Contos de Tchekhov Vol. VIII
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Este volume VIII reúne 28 contos de Tchékhov, de «Flores Tardias» a «O Sangue Frio». Como disse Nabokov, nas personagens de Tchékhov «não existe uma mensagem social ou ética directa». São pessoas «capazes de sonhar, mas incapazes de governar», «tolas, fracas, fúteis, histéricas».
| Editora | Relógio d' Água |
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| Categorias | |
| Editora | Relógio d' Água |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Anton Tchékhov |
Anton Tchékhov
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Três IrmãsTrês Irmãs, drama em quatro actos, é um dos melhores exemplos do chamado teatro moderno, preconizado por autores como Ibsen, Strindberg e Tchékhov. Em Três Irmãs, o diálogo comum da peça teatral assume novas formas. Ele deixa de ser apenas um modo de comunicação entre personagens, passando a exprimir o que de mais profundo elas pensam e sentem. Na verdade, o diálogo não une as personagens, pelo contrário, ele serve para mostrar o quão distantes estão umas das outras, visto que não há reacções, não há conversações com um encadeamento lógico, apenas fragmentos de conversas e de sonhos, como se fosse o inconsciente a dialogar (“monologar”). Ao longe, avistamos o sonho de voltar para Moscovo, a cidade grande onde a vida poderia voltar a ser interessante. Mas as três irmãs acabarão por permanecer no sítio que as angustia e aborrece, a própria casa, local onde foram contagiadas pela apatia das memórias distantes e dos sonhos falhados. -
Contos de Tchékhov - Volume VIIPlano Nacional de Leitura Livro recomendado para o 3º ciclo, destinado a leitura autónoma. «Tais pessoas eram capazes de sonhar, mas incapazes de governar. Destruíam as suas vidas e as dos outros. Eram tolas, fracas, fúteis, histéricas; mas, por trás de tudo isto, ouve-se a voz de Tchékhov: abençoado o país que soube gerar este tipo humano. Eles deixavam escapar as ocasiões, evitavam agir, não dormiam à noite inventando mundos que não sabiam construir; mas a própria existência destas pessoas, cheias de uma abnegação apaixonada e fervorosa, de pureza espiritual, de elevação moral, o simples facto de estas pessoas terem vivido e talvez ainda viverem hoje, algures, na implacável e reles Rússia actual é uma promessa de futuro melhor, para todo o mundo, porque, de todas as leis da natureza, a mais maravilhosa é talvez a da sobrevivência dos mais fracos.» Vladimir Nabokov -
ContosEste volume reúne alguns dos melhores contos de Tchékhov (1860-1904). Um autor que, segundo Nabokov: «Escrevia livros tristes para pessoas alegres; quero dizer com isto que só um leitor com sentido de humor será capaz de sentir a fundo a tristeza deles. Há escritores que emitem um som intermédio entre o riso abafado e o bocejo muitos deles, a propósito, são humoristas profissionais. (...) O humor de Tchékhov é alheio a isso tudo; é um humor puramente tchekhoviano. O mundo, para ele, é cómico e triste ao mesmo tempo, e sem repararmos na sua comicidade não compreenderemos a sua tristeza, porque são inseparáveis.» -
O Duelo«Tchékhov coloca em confronto, numa pequena cidade do Cáucaso, um funcionário e a sua jovem mulher, um médico militar, um zoólogo de ideias radicais e um diácono dado ao riso. ( ) É nesse ambiente que o ódio crescente entre o zoólogo e o funcionário culmina num duelo.» -
A Ilha de SacalinaQuando Tchékhov, então um jovem médico, partiu para a ilha de Sacalina em Abril de 1890, ninguém compreendeu as suas motivações. Ele próprio, incapaz de se explicar, falou de mania sachalina. Nabokov fez-se eco dessa perplexidade: «Normalmente, os críticos que escrevem sobre Tchékhov repetem que acham de todo incompreensível o facto de, em 1890, o escritor ter empreendido uma viagem perigosa e fatigante à ilha de Sacalina para estudar a vida dos condenados aos trabalhos forçados.» Trata-se, de qualquer modo, do episódio mais estranho da vida de Tchékhov. Tendo decidido investigar aquele lugar maldito, pôs-se a caminho, em condições mais do que precárias. Decidira não se apresentar como jornalista e não possuía qualquer carta de recomendação ou documento oficial. Após dois meses e meio de viagem extenuante, o mais provável era ser obrigado a regressar. Enfrentou o frio, a chuva, as inundações, e os incêndios, e finalmente lá estava, ao largo da Sibéria, a ilha de Sacalina: «Em redor o mar, no meio o inferno.» -
Contos de Tchekhov Vol. IX«Tomando a forma de médico, de estudante, de mestre¬-escola e de gente de muitos outros ofícios, é este o ser humano que atravessa todos os contos de Tchékhov.» Vladimir Nabokov -
Contos de Tchékhov - Vol. X«Ivan Ivánitch torceu o bigode, tossiu, estalou os lábios e, acomodando-se mais perto das meninas, começou: — O meu conto começa do mesmo modo que, em geral, todas as melhores histórias russas: eu estava com os copos, confesso… Festejei a passagem do ano em casa de um velho amigo e emborrachei-me como um sapateiro. Para me justificar, direi que não foi por alegria que bebi.» -
Peças em Um ActoEste livro reúne as peças: Na Estrada Real, O Canto do Cisne, O Urso, O Pedido de Casamento, O Trágico à força, A Boda, O Aniversário do Banco, Os Malefícios do Tabaco. -
As Três IrmãsAs personagens do teatro de Tchékhov são criaturas sonhadoras, distraídas. Elas são inteligentes e vemos todo o tipo de pensamento e de emoções assaltarem-nas, e abandonarem-nas depois. São pessoas da província que reflectiram durante anos. Asfixiam lentamente. Esmagadas pela sua vida actual, profetizam dias melhores para as gerações que virão a seguir. Evocam o amanhã com um lirismo comovente. Mas o pessimismo prevalece. Se a vida não tem sentido, ela não passa “de uma farsa de colegiais” (As Três Irmãs). Na mesma peça, Tuzenbakh ironiza: “O sentido?… Reparai, olhai a neve a cair, que sentido tem isso?” -
Três IrmãsUm dos maiores dramaturgos e escritores de contos da Rússia, Anton Pavlovich Tchekov (1860-1904) foi uma forma preponderante no desenvolvimento do teatro moderno. Três Irmãs (Tri sestry), encenada pela primeira vez em 1901 pelo Teatro de Arte de Moscovo, foi o penúltimo trabalho de Tchekov para o palco. Nele se exploram as vidas e os sonhos de Olga, Masha e Irena, moscovitas de nascença mas confinadas a um cidade de província da qual anseiam afastar-se. Os sonhos de uma vida mais adequada às suas sensibilidades e gostos eruditos são um contraponto para a inexorável torrente de acontecimentos comprometedores que têm lugar no mundo real. Embora o autor considerasse a comédia como o principal vector da peça, esta é geralmente interpretada como uma análise sombria de personalidades frustradas, cuja desesperada confiança no futuro esconde, de uma forma irónica, a angústia do presente.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
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O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
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