Jaracarandá
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Envio previsto até
Uma história do medo, da clandestinidade política, de afetos e traições. Da tortura, da
mais bárbara tortura e da perigosa arte do silêncio (não rachar) perante os torturadores.
O romance parte de um facto real: o assassinato de um proprietário e capitalista,dizem
os jornais da época, na Rua do Bonjardim, no Porto. Crime mal esclarecido, que a polícia
política se apressa a atribuir a grupo de malfeitores comunistas e a três galegos,
refugiados rojos da guerra civil de Espanha. Jaracandá decorre no início dos anos
quarenta, um dos períodos de maior crueldade do fascismo português, respaldado numa
sociedade apavorada, e num jornalismo subserviente, mentiroso, infame. Afinal, quem foram
os autores do Crime do Bonjardim? Porque desapareceu o processo,julgado em Tribunal
Militar Especial Político, do Arquivo Histórico Militar?Tu disseste: olha o jacarandá
florido, fica rente à felicidade. Um dia chegarás ao seu coração vegetal, apertado: achas
a luz, a claridade das árvores bebida pela raiz limpidez resgatada do âmago da terra.
| Editora | Teodolito |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Teodolito |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Francisco Duarte Mangas |
Francisco Duarte Mangas
Ficcionista, poeta e autor de livros para a infância. No domínio da ficção, entre outras obras, escreveu Diário de Link, Jacarandá, A Rapariga dos Lábios Azuis, Pavese no Café Ceuta, A Cidade das Livrarias Mortas e O Alfarrabista de Ponta Delgada. Durante anos, trabalhou como jornalista.
É presidente da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto e diretor da Revista Gazeta Literária. A Fome Apátrida das Aves, Transumância, As Coisas Comuns e Devocionário são alguns dos seus livros de poesia.
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