Arte Poética e Cortesania: o Cancioneiro Geral revisitado

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O Cancioneiro Geral de Garcia de Resende continua a interpelar-nos como objecto de estudo pluridisciplinar e comparatista, não isento de peculiaridades. São disso exemplo os textos reunidos neste volume, no seu intuito de dilucidação do jogo de luzes e sombras em que se perfaz a homologia entre arte poética e cortesania no seio da tradição a que pertence o Cancioneiro Geral.

Coeso na sua diversidade, sugestiva do estado da arte, o livro vai delineando uma trajectória em que visões de conjunto da compilação resendiana e da forma cancioneiro em sentido mais lato dialogam, num primeiro momento (os seis primeiros artigos), com novas abordagens de natureza histórica, abrindo caminho a reflexões poético-retóricas do foro genológico, indissociáveis de um conhecimento tipológico das rubricas, na sua relação com os textos. 

(…) Encerra-se, assim, um ciclo de reflexões sobre modelos de referência e modalidades de leitura num quadro de revisitação do Cancioneiro Geral ciente do lugar que lhe compete como repositório de arte poética e cortesania.

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Editora Colibri
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Autores Hélio J.S. Alves, Luís Fardilha, Maria Graciete Silva, Ana Maria Machado
Ana Maria Machado
Ana Maria Machado nasceu no Rio de Janeiro em 1941. Tem mais de cem livros publicados, entre os quais nove romances, oito ensaios e dezenas de títulos de literatura infanto-juvenil, estando amplamente traduzida. Formou-se em Letras na Universidade do Brasil e leccionou na UFRJ e na PUC-RJ. Fez parte da resistência dos professores durante a ditadura militar e, após ser presa pelo governo militar, exilou-se na Europa em 1969. Nesse período, trabalhou como jornalista (BBC Londres, Elle francesa), escreveu contos para crianças publicados na revista brasileira Recreio e leccionou na Sorbonne. Em Paris, concluiu um doutoramento em Semiologia, orientado por Roland Barthes. Em 1972 regressa ao Brasil, continua a colaborar com a imprensa e publica o primeiro livro infanto-juvenil, Bento que Bento é o Frade, em 1977. O reconhecimento mundial da obra de Ana Maria Machado aconteceu em 2000, quando recebeu o Prémio Hans Christian Andersen, o mais importante no âmbito da literatura infanto-juvenil, e foi agraciada no Brasil com a Ordem do Mérito Cultural. Recebeu ainda, entre outros, o Prémio Jabuti (1978) e o Prémio Machado de Assis (2001). Em 2003, Ana Maria Machado tornou-se a primeira escritora de livros infanto-juvenis eleita para membro da Academia Brasileira de Letras, que presidiu entre 2012 e 2013.
Hélio J.S. Alves
Luís Fardilha
Maria Graciete Silva
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