Jovens Rebeldes
Nan e Jinny St.George são duas jovens possuidoras de beleza e dinheiro em generosas quantidades. Todavia, na sociedade nova-iorquina do fim do século passado, apenas as famílias ricas tradicionais têm direito ao estatuto de elite, e é nesse ponto que as duas irmãs estão condenadas ao fracasso.
A nova preceptora de Nan, Laura Testvalley, também ela uma estranha, sentindo pena da situação das duas jovens, resolve lançá-las junto da aristocracia britânica. Aparentemente, os lordes, duques, marqueses e membros do Parlamento não só apreciam a beleza como também o dinheiro que os nouveaux riches de Nova Iorque podem trazer-lhes.
Jovens Rebeldes, uma história de amor e casamento entre classes abastadas, novas e antigas, é um retrato delicadamente sensível de um mundo à beira da mudança.
| Editora | Clássica Editora |
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| Categorias | |
| Editora | Clássica Editora |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Edith Wharton |
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O Filho de Duas MãesBernard Berenson: «Edith Wharton mantém-se apenas incontactável, num sítio qualquer onde não a ouvimos e de onde não pode responder-nos. É muito duro, mas não aquilo a que chamamos morte.»Em 1906 Edith Wharton decide viver quase permanentemente em Paris. Tem ali oportunidades de convívio que a América, mesmo oferecendo com frequência a sua mesa a convivas escolhidos, não lhe saberia dar. E Paris também a faria esquecer- se dos lados negativos do seu marido inerte. Envolveu-se com o jornalista americano Morton Fullerton, representante de The Times na França, e teve as noites de amor com a intensidade que o seu poema «Terminus» nos revela (Wonderful were the long secret nights you gave me, my Lover…, lemos no seu primeiro verso). […] Em Paris, a vida agitada desfaz-lhe uma grande parte dos vazios que ela, no seu «quarto secreto», não consegue nunca preencher. Vive rodeada de relacionamentos masculinos que vão de Paul Bourget a Anna de Noailles, que vão de Henry James a Howard Sturges; sente-se bem no centro de homens cultos, de uma corte onde é adulada e elogiada, sobretudo por homossexuais. […] Mas esta celebração literária, estes sucessivos êxitos de crítica e público, são ensombrados por uma porção de desgostos que lhe tocam muito de perto os sentimentos. Em 1927 Walter Berry, o «seu» advogado americano, o dedicatário de Pastiches et Mélanges de Proust, o homem a quem ela chamava the love of my life, morre em Paris; pouco depois morrem-lhe dois dos seus antigos empregados; e um criado de quarto é assassinado pela sua mulher. A sua literatura acusa estes maus dias enchendo-se de histórias com subtilezas amargas, pessimismos e sombras. Talvez por tudo isto, em 1933 se tenha resolvido a escrever Her Son (O Filho de Duas Mães, que ocupa o maior número de páginas de Human Nature), onde a rivalidade esgrimida entre duas «falsas mães» se resolve num sombrio desaire de esplendorosa ironia. Edith Wharton terá mais quatro anos de vida. Em 11 de Abril de 1935 é atingida por um premonitório ataque cardíaco; outro, dois anos mais tarde e mais grave, deixa-a fechada no Pavillon Colombes que ela tinha adquirido sete anos antes em Saint-Brice-sous-Fôret, perto de Paris. Morre a 11 de Agosto de 1937, e é enterrada no cemitério de Versalhes, ao lado de Walter Berry. [Aníbal Fernandes] -
Jovens Rebeldes«Os seus romance asseguram-lhe um lugar entre os maiores autores de língua inglesa do século XX» ObserverNan e Jinny St.George são duas jovens possuidoras de beleza e dinheiro em generosas quantidades. Todavia, na sociedade nova-iorquina do fim do século passado, apenas as ricas famílias tradicionais têm direito ao estatuto de élite, e é nesse ponto que as duas irmãs estão condenadas ao fracasso.A nova preceptora de Nan, Laura Testvalley, também ela uma estranha, sentindo pena da situação das duas jovens, resolve lançá-las junto da aristocracia britânica. Aparentemente, os lordes, duques, marqueses e membros do Parlamento não só apreciam a beleza como também o dinheiro que os nouveaux riches de Nova Iorque podem trazer-lhes.Jovens Rebeldes, uma história de amor e casamento entre classes abastadas, novas e antigas, é um retrato delicadamente sensível de um mundo à beira da mudança.Edith Wharton nasceu em Nova Iorque em 1862, no seio de uma família ilustre, e foi educada em escolas particulares nos Estados Unidos e no estrangeiro. Em 1885 casou com Edward Robbins Warthon, de quem se divorciou em 1913.De 1910 até à sua morte, em 1937, viveu em França, tendo efectuado importante trabalho humanitário durante a guerra.Em 1920 ganhou o prémio Pulitzer com A Idade da Inocência. -
A Idade da InocênciaAo mundo de códigos rígidos da sociedade de Nova Iorque regressa a Condessa Olenska, separada do marido europeu e trazendo consigo uma independência que perturba a sensibilidade educada de Newland Archer, noivo de May Welland «esse produto aterrador do sistema social a que ele pertencia e em que acreditava, a jovem que nada sabia e tudo se esperava.»À medida que a história se desenrola, a ironia afiada de Edith Wharton traça o retrato perturbantemente real das mulheres e dos homens encerrados numa sociedade que nega a humanização enquanto, desesperadamente, defende a sua «civilização».Edith Wharton nascem em Nova Iorque em 1862, no seio de uma família ilustre,e foi educada em escolas particulares nos Estados Unidos e no estrangeiro. Em 1885 casou com Edward Robbins Wharton, de quem se divorciou em 1913.De 1910 até à sua morte, em 1937, viveu em França, tendo efectuado importante trabalho humanitário durante a guerra.Em 1920 ganhou o prémio Pulitzer com A Idade da Inocência. -
A Casa da FelicidadeA bela Lily Bart vive entre os "nouveaux riches" de Nova Iorque, gente cujas fortunas foram feitas graças aos caminhos-de-ferro, aos transportes marítimos e à especulação imobiliária. É neste mundo moral e esteticamente decadente que Lily procura um marido capaz de satisfazer a sua enorme necessidade de se sentir admirada bem como de lhe garantir o luxo e a opulência que tanto aprecia. Envolvida num escândalo, acusada de se ter tornado amante do marido de uma amiga, Lily será votada ao ostracismo, deixando de encontrar um sentido para a vida. -
Relato em MarrocosUm clássico da literatura de viagens, Em Marrocos é o notável relato de Edith Wharton de uma viagem ao país durante a I Grande Guerra. Com um característico sentido de aventura, Wharton parte à exploração de Marrocos e do seu povo, registando as suas impressões e encontros. As suas viagens levaram-na desde a costa atlântica até ao Atlas e, pelo caminho, testemunhou cerimónias religiosas e danças rituais, visitou os opulentos palácios do sultão e foi admitida no misterioso mundo do seu harém. A sua narrativa é tão rica como os souks por onde deambulou, e povoada com contadores de histórias e guerreiros e escravos: um retrato evocativo e íntimo deste extraordinário país. -
Ethan FromeEthan Frome, uma obra-prima de literatura americana da autora vencedora de um Pulitzer, Edith Wharton, é um clássico da literatura feito de personagens presos em circunstâncias das quais parecem incapazes de escapar.Passado na sombria e austera paisagem invernal da Nova Inglaterra, na cidade fictícia de Starkfield (um não-inocente «campo árido»), Ethan Frome é um livro sobre os infortúnios na vida e no amor da personagem que lhe dá o nome. Neste romance, Wharton capta maravilhosamente, com a sua habitual contemplação irónica, os impulsos e as fraquezas da natureza humana, dando luz à hipocrisia da sociedade e explorando de forma ousada as consequências que advêm do conflito entre o dever e o desejo.Escrito com grande simplicidade, este poderoso e funesto romance tem sido considerado uma das maiores obras de Edith Wharton. -
A Casa da FelicidadeA bela Lily Bart vive entre os nouveaux riches de Nova Iorque, gente cujas fortunas foram feitas graças aos caminhos-de-ferro, aos transportes marítimos e à especulação imobiliária. É neste mundo moral e esteticamente decadente que Lily procura um marido capaz de satisfazer a sua enorme necessidade de se sentir admirada bem como de lhe garantir o luxo e a opulência que tanto aprecia. Envolvida num escândalo, acusada de se ter tornado amante do marido de uma amiga, Lily será votada ao ostracismo, deixando de encontrar um sentido para a vida.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet