LIVRO DO ANO 2020 PARA O SPECTATOR E PARA O EVENING STANDARD
«Uma alegria. Cada capítulo tornou-se instantaneamente o meu favorito.» David Mitchell, autor de Atlas das Nuvens
Esta é a história da nossa relação amorosa com os livros, quer os organizemos nas nossas prateleiras, inalemos o seu cheiro, rabisquemos nas suas margens ou apenas nos enrosquemos com eles na cama. Levando-nos numa viagem através de leituras de conforto, bancas de livros de rua, bibliotecas míticas, vendedores ambulantes, panfletos radicais, clientes de livraria extraordinários e colecionadores fanáticos, o livreiro Martin Latham revela a curiosa história da nossa - e da sua - obsessão pelos livros. Em parte história cultural, em parte carta de amor aos livros e em parte memórias relutantes, estas são as crónicas de um livreiro que honra o seu ofício.
Martin Latham é livreiro há trinta e cinco anos. Tem um doutoramento em História da Índia e ensinou na Universidade de Hertfordshire antes de se voltar para a venda de livros. Orgulha-se de ser o responsável pela maior reivindicação de fundos de maneio da história de Waterstones, quando pagou pela escavação do chão de uma casa de banho romana debaixo da sua livraria.
LIVRO DO ANO 2020 PARA O SPECTATOR E PARA O EVENING STANDARD
«Uma alegria. Cada capítulo tornou-se instantaneamente o meu favorito.»
David Mitchell, autor de Atlas das Nuvens
Esta é a história da nossa relação amorosa com os livros, quer os organizemos nas nossas prateleiras, inalemos o seu cheiro, rabisquemos nas suas margens ou apenas nos enrosquemos com eles na cama. Levando-nos numa viagem através de leituras de conforto, bancas de livros de rua, bibliotecas míticas, vendedores ambulantes, panfletos radicais, clientes de livraria extraordinários e colecionadores fanáticos, o livreiro Martin Latham revela a curiosa história da nossa - e da sua - obsessão pelos livros.
Em parte história cultural, em parte carta de amor aos livros e em parte memórias relutantes, estas são as crónicas de um livreiro que honra o seu ofício.
A metáfora sazonal que configura o título deste livro tem duas explicações: uma, de natureza biográfica - o autor escolheu o título quando me se deu conta de que em breve ia perfazer oitenta anos de idade -, e outra, de natureza cultural - há múltiplos sinais de que a literatura, a teoria e a crítica literárias têm sofrido, desde o último quartel do século XX, uma crise que se pode simbolizar na metáfora do Inverno (inclemência do clima, chuva e vento adversos, frio e névoa). As elegias e os obituários a que tem dado origem esta crise, em contraste com a Primavera e o Verão que a literatura foi na cultura europeia do século XIX e da primeira metade do século XX, representam tanatografias não apenas da literatura, da teoria e da crítica literárias, mas co-envolvem diagnósticos tanatográficos de uma cultura e de uma sociedade nas quais a escrita, a leitura e o livro eram valores fundacionais.
Foi contra este pessimismo cultural que foram escritos os ensaios deste volume, todos eles procurando conhecer e explicar as formas e os sentidos que, desde há quase trinta séculos, constituem a literatura ? memória do Ocidente e voz insubstituível da liberdade, dos sonhos e das misérias do homem.