José Mãos Limpas e outros Contos
Deixei de acreditar na capacidade dos humanos resolverem duradouramente os problemas das alterações climáticas, das guerras, do racismo, da corrupção e de outros flagelos que afetam a humanidade.
Efabulei, então, estórias iluminadas por epifanias que me permitem recriar sociedades de paz, desenvolvimento e bem-estar para todos.
Afinal, o mundo acabará sempre por realizar o que sonharam os poetas!
Vera Duarte
| Editora | Editorial Novembro |
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| Editora | Editorial Novembro |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Vera Duarte |
Vera Valentina Benrós de Melo Duarte Lobo de Pina, mais conhecida por Vera Duarte, nasceu no Mindelo em 1952 e integra o grupo de escritores cabo-verdianos com maior ressonância internacional. A sua escrita tem sido reconhecida por críticos de renome, estudada em várias universidades e distinguidas com alguns prémios internacionais, de entre eles o Prémio Tchicaya U Tam’si de Poesia Africana.
A sua vida literária está enraizada ao seu ativismo literário-cultural, iniciado em tertúlias enquanto estudante de Direito em Portugal e em participações no jornal Voz di Povo e na Revista Raízes, em Cabo Verde.
Vera Duarte estreou-se como autora em 1993, com o livro de poesia Amanhã Amadrugada, seguindo-se O arquipélago da paixão (2001), Preces e súplicas ou os cânticos da desesperança (2005), Exercícios poéticos (2010), A candidata (2003), Construindo a utopia (2007), Matriarca: Uma história de Mestiçagens (2017), e Risos e Lágrimas (2018). Em 2019, publica pela Rosa de Porcelana Editora a sua antologia poética A Reinvenção do Mar.
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NovidadeDe Risos & LágrimasConstruir sua morada à sombra de uma mangueira e ao som de uma ribeira de águas cristalinas é o sonho primordial da mulher poeta, escritora e desembargadora que é Vera Duarte e que, após uma carreira profissional extremamente rica e compartilhada com o ativismo social em mais de vinte organizações nacionais e internacionais, agora se dedica quase plenamente à família e à escrita pois são os eternos amores que, entre Risos e Lágrimas, a acompanharão até ao curvar dos dias, até ao extinguir da chama.Tendo já publicado quatro livros de poemas, dois romances, um livro de ensaios e um livro de crónicas, tem sempre entre mãos alguns livros em preparação. Goza de boa fortuna crítica e já ganhou alguns prémios a nível nacional e internacional.É membro da Academia Caboverdiana de Letras, da Academia das Ciências de Lisboa, da Academia Gloriense de Letras e Patrona dos Colóquios da Lusofonia.Tendo nascido em São Vicente, filha de Santo Antão e São Nicolau e vivendo em Santiago, ela assegura que «é da janela da minha casa que aprendi a olhar para os horizontes infinitos e foi do cais acostável, destino inevitável dos passeios de domingo da minha infância, que um dia parti para o mundo, sem nunca deixar o meu banquinho na avenida marginal plantado». Aceda a parte da obra: http://www.silabo.pt/Conteudos/EFE_4021_PDF.pdf Público alvo:Leitores com interesse na prosa e poesia Cabo-Verdiana. -
NovidadeA Reinvenção do Mar: antologia poéticaPôs-se à autora, em primeira pessoa, à seleção dos seus textos poéticos, constantes em cinco livros - Amanhã a Madrugada, Arquipélago da Paixão, Preces e Súplicas ou Cânticos da Desesperança, De Risos & Lágrimas e Exercícios Poéticos -, de entre sua bibliografia e, a partir desse labor em muito ontológico, levou-a à atenção dos editores para o abono de uma outra seleção, esta mais partilhada e com olhares (na ótica de leitura) de outras margens. o trabalho, que é sempre de parto doloroso e assistido, resulta neste livro-síntese, A Reinvenção do Mar: antologia poética, a celebrar a 10ª obra da autora e os 25 anos da sua primeira publicação. -
NovidadeContos Crepusculares - Metamorfoses«Os últimos anos têm sido brutais em ocorrências de feminicídio, pedofilia, misoginia e outros. Escrevo para resistir, denunciar, subverter e sobretudo ajudar a mudar! Confesso que alguns destes contos foram escritos num ápice de revolta e mágoa, desejando ardentemente que os culpados sejam punidos. Bem no estilo de “Crime & Castigo”, mas sempre com um toque do realismo mágico que me fascina. Otaviano Proença transformou-se realmente em cão furioso? Ou a metamorfose só aconteceu na sua mente doentia? Ou foi no sonho de Arlete Oliveira? Nem eu mesma sei...» Vera Duarte -
NovidadeA Vénus CrioulaA Vénus de Botticelli é aqui uma bela jovem, negra e nua, de rebeldes cabelos soltos, nascendo numa concha-útero, uma figura não silenciosa, como a do quadro, mas dotada de uma voz encantatória, como a das sereias. No entanto, ao contrário destas, não é um ser maléfico, mas uma deusa benfazeja, como Iemanjá: mulher-milagre, cúmplice de todas as mulheres, mãe, filha, irmã, amante, artista, a nova mulher africana, forte e poderosa, nascendo de gerações e gerações de mulheres sofridas, exploradas, emudecidas e martirizadas, não só pelos colonialismos europeus como pelas suas próprias culturas nativas. Encontramos características sem dúvida frequentes nas gentes de Cabo Verde (e não só), que, através de naufrágios, perdas, desespero, infortúnios e mortes, não perdem o dom da humanidade nem o dom do amor e da esperança. -
NovidadeA Matriarca - Uma Estória de MestiçagensA Matriarca é um romance polifónico que narra a vivência de homens e, sobretudo, de mulheres, numa releitura da origem dos povos, da história de África e, em especial de Cabo Verde, resgatando a mestiçagem ancestral e contemporânea dos cabo-verdianos, a partir de representações sobre a vida social e das práticas culturais. O enredo baseia-se em duas estórias de amor que se entrecruzam: Ester a protagonista e Peter jovem sueco filho de pai cabo-verdiano que vem a Cabo Verde à procura da sua família paterna e Ingrid uma sueca que teve um filho de um cabo-verdiano e com ele se reencontra em Santa Maria, ilha do Sal, trinta anos depois. -
NovidadeUrdindo Palavras no Silêncio dos DiasVera Duarte, a consagrada poeta e ex-Ministra da Educação e Ensino Superior de Cabo Verde, vencedora do Prémio Literário Guerra Junqueiro, oferece-nos neste Urdindo Palavras no Silêncio dos Dias um belo hino à África, que é também a musa inspiradora do livro. A obra divide-se em quatro estações. Na primeira, o confinamento imposto pela pandemia desperta lembranças dolorosas do passado que permanecem assombrando o presente; poemas negreiros relembram Zumbi dos Palmares, Castro Alves, Marcelino Freire, transitando em busca de liberdade. Na segunda estação, os poemas se tornam mais líricos e amorosos, porém ainda cheios de silêncios em busca de voos libertários. A terceira estação traz a palavra andarilha, refletindo o ir e vir dos ilhéus. Na quarta e última estação, o sujeito poético busca encontrar a libertação plena, a ressurreição, esta ventura suprema que é desfrutar a beleza da vida e da arte. Trata-se de um livro que deve ser lido por todos, tanto pelos que ainda acreditam nas possibilidades da vida, como por aqueles que se tornaram céticos e precisam acordar sonhos em seu âmago.
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NovidadeVemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
NovidadeDeus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
NovidadeO ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
NovidadeO EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
NovidadeOs Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
NovidadeManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
NovidadeUma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
NovidadeUma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet