Hortas Aromáticas
Depois de "Salada de Flores", um livro claramente primaveril, e de "Sementes à Solta", uma história de outono, "Hortas Aromáticas" preenche com aprendizagens intensas os dias longos de verão. Os quatro amigos voltam a encontrar-se, desta vez para acampar na quinta ecológica da Sara. Com entusiasmo, mergulham na diversidade do mundo vegetal, onde o fascínio pelas plantas não tem fim. Além de descobrirem as Fabáceas, que não são só favas, constroem herbários, fazem óleo de hipericão, espreitam a colmeia e visitam a seara do Ti João. No fim, como não podia deixar de ser, há receitas deliciosas da mãe da Sara e um guia de utilização de plantas para pais e professores. Fernanda Botelho nasce na Tojeira, Sintra, e aos 17 anos viaja para Londres, onde inicia e conclui a formação como educadora no método Montessori. Na capital inglesa, estuda ainda pedagogia Waldorf e fotografia, realizando cursos sobre plantas medicinais. Membro da Herb Society UK desde 1997, regressa a Portugal aos 37 anos e desenvolve projetos de educação ambiental junto de escolas, de associações culturais e de câmaras municipais. Autora do blogue Malva Silvestre, estuda literatura infantil com António Torrado e Margarida Fonseca Santos e publica "As Plantas e a Saúde", um guia de remédios caseiros. No seu jardim, partilha os dias com plantas medicinais, um enorme sabugueiro, uma velha figueira, muitos pássaros e alguns gatos.
Natural de Lisboa, onde nasceu em 1980, Sara Simões mostrou ter, desde pequena, uma apetência para o desenho. Não surpreende que se tenha licenciado em Design Industrial e aprofundado a formação em áreas afins, como a animação, o "webdesign" e a modelação a três dimensões por computador. Entre 2005 e 2007, o gosto pela observação da natureza levou-a a estudar Ilustração Científica com o biólogo Pedro Salgado e a integrar expedições de desenho de campo às Berlengas, ao Douro Internacional ou à Amazónia. Coautora do livro "Uma Mão Cheia de Amoras" e com ilustrações publicadas em revistas científicas, romances e um guia de campo, Sara revela parte da sua criatividade no blogue Velhadaldeia. Público-alvo: crianças a partir dos cinco anos, pais, avós, professores e educadores.
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Plantas Medicinais - A Saúde nas Nossas Mãos - Agenda 2018Esta agenda é uma homenagem às plantas e às mãos que delas têm sabido cuidar ao longo dos milénios. É mais uma tentativa de aproximação entre plantas e pessoas, medicina e planeta. O fio condutor desta agenda, a nona desde 2010 continua a ser o uso terapêutico de plantas e frutos. E porque 2018 é o ano Europeu do Património Cultural, património esse que abrange recursos do passado que assumem muitas formas e aspetos. O conhecimento ancestral de plantas e seus usos constitui um desses valiosos aspetos que é urgente preservar para o bem da nossa saúde e da saúde do planeta terra. -
Plantas Medicinais - Tropicais - Agenda 2019De planta em planta de ano para ano, esta agenda cumpre em 2019 o seu 10.º aniversário. Tem sido uma maravilhosa e deslumbrante viagem pelo mundo vegetal. Tudo começou em 2010, uma planta por semana durante dez anos acompanhada por um texto e de uma fotografia da autoria de Fernanda Botelho. Em 2019, Ano Internacional das Línguas Indígenas decidimos levantar o véu das plantas medicinais tropicais. Muitas dessas plantas como a Mirabilis, a robínia ou a lantana são consideradas exóticas e invasoras em Portugal sendo, no entanto, usadas para fins medicinais e culinários nos seus países de origem. A autora quis construir pontes entre os usos de várias plantas e frutos nos diferentes países da lusofonia, revelar por exemplo segredos do safú em São Tomé e Príncipe, da araucária e do aipim no Brasil. Unir conhecimentos científicos e usos tradicionais da jaca, do embondeiro ou da papaia, sempre com o objetivo de juntar plantas e pessoas. -
Esta Noite Sonhei com Brueghel«Brueghel representa, em suma, nesse encontro de Luíza consigo mesma através da escrita da autobiografia, um caminho tortuoso para ir ao encontro da História que, em episódios verdadeiros ou ficcionados, o pintor fixou, mas propicia também - e sobretudo - a reconciliação das memórias materna e paterna que instituem e fundam a protagonista. Tudo, as monstruosidades ou as cenas do quotidiano que minuciosamente o pintor pôs nas telas, evocando o silêncio doméstico da minha infância, confortante mas ressoando de inquietações, tudo compõe a tela deste livro de complexa estrutura. nos seus níveis entrecruzados, na brilhante ironia a que se contrapõe a desapiedada imagem de uma mulher em busca de si, Fernanda Botelho dá-nos em Esta noite sonhei com Brueghel um subtil e sofisticado retrato português. Luíza é Fernanda - a sua, a nossa desassombrada efígie.» -
A Gata e a FábulaO caso de A Gata e a Fábula implica ainda o regresso a uma obra que tem no seu cerne a própria revisitação das origens, do mundo da infância das suas personagens, representantes, aquando da sua publicação, de uma geração que então se afirmava e questionava no suspenso mundo do pós-guerra português - tal como uma nova geração de escritores que então procurava novos caminhos para a nossa literatura. […] Talvez uma das características fundamentais de todo o percurso de Fernanda Botelho seja a forma como a sua obra sempre conseguiu escapar a rótulos e a apreciações convencionais, revelando uma integridade inexcedível na sua constante e pessoalíssima busca por uma expressão justa da condição humana nesse Portugal da segunda metade do século XX. Reflectindo o carácter inovador da sua escrita, a reacção crítica aos seus romances foi sempre plural, ainda que virtualmente unânime a considerar a autora um talento excepcional no panorama da literatura portuguesa contemporânea. Na sua crítica original a A Gata e a Fábula, Gaspar Simões, com efeito, salientaria a forma como Fernanda Botelho, desde o seu primeiro livro, se apresentara "com os pés bem assentes na terra e os olhos bem abertos para uma condição social da mulher que de maneira alguma se compadece com idealizações".Do Prefácio -
Plantas Medicinais & Comestíveis da Flora Silvestre - Agenda 2020Esta agenda revela-nos ao longo de 53 semanas o enorme tesouro da nossa flora silvestre do mediterrâneo, são paisagens espontâneas que vão desabrochando planta a planta em bonitas fotografias, testemunho da imensa biodiversidade que nos rodeia no campo e na cidade. Cada página é um pedaço de informação sobre os usos terapêuticos e culinários de plantas como as malvas, acanto, aveia, tojo, urze e tantas outras. O prisma sob o qual a autora as contempla vai mudando ao longo dos anos, as plantas, essas, difícil não as repetir, neste 11.º ano de escrita de agendas já foram mencionadas cerca de 600 espécies vegetais entre árvores, arbustos e herbáceas. Todas as plantas vêm identificadas com o nome científico, a família botânica e este ano também com o nome comum inglês. -
Lourenço é Nome de Jogral«Dado à estampa em 1971 e distinguido, nesse mesmo ano, com o Prémio Nacional de Novelística, Lourenço é nome de jogral encerra aquele que tem sido considerado como o primeiro ciclo de publicação da obra de Fernanda Botelho, iniciado, em 1957, com Ângulo raso. A ele se sucederá um interregno de mais de uma década a que, em 1987, o romance Esta noite sonhei com Brueghel irá, enfim, pôr termo. Se aqui relembro, de passagem, esta cronologia, é porque ela me parece sintoma de que é nome de jogral é já ponto de chegada de um conglobante que Mário Sacramento argutamente como um «romance-em-romances”. (…)Com efeito, Lourenço é nome de jogral não dissente desta paisagem ficcional fortemente coesa, o que explica que no romance compareçam figuras, cenários narrativos e gestos de escrita reconduzíveis a esse universo pessoal da autora que as narrativas precedentes tinham ajudado a fixar. Mantêm a ambientação urbana da intriga e a nítida preferência por personagens recrutadas no seio de uma elite intelectual pequeno burguesa progressista, tornadas porta-vozes “geração entalada entre gerações dinamizantes, fermentadas»3, repartidas entre a congeminação mais ociosa e improdutiva sobre o status mundi e a fruição de um erotismo errático e dissipador que a recente liberalização de costumes colocara em voga.» Do Prefácio -
Gritos da Minha Dança«Mas o Doutor efervesce, efervesce, efervesce, quer Adélia. Então Amélia, um dia, em desespero de causa, incapaz de dar ao Doutor a felicidade total, incapaz ainda de dobrar Adélia à impura satisfação de transitórios apetites carnais, propôs ao Doutor: Já que tão bem lhe quer, case com ela, peça-lhe!» Gritos da Minha Dança é o mais recente livro de Fernanda Botelho. Recheado de inéditos, não é uma biografia, muito menos uma autobiografia, se bem que de ambas tenha a sua parte. Terá também, embora de forma desordenada um tanto de diário, mensário ou anuário. Quanto à ficção, esta não poderia faltar. Fernanda Botelho é uma autora portuguesa sobejamente consagrada, tendo já publicado na Presença Dramaticamente Vestida de Negro e As Contadoras de Histórias. -
A Gata e a FábulaFernanda Botelho, ficcionista e poetisa, publicou A Gata e a Fábula em 1960. Co-fundadora da revista «Távola Redonda», na década de 50, juntamente com outros destacados autores da nossa literatura, integra-se num movimento a que Eduardo Lourenço chamou a «metamorfose da ficção portuguesa». A novidade destes autores, em relação a toda a literatura anterior, é que se distanciam de aspirações de combate contra os valores que o regime pretendia impor e se limitam a mostrar o seu esvaziamento. Fernanda Botelho foi uma das personalidades que mais genialmente soube expor esse fenómeno. Em A Gata e a Fábula trata a questão do lugar da mulher na sociedade, temática que, como núcleo, organiza toda a estrutura do romance. Provenientes de uma aristocracia nortenha, empobrecida, as mulheres tentam preservar o seu estatuto através do casamento que encaram, tal como a contraparte masculina, como um destino. Mas é justamente na geração dos mais jovens que o determinismo começa a falhar, em função de impulsos incontroláveis, por vezes violentos, por vezes grotescos, em personagens como os jovens Paula Fernanda ou Duarte Henrique. A riqueza dos recursos estílisticos, tão singulares, que caracterizam a escrita de Fernanda Botelho intensificam a dramaticidade deste universo. A Gata e a Fábula é um romance galardoado com o Prémio Camilo Castelo Branco. -
Árvores Medicinais: Agenda 2021Esta agenda transporta-nos numa viagem ao fantástico mundo das árvores. Pretende, com as suas fotografias e textos acordar no leitor uma vontade de estar mais perto e mais atento a estas nossas irmãs, ao seu mundo, que afinal é o nosso também. -
Gritos da Minha DançaFernanda Botelho, no Prefácio: «Que ninguém, no entanto, se engane ou caia em confusões: não será determinantemente uma biografia, muito menos uma autobiografia, se bem que de ambas tenha a sua parte. De diário, mensário ou anuário também um tanto terá, desordenado, ao sabor de caprichos ociosos, de apetites pontuais, de exigências compensatórias de silenciosas carências, de descargas emotivas, de recalques finalmente soltos e galopantes… (…) Também de ficção algo haverá, não consigo escapar-lhe. E, quem sabe?, talvez uma abusiva incursão no reino das gambiarras e ribaltas (um acto, não mais), pois que, ao estrear-me no género, dou satisfação a um sonho acordado que já vem dos longes. Não esquecerei, claro, comentários ao dia-a-dia, caso valha a pena comentar esta pepineira de consumo diário e canhestro. Também evocarei algumas memórias de um passado remoto ou recente.»
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Pai, Só Mais Cinco Minutos!A noção de tempo não é igual para pais e filhos, mas uma coisa é certa... cinco minutos podem fazer toda a diferença no dia a dia familiar!Um livro terno e divertido, da autora premiada Marta Altés, para todas as crianças incansáveis e para todos os pais que precisam de descansar.Um livro perfeito para ler às crianças na hora de irem dormir. -
E Se Fôssemos a Votos?"Os pais e os professores querem sempre ensinar-nos tudo e o mais que for, mas na verdade nunca há tempo para tudo.Por vezes, ficam para trás coisas tão importantes como aprender o que é uma eleição, para que serve votar e quantos tipos de eleições existem.Nesta história fazem-se muitas perguntas a um avô paciente, que recebe a visita inesperada da neta e de alguns colegas. Depois de descobrirem a importância deste instrumento e de como é fundamental para o bom funcionamento de uma sociedade democrática, decidem juntos replicar tudo aquilo que aprenderam na sua própria escola." -
O Bando das Cavernas 43 - MicroscópicosUma fórmula secreta, uma tentativa de escapar ao teste de ciências e um pormenor aparentemente sem importância como, por exemplo, não lavar as mãos antes de ir para a mesa, dão origem a uma batalha incrível no mundo microscópico. Segue os nossos amigos nesta aventura cheia de criaturas estranhas e muuuuitos pormenores até um mundo que pode ser minúsculo, mas onde as gargalhadas são gigantes. Já sabes como é: diverte-te a ler e… Junta-te ao Bando! -
Era Uma Vez Um UnicórnioSabes como nasceu o primeiro unicórnio? Tudo aconteceu numa floresta encantada, quando uma menina chamada Carlota descobriu uns pequenos cavalos a tentar voar e reparou que um deles não saía do chão. Ele estava muito triste, mas a Carlota encontrou uma maneira muito doce de fazer o seu novo amigo feliz. O que terá sido? -
PapáUma palavra, tantos significados. O orgulho que se sente, o medo de cometer erros, a gentileza que se ousa revelar, o amor que se demonstra a cada momento. Existem vários perfis de pais, mas todos eles esperam a mesma coisa... que os seus filhos sejam o mais felizes possível. -
Caos Total 1 - Segunda-feira – Na Caverna dos LadrõesO dia a dia do Dário Faz-Tudo nunca é aborrecido.Na segunda-feira, quando se preparava para se deliciar com o seu sumo de sáurio e a sua tigela de cereais, foi atacado por um grupo de vigaristas-guerreiros, prontos para o combate, e pelo Gato-Diabo de duas caudas. E tudo isto antes do pequeno-almoço!A situação só tende a piorar quando o Dário vai para a escola e se vê obrigado a lidar com inúmeras Situações de Caos Total, incluindo os misteriosos desaparecimentos de um troféu de Campeão do Mundo de Bola-Saltadora e do frasco de perfume mais caro do mundo.Onde será que tudo isto vai dar? Talvez os túneis secretos que existem debaixo das salas de aula possam dar uma ajudinha... -
Os Mauzões - Episódio 9O céu escurece. A cidade treme. Começam os gritos...... e o nosso Lobo favorito tem muito a explicar.É grande? Iá. É mau? Podes crer. Salta à vista? Siiiiim.Abriga-te debaixo de uma mesa e põe um capacete - chegaram Os Mauzões - Episódio 9! -
O Meu PaiPode não ser um super-herói, um astronauta, ou um agente secreto… mas o meu pai é o melhor do mundo! Uma alegre homenagem aos pais e ao que fazem para, aos nossos olhos, serem sempre os mais espetacularmente brilhantes. | A destacar | Capa dura; texto em rima; uma mensagem de linguagem simples que, através da voz enternecedora e verdadeira de uma criança, faz uma homenagem a todos os pais.