Bom Senso e Bom Gosto
Bom Senso e Bom Gosto está na origem da nossa ainda hoje maior polémica literária: «a Questão Coimbrã». Em resposta ao então afamado António Feliciano de Castilho - que, sentindo a velha ordem cultural sob perigo iminente, lhe ridicularizou acintosamente as Odes Modernas -, Antero de Quental publica o violentíssimo folheto Bom Senso e Bom Gosto: Carta ao Exmo. Senhor António Feliciano de Castilho. Nele, arrasa o ultra-romantismo piegas de Castilho e seus acólitos, a sua arrogância e vacuidade, a sua impostura. A «Questão Coimbrã» tomou proporções gigantescas e, perante as acusações falsas e injustas que lhe eram dirigidas, Antero escreveu um segundo folheto: A Dignidade das Letras e as Literaturas Oficiais.
Reunidos neste novo volume da colecção dedicada a Antero de Quental, os dois revolucionários folhetos são agora magistralmente apresentados por Ana Maria Almeida Martins.
| Editora | Tinta da China |
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| Editora | Tinta da China |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Antero de Quental |
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Poesia Completa - Caixa com 3 VolumesCaixa com 3 volumes da edição crítica da Poesia de Antero de Quental:Poesia I - Odes Modernas, Primaveras RomânticasPoesia II - Sonetos CompletosPoesia III - Poemas Dispersos, Alterados ou DestruídosPretende-se com esta edição distribuída por três volumes, disponibilizar ao leitor de hoje o conjunto da obra poética do Autor: a que ele publicou em livro e manteve; a que publicou em livro, mas destruiu ou de algum modo alterou; e a que publicou dispersamente ou deixou inédita. -
Os Sonetos CompletosA imagem do cavaleiro andante em busca do mundo ideal é uma das representações possíveis da poesia de Antero de Quental, profundo conhecedor da alma humana. Se, por um lado, encontramos o eterno sonhador, por outro, deparamo-nos com a face noturna de quem se desiludiu pelo caminho -
Sonetos«Escrevendo estas breves páginas à frente dos Sonetos de Antero de Quental tenho a satisfação íntima de cumprir o dever de tornar conhecida do público a figura talvez mais característica do mundo literário português, e decerto aquela sobre quem a lenda mais tem trabalhado. Estou certo, absolutamente certo, de que este livro, embora sem eco no espírito vulgar que faz reputações e dá popularidade, há de encontrar um acolhimento amoroso em todas as almas de eleição, e durar enquanto houver corações aflitos, e enquanto se falar a linguagem portuguesa.» Do Prefácio de Oliveira Martins -
Causas da Decadência dos Povos PeninsularesMais de um século e meio depois, a Tinta-da-china volta ao texto que marcou as Conferências do Casino e onde Antero de Quental esmiúça as três grandes causas do declínio das civilizações ibéricas: a Contra-Reforma, o Absolutismo e os Descobrimentos.Esta edição inclui um ensaio de Eduardo Lourenço.«O texto de Antero é menos o do passado que questionou que o do futuro para que abriu e onde estamos órfãos dum sentimento que mereça esse título e saudosos dele.»Eduardo Lourenço«Portugal poético, como nação independente, adormeceu com Gil Vicente e metade de Camões, e só despertou com Antero.»Fernando Pessoa«Ninguém jamais possuiu um verbo de tanta solidez, harmonia, finura e brilho.»Eça de Queiroz -
As FadasNova edição de As Fadas, de Antero de Quental, com leitura de João Grosso e ilustrações inéditas de Ana Ruepp.De dentro do baú do Tesouro Poético da Infância, a antologia coligida pelo próprio Antero de Quental, sai de novo o poema As Fadas, o único que o escritor compôs de propósito para essa obra dedicada às crianças.Além da existência independente que ganhou por direito próprio, As Fadas está agora de volta com ilustrações inéditas de Ana Oliveira Martins Ruepp, uma introdução de Ana Maria Almeida Martins e uma leitura pela voz de João Grosso, em CD - um registo muito diverso, e por isso enriquecedor, em relação às obras de Antero de Quental já publicadas antes pela Tinta-da-china.«Cada criança representa verdadeiramente, na sua constituição mental e psicológica, um resumo exacto da primordial e incipiente humanidade.»Antero de Quental -
Poesia I - Odes Modernas, Primaveras RomânticasODES MODERNAS. «Este livro é uma tentativa, em muitos pontos imperfeita, seguramente, mas sempre sincera, para dar á poesia contemporânea a cor-moral, a feição espiritual da sociedade moderna, fazendo-a assim corresponder á alta missão que foi sempre a da Poesia em todos os tempos, no Rigg-Védda ou nos Lusiadas, em Thyrteu como em Rouget de L’Isle – isto é, a forma mais pura d’aquellas partes soberanas da alma collectiva de uma epocha, a crença e a aspiração.»Antero de Quental PRIMAVERAS ROMÂNTICAS. «Se me perguntarem porque publico estes versos, marcos poeticos tão distanciados já no caminho da vida real, e cujo merecimento moral (salvo a moralidade intima da intenção, a sinceridade no sentimento) é talvez ainda inferior ao merecimento litterario – responderei: porque não me envergonho de ter sido moço. Ter sido moço é ter sido ignorante, mas innocente.»Antero de Quental -
Poesia II - Sonetos CompletosEste é o segundo volume da edição crítica da Poesia de Antero de Quental, onde se reúnem todos os sonetos conhecidos. Pretende-se, com esta edição distribuída por três volumes, disponibilizar ao leitor de hoje o conjunto da obra poética do Autor: a que ele publicou em livro e manteve; a que publicou em livro mas destruiu ou de algum modo alterou; e a que publicou dispersamente ou deixou inédita. -
Poesia III - Poemas Dispersos, Alterados ou DestruídosEste é o TERCEIRO volume da edição crítica da Poesia de Antero de Quental, onde se reúnem todos os sonetos conhecidos. Pretende-se, com esta edição distribuída por três volumes, disponibilizar ao leitor de hoje o conjunto da obra poética do Autor: a que ele publicou em livro e manteve; a que publicou em livro mas destruiu ou de algum modo alterou; e a que publicou dispersamente ou deixou inédita. -
Veneza, Versão de Antero de QuentalO texto "Veneza" foi publicado em 1881 n' "A Europa Pittoresca", volume editado em Paris por Salomão Sáragga, amigo de Antero de Quental desde o tempo das Conferências Democráticas. Ao contrário do que afirmaram alguns dos primeiros comentadores, não se trata de um texto redigido integralmente por Antero. Na verdade é uma tradução de "Venice", de Thomas George Bonney, e de "Voyage en Italie", de Hippolyte Taine, e simultaneamente uma recriação, pois Antero insere na sua versão inúmeros trechos de sua própria autoria. O texto de Bonney, retirado do primeiro tomo de "Picturesque Europe" recolha de crónicas de viagens publicada em Londres pode considerar-se a base e o ponto de partida da edição portuguesa trabalhada pelo poeta açoriano, que apenas traduz algumas partes da versão inglesa. De maneira geral, Antero traduz Bonney (ou John Ruskin, por ele citado) no que diz respeito às descrições de algumas obras de arte, itinerários, paisagens como a dos canais, dos barcos e das gôndolas, ou de determinados aspectos peculiares da cidade, como os pombos juntando amplas traduções de Taine e parágrafos de sua própria mão, quando tenciona sublinhar a relação entre arte, ser humano, paisagem e história, ou quando pretende enriquecer e enaltecer o estilo. Os excertos do livro do pensador francês, pelo contrário, são fielmente traduzidos, imprimindo uma marca poética, que antes não tinha: o resultado final é portanto um novo texto, um híbrido, entre tradução e «transplantação». Juntam-se na presente edição, além da versão portuguesa realizada por Antero de Quental, também as ilustrações originais, e o texto inglês original de Thomas George Bonney. Organização, Introdução e Notas de Andrea Ragusa. -
As FadasMuitos foram os nossos grandes escritores que embora escrevendo essencialmente para adultos nem por isso olvidaram os pequenos leitores dedicando-lhes alguns dos seus escritos sob formas tão diferentes como a poesia e a ficção e com objectivos igualmente tão diversos como a formação educativa, didáctica e pedagógica, o meramente recreativo ou estas ambas vertentes. Citamos, a título de exemplo, João de Deus com a sua Cartilha Maternal e lindos poemas para a infância, Afonso Lopes Vieira com Os Animais nossos Amigos, Gomes Leal com Jesus Cristo para as Criancinhas Lerem, Guerra Junqueiro com os seus Contos para a Infância, António Sérgio com as adaptações de vários contos mitológicos e populares, Jaime Cortesão com o seu Romance da Ilhas Encantadas, Aquilino Ribeiro com o seu Romance da Raposa, e Antero Quental com o Tesouro Poético da Infância, livro coligido e ordenado por ele, que inclui o poema As Fadas, agora reeditado com as belíssimas ilustrações de Raquel Pinheiro. Neste belo poema é recriado, com a fértil e sensível imaginação do poeta, o universo fantástico e encantador das fadas que desde tempos imemoriais tem encantado e feito sonhar sucessivas gerações de pequenos e grandes leitores. Quem nos verdes anos da sua infância não terá dito ou pensado: «As fadas… eu creio nelas» e acreditado piamente na sua existência?
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O Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
Confissões de um Jovem EscritorUmberto Eco publicou seu primeiro romance, O Nome da Rosa, em 1980, quando tinha quase 50 anos. Nestas suas Confissões, escritas cerca de trinta anos depois da sua estreia na ficção, o brilhante intelectual italiano percorre a sua longa carreira como ensaísta dedicando especial atenção ao labor criativo que consagrou aos romances que o aclamaram. De forma simultaneamente divertida e séria, com o brilhantismo de sempre, Umberto Eco explora temas como a fronteira entre a ficção e a não-ficção, a ambiguidade que o escritor mantém para que seus leitores se sintam livres para seguir o seu próprio caminho interpre tativo, bem como a capacidade de gerar neles emoções. Composto por quatro conferências integradas no âmbito das palestras Richard Ellmann sobre Literatura Moderna que Eco proferiu na Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, Confissões de um jovem escritor é uma viagem irresistível aos mundos imaginários do autor e ao modo como os transformou em histórias inesquecíveis para todos os leitores. O “jovem escritor” revela-se, afinal, um grande mestre e aqui partilha a sua sabedoria sobre a arte da imaginação e o poder das palavras. -
Sobre as MulheresSobre as Mulheres é uma amostra substancial da escrita de Susan Sontag em torno da questão da mulher. Ao longo dos sete ensaios e entrevistas (e de uma troca pública de argumentos), são abordados relevantes temas, como os desafios e a humilhação que as mulheres enfrentam à medida que envelhecem, a relação entre a luta pela libertação das mulheres e a luta de classes, a beleza, o feminismo, o fascismo, o cinema. Ao fim de cinquenta anos – datam dos primeiros anos da década de 1970 –, estes textos não envelheceram nem perderam pertinência. E, no seu conjunto, revelam a curiosidade incansável, a precisão histórica, a solidez política e o repúdio por categorizações fáceis – em suma, a inimitável inteligência de Sontag em pleno exercício.«É um deleite observar a agilidade da mente seccionando através da flacidez do pensamento preguiçoso.» The Washington Post«Uma nova compilação de primeiros textos de Sontag sobre género, sexualidade e feminismo.» Kirkus Reviews -
Para Tão Curtos Amores, Tão Longa VidaNuma época e num país como o nosso, em que se regista um número muito elevado de divórcios, e em que muitos casais preferem «viver juntos» a casar-se, dando origem nas estatísticas a muitas crianças nascidas «fora do casamento», nesta época e neste país a pergunta mais próxima da realidade não é por que duram tão pouco tantos casamentos, mas antes: Por que é que há casamentos que duram até à morte dos cônjuges? Qual é o segredo? Há um segredo nisso? Este novo livro de Daniel Sampaio, que traz o título tão evocativo: Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida, discute as relações afetivas breves e as prolongadas, a monogamia e a infidelidade, a importância da relação precoce com os pais e as vicissitudes do amor. Combinando dois estilos, o ficcional e o ensaístico, que domina na perfeição, o autor traz perante os nossos olhos, de modo muito transparente e sem preconceitos, tão abundantes nestas matérias, os problemas e dificuldades dos casais no mundo de hoje, as suas vitórias e derrotas na luta permanente para manterem viva a sua união.Um livro para todos nós porque (quase) todos nós, mais tarde ou mais cedo, passamos por isso. -
A Vida na SelvaHá quem nasça para o romance ou para a poesia e se torne conhecido pelo seu trabalho literário; e quem chegue a esse ponto depois de percorrer um longo caminho de vida, atravessando os escolhos e a complexidade de uma profissão, ou de uma passagem pela política, ou de um reconhecimento público que não está ligado à literatura. Foi o caso de Álvaro Laborinho Lúcio, que publicou o seu primeiro e inesperado romance (O Chamador) em 2014.Desde então, em leituras públicas, festivais, conferências e textos com destinos vários, tem feito uma viagem de que guarda memórias, opiniões, interesses, perguntas e respostas, perplexidades e reconhecimentos. Estes textos são o primeiro resumo de uma vida com a literatura – e o testemunho de um homem comprometido com as suas paixões e o diálogo com os outros. O resultado é comovente e tão inesperado como foi a publicação do primeiro romance. -
Almoço de DomingoUm romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar — em paralelo com história do país durante esses anos. No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura. Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González, este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.«O passado tem de provar constantemente que existiu. Aquilo que foi esquecido e o que não existiu ocupam o mesmo lugar. Há muita realidade a passear-se por aí, frágil, transportada apenas por uma única pessoa. Se esse indivíduo desaparecer, toda essa realidade desaparece sem apelo, não existe meio de recuperá-la, é como se não tivesse existido.» «Os motoristas estão à espera, o brado da multidão mistura-se com o rugido dos motores. Antes de entrarmos, o Mário Soares aproxima-se de mim, correu tudo tão bem, e abraça-me com um par estrondosas palmadas no centro das costas. A coluna de carros avança devagar pelas ruas da vila. Tenho a garganta apertada, não consigo falar. Como me orgulha que Campo Maior seja a capital da península durante este momento.»«Autobiografia é um romance que desafia o leitor ao diluir fronteiras entre o real e o ficcional, entre espaços e tempos, entre duas personagens de nome José, um jovem escritor e José Saramago. Este é o melhor romance de José Luís Peixoto.»José Riço Direitinho, Público «O principal risco de Autobiografia era esgotar-se no plano da mera homenagem engenhosa, mas Peixoto evitou essa armadilha, ao construir uma narrativa que se expande em várias direções, acumulando camadas de complexidade.»José Mário Silva, Expresso -
O Anticrítico«O Anticrítico» é uma compilação dos ensaios de Diogo Vaz Pinto — textos de crítica literária, e não só —, escritos entre 2014 e 2023, incluindo alguns inéditos. «Não tenho conta para as vezes todas em que, para ir com a rábula insultuosa que me tecem, pegando uns onde outros deixaram, numa cooperativa de imbecis que, sinceramente, me comove, já me quiseram tirar a condição que vem de tudo o que faço. Mais difícil seria desmontar alguma coisa. Resta que, ou ignoram muito vermelhuscos, ou a ideia é revogar-me a carta, licença, prostrar-me na indigência de eu ser uma qualquer abominação, «Bicho», monstro que ligam com tudo o que é baixo, e mesmo assim paira sobre eles sem explicação. Um Chernobyl encarnado. Crítico não sou. Ou só pseudo. Videirinho e jornaleiro, pilha-galinhas e o mais que eu coso bem ao meu estuporado currículo. Pois seja, eu fico então gordo disso tudo. E viro-me do avesso. Sou o anticrítico, então! Roubando esta de Augusto de Campos sem pudor. Há muito que não me retiram do sentido a ideia de que o principal é cortar com a impostura disto tudo. A gloríola da mediocridade, o sentido gregário, essa ratada ficção ligando os «egozinhos de porta-aberta» do nosso meio literato.» -
O Infinito num JuncoA Invenção do livro na antiguidade e o nascer da sede dos livros.Este é um livro sobre a história dos livros. Uma narrativa desse artefacto fascinante que inventámos para que as palavras pudessem viajar no tempo e no espaço. É o relato do seu nascimento, da sua evolução e das suas muitas formas ao longo de mais de 30 séculos: livros de fumo, de pedra, de argila, de papiro, de seda, de pele, de árvore, de plástico e, agora, de plástico e luz.É também um livro de viagens, com escalas nos campos de batalha de Alexandre, o Grande, na Villa dos Papiros horas antes da erupção do Vesúvio, nos palácios de Cleópatra, na cena do homicídio de Hipátia, nas primeiras livrarias conhecidas, nas celas dos escribas, nas fogueiras onde arderam os livros proibidos, nos gulag, na biblioteca de Sarajevo e num labirinto subterrâneo em Oxford no ano 2000.Este livro é também uma história íntima entrelaçada com evocações literárias, experiências pessoais e histórias antigas que nunca perdem a relevância: Heródoto e os factos alternativos, Aristófanes e os processos judiciais contra humoristas, Tito Lívio e o fenómeno dos fãs, Sulpícia e a voz literária de mulheres.Mas acima de tudo, é uma entusiasmante aventura coletiva, protagonizada por milhares de personagens que, ao longo do tempo, tornaram o livro possível e o ajudaram a transformar-se e evoluir – contadores de histórias, escribas, ilustradores e iluminadores, tradutores, alfarrabistas, professores, sábios, espiões, freiras e monjes, rebeldes, escravos e aventureiros.É com fluência, curiosidade e um permanente sentido de assombro que Irene Vallejo relata as peripécias deste objeto inverosímil que mantém vivas as nossas ideias, descobertas e sonhos. E, ao fazê-lo, conta também a nossa história de leitores ávidos, de todo o mundo, que mantemos o livro vivo.Um dos melhores livros do ano segundo os jornais El Mundo,La Vanguardia e The New York Times(Espanha).