Em Nome do Amor
Uma paixão pode salvar uma vida.
Quando Mikaela Campbell, esposa e mãe amada, entra em coma, cabe ao seu marido, Liam, manter a família unida e cuidar dos filhos desolados e assustados. Os médicos dizem-lhe que não tenha esperança de que ela recupere, mas ele acredita que o amor é capaz de fazer o que a medicina não consegue. Todos os dias, senta-se ao lado dela, conta-lhe histórias da vida preciosa que construíram juntos, na esperança de que ela acorde. Mas depois descobre provas do passado secreto da mulher: um primeiro casamento com a estrela de cinema Julian True. Desesperado por trazer Mikaela de volta a qualquer custo, Liam sabe que tem de pedir ajuda a Julian. Mas irá essa decisão custar-lhe a mulher, a família e tudo o que estima?
| Editora | Bertrand |
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| Categorias | |
| Editora | Bertrand |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Kristin Hannah |
Kristin Hannah é a autora multipremiada e bestseller de mais de vinte romances, muitos dos quais publicados já pela Bertrand Editora, de que destacamos As Inseparáveis (Firefly Lane, a série inspirada no romance, está disponível em streaming na Netflix), A Grande Solidão e os clássicos contemporâneos O Rouxinol (editado em 43 línguas e cuja adaptação cinematográfica, protagonizada por Dakota e Elle Fanning, estreará em breve) e Os Quatro Ventos. O Rouxinol, aliás, foi eleito livro do ano em 2015 pela Amazon, Buzzfeed, iTunes, Library Journal, Paste, The Wall Street Journal e The Week, vencendo também o Goodreads Choice Award. Com Os Quatro Ventos, a autora reinventou definitivamente o seu perfil e inscreveu o seu nome no grande épico norte-americano.
Hannah, que começou por exercer advocacia antes de se dedicar à escrita, vive com o marido no noroeste dos Estados Unidos.
www.kristinhannah.com
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Segredos de FamíliaMãe e filha. Estranhas, separadas, rancorosas. O forçado regresso à casa de verão da família onde as unia ainda o amor pode não ser o caminho mais fácil para a reconciliação. Ali foram felizes, mas ali tudo se perdeu. Ao abandonar o marido, Nora deixou também as filhas para trás.Construiu uma nova vida, tornou-se uma conhecida jornalista de rádio. Ruby, a filha mais nova, ouve com amargura os conselhos que mãe partilha com os ouvintes. Revoltada, aceita a proposta de uma revista para expor os segredos da sua mãe em praça pública, mas a estadia na casa de San Juan pode ainda alterar o destino de ambas. Nora é agora uma mulher madura, realizada. Ruby uma jovem com talento. Poderão perdoar-se? Poderá Ruby perceber as razões da mãe, a Nora reconhecer os seus erros? Um envolvente romance assinado por Kristin Hannah, uma das mais elogiadas ficcionistas do momento. Exímia na procura dos laços que tocam e nos moldam ao longo da vida, Kristin Hannah não hesita em abordar o universo dos sentimentos, das relações de família, o envelhecimento, a força, a coragem necessárias para essa longa viagem da vida. Distinguida com o Rita Award e o National Readers Choice, toca de perto a vulnerabilidade do ser humano, mas também a sua capacidade de mudança. -
O RouxinolNa tranquila vila de Carriveau, Vianne despede-se do marido, Antoine, que parte para a frente da batalha. Ela não acredita que os nazis vão invadir a França mas é isso mesmo que fazem, em batalhões de soldados em marcha, em caravanas de camiões e tanques, em aviões que enchem os céus e largam as suas bombas por cima dos inocentes. Quando um capitão alemão reclama a casa de Vianne, ela e a filha passam a ter de viver com o inimigo, sob risco de virem a perder tudo o que têm. Sem comida, dinheiro ou esperança, e à medida que a escalada de perigo as cerca cada vez mais, é obrigada a tomar decisões impossíveis, uma atrás da outra, de forma a manter a família viva. Isabelle, a irmã de Vianne, é uma rebelde de dezoito anos, que procura um objetivo de vida com toda a paixão e ousadia da juventude. Enquanto milhares de parisienses marcham para os horrores desconhecidos da guerra, ela conhece Gäetan, um partisan convicto de que a França é capaz de derrotar os nazis a partir do interior. Isabelle apaixona-se como só acontece aos jovens perdidamente. Mas quando ele a trai, ela junta-se à Resistência e nunca olha para trás, arriscando vezes sem conta a própria vida para salvar a dos outros. Com coragem, graça e uma grande humanidade, a autora best-seller Kristin Hannah capta na perfeição o panorama épico da Segunda Guerra Mundial e faz incidir o seu foco numa parte íntima da história que raramente é vista: a guerra das mulheres. O Rouxinol narra a história de duas irmãs separadas pelos anos e pela experiência, pelos ideais, pela paixão e pelas circunstâncias, cada uma seguindo o seu próprio caminho arriscado em busca da sobrevivência, do amor e da liberdade numa França ocupada pelos alemães e arrasada pela guerra. Um romance muito belo e comovente que celebra a resistência do espírito humano e em particular no feminino. Um romance de uma vida, para todos. -
As InseparáveisCorre o ano de 1974 e o verão do amor está prestes a terminar. Os filhos das flores começam a perceber que não conseguem sobreviver apenas com paz e amor. Kate aceitou o seu lugar no fundo da cadeia alimentar social do liceu. Até que, para seu grande espanto, a «rapariga mais fixe do mundo», Tully, a rapariga que todos os rapazes querem conhecer, muda-se para a casa da frente e quer ser sua amiga. Tully e Kate tornam-se inseparáveis e, chegado o fim do verão, prometem ser «melhores amigas para sempre».Ao longo de trinta anos, Tully e Kate apoiam-se mutuamente, resistindo às tempestades próprias da amizade, do ciúme, da raiva, da dor e do ressentimento. Tully segue a sua ambição de conquistar o sucesso e a fama. Kate sabe que a única coisa que quer é apaixonar-se e ter uma família. O que ela não sabe é que ser mãe e esposa é algo que a vai mudar.Julgam ter sobrevivido a tudo, até que um ato singular de traição as separa. Mas será que os laços de amizade que antes as uniram serão mais fortes do que esse afastamento quando surge uma tragédia? -
Uma Estrela na NoiteUm romance poderoso sobre amizade, família, perda e superação. Tully Hart e Kate Mularkey eram amigas inseparáveis. Agora, anos mais tarde, Tully tenta lidar com a perda da sua melhor amiga e cumprir a promessa que lhe fez de apoiar os seus filhos – mas Tully desconhece o que é ser mãe, ter uma família e preocupar-se com os outros. Marah Ryan, a filha de Kate, anda tão perdida na sua dor como Tully. Dorothy Hart, a mãe de Tully, é uma mulher instável que abandonou a filha muitas vezes no passado, mas reaparece desesperada por uma oportunidade de ser boa mãe. Uma tragédia irá unir estas três mulheres e colocá-las num momento da vida poderoso e de redenção. Todas elas estão desnorteadas e vão precisar umas das outras - e talvez de um milagre - para transformar as suas vidas... -
A EscolhaElizabeth e Jackson casaram-se muito jovens. Agora, aos 46 anos e ao fim de 24 anos de dedicação ao marido e às duas filhas, entretanto crescidas, Elizabeth sente que lhe falta algo na vida, e a sensação de vazio agrava-se quando Jackson recebe uma proposta de trabalho irrecusável que o levará de regresso ao estrelato. Elizabeth está cansada de viver à sombra do marido e quer tomar as rédeas da sua própria vida antes que seja tarde. O terrível e inesperado golpe que recebe quando o seu pai morre de repente fá-la tomar uma decisão. Mas terá feito a escolha certa? -
O RouxinolNo amor descobrimos quem queremos ser. Na guerra descobrimos quem somos.Na tranquila vila de Carriveau, Vianne despede-se do marido, Antoine, que parte para a frente da batalha. Ela não acredita que os nazis vão invadir a França… mas é isso mesmo que fazem, em batalhões de soldados em marcha, em caravanas de camiões e tanques, em aviões que enchem os céus e largam as suas bombas por cima dos inocentes. Quando um capitão alemão reclama a casa de Vianne, ela e a filha passam a ter de viver com o inimigo, sob risco de virem a perder tudo o que têm. Sem comida, dinheiro ou esperança, e à medida que a escalada de perigo as cerca cada vez mais, é obrigada a tomar decisões impossíveis, uma atrás da outra, de forma a manter a família viva.Isabelle, a irmã de Vianne, é uma rebelde de dezoito anos que procura um objetivo de vida com toda a paixão e ousadia da juventude. Enquanto milhares de parisienses marcham para os horrores desconhecidos da guerra, ela conhece Gäetan, um partisan convicto de que a França é capaz de derrotar os nazis a partir do interior. Isabelle apaixona-se como só acontece aos jovens… perdidamente. Mas quando ele a trai, ela junta-se à Resistência e não olha para trás, arriscando vezes sem conta a própria vida para salvar a dos outros.Com coragem, graça e uma grande humanidade, a autora bestseller Kristin Hannah capta na perfeição o panorama épico da Segunda Guerra Mundial e faz incidir o seu foco numa parte íntima da história que raramente é vista: a guerra das mulheres. O Rouxinol narra a história de duas irmãs separadas pelos anos e pela experiência, pelos ideais, pela paixão e pelas circunstâncias, cada uma seguindo o seu próprio caminho arriscado em busca da sobrevivência, do amor e da liberdade numa França ocupada pelos alemães e arrasada pela guerra. Um romance muito belo e comovente que celebra a resistência do espírito humano e em particular no feminino. Um romance de uma vida, para todos. -
Os Quatro VentosUm romance total sobre o amor, o heroísmo e a esperança, num momento que redefiniu a América e o sonho americano.Texas, 1934. Milhões de pessoas enfrentam o desemprego e uma terrível seca assola o vasto território das Grandes Planícies dos Estados Unidos da América. Os agricultores lutam por manter e dar vida às suas terras e aos seus animais, mas as colheitas são escassas, a água é cada vez mais rara e tempestades de areia com vaga após vaga de pó ameaçam cobrir tudo debaixo do sol. Um dos períodos mais negros da Grande Depressão, eram os anos do Dust Bowl, quando uma faixa do território da América se transformou numa aterradora taça de pó – o retrato de Florence Owens Thompson e dois dos seus filhos haveria de ficar imortalizado na lente de Dorothea Lange numa fotografia, Migrant Mother, que hoje todos reconhecemos. É neste período incerto e terrível que Elsa Martinelli – como tantos dos seus conterrâneos – terá de proceder à mais angustiante das escolhas: ficar e lutar pelo que tem de seu, ou partir para Oeste, rumo à Califórnia, em busca de uma vida melhor para si e para a sua família. Tudo na sua propriedade está a morrer, incluindo o seu casamento; cada dia é uma batalha desesperada contra a mãe-natureza e uma luta para a sua sobrevivência e a dos seus filhos.Os Quatro Ventos é uma narrativa preciosa, um romance a que não falta nada, que dá vida e voz, de forma absolutamente extraordinária, à época da Grande Depressão e àqueles que por ela passaram – uma realidade demasiado cruel que dividiu os Estados Unidos e rasgou o sonho americano, criando uma trincheira entre aqueles para quem tudo não é suficiente e aqueles que nada têm de seu. Um testemunho de esperança, resistência, amor e da força do ser humano perante a adversidade. -
A Grande SolidãoUma história épica de amor no Alasca. 1974, Alasca. Indómito. Imprevisível. E para uma família em crise, a prova definitiva. Ernt Allbright regressa da Guerra do Vietname transformado num homem diferente e vulnerável. Incapaz de manter um emprego, toma uma decisão impulsiva: toda a família deverá encetar uma nova vida no selvagem Alasca, a última fronteira, onde viverão fora do sistema. Com apenas 13 anos, a filha Leni é apanhada na apaixonada e tumultuosa relação dos pais, mas tem esperança de que uma nova terra proporcione um futuro melhor à sua família. Está ansiosa por encontrar o seu lugar no mundo. A mãe, Cora, está disposta a tudo pelo homem que ama, mesmo que isso signifique segui-lo numa aventura no desconhecido. Inicialmente, o Alasca parece ser uma boa opção. Num recanto selvagem e remoto, encontram uma comunidade autónoma, constituída por homens fortes e mulheres ainda mais fortes. Os longos dias de verão e a generosidade dos habitantes locais compensam a inexperiência e os recursos cada vez mais limitados dos Allbright. À medida que o inverno se aproxima e que a escuridão cai sobre o Alasca, o frágil estado mental de Ernt deteriora-se e a família começa a quebrar. Os perigos exteriores rapidamente se desvanecem quando comparados com as ameaças internas. Na sua pequena cabana, coberta de neve, Leni e a mãe aprendem uma verdade terrível: estão sozinhas. Na natureza, não há ninguém que as possa salvar, a não ser elas mesmas. Neste retrato inesquecível da fragilidade e da resiliência humana, Kristin Hannah revela o carácter indomável do moderno pioneiro americano e o espírito de um Alasca que se dissipa - um lugar de beleza e perigo incomparáveis. A Grande Solidão é uma história ousada e magnífica sobre o amor e a perda, a luta pela sobrevivência e a rudeza que existe tanto no homem como na natureza. -
Um Amor do PassadoUm romance comovedor acerca dos frágeis fios que unem as nossas vidas e do poder das segundas oportunidades, pela autora de O Rouxinol e de Os Quatro VentosMadelaine Hillyard é uma cirurgiã cardiovascular mundialmente famosa, com um desempenho profissional irrepreensível. Já na sua vida pessoal não é tão bem-sucedida. Uma mãe dedicada, mas soterrada pelo trabalho, está constantemente em xeque perante a filha, que cria sozinha. Com 16 anos, Lina é uma adolescente confusa e zangada – como todos nós fomos –, e, a cada dia que passa, cada vez mais distante da sua mãe: uma rebelde desesperada por encontrar o pai que nunca conheceu.Igualmente complicados para Madelaine são os irmãos DeMarco: enquanto o padre Francis DeMarco está sempre disponível para a ajudar, o seu irmão, Angel, há muito escolheu o caminho de mau rapaz. Foi Angel quem, anos atrás, abandonou Madelaine – e uma Lina por nascer –, partindo numa busca muito pessoal pela fama e glória. Madelaine ficou destroçada, mas agora ele reaparece na sua vida… e procura ajuda junto daqueles que antes traiu«Uma narrativa delicada e maravilhosamente escrita acerca do crescimento pessoal individual, da capacidade de perdoar e da possibilidade dos milagres.» Publishers Weekly«Um romance memorável acerca do amor e da redenção.» Library Journal«Todos em todo o lado adoram Kristin Hannah.» Newsday -
O RegressoUm olhar íntimo sobre um casal em crise, dividido entre o amor e a guerra.Para quem está de fora, Michael e Jolene parecem a dupla perfeita: um casamento sólido e assente na confiança mútua, carreiras profissionais entusiasmantes, filhos que são a razão das suas vidas. Mas passados 12 anos de amor partilhado, o casal perdeu o seu rumo. Infelizes, estão à beira do divórcio. Até que um destacamento militar os apanha de surpresa e cravará ainda mais fundo a dor da separação desta frágil família. Um deles será enviado para o epicentro do perigo, o outro permanecerá nos Estados Unidos, em casa, com as crianças a seu cargo e aguardando com inquietação por notícias do outro lado do mundo. A guerra muda todos os que por ela passam… E quando o pior acontece, um dos dois terá de enfrentar os seus piores medos e travar a sua própria batalha – pelo futuro da sua família.
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O Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
Confissões de um Jovem EscritorUmberto Eco publicou seu primeiro romance, O Nome da Rosa, em 1980, quando tinha quase 50 anos. Nestas suas Confissões, escritas cerca de trinta anos depois da sua estreia na ficção, o brilhante intelectual italiano percorre a sua longa carreira como ensaísta dedicando especial atenção ao labor criativo que consagrou aos romances que o aclamaram. De forma simultaneamente divertida e séria, com o brilhantismo de sempre, Umberto Eco explora temas como a fronteira entre a ficção e a não-ficção, a ambiguidade que o escritor mantém para que seus leitores se sintam livres para seguir o seu próprio caminho interpre tativo, bem como a capacidade de gerar neles emoções. Composto por quatro conferências integradas no âmbito das palestras Richard Ellmann sobre Literatura Moderna que Eco proferiu na Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, Confissões de um jovem escritor é uma viagem irresistível aos mundos imaginários do autor e ao modo como os transformou em histórias inesquecíveis para todos os leitores. O “jovem escritor” revela-se, afinal, um grande mestre e aqui partilha a sua sabedoria sobre a arte da imaginação e o poder das palavras. -
Sobre as MulheresSobre as Mulheres é uma amostra substancial da escrita de Susan Sontag em torno da questão da mulher. Ao longo dos sete ensaios e entrevistas (e de uma troca pública de argumentos), são abordados relevantes temas, como os desafios e a humilhação que as mulheres enfrentam à medida que envelhecem, a relação entre a luta pela libertação das mulheres e a luta de classes, a beleza, o feminismo, o fascismo, o cinema. Ao fim de cinquenta anos – datam dos primeiros anos da década de 1970 –, estes textos não envelheceram nem perderam pertinência. E, no seu conjunto, revelam a curiosidade incansável, a precisão histórica, a solidez política e o repúdio por categorizações fáceis – em suma, a inimitável inteligência de Sontag em pleno exercício.«É um deleite observar a agilidade da mente seccionando através da flacidez do pensamento preguiçoso.» The Washington Post«Uma nova compilação de primeiros textos de Sontag sobre género, sexualidade e feminismo.» Kirkus Reviews -
Para Tão Curtos Amores, Tão Longa VidaNuma época e num país como o nosso, em que se regista um número muito elevado de divórcios, e em que muitos casais preferem «viver juntos» a casar-se, dando origem nas estatísticas a muitas crianças nascidas «fora do casamento», nesta época e neste país a pergunta mais próxima da realidade não é por que duram tão pouco tantos casamentos, mas antes: Por que é que há casamentos que duram até à morte dos cônjuges? Qual é o segredo? Há um segredo nisso? Este novo livro de Daniel Sampaio, que traz o título tão evocativo: Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida, discute as relações afetivas breves e as prolongadas, a monogamia e a infidelidade, a importância da relação precoce com os pais e as vicissitudes do amor. Combinando dois estilos, o ficcional e o ensaístico, que domina na perfeição, o autor traz perante os nossos olhos, de modo muito transparente e sem preconceitos, tão abundantes nestas matérias, os problemas e dificuldades dos casais no mundo de hoje, as suas vitórias e derrotas na luta permanente para manterem viva a sua união.Um livro para todos nós porque (quase) todos nós, mais tarde ou mais cedo, passamos por isso. -
A Vida na SelvaHá quem nasça para o romance ou para a poesia e se torne conhecido pelo seu trabalho literário; e quem chegue a esse ponto depois de percorrer um longo caminho de vida, atravessando os escolhos e a complexidade de uma profissão, ou de uma passagem pela política, ou de um reconhecimento público que não está ligado à literatura. Foi o caso de Álvaro Laborinho Lúcio, que publicou o seu primeiro e inesperado romance (O Chamador) em 2014.Desde então, em leituras públicas, festivais, conferências e textos com destinos vários, tem feito uma viagem de que guarda memórias, opiniões, interesses, perguntas e respostas, perplexidades e reconhecimentos. Estes textos são o primeiro resumo de uma vida com a literatura – e o testemunho de um homem comprometido com as suas paixões e o diálogo com os outros. O resultado é comovente e tão inesperado como foi a publicação do primeiro romance. -
Almoço de DomingoUm romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar — em paralelo com história do país durante esses anos. No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura. Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González, este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.«O passado tem de provar constantemente que existiu. Aquilo que foi esquecido e o que não existiu ocupam o mesmo lugar. Há muita realidade a passear-se por aí, frágil, transportada apenas por uma única pessoa. Se esse indivíduo desaparecer, toda essa realidade desaparece sem apelo, não existe meio de recuperá-la, é como se não tivesse existido.» «Os motoristas estão à espera, o brado da multidão mistura-se com o rugido dos motores. Antes de entrarmos, o Mário Soares aproxima-se de mim, correu tudo tão bem, e abraça-me com um par estrondosas palmadas no centro das costas. A coluna de carros avança devagar pelas ruas da vila. Tenho a garganta apertada, não consigo falar. Como me orgulha que Campo Maior seja a capital da península durante este momento.»«Autobiografia é um romance que desafia o leitor ao diluir fronteiras entre o real e o ficcional, entre espaços e tempos, entre duas personagens de nome José, um jovem escritor e José Saramago. Este é o melhor romance de José Luís Peixoto.»José Riço Direitinho, Público «O principal risco de Autobiografia era esgotar-se no plano da mera homenagem engenhosa, mas Peixoto evitou essa armadilha, ao construir uma narrativa que se expande em várias direções, acumulando camadas de complexidade.»José Mário Silva, Expresso -
Electra Nº 23A Atenção, tema de que se ocupa o dossier central do número 23 da revista Electra, é um recurso escasso e precioso e por isso objecto de uma guerra de concorrência sem tréguas para conseguir a sua captura. Nunca houve uma tão grande proliferação de informação, de produtos de consumo, de bens culturais, de acontecimentos que reclamam a atenção. Ela é a mercadoria da qual depende o valor de todas as mercadorias, sejam materiais ou imateriais, reais ou simbólicas. A Atenção é, pois, uma questão fundamental do nosso tempo e é um tópico crucial para o compreendermos. Sobre ela destacam-se neste dossier artigos e entrevistas de Yves Citton, Enrico Campo, Mark Wigley, Georg Franck e Claire Bishop. Nesta edição, na secção “Primeira Pessoa”, são publicadas entrevistas à escritora, professora e crítica norte-americana Svetlana Alpers (por Afonso Dias Ramos), cujo trabalho pioneiro redefiniu o campo da história da arte nas últimas décadas, e a Philippe Descola (por António Guerreiro), figura central da Antropologia, que nos fala de temas que vão desde a produção de imagens e das tradições e dos estilos iconográficos à questão da oposição entre natureza e cultura. A secção “Furo” apresenta um conjunto de desenhos e cartas inéditos da pintora Maria Helena Vieira da Silva. Em 1928, tinha vinte anos. Havia saído de Portugal para estudar arte em Paris e, de França, foi a Itália numa viagem de estudo. Durante esse percurso desenhou num caderno esboços rápidos do que via, e ao mesmo tempo, escrevia cartas à mãe para lhe contar as suas impressões e descobertas. Uma selecção destes desenhos e destas cartas, que estabelecem entre si um diálogo íntimo e consonante, é agora revelada. Na Electra 23, é publicada, na secção “Figura”, um retrato do grande poeta grego Konstandinos Kavafis, feito pelo professor e tradutor Nikos Pratsinis, a partir de oito perguntas capitais; é comentada, pelo escritor Christian Salmon, na secção “Passagens”, uma reflexão sobre a história trágica da Europa Central do consagrado romancista e ensaísta checo, Milan Kundera. Ainda neste número, o ensaísta e jornalista Sergio Molino dá-nos um mapa pessoal da cidade de Saragoça, em que a história e a geografia, a literatura e a arte se encontram; o jornalista e colunista brasileiro Marcelo Leite trata das investigações em curso desde os anos 90, com vista ao uso farmacológico e terapêutico dos psicadélicos; a escritora e veterinária María Sanchez constrói um diário que é atravessado por procuras e encontros, casas e viagens, livros e animais, terras e mulheres, amor e amizade; o arquitecto, investigador e curador chileno Francisco Díaz aborda a relação entre solo e terreno, a partir do projecto da Cidade da Cultura de Santiago de Compostela, da autoria de Peter Eisenman; o artista e ensaísta João Sousa Cardoso escreve sobre a obra do escultor Rui Chafes, revisitando três exposições e um livro apresentados durante o ano de 2023; e o dramaturgo Miguel Castro Caldas comenta a palavra “Confortável”.Vários -
Diário SelvagemEste «Diário Selvagem», «até aqui quase integralmente inédito, é um livro mítico, listado e discutido em inúmeras cartas e cronologias do autor, a que só alguns biógrafos e estudiosos foram tendo acesso».