversary EditionAn exhilarating look at a place that still retains the exotic mystery of a far-off, unseen land, Bruce Chatwin’s exquisite account of his journey through Patagonia teems with evocative descriptions, remarkable bits of history, and unforgettable anecdotes. Fueled by an unmistakable lust for life and adventure and a singular gift for storytelling, Chatwin treks through “the uttermost part of the earth”—that stretch of land at the southern tip of South America, where bandits were once made welcome—in search of almost-forgotten legends, the descendants of Welsh immigrants, and the log cabin built by Butch Cassidy. An instant classic upon publication in 1977, In Patagonia is a masterpiece that has cast a long shadow upon the literary world.For more than seventy years, Penguin has been the leading publisher of classic literature in the English-speaking world. With more than 1,700 titles, Penguin Classics represents a global bookshelf of the best works throughout history and across genres and disciplines. Readers trust the series to provide authoritative texts enhanced by introductions and notes by distinguished scholars and contemporary authors, as well as up-to-date translations by award-winning translators. -
The SonglinesFor its twenty-fifth anniversary, a new edition of Bruce Chatwin's classic work with a new introduction by Rory StewartPart adventure, part novel of ideas, part spiritual autobiography, The Songlines is one of Bruce Chatwin's most famous books. Set in the desolate lands of the Australian Outback, it tells the story of Chatwin's search for the source and meaning of the ancient "dreaming tracks" of the Aborigines—the labyrinth of invisible pathways by which their ancestors "sang" the world into existence. This singular book, which was a New York Times bestseller when it was published in 1987, engages all of Chatwin's lifelong passions, including his obsession with travel, his interest in the nomadic way of life, and his hunger to understand man's origins and nature.For more than seventy years, Penguin has been the leading publisher of classic literature in the English-speaking world. With more than 1,700 titles, Penguin Classics represents a global bookshelf of the best works throughout history and across genres and disciplines. Readers trust the series to provide authoritative texts enhanced by introductions and notes by distinguished scholars and contemporary authors, as well as up-to-date translations by award-winning translators. -
Na PatagóniaUm dos grandes clássicos da literatura de viagens acessível na Terra Incógnita – um incontornável autor de culto. A remota Patagónia, um lugar «no fim do mundo», entre lagos e planícies devastadas, é habitado por figuras errantes e exiladas, gaúchos ou foragidos à justiça, mineiros solitários ou índios da Terra do Fogo – além dos fantasmas de personagens que desbravaram e ocuparam a terra no passado. Fascinado por estas paragens desde a infância, o autor atravessa toda a região, desde Rio Negro até Ushuaia, a cidade no extremo sul – banhada pelo Canal Beagle e a meio caminho da Antártida –, captando o espírito do lugar e dos seus habitantes, e conferindo-lhe uma expressão poética e histórica. Numa escrita prodigiosa, plena de descrições cruas e de personagens intrigantes, Na Patagónia narra as viagens de Chatwin por aquele lugar remoto, contando os encontros e assombrações que o vão acompanhando na sua peregrinação. «A sua forma de viajar não era sobre ir de um lugar a outro. Era sobre paisagens interiores.» The Sunday Times -
UtzAo cuidar da sua coleção de porcelanas de Meissen, Kaspar Utz encontrou um refúgio contra as adversidades do século XX. E apesar das restrições sentidas na Checoslováquia durante a Guerra Fria, Utz afirma a sua individualidade nesta devoção às preciosas peças.Autorizado a sair do país uma vez por ano, Utz considera repetidamente a possibilidade de desertar. Porém, não podendo levar consigo as porcelanas, refém do regime e da coleção de Meissen, regressa sempre a casa - um microcosmo povoado de pequenas e frágeis figuras, que constituem para o seu proprietário um mundo mais real do que o próprio mundo. -
O Vice-Rei de AjudáPlano Nacional de Leitura Livro recomendado para a Formação de Adultos como sugestão de leitura. D. Francisco veio de S. Salvador da Baía em 1812 e, durante mais de trinta anos, foi o melhor amigo do rei do Daomé, mantendo-o abastecido de rum, tabaco, coisas finas e espingardas Long Dane, que não eram feitas na Dinamarca mas em Birmingham. Como recompensa por estes favores, gozava do título de Vice-Rei de Ajudá, do monopólio da venda de escravos, duma adega de Chateau Margaux e dum inexaurível serralho de mulheres. Quando morreu, em 1857, deixou sessenta e três filhos mulatos e um número desconhecido de filhas cuja progenitura, cada vez mais escura, hoje incontável como gafanhotos, se estende de Luanda ao Quartier Latin. É sobre esta fabulosa personagem e o seu cruel universo — Ajudá, onde os portugueses ergueram a Fortaleza de S. João Baptista, foi um importante porto do tráfico de escravos — que Bruce Chatwin constrói este seu romance. Entre a ficção e a realidade, O Vice-Rei de Ajudá leva-nos a um estranho país em que os soldados são ferozes amazonas, o poder é absoluto e imprevisível e a feitiçaria e a morte são a realidade quotidiana. O Vice-Rei de Ajudá foi adaptado ao cinema por Werner Herzog no filme Cobra Verde.
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NovidadeO Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
NovidadeConfissões de um Jovem EscritorUmberto Eco publicou seu primeiro romance, O Nome da Rosa, em 1980, quando tinha quase 50 anos. Nestas suas Confissões, escritas cerca de trinta anos depois da sua estreia na ficção, o brilhante intelectual italiano percorre a sua longa carreira como ensaísta dedicando especial atenção ao labor criativo que consagrou aos romances que o aclamaram. De forma simultaneamente divertida e séria, com o brilhantismo de sempre, Umberto Eco explora temas como a fronteira entre a ficção e a não-ficção, a ambiguidade que o escritor mantém para que seus leitores se sintam livres para seguir o seu próprio caminho interpre tativo, bem como a capacidade de gerar neles emoções. Composto por quatro conferências integradas no âmbito das palestras Richard Ellmann sobre Literatura Moderna que Eco proferiu na Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, Confissões de um jovem escritor é uma viagem irresistível aos mundos imaginários do autor e ao modo como os transformou em histórias inesquecíveis para todos os leitores. O “jovem escritor” revela-se, afinal, um grande mestre e aqui partilha a sua sabedoria sobre a arte da imaginação e o poder das palavras. -
NovidadeSobre as MulheresSobre as Mulheres é uma amostra substancial da escrita de Susan Sontag em torno da questão da mulher. Ao longo dos sete ensaios e entrevistas (e de uma troca pública de argumentos), são abordados relevantes temas, como os desafios e a humilhação que as mulheres enfrentam à medida que envelhecem, a relação entre a luta pela libertação das mulheres e a luta de classes, a beleza, o feminismo, o fascismo, o cinema. Ao fim de cinquenta anos – datam dos primeiros anos da década de 1970 –, estes textos não envelheceram nem perderam pertinência. E, no seu conjunto, revelam a curiosidade incansável, a precisão histórica, a solidez política e o repúdio por categorizações fáceis – em suma, a inimitável inteligência de Sontag em pleno exercício.«É um deleite observar a agilidade da mente seccionando através da flacidez do pensamento preguiçoso.» The Washington Post«Uma nova compilação de primeiros textos de Sontag sobre género, sexualidade e feminismo.» Kirkus Reviews -
Para Tão Curtos Amores, Tão Longa VidaNuma época e num país como o nosso, em que se regista um número muito elevado de divórcios, e em que muitos casais preferem «viver juntos» a casar-se, dando origem nas estatísticas a muitas crianças nascidas «fora do casamento», nesta época e neste país a pergunta mais próxima da realidade não é por que duram tão pouco tantos casamentos, mas antes: Por que é que há casamentos que duram até à morte dos cônjuges? Qual é o segredo? Há um segredo nisso? Este novo livro de Daniel Sampaio, que traz o título tão evocativo: Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida, discute as relações afetivas breves e as prolongadas, a monogamia e a infidelidade, a importância da relação precoce com os pais e as vicissitudes do amor. Combinando dois estilos, o ficcional e o ensaístico, que domina na perfeição, o autor traz perante os nossos olhos, de modo muito transparente e sem preconceitos, tão abundantes nestas matérias, os problemas e dificuldades dos casais no mundo de hoje, as suas vitórias e derrotas na luta permanente para manterem viva a sua união.Um livro para todos nós porque (quase) todos nós, mais tarde ou mais cedo, passamos por isso. -
NovidadeA Vida na SelvaHá quem nasça para o romance ou para a poesia e se torne conhecido pelo seu trabalho literário; e quem chegue a esse ponto depois de percorrer um longo caminho de vida, atravessando os escolhos e a complexidade de uma profissão, ou de uma passagem pela política, ou de um reconhecimento público que não está ligado à literatura. Foi o caso de Álvaro Laborinho Lúcio, que publicou o seu primeiro e inesperado romance (O Chamador) em 2014.Desde então, em leituras públicas, festivais, conferências e textos com destinos vários, tem feito uma viagem de que guarda memórias, opiniões, interesses, perguntas e respostas, perplexidades e reconhecimentos. Estes textos são o primeiro resumo de uma vida com a literatura – e o testemunho de um homem comprometido com as suas paixões e o diálogo com os outros. O resultado é comovente e tão inesperado como foi a publicação do primeiro romance. -
Almoço de DomingoUm romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar — em paralelo com história do país durante esses anos. No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura. Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González, este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.«O passado tem de provar constantemente que existiu. Aquilo que foi esquecido e o que não existiu ocupam o mesmo lugar. Há muita realidade a passear-se por aí, frágil, transportada apenas por uma única pessoa. Se esse indivíduo desaparecer, toda essa realidade desaparece sem apelo, não existe meio de recuperá-la, é como se não tivesse existido.» «Os motoristas estão à espera, o brado da multidão mistura-se com o rugido dos motores. Antes de entrarmos, o Mário Soares aproxima-se de mim, correu tudo tão bem, e abraça-me com um par estrondosas palmadas no centro das costas. A coluna de carros avança devagar pelas ruas da vila. Tenho a garganta apertada, não consigo falar. Como me orgulha que Campo Maior seja a capital da península durante este momento.»«Autobiografia é um romance que desafia o leitor ao diluir fronteiras entre o real e o ficcional, entre espaços e tempos, entre duas personagens de nome José, um jovem escritor e José Saramago. Este é o melhor romance de José Luís Peixoto.»José Riço Direitinho, Público «O principal risco de Autobiografia era esgotar-se no plano da mera homenagem engenhosa, mas Peixoto evitou essa armadilha, ao construir uma narrativa que se expande em várias direções, acumulando camadas de complexidade.»José Mário Silva, Expresso -
NovidadeElectra Nº 23A Atenção, tema de que se ocupa o dossier central do número 23 da revista Electra, é um recurso escasso e precioso e por isso objecto de uma guerra de concorrência sem tréguas para conseguir a sua captura. Nunca houve uma tão grande proliferação de informação, de produtos de consumo, de bens culturais, de acontecimentos que reclamam a atenção. Ela é a mercadoria da qual depende o valor de todas as mercadorias, sejam materiais ou imateriais, reais ou simbólicas. A Atenção é, pois, uma questão fundamental do nosso tempo e é um tópico crucial para o compreendermos. Sobre ela destacam-se neste dossier artigos e entrevistas de Yves Citton, Enrico Campo, Mark Wigley, Georg Franck e Claire Bishop. Nesta edição, na secção “Primeira Pessoa”, são publicadas entrevistas à escritora, professora e crítica norte-americana Svetlana Alpers (por Afonso Dias Ramos), cujo trabalho pioneiro redefiniu o campo da história da arte nas últimas décadas, e a Philippe Descola (por António Guerreiro), figura central da Antropologia, que nos fala de temas que vão desde a produção de imagens e das tradições e dos estilos iconográficos à questão da oposição entre natureza e cultura. A secção “Furo” apresenta um conjunto de desenhos e cartas inéditos da pintora Maria Helena Vieira da Silva. Em 1928, tinha vinte anos. Havia saído de Portugal para estudar arte em Paris e, de França, foi a Itália numa viagem de estudo. Durante esse percurso desenhou num caderno esboços rápidos do que via, e ao mesmo tempo, escrevia cartas à mãe para lhe contar as suas impressões e descobertas. Uma selecção destes desenhos e destas cartas, que estabelecem entre si um diálogo íntimo e consonante, é agora revelada. Na Electra 23, é publicada, na secção “Figura”, um retrato do grande poeta grego Konstandinos Kavafis, feito pelo professor e tradutor Nikos Pratsinis, a partir de oito perguntas capitais; é comentada, pelo escritor Christian Salmon, na secção “Passagens”, uma reflexão sobre a história trágica da Europa Central do consagrado romancista e ensaísta checo, Milan Kundera. Ainda neste número, o ensaísta e jornalista Sergio Molino dá-nos um mapa pessoal da cidade de Saragoça, em que a história e a geografia, a literatura e a arte se encontram; o jornalista e colunista brasileiro Marcelo Leite trata das investigações em curso desde os anos 90, com vista ao uso farmacológico e terapêutico dos psicadélicos; a escritora e veterinária María Sanchez constrói um diário que é atravessado por procuras e encontros, casas e viagens, livros e animais, terras e mulheres, amor e amizade; o arquitecto, investigador e curador chileno Francisco Díaz aborda a relação entre solo e terreno, a partir do projecto da Cidade da Cultura de Santiago de Compostela, da autoria de Peter Eisenman; o artista e ensaísta João Sousa Cardoso escreve sobre a obra do escultor Rui Chafes, revisitando três exposições e um livro apresentados durante o ano de 2023; e o dramaturgo Miguel Castro Caldas comenta a palavra “Confortável”.Vários -
NovidadeDiário SelvagemEste «Diário Selvagem», «até aqui quase integralmente inédito, é um livro mítico, listado e discutido em inúmeras cartas e cronologias do autor, a que só alguns biógrafos e estudiosos foram tendo acesso».