Massa e Poder
Considerado um dos livros fundamentais do século XX e magistral obra de génio, Massa e Poder é um dos estudos mais inovadores e empolgantes sobre o homem e a sociedade humana alguma vez escritos. Nestas páginas, de imensa erudição, energia e fúria criativa, Canetti reflecte e relaciona os mais diversos temas (desde os mitos e ritos religiosos primitivos, às posturas corporais do homem, à inflação e ao moderno sistema parlamentar) e conjuga várias áreas do saber, transportando o leitor numa viagem pela antropologia, psicologia, biologia, história, política, economia, religião e literatura, através de uma escrita límpida e atraente que alia conhecimento científico e descrição narrativa.
Críticas de imprensa:
«Este livro confronta-nos com algo de enorme e importante (...) uma obra grandiosa e original.»
«Canetti dissolve a política em patologia, tratando a sociedade como uma actividade mental – de tipo bárbaro, claro – que deve ser descodificada.»
Susan Sontag
«Os críticos compararam Massa e Poder com as obras
intelectualmente revolucionárias de Marx, Freud e Fraser... Canetti escreve de forma mais lúcida e legível do que esses exploradores de ideias. »
The New York Times
| Editora | Cavalo de Ferro |
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| Editora | Cavalo de Ferro |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Elias Canetti |
Elias Canetti (Ruse, 1905 - Zurique, 1994), romancista, filósofo e ensaísta, e uma das figuras mais influentes do pensamento crítico do século xx, foi galardoado com o Prémio Nobel de Literatura em 1981. Proveniente de uma família de judeus sefarditas, passou a juventude entre a Áustria, a Suíça e a Alemanha. Auto-de-Fé, o seu primeiro e único romance, data de 1935, e é destinado a inserir o seu nome na história da Literatura, ao lado de figuras como as de Musil, Broch e Kraus. Em 1960, publica o ensaio Massa e Poder, estudo fundamental e indispensável sobre a sociedade humana ao qual dedicou três décadas da sua vida; seguem-se, entre outras obras, o volume de ensaios A Consciência das Palavras (1975) e uma trilogia autobiográfica também publicada pela Cavalo de Ferro.
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A Consciência das Palavras«Pode, à primeira vista, parecer algo estranho encontrar juntas aqui figuras como Kafka e Confúcio, Büchner, Tolstói, Karl Kraus e Hitler, catástrofes das mais terríveis proporções, como Hiroxima, e considerações literárias sobre a redação de diários ou a criação de um romance. Mas, para mim, impunha-se precisamente pô-las lado a lado, pois só aparentemente se trata de coisas inconciliáveis. O público e o privado já não se podem separar um do outro, interpenetram-se de um modo antes inaudito.» Com este volume de ensaios, até à data inteiramente inéditos em Portugal, Elias Canetti «agarra o século XX pelos colarinhos» e oferece ao leitor de hoje a compreensão do seu próprio tempo e mundo através do poder das palavras: ou não seria o escritor um «guardião das metamorfoses», capaz de trazer dentro de si as mais diferentes e contrastantes personagens, de lhes dar forma e ordem, «opondo ao caos do mundo a veemência da sua esperança». -
A Língua Resgatada - História de Uma JuventudeSão poucos os escritores que conseguiram alcançar o patamar de Elias Canetti, autor de uma importante obra que abrange os mais variados géneros e estilos literários — do romance e ensaio de grande fôlego aos cadernos de apontamentos, dos epigramas ao teatro —, e da qual desponta uma das mais originais e perspicazes reflexões sobre a condição humana em sociedade, combinando erudição com fulgor narrativo.Primeiro dos três volumes que compõem as suas memórias autobiográficas, que se confundem com a atribulada história do século XX, A Língua Resgatada oferece ao leitor um retrato do contexto pessoal e do desenvolvimento criativo de Canetti durante os anos cruciais da sua juventude. Da cidade búlgara da infância, verdadeiro cruzamento de povos e culturas, onde o pequeno Canetti toma contacto com mais de seis línguas diferentes, à cosmopolita Manchester ou da imperial Viena à pacata Zurique, são estes os cenários que moldarão o seu crescimento, sempre sob os efeitos da conturbada relação com a mãe, narrados numa prosa íntima, intensa e veloz, que a Academia Sueca não hesitou em considerar «o ponto cimeiro da sua obra». «Um livro que evoca paixão e poder; repleto de cidades e cenários e pessoas extravagantes — lobos, amantes, lendas, guerra e disputas.»Paul Theroux «A sua presença rigorosa honra a literatura.»George Steiner -
O Archote no Ouvido - História de Uma Vida (1921-1931)Neste volume da sua famosa autobiografia, tendo como pano de fundo a admiração pelo escritor vienense Karl Kraus, o seu grande mentor, e a paixão por Veza, a sua primeira mulher, Canetti transporta o leitor até aos politicamente agitados e culturalmente intensos anos 20 do século XX. Emergem à luz também personagens e recantos mais obscuros, sejam a sua bizarra senhoria, por exemplo, que percorria as divisões da casa lambendo a parte de trás de todas as fotografias emolduradas do seu falecido marido, ou o sanatório defronte de sua casa, cujos pacientes serviram de inspiração para personagens em Auto-de-Fé. Num registo que tem tanto de pessoal, como de universal, Canetti traça o quadro de uma época onde sobressaem episódios históricos como o incêndio do Palácio de Justiça, em Viena, ponto de partida para a redação do fundamental ensaio Massa e Poder, ou o ambiente artístico de Berlim em 1928, onde o autor trava conhecimento direto com personalidades marcantes, como Brecht, Isaac Babel ou George Grosz. O Archote no Ouvido é uma oportunidade única de, na primeira pessoa, poder-se acompanhar um dos grandes autores do século XX numa viagem ao mundo e pelas pessoas que exerceram influência decisiva no seu percurso de escritor. «Uma extraordinária e singular odisseia cultural.»Harper’s Magazine -
O Jogo de Olhares - História de Vida (1931-1937)São poucos os escritores que conseguiram alcançar o patamar de Elias Canetti, autor de uma importante obra que abrange os mais variados géneros e estilos literários - do romance e ensaio de grande fôlego aos cadernos de apontamentos, dos epigramas ao teatro -, e da qual desponta uma das mais originais e perspicazes reflexões sobre a condição humana em sociedade, combinando erudição com fulgor narrativo. Neste último volume das suas memórias, Canetti descreve com punho de romancista os seus anos em Viena e a efervescente vida intelectual da cidade, habitada por figuras como Anna Mahler, Robert Musil e Hermann Broch, o compositor Alban Berg ou o enigmático e fascinante Doutor Sonne, o qual, sentado na sua mesa no Café Museum, «falava como Musil escrevia». Ao longo das páginas, desponta o retrato trágico e irónico de uma época que exala o último fôlego dos seus anos dourados, antes da ascensão do nazismo apagar para sempre a luz civilizacional que irradiava. «A sua escrita consegue captar a absoluta particularidade da vida humana, algo que nenhum sistema teórico alguma vez conseguirá fazer.»New Statesman -
Auto-de-FéPrimeiro e único romance de Elias Canetti, Auto-de-Fé é uma obra magistral e um dos livros fundamentais da história da Literatura.Escrito no final do primeiro vinténio do século xx, retrato de uma sociedade em desintegração, Auto-de-Fé é o primeiro e único romance de Elias Canetti. Obra magistral, verdadeira «Comédia Humana da loucura», catapultou este escritor de génio forte e individual para a categoria dos principais autores europeus, ao lado de Robert Musil, Hermann Broch e Karl Kraus. Misantropo, solitário, excêntrico, Peter Kien, erudito especialista em sinologia, é o proprietário da maior biblioteca da cidade, que ocupa todo o espaço do seu apartamento. É aqui que este ser extremo, inteiramente «composto de livros», se refugia, evitando todo e qualquer contacto com o mundo. O ponto de viragem da sua vida é o casamento com Teresa, a sua governanta, ignorante e ávida. Expulso da sua própria casa, Kien será então obrigado a travar conhecimento com inúmeras personagens do mundo exterior, que o acompanharão neste longo exílio.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet