Beatriz e o Plátano
A história de uma menina - a Beatriz - que todos os dias vê diante da sua janela um enorme plátano, de tronco grosso e copa farta. Para Beatriz, aquela árvore fazia parte da sua vida, tal como um bom amigo. Ora, certo dia, as autoridades decidem deitar o plátano abaixo, a pretexto de árvore tão antiga não se enquadrar na moderna paisagem que elas tinham planeado para a cidade. E é a determinação da Beatriz em defesa do seu velho amigo que acaba por dissuadir as ditas autoridades de levarem a cabo o seu plano.
| Editora | Asa |
|---|---|
| Coleção | Asa Juvenil |
| Categorias | |
| Editora | Asa |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Ilse Losa |
Ilse Losa nasceu na Alemanha. Frequentou o liceu em Osnabruck e Hildesheim e depois um Instituto comercial em Hannover. A sua qualidade de judia criou-lhe embaraços no seu país, de onde foi forçada a sair. Na Inglaterra teve os primeiros contactos com escolas infantis e com os problemas das crianças. Refugiou-se em Portugal, aqui casou, adquirindo a nacionalidade portuguesa. A sua já vastíssima obra inclui romances, contos, crónicas, trabalhos pedagógicos e literatura para crianças. Tem colaborado em diversos jornais e revistas, alemães e portugueses, está representada em várias antologias de autores portugueses e ela própria colaborou na organização e traduziu antologias de obras portuguesas publicadas na Alemanha. Traduziu do alemão alguns dos mais consagrados autores. Em 1984 recebeu o Grande Prémio Gulbenkian, premiando o conjunto da sua obra para crianças. Alguns dos seus livros estão também publicados na Alemanha e em França.
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Sob Céus Estranhos«Será preciso chegar a autora de Sob Céus Estranhos para nos dar, a propósito do tema da adaptação de um imigrado judeu, o mais perfeito retrato da cidade do Porto dos anos 40 (para não dizer o único retrato), que continua a estar certo para a cidade do Porto dos anos 60, como talvez venha a estar para a dos anos 80, ou mesmo mais. Sob Céus Estranhos é um livro novo na sua bibliografia e, sem qualquer exagero, um belo livro. Beleza que não é aparente dos estilos labo-riosos, engalanados de ver a Deus, mas a que resulta de uma linguagem simples, linear, discretamente poética, façanha sempre singular quando brota de alguém que só na idade adulta ouviu pela primeira vez o idioma que nessa linguagem se vasou». Alexandre Pinheiro Torres in Jornal de Letras e Artes, 1962 Foi lançado na Alemanha em 1989, juntamente com O Mundo em que Vivi. -
Caminhos Sem DestinoSão 44 os contos que fazem parte deste livro, grande parte deles já anteriormente publicados: em antologias, em revistas portuguesas ou alemãs, ou mesmo isoladamente. Aparecem-nos agora reunidos numa antologia que pretende ser definitiva, expurgada de alguns contos que a autora considerou menores, e não será de admirar se encontrarmos outros bastantes reformulados. Ilse Losa não consegue reler a sua obra sem constantemente a modificar, cortando aqui, acrescentando ali, alterando pormenores. A qualidade de grande contista foi descoberta já nos anos 50 por João Gaspar Simões, e foi sendo reconhecida ao longo de todos estes anos por vários críticos literários, portugueses e alemães. -
Ida e Volta - À Procura de BabbitFoi em 1960, tendo sido um êxito de livraria, que saiu a 1.ª edição desta obra de Ilse Losa, após uma viagem que efectuou aos Estados Unidos, em 1958, e aproveitando as cartas que ao longo da sua estadia regularmente enviava ao marido Arquitecto Arménio Losa. Chame-se-lhe crónicas de viagem, ou diário, este livro reflecte as impressões de uma viajante sensível, observadora e lúcida, que transforma em vida interior toda a experiência recolhida: as pessoas observadas, os pequenos factos consciencializados, a paisagem humana, fundem-se neste livro, com toda a naturalidade, com os grandes problemas dessa (?) época: o preconceito racial, a injustiça contra os negros, o perfil da realidade social norte-americana. Ao reeditar Ida e Volta, à procura de Babbitt, Ilse Losa não deixou de fazer aquilo que sempre é costume: rever, cortar aqui, reescrever acolá, depurar: sendo a mesma obra, trata-se de «outro» livro, com uma escrita mais cuidada, mais trabalhada. -
À Flor do Tempo - CrónicasEste livro recolhe crónicas de Ilse Losa, dispersas por jornais e revistas ao longo de quase meio século e configura, para lá da diversidade dos temas, das circunstâncias e dos estados de alma, uma das facetas mais vincadas da actividade da escritora, tão atenta às gentes e às realidades do Porto, como entregue à evocação da terra natal, a Alemanha. Meia centena de textos onde confluem as experiências vividas no mundo real com o projecto latente da sua transformação no voo ficcional. O livro conta com um posfácio de Américo Oliveira Santos, docente na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. -
O Mundo em que ViviNuma escrita inexcedivelmente sóbria e transparente, e através de breves episódios, este romance conduz-nos em crescendo de emoção desde a primeira infância rural de uma judia na Alemanha, pelos finais da Primeira Guerra Mundial, até ao avolumar de crises (inflação, desemprego, assassínio de Rathenau,aumento de influência e vitória dos Nazistas) que por fim a obrigam ao exílio mesmo na iminência de um destino trágico num campo de concentração. Há uma felicíssima imagem simbólica de tudo, que é a do lento avançar de uma trovoada que acaba por estar «mesmo em cima de nós». Assistimos aos rituais judaicos públicos e domésticos, a uma clara atracção alternativa entre a emigração para os E.U. e o sionismo. Fica-se simultaneamente surpreendido pela correspondência e pelas diferenças entre o adolescer e o viver adulto em meios culturais muito diversos, pois há relances de vida religiosa luterana, católica e de agnosticisrno à margem da experiência judaica ortodoxa. Perpassam figuras familiares de recorte nítido: os avós da aldeia, o pai, negociante de cavalos, desfeiteado por anti-semistas e falecido de cancro, os tios progressistas Franz e Maria, o avô Markus, a amorável avozinha Ester (kleine Orna), Paul (o jovem quase namorado que se deixa intimidar pelo ambiente), Kurt (o jovem enamorado assolapado, culto e firme nas suas convicções). A acção é desfiada numa sucessão de fases biográficas progressivamente dramáticas — e nós acabamos por participar afectivamente de um destino ao mesmo tempo muito singular e muito típico, que bem nos poderia ter cabido. Um romance de características únicas na literatura portuguesa — e emocionantemente certeiro. Oscar Lopes, Novembro de 1989 -
Um Fidalgo De Pernas CurtasDe cão fino e habituado a todos os luxos, o nosso herói - o Fidalgo (que ao longo da história vai tendo vários nomes, consoante os vários donos) -, acaba por ir ter a uma «ilha» da cidade do Porto onde, como é sabido, mora apenas gente de poucos recursos. Aí conhece um rapazito - o Estrelinhas - e entre os dois nasce uma sólida amizade. O destino, contudo, interrompe abruptamente essa ligação e leva o Fidalgo de volta a uma vida de luxo e requinte. Finalmente, após várias aventuras/desventuras, os dois amigos reencontram-se. Uma história repleta de ternura e carinho, que constitui um verdadeiro hino à amizade. -
O Príncipe NaboSer princesa e poder escolher um príncipe deveria ser uma tarefa fácil. Mas para a Princesa Beatriz, a quem nada nem ninguém satisfaz, é um tremendo aborrecimento, e ainda aproveita para zombar dos pobres pretendentes. Cansado dos caprichos da Princesa, o Rei decide dar-lhe uma boa lição... A coleção Educação Literária reúne obras de leitura obrigatória e recomendada no Ensino Básico e Ensino Secundário e referenciadas no Plano Nacional de Leitura. -
O Mundo em que ViviNum registo autobiográfico, "o mundo em que viveu" Ilse Losa vai-nos sendo revelado de uma forma tão bela e tão doce que contrasta com a realidade obscura e sombria que qualquer família judia começa a viver no final da Primeira Guerra Mundial na Alemanha. "Era como se alguém começasse a medir a distância da trovoada, o tempo entre o relâmpago e o trovão. Cada quilómetro significava um ano. Uma voz conta: um, dois, três, quatro, cinco… Um estrondo medonho faz estremecer a terra, e uma voz cheia de horror exclama: Agora está mesmo por cima de nós!" A coleção Educação Literária reúne obras de leitura obrigatória e recomendada no Ensino Básico e Ensino Secundário e referenciadas no Plano Nacional de Leitura. -
A Visita ao PadrinhoTRÊS HISTÓRIAS de Ilse Losa em que o humor, a ternura, o insólito e o imaginário se entrecruzam e quase se confundem.Gente vulgar, animais vulgares, que vivem histórias invulgares. Ou serão, apesar de tudo, também vulgares?
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O Leão Que Temos Cá DentroNão tens de ser grande nem valente para encontrares a tua voz. Nem sempre é fácil ser pequeno. Mas quando o Rato parte em viagem à procura do seu rugido, descobre que até a mais pequenina criatura pode ter um coração de leão. -
Truz-Truz"Truz Truz! Quem é?! É a menina pequenina que tem uma meia rota no pé?" Assim começa esta pequena grande adivinha, contada em verso e cheia de humor, que dá vida a um bairro e a todas as personagens fascinantes que podemos encontrar no nosso dia a dia. -
O Príncipe NaboSer princesa e poder escolher um príncipe deveria ser uma tarefa fácil. Mas para a Princesa Beatriz, a quem nada nem ninguém satisfaz, é um tremendo aborrecimento, e ainda aproveita para zombar dos pobres pretendentes. Cansado dos caprichos da Princesa, o Rei decide dar-lhe uma boa lição... A coleção Educação Literária reúne obras de leitura obrigatória e recomendada no Ensino Básico e Ensino Secundário e referenciadas no Plano Nacional de Leitura. -
O Coala Que Foi CapazO Kevin é um coala que gosta de manter tudo na mesma, exatamente na mesma. Mas quando um dia a mudança surge sem ser convidada, o Kevin descobre que a vida pode estar cheia de novidades e ser maravilhosa! Dos criadores de O Leão Que Temos Cá Dentro, esta é uma história bem engraçada para quem acha que a mudança é um bocadinho preocupante. -
Graças e Desgraças da Corte de El-Rei TadinhoPlano Nacional de LeituraLivro recomendado para o 3º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada."Não se trata do retrato de mais um rei de Portugal. El-Rei Tadinho, sua futura mulher (uma fada desempregada, que entretanto se fizera passar por bruxa) e restante família vivem algumas desgraças ora do campo do quotidiano ora do fantástico. O rei oferece a filha (que não tem! — só mais tarde dá pelo engano) em casamento a um dragão; a única bruxa do reino, embora contrariada, decide ajudá-lo; o dragão engana-se e casa com esta última... É impossível não se achar graça, tal a ironia, a prodigiosa imaginação e o alucinante desenvolvimento. (A partir dos 8/9 anos)." -
O Bando das Cavernas 43 - MicroscópicosUma fórmula secreta, uma tentativa de escapar ao teste de ciências e um pormenor aparentemente sem importância como, por exemplo, não lavar as mãos antes de ir para a mesa, dão origem a uma batalha incrível no mundo microscópico. Segue os nossos amigos nesta aventura cheia de criaturas estranhas e muuuuitos pormenores até um mundo que pode ser minúsculo, mas onde as gargalhadas são gigantes. Já sabes como é: diverte-te a ler e… Junta-te ao Bando! -
Era Uma Vez Um UnicórnioSabes como nasceu o primeiro unicórnio? Tudo aconteceu numa floresta encantada, quando uma menina chamada Carlota descobriu uns pequenos cavalos a tentar voar e reparou que um deles não saía do chão. Ele estava muito triste, mas a Carlota encontrou uma maneira muito doce de fazer o seu novo amigo feliz. O que terá sido? -
O Diário de um Banana 18 - Fritar a Pipoca«Todos sabemos que o Greg nunca foi um aluno empenhado. Por isso, quando ameaçam fechar a escola, ele não está nem aí para o assunto e até fica com um ligeiro brilho no olhar.Só que o caso muda de figura quando o Greg percebe que aquele encerramento significa ir para uma escola ainda pior. Isso, sim, é uma verdadeira tragédia!É hora de arregaçar as mangas e arquitetar um plano para evitar o que parece inevitável. Mas será que o Greg vai conseguir arranjar a solução perfeita antes de FRITAR A PIPOCA?»