Até ao Último Suspiro
Um romance da série Sob Suspeita.
A moda é verdadeiramente assassina…
Uma nova investigação de alto risco de Laurie Moran
A gala do Metropolitan Museum of Art em Nova Iorque é considerada uma das mais glamorosas festas de angariação de fundos do mundo. É uma noite de confraternização irrepetível, recheada de ricos e famosos que se exibem vestidos pelos mais notáveis estilistas. Muitas pessoas seriam capazes de matar para receberem um convite para esta festa. Há três anos, Virginia Wakeling, administradora do Metropolitan Museum of Art e um dos seus doadores mais generosos, foi encontrada morta, na rua, junto ao museu. Apurou-se que presumivelmente foi empurrada do telhado durante a gala, mas a polícia nunca acusou ninguém pelo seu assassínio. A suspeita sempre pairou sobre o namorado de Virginia, muito mais jovem do que ela, mas há uma multidão de outros suspeitos. Um caso não resolvido que constitui um novo desafio para a produtora televisiva Laurie Moran, que, quanto mais se embrenha no assassínio mais se confronta com o perigo que pode rodear um convite para a gala do Metropolitan...
| Editora | Bertrand |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Bertrand |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Mary Higgins Clark |
-
Do Fundo do CoraçãoNo intervalo de alguns anos, Jamie e Natalie, duas talentosas actrizes e melhores amigas, são assassinadas em circunstâncias misteriosas. O caso é perfeito para Emily Wallace, uma bonita procuradora de trinta e dois anos, que nem suspeita de que também a sua vida corre perigo. E aquele coração que lhe salvou a vida Esconderá ele segredos que agora partilha consigo? -
Entre Ontem e AmanhãA vida de uma das autoras mais lidas em todo o mundo e o modo como alcançou o sucesso internacional. Qual a receita? Qual o mistério? No livro Entre Ontem e Amanhã, Mary Higgins Clark revela-nos um novo segredo, o seu. Filha de emigrantes irlandeses viveu a sua infância num bairro pobre de Nova Iorque. Começou, com dezasseis anos, a tentar publicar os seus escritos embora com pouco êxito. Secretária, hospedeira de bordo, mãe de cinco filhos, é o retrato duma mulher normal não fosse o desafio permanente da escrita que sempre a acompanhou. Uma história de sucesso, mas que é antes de mais uma declaração da perseverança necessária para alcançar objectivos. -
A Sombra do teu SorrisoAos oitenta e dois anos e com uma saúde frágil, Olivia sabe que não lhe resta muito tempo. É a última da sua descendência e enfrenta uma escolha colossal: expor um segredo familiar há muito escondido ou levá-lo consigo para o túmulo. Olivia tem na sua posse cartas da sua falecida prima Catherine, uma freira que está a ser considerada para beatificação pela Igreja Católica, o último passo antes de ser santificada. Ao longo da sua vida, a Irmã Catherine fundara sete hospitais para crianças carenciadas. Agora é-lhe atribuída a cura de um menino de quatro anos que se encontrava a morrer com um tumor cerebral. As cartas que se encontram na posse de Olivia provam que, aos dezassete anos, Catherine deu à luz um rapaz, que entregou para adoção. Olivia conhece a identidade do pai, Alexander Gannon, que acabou por se tornar um médico de renome a nível mundial, cientista e inventor, detentor de patentes médicas. Hoje, duas gerações mais tarde, Monica Farrell, uma pediatra de trinta e um anos, neta de Catherine, é a herdeira legítima do que resta da fortuna familiar. Mas, ao contar a Monica quem ela é na verdade, Olivia estaria a trair o desejo de Catherine, revelando a história por trás das origens dela. A fortuna dos Gannon está a ser esbanjada pelos sobrinhos de Alexe pelos restantes membros da Fundação Gannon, que camuflam o seu estilo de vida exuberante com filantropia. As únicas pessoas que conhecem a escolha iminente de Olivia são as mesma que exploram a herança. E algumas delas farão tudo para silenciar Olivia -
O Azul dos Teus OlhosQuando o marido de Laurie é assassinado, o pequeno Timmy, de três anos, é o único a ver o rosto do assassino do seu pai. Passados cinco anos, aqueles olhos azuis penetrantes ainda o perseguem nos seus sonhos. Laurie é perseguida por mais do que isso: a ameaça que o assassino fez ao seu filho quando o menino fugiu: «Diz à tua mãe que a seguir é ela é a próxima, e depois és tu » Agora Laurie tem de enfrentar novamente um homicídio, desta feita na qualidade de produtora de um programa televisivo sobre crimes reais. A série vai abrir com o caso de Betsy Powell, por resolver há vinte e um anos. Betsy, uma socialite, foi encontrada asfixiada na sua cama na sequência da festa de finalista da sua filha e três colegas. O caso tinha sido notícia por todo o país. Laurie reabre agora o caso com a cooperação dos convidados presentes nessa noite. Mas quando os colegas começam as filmagens, torna-se evidente que cada um deles tem os seus segredos pequenos e grandes. E há também um par de olhos azuis a observar o desenrolar dos acontecimentos -
A Sombra do Teu SorrisoAos oitenta e dois anos e com uma saúde frágil, Olivia sabe que não lhe resta muito tempo. Sem descendência, enfrenta uma escolha colossal: expor um segredo familiar há muito escondido ou levá-lo consigo para o túmulo. Em sua posse encontram-se cartas que provam que, aos dezassete anos, a sua prime a freira Catherine, agora morta e em vias de ser beatificada, deu à luz um rapaz que entregou para adoção. Hoje, duas gerações mais tarde, Monica Farrell, uma pediatra de trinta e um anos, neta de Catherine, é a herdeira legítima do que resta da fortuna familiar. Poderá Olivia trair o segredo da prima morta para que se faça justiça? Além da sua consciência, há mais um forte obstáculo: alguns dos familiares que usufruem da fortuna farão tudo para a silenciar -
O Assassínio de CinderelaLaurie Moran, produtora televisiva, está delirante com o sucesso do seu programa Sob Suspeita. Além do mais, este programa, que recria casos por resolver, ajudou a solucionar um homicídio logo no primeiro episódio. Agora, Laurie tem o caso ideal para o seu próximo programa: o Homicídio de Cinderella. Quando a bonita estudante universitária Susan Dempsey foi encontrada morta, o caso levantou muitas perguntas. Porque estava o seu carro estacionado a quilómetros do seu corpo? Teria chegado a aparecer para a audição combinada em casa de um realizador? Porque quererá o namorado de Susan esquivar-se a perguntas sobre a relação deles? E porque faltava um sapato a Susan quando o seu corpo foi encontrado? Laurie sabe que este caso vai dar um excelente programa, especialmente porque os suspeitos pertencem à elite de Hollywood e do mundo da tecnologia. O suspense e o drama são perfeitos para o pequeno ecrã, mas estará o assassino de Cinderela pronto para um grande plano? -
A Morte Usa Uma Máscara de BelezaEm 1974, Mary Higgins Clark começou a escrever uma novela inspirada no mundo da moda nova-iorquino. Interrompeu-a para escrever o seu primeiro romance, Onde Estão as Crianças?, que a projetou para o sucesso internacional. Quarenta anos mais tarde, a autora regressa a essa novela para a concluir e surpreender todos mais uma vez com o seu talento ímpar como contadora de histórias. Desde o seu primeiro conto publicado a histórias clássicas onde figuram algumas das personagens mais inesquecíveis da autora, A Morte Usa Uma Máscara de Beleza é uma primorosa coleção de contos que nos emociona e nos deixa o coração a bater mais depressa, como é característico da Rainha do Suspense. -
E a Música ContinuaLane Harmon é assistente pessoal de um designer de interiores conceituadíssimo e está portanto habituada a ir a casas luxuosas. O seu mais recente trabalho, numa casa modesta de Nova Jérsia é portanto fora do habitual. Descobre que se trata da casa da mulher de um magnata da finança caído em desgraça, Parker Bennett, que desapareceu há dois anos, juntamente com o fundo de cinco milhões de dólares que geria. A questão acerca do suicídio de Bennett, se terá sido genuíno ou encenado, continua. Tanto os clientes como o governo querem encontrá-lo e ao dinheiro. Mas Lane fica comovida com a fé inabalável da senhora Bennett na inocência do marido. E gradualmente começa também a aproximar-se de Mark, determinado em provar a inocência do pai. Mas quanto mais se aproxima desta famosa família, mais a sua vida (e a do filho de cinco anos) corre perigo. -
Uma Canção de EmbalarMary Higgins Clark, aclamada campeã de vendas e «Rainha do Suspense», revela-nos o segredo obscuro de uma família que ameaça a vida de duas irmãs, Kate e Hannah, quando a empresa de mobiliário da família é consumida pelas chamas a meio da noite. Os edifícios são reduzidos a cinzas, incluindo o museu onde algumas antiguidades de valor inestimável se encontravam em exposição permanente há anos. As cinzas revelam um achado surpreendente e desencadeiam um sem-número de suspeitas e perguntas. Terá a explosão sido intencional? O que estava Kate uma loira lindíssima, alta, técnica oficial de contas numa das maiores empresas de contabilidade do país, irmã de uma estilista em ascensão a fazer no museu quando aquele foi consumido pelas chamas? Por que razão estava com ela, àquela hora da noite, Gus, um artesão reformado e insatisfeito? E se alguém não for quem diz ser? Agora, Gus está morto e Kate encontra-se no hospital, gravemente ferida e em coma, pelo que nenhum dos dois pode contar o que os levou até ao local ou de que forma aquela tragédia poderá estar relacionada com uma jovem que desapareceu há anos. Nem podem lançar o alerta em relação a alguém que anda possivelmente a ocultar os seus passos e que é capaz de matar para se salvar. Passo a passo, num enredo de tremendo suspense e excitação, Mary Higgins Clark revela, uma vez mais, o domínio da arte que tornou os seus livros best-sellers a nível mundial. Ela oferece ao leitor um mistério inquietante, uma dúvida de identidade intrigante e um elenco fascinante no seio do qual poderá encontrar-se um assassino sem escrúpulos
-
NovidadeO Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
NovidadeConfissões de um Jovem EscritorUmberto Eco publicou seu primeiro romance, O Nome da Rosa, em 1980, quando tinha quase 50 anos. Nestas suas Confissões, escritas cerca de trinta anos depois da sua estreia na ficção, o brilhante intelectual italiano percorre a sua longa carreira como ensaísta dedicando especial atenção ao labor criativo que consagrou aos romances que o aclamaram. De forma simultaneamente divertida e séria, com o brilhantismo de sempre, Umberto Eco explora temas como a fronteira entre a ficção e a não-ficção, a ambiguidade que o escritor mantém para que seus leitores se sintam livres para seguir o seu próprio caminho interpre tativo, bem como a capacidade de gerar neles emoções. Composto por quatro conferências integradas no âmbito das palestras Richard Ellmann sobre Literatura Moderna que Eco proferiu na Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, Confissões de um jovem escritor é uma viagem irresistível aos mundos imaginários do autor e ao modo como os transformou em histórias inesquecíveis para todos os leitores. O “jovem escritor” revela-se, afinal, um grande mestre e aqui partilha a sua sabedoria sobre a arte da imaginação e o poder das palavras. -
NovidadeSobre as MulheresSobre as Mulheres é uma amostra substancial da escrita de Susan Sontag em torno da questão da mulher. Ao longo dos sete ensaios e entrevistas (e de uma troca pública de argumentos), são abordados relevantes temas, como os desafios e a humilhação que as mulheres enfrentam à medida que envelhecem, a relação entre a luta pela libertação das mulheres e a luta de classes, a beleza, o feminismo, o fascismo, o cinema. Ao fim de cinquenta anos – datam dos primeiros anos da década de 1970 –, estes textos não envelheceram nem perderam pertinência. E, no seu conjunto, revelam a curiosidade incansável, a precisão histórica, a solidez política e o repúdio por categorizações fáceis – em suma, a inimitável inteligência de Sontag em pleno exercício.«É um deleite observar a agilidade da mente seccionando através da flacidez do pensamento preguiçoso.» The Washington Post«Uma nova compilação de primeiros textos de Sontag sobre género, sexualidade e feminismo.» Kirkus Reviews -
Para Tão Curtos Amores, Tão Longa VidaNuma época e num país como o nosso, em que se regista um número muito elevado de divórcios, e em que muitos casais preferem «viver juntos» a casar-se, dando origem nas estatísticas a muitas crianças nascidas «fora do casamento», nesta época e neste país a pergunta mais próxima da realidade não é por que duram tão pouco tantos casamentos, mas antes: Por que é que há casamentos que duram até à morte dos cônjuges? Qual é o segredo? Há um segredo nisso? Este novo livro de Daniel Sampaio, que traz o título tão evocativo: Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida, discute as relações afetivas breves e as prolongadas, a monogamia e a infidelidade, a importância da relação precoce com os pais e as vicissitudes do amor. Combinando dois estilos, o ficcional e o ensaístico, que domina na perfeição, o autor traz perante os nossos olhos, de modo muito transparente e sem preconceitos, tão abundantes nestas matérias, os problemas e dificuldades dos casais no mundo de hoje, as suas vitórias e derrotas na luta permanente para manterem viva a sua união.Um livro para todos nós porque (quase) todos nós, mais tarde ou mais cedo, passamos por isso. -
NovidadeA Vida na SelvaHá quem nasça para o romance ou para a poesia e se torne conhecido pelo seu trabalho literário; e quem chegue a esse ponto depois de percorrer um longo caminho de vida, atravessando os escolhos e a complexidade de uma profissão, ou de uma passagem pela política, ou de um reconhecimento público que não está ligado à literatura. Foi o caso de Álvaro Laborinho Lúcio, que publicou o seu primeiro e inesperado romance (O Chamador) em 2014.Desde então, em leituras públicas, festivais, conferências e textos com destinos vários, tem feito uma viagem de que guarda memórias, opiniões, interesses, perguntas e respostas, perplexidades e reconhecimentos. Estes textos são o primeiro resumo de uma vida com a literatura – e o testemunho de um homem comprometido com as suas paixões e o diálogo com os outros. O resultado é comovente e tão inesperado como foi a publicação do primeiro romance. -
Almoço de DomingoUm romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar — em paralelo com história do país durante esses anos. No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura. Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González, este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.«O passado tem de provar constantemente que existiu. Aquilo que foi esquecido e o que não existiu ocupam o mesmo lugar. Há muita realidade a passear-se por aí, frágil, transportada apenas por uma única pessoa. Se esse indivíduo desaparecer, toda essa realidade desaparece sem apelo, não existe meio de recuperá-la, é como se não tivesse existido.» «Os motoristas estão à espera, o brado da multidão mistura-se com o rugido dos motores. Antes de entrarmos, o Mário Soares aproxima-se de mim, correu tudo tão bem, e abraça-me com um par estrondosas palmadas no centro das costas. A coluna de carros avança devagar pelas ruas da vila. Tenho a garganta apertada, não consigo falar. Como me orgulha que Campo Maior seja a capital da península durante este momento.»«Autobiografia é um romance que desafia o leitor ao diluir fronteiras entre o real e o ficcional, entre espaços e tempos, entre duas personagens de nome José, um jovem escritor e José Saramago. Este é o melhor romance de José Luís Peixoto.»José Riço Direitinho, Público «O principal risco de Autobiografia era esgotar-se no plano da mera homenagem engenhosa, mas Peixoto evitou essa armadilha, ao construir uma narrativa que se expande em várias direções, acumulando camadas de complexidade.»José Mário Silva, Expresso -
NovidadeElectra Nº 23A Atenção, tema de que se ocupa o dossier central do número 23 da revista Electra, é um recurso escasso e precioso e por isso objecto de uma guerra de concorrência sem tréguas para conseguir a sua captura. Nunca houve uma tão grande proliferação de informação, de produtos de consumo, de bens culturais, de acontecimentos que reclamam a atenção. Ela é a mercadoria da qual depende o valor de todas as mercadorias, sejam materiais ou imateriais, reais ou simbólicas. A Atenção é, pois, uma questão fundamental do nosso tempo e é um tópico crucial para o compreendermos. Sobre ela destacam-se neste dossier artigos e entrevistas de Yves Citton, Enrico Campo, Mark Wigley, Georg Franck e Claire Bishop. Nesta edição, na secção “Primeira Pessoa”, são publicadas entrevistas à escritora, professora e crítica norte-americana Svetlana Alpers (por Afonso Dias Ramos), cujo trabalho pioneiro redefiniu o campo da história da arte nas últimas décadas, e a Philippe Descola (por António Guerreiro), figura central da Antropologia, que nos fala de temas que vão desde a produção de imagens e das tradições e dos estilos iconográficos à questão da oposição entre natureza e cultura. A secção “Furo” apresenta um conjunto de desenhos e cartas inéditos da pintora Maria Helena Vieira da Silva. Em 1928, tinha vinte anos. Havia saído de Portugal para estudar arte em Paris e, de França, foi a Itália numa viagem de estudo. Durante esse percurso desenhou num caderno esboços rápidos do que via, e ao mesmo tempo, escrevia cartas à mãe para lhe contar as suas impressões e descobertas. Uma selecção destes desenhos e destas cartas, que estabelecem entre si um diálogo íntimo e consonante, é agora revelada. Na Electra 23, é publicada, na secção “Figura”, um retrato do grande poeta grego Konstandinos Kavafis, feito pelo professor e tradutor Nikos Pratsinis, a partir de oito perguntas capitais; é comentada, pelo escritor Christian Salmon, na secção “Passagens”, uma reflexão sobre a história trágica da Europa Central do consagrado romancista e ensaísta checo, Milan Kundera. Ainda neste número, o ensaísta e jornalista Sergio Molino dá-nos um mapa pessoal da cidade de Saragoça, em que a história e a geografia, a literatura e a arte se encontram; o jornalista e colunista brasileiro Marcelo Leite trata das investigações em curso desde os anos 90, com vista ao uso farmacológico e terapêutico dos psicadélicos; a escritora e veterinária María Sanchez constrói um diário que é atravessado por procuras e encontros, casas e viagens, livros e animais, terras e mulheres, amor e amizade; o arquitecto, investigador e curador chileno Francisco Díaz aborda a relação entre solo e terreno, a partir do projecto da Cidade da Cultura de Santiago de Compostela, da autoria de Peter Eisenman; o artista e ensaísta João Sousa Cardoso escreve sobre a obra do escultor Rui Chafes, revisitando três exposições e um livro apresentados durante o ano de 2023; e o dramaturgo Miguel Castro Caldas comenta a palavra “Confortável”.Vários -
NovidadeDiário SelvagemEste «Diário Selvagem», «até aqui quase integralmente inédito, é um livro mítico, listado e discutido em inúmeras cartas e cronologias do autor, a que só alguns biógrafos e estudiosos foram tendo acesso».
