Darwin aos Tiros
Histórias de ciência e da vida dos cientistas naqueles raros momentos em que não estão a receber um Prémio Nobel ou a retirar um osso de uma espécie desconhecida do interior da boca. O calendário com um buraco de onze dias, a chatice das bactérias extraterrestres que estão sempre a aparecer, os cientistas incendiários, a física do futebol com especial atenção aos penáltis, o striptease tecnológico nos aeroportos, José Sócrates e o gelo quente, a espantosa ascensão e queda do DTT, as previsões dos resultados no final dos jogos, a razão por que os homens são todos iguais (o que as mulheres sabem, claro), o herói dos pacotes de leite, a base genética da alma e o ADN de Bin Laden.
| Editora | Gradiva |
|---|---|
| Coleção | Ciência Aberta |
| Categorias | |
| Editora | Gradiva |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | David Marçal, Carlos Fiolhais |
Carlos Fiolhais nasceu em Lisboa em 1956. Licenciado em Física na Universidade de Coimbra e doutorado em Física Teórica na Universidade Goethe, em Frankfurt, Alemanha, em 1982, é professor catedrático de Física na Universidade de Coimbra. Foi professor convidado em universidades de Portugal, Brasil e Estados Unidos. Publicou mais de 30 livros, incluindo Física Divertida, Computadores, Universo e Tudo o Resto e A Coisa Mais Preciosa que Temos (Gradiva); Ciência a Brincar (Bizâncio); manuais escolares de Física e de Química (Gradiva e Texto Editores); Roteiro de Ciência e Tecnologia (Ulmeiro) e Fundamentos de Termodinâmica do Equilíbrio (Gulbenkian). É autor de cerca de 100 artigos científicos em revistas internacionais (um dos quais com 3500 citações) e de mais de 300 artigos pedagógicos e de divulgação. Participou em inúmeros encontros, conferências e ações promovendo a ciência e a cultura científica. Criou o portal de ciência www.mocho.pt. Ganhou em 1994 o Prémio União Latina/JNICT de tradução científica. Ganhou o Globo de Ouro de Mérito e Excelência em Ciência de 2004 atribuído pela televisão SIC e pela revista Caras em 2005.
Investiga Física da Matéria Condensada e História das Ciências. Foi fundador e diretor do Centro de Física Computacional da Universidade de Coimbra, onde instalou o maior computador português para cálculo científico (Centopeia). Dirige a revista Gazeta de Física da Sociedade Portuguesa de Física e é membro da comissão editorial das revistas Europhysics News, da Sociedade Europeia de Física, e Física na Escola e Revista Brasileira do Ensino da Física, da Sociedade Brasileira de Física.
Foi diretor da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra.
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Membros Portugueses da Royal Society / Portuguese Fellows of the Royal SocietyForam 25 até hoje os membros portugueses da Royal Society, a grande maioria dos quais no século XVIII. Logo em 1668, quando reinava em Portugal D. Afonso VI , entrou para a Royal Society o primeiro português: o arquivista António Álvares da Cunha. Mas foi no longo reinado de D. João V, o construtor da Biblioteca Joanina (iniciada em 1717, ficou pronta em 1728), que entraram para a sociedade mais portugueses: doze, entre os quais o astrónomo de origem italiana João Baptista Carbone, o médico Jacob de Castro Sarmento (que de Londres, refugiado para fugir à Inquisição, enviou para a Universidade de Coimbra um dos primeiros microscópios a chegar a Portugal) e o físico e engenheiro Bento de Moura Portugal, conhecido por o "Newton português". Alguns diplomatas portugueses em Londres tiveram também a honra de entrar para a instituição, o mais famoso dos quais foi em 1740 Sebastião José de Carvalho e Melo, que havia de ser o Marquês de Pombal. No reinado de D. José I (1750-1777), quando pontificou a figura do Marquês, entraram como sócios mais sete portugueses, alguns dos quais "estrangeirados", isto é, homens de cultura que se exilaram. Entre eles destacam-se João Chevalier, astrónomo que havia de chegar a Director da Real Academia Belga, Teodoro de Almeida, o primeiro físico experimental português e também o primeiro divulgador da ciência entre nós, e João Jacinto Magalhães, talvez o mais famoso de todos os cientistas portugueses que foram membros da Royal Society. Magalhães, um descendente do navegador Fernão de Magalhães, conviveu com os maiores cientistas da sua época (Watt, Priestley, Volta, Franklin, etc.) e foi o autor de instrumentos científicos, alguns dos quais pertencentes hoje às colecções do Gabinete de Física Experimental do Museu de Ciência da Universidade de Coimbra. O mais importante diplomata português que entrou nessa época na Royal Society foi D. João de Bragança, 2.º Duque de Lafões, exilado para fugir ao regime pombalino. -
Nova Física DivertidaRecorrendo ao seu conhecido sentido de humor e à sua capacidade de comunicação singular, Carlos Fiolhais proporciona aos estudantes e ao leitor comum uma lição de admirável rigor científico sobre as principais descobertas da física dos séculos XX e XXI. A complexa teoria quântica e a fantástica teoria da relatividade tornadas acessíveis com o saber, o talento e a paixão pela divulgação da ciência que caracterizam o autor. -
TODA A CIÊNCIA (EXCEPTO AS PARTES CHATAS)~Neste livro podem ler-se piadas sobre a ciência que há no futebol, no sexo e no bacalhau. Ficará a saber que as ciências são como as drogas, há as leves e as duras. Conta-se o caso dramático de um jovem privado de homeopatia desde pequenino e a vida de um informático na óptica do utilizador. Ficará rendido à eficácia do speed dating com arroz hermafrodita e preocupado com a crise de identidade do lixo. Também é explicado como a capacidade de planeamento pode prejudicar o desenrascanço e feito um tocante peditório para financiar um programa de reprodução de ideias ameaçadas em cativeiro. A comicidade é assegurada por uma série de rigorosos testes realizados em laboratório, de modo que o leitor nem precisa de se preocupar em rir. -
A Ciência em Portugal (Brochado)Neste ensaio passa-se em revista o estado da ciência em Portugal, nas suas múltiplas facetas: história, organização, produtividade, ligação à economia, ensino e divulgação das ciências. Usando vários gráficos e tabelas, mostra-se o grande progresso alcançado nas últimas décadas, sem esquecer de apontar o muito que falta fazer para que, na área decisiva da ciência e da tecnologia, Portugal seja um país mais competitivo à escala internacional. -
A Ciência em Portugal (Cartonado)Neste ensaio passa-se em revista o estado da ciência em Portugal, nas suas múltiplas facetas: história, organização, produtividade, ligação à economia, ensino e divulgação das ciências. Usando vários gráficos e tabelas, mostra-se o grande progresso alcançado nas últimas décadas, sem esquecer de apontar o muito que falta fazer para que, na área decisiva da ciência e da tecnologia, Portugal seja um país mais competitivo à escala internacional. -
PseudociênciaEnquanto a ciência tiver credibilidade, haverá sempre quem queira vender as suas ideias, produtos e serviços, alegando que estes têm validade científica, sem que isso seja verdade. A pseudociência está por todo o lado e recorre a um conjunto de estratégias reconhecíveis, na tentativa de se validar. Neste ensaio são apresentadas algumas dessas estratégias, como o uso abusivo de linguagem aparentemente científica e a evocação de figuras de autoridade (tais como especialistas e médicos). A ciência não se baseia em nada disso, mas sim em provas, passíveis de confirmação. São propostas algumas ferramentas para ajudar a distinguir ciência de pseudociência, mas o único antídoto para a pseudociência é a cultura científica. -
Pseudociência (Cartonado)Enquanto a ciência tiver credibilidade, haverá sempre quem queira vender as suas ideias, produtos e serviços, alegando que estes têm validade científica, sem que isso seja verdade. A pseudociência está por todo o lado e recorre a um conjunto de estratégias reconhecíveis, na tentativa de se validar. Neste ensaio são apresentadas algumas dessas estratégias, como o uso abusivo de linguagem aparentemente científica e a evocação de figuras de autoridade (tais como especialistas e médicos). A ciência não se baseia em nada disso, mas sim em provas, passíveis de confirmação. São propostas algumas ferramentas para ajudar a distinguir ciência de pseudociência, mas o único antídoto para a pseudociência é a cultura científica. -
Cientistas PortuguesesEm Portugal, a ciência desenvolveu-se de forma rápida e inédita nas últimas décadas. Temos hoje mais investigadores científicos do que nunca (e cerca de metade são mulheres).Este livro traça um retrato vívido de quem faz investigação científica por cá. O que os motiva a ficar no país ou a partir? Como conjugam a paixão pela ciência com a vida pessoal? Eis do que falamos quando nos referimos aos cientistas portugueses. -
História da Ciência em PortugalEsta obra apresenta a História da Ciência em Portugal numa perspectiva de pura divulgação, não pretendendo ser um ensaio r à descrição dos factos, propõe mesmo algumas interpretações. Começa por uma panorâmica dos sete séculos de ciência entre nós e das razões para as oscilações que se verificaram. E continua revelando episódios interessantes e desconhecidos. Inclui ainda uma cronologia, um dicionário de cientistas portugueses ou estrangeiros que trabalharam entre nós e bibliografia. O conjunto ilustrado, constitui uma inédita súmula da nossa ciência. -
Apanhados Pelo Vírus - Factos e mitos acerca da Covid-19Fomos todos apanhados pelo vírus. Não apenas os infectados, mas também a multidão que viu o seu quotidiano virado do avesso. A primeira parte deste livro expõe não só o que realmente já se sabe, à luz da ciência, mas também as dúvidas que ainda persistem. Na segunda contradizem-se ideias erradas que têm circulado acerca do novo coronavírus algumas mais absurdas do que outras. Na última encontra-se um «guia» para acompanhar a ciência em directo, pois as dúvidas e o debate dos cientistas no espaço público poderão causar alguma confusão ao público. O livro termina com a palavra esperança.
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Lá Fora - Guia Para Descobrir a NaturezaLá Fora De quem será esta pegada? O que faz aqui esta minhoca? Será um sapo ou uma rã? Como se chama esta árvore? Mesmo que moremos numa grande cidade, existe sempre natureza lá fora: nuvens e estrelas, árvores e flores, rochas e praias, aves, répteis ou mamíferos. O que esperamos então? Saltemos do sofá e iniciemos a exploração! Criado com a colaboração de uma equipa de especialistas portugueses, este livro pretende despertar a curiosidade sobre a fauna, a flora e outros aspetos do mundo natural que podem ser observados em Portugal. Inclui também propostas de atividades e muitas ilustrações, para ajudar toda a família a ganhar balanço, sair de casa e descobrir - ou simplesmente contemplar - todo o mundo incrível que existe "Lá fora". -
Capitães da AreiaPlano Nacional de Leitura Livro recomendado para a Formação de Adultos, como sugestão de leitura - Grau de Dificuldade III. Capitães da Areia é o livro de Jorge Amado mais vendido no mundo inteiro. Publicado em 1937, teve a sua primeira edição apreendida e queimada em praça pública pelas autoridades do Estado Novo. Em 1944 conheceu nova edição e, desde então, sucederam-se as edições nacionais e estrangeira, e as adaptações para a rádio, televisão e cinema. Jorge Amado descreve, em páginas carregadas de grande beleza e dramatismo, a vida dos meninos abandonados nas ruas de São Salvador da Bahia, conhecidos por Capitães da Areia. -
A Expedição da Invencível ArmadaA viagem épica da Invencível Armada tem sido contada muitas vezes, mas sempre do ponto de vista dos Ingleses, os vencedores. Até David Howarth ter investigado os arquivos espanhóis de Filipe II, a verdadeira história desse impressionante confronto naval nunca nos havia sido revelada na plenitude. Eis uma narrativa de fôlego, muito bem documentada e repleta de pormenores surpreendentes, que nos dá a versão do «outro lado», o dos vencidos. -
Charlie e a Fábrica de ChocolateO que Charlie mais adora no mundo é chocolate. O cheiro e o sabor fazem as suas maravilhas, mas são também a sua tortura. A fábrica do senhor Wonka, o melhor e mais prestigiado inventor de chocolate do planeta, encontra-se fechada há muitos anos, mas vai permitir a visita a cinco sortudos. Quem encontrar os cinco Bilhetes Dourados, emitidos e escondidos nos diversos chocolates, irá visitá-la e receberá todos os tipos de doces Wonka, para o resto da vida. Para um amante de chocolate como Charlie, este é o melhor prémio do mundo! -
Breves Respostas às Grandes PerguntasO LEGADO DEFINITIVO DO ASTROFÍSICO MAIS RELEVANTE DO SÉCULO XXNova edição na chancela Crítica com uma nova capa.Este é o último livro deste muito admirado cientista e que já vendeu mais de 21 mil exemplares em Portugal.As derradeiras reflexões do conceituado cientista, em busca de respostas para as grandes perguntas e desafios da humanidade.Existe um Deus?Como começou tudo?Podemos prever o futuro?Viajar no tempo será possível?Existirá mais vida inteligente no universo?Ficará a Inteligência Artificial mais inteligente do que nós?...Respostas simples às grandes perguntas e desafios da humanidade.Um clássico da ciência de leitura obrigatória. -
A Origem do TempoComo foi possível o universo ter criado condições perfeitas para o aparecimento da vida?Stephen Hawking e Thomas Hertog trabalharam juntos durante vinte anos, desenvolvendo uma nova teoria do cosmos para o explicar.Hawking estudou a origem do big-bang que criou o universo, mas o seu trabalho inicial foi posto em causa quando um modelo matemático previu vários big-bangs dando origem a um multiverso - incontáveis universos diferentes, a maioria dos quais demasiado bizarros para serem compatíveis com a vida. Recolhidos no Departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica de Cambridge, Stephen Hawking e o seu amigo e colaborador Thomas Hertog trabalharam neste problema durante vinte anos, desenvolvendo uma nova teoria do cosmos com o objetivo de explicar o aparecimento da vida. Juntos, encontraram um nível mais profundo de evolução, no qual as próprias leis físicas se transformam e simplificam até as partículas, as forças e o próprio tempo. Esta descoberta levou-os a uma ideia revolucionária: as leis da física não são imutáveis; nascem e coevoluem à medida que o universo que elas governam toma forma.A Origem do Tempo é a última teoria de Stephen Hawking, uma nova e impressionante visão do nascimento do universo que transformará profundamente a maneira como pensamos sobre o nosso lugar na ordem do cosmos. -
Dentes de Rato«Lourença tinha três irmãos. Todos aprendiam a fazer habilidades como cãezinhos, e tocavam guitarra ou dançavam em pontas dos pés. Ela não. Era até um bocado infeliz para aprender, e admirava-se de que lhe quisessem ensinar tantas coisas aborrecidas e que ela tinha de esquecer o mais depressa possível. O que mais gostava de fazer era comer maçãs e deitar-se para dormir.» Assim começa este livro que Agustina Bessa-Luís escreveu para os leitores mais novos. Se lermos um pouco mais ficamos a saber porque é que Lourença era conhecida como «Dentes de Rato» e muitas outras coisas. As ilustrações são de Mónica Baldaque. O resultado é um clássico moderno da literatura infantil portuguesa. -
Mataram a CotoviaPassados os anos suficientes para que os pudéssemos reviver com algum distanciamento, falávamos de quando em vez dos acontecimentos que tinham dado origem ao acidente. Eu continuo a achar que foram os Ewells que começaram tudo, mas o Jem, que era quatro anos mais velho do que eu, disse que tudo começou muito tempo antes. De facto, disse que tudo começara naquele verão em que o Dill apareceu por estas bandas, da primeira vez que ele sugeriu que tentássemos obrigar o Boo Radley a sair de casa. Aí eu disse-lhe que, se quiséssemos ter uma visão mais alargada da questão, então teríamos de recuar até à época do presidente Andrew Jackson. Se o general Jackson não tivesse decidido expulsar a tribo Creek dos seus territórios rio acima, o Simon Finch jamais teria vindo parar ao Alabama. E então, onde é que nós estaríamos neste momento? Como já éramos demasiado crescidos para recorrermos aos punhos para resolver uma discussão, decidimos consultar o Atticus. E o nosso pai disse que ambos tínhamos razão.