«Mensagem» de Fernando Pessoa
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Esta obra consiste numa leitura didática do livro Mensagem, de Fernando Pessoa, destinada a docentes e alunos dos ensinos secundário e universitário. Tratando-se de uma obra complexa, mas de leitura obrigatória, e fornecida a informação estética, linguística e histórico-cultural necessária a compreensão da obra, sendo dada especial atenção a descodificação da simbologia religiosa sebastianista e esotérica de que o livro se encontra impregnado.
| Editora | Almedina |
|---|---|
| Coleção | Ler Melhor |
| Categorias | |
| Editora | Almedina |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | António Apolinário Lourenço |
António Apolinário Lourenço
ANTÓNIO APOLINÁRIO LOURENÇO é professor de Literatura Espanhola na Universidade de Coimbra e membro da Comissão Executiva do Centro de Literatura Portuguesa da mesma Universidade, onde dirige o grupo de investigação Literatura sem Fronteiras.
Entre os livros que publicou, contam-se uma História da Literatura Espanhola (Porto, 1994), em colaboração com Eloísa Álvarez, e a co-edição (com José Luis Gavilanes) de uma Historia de la Literatura Portuguesa (Madrid, 2000). Relativamente aos estudos pessoanos, para além de trabalhos de menor dimensão, é autor do ensaio intitulado Identidade e alteridade em Fernando Pessoa e Antonio Machado (1995), traduzido para espanhol em 1997 (Universidad de Salamanca). Em 2008, relançou a sua edição anotada da Mensagem de Fernando Pessoa, e organizou e publicou uma colectânea de textos pessoanos intitulada Contra Salazar.
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Fernando PessoaNos últimos anos desenvolveu-se, no domínio dos estudos literários e mesmo fora dele, um interessante debate acerca da questão do cânone, debate a que não são estranhos sentidos e até preconceitos ideológicos. Polarizada em torno da dimensão institucional da literatura e de aspectos significativos dessa dimensão como seja a sua presença no sistema de ensino, a discussão sobre o cânone levou inevitavelmente à ponderação de elencos de autores considerados canónicos e à acentuação da função pedagógica e de legitimação simbólica atribuída a esses elencos. O volume agora consagrado a Fernando Pessoa confirma o lugar que o grande poeta ocupa no nosso cânone literário. Esse lugar é, como se sabe, recente; de facto, só depois da sua morte Fernando Pessoa foi "resgatado" do relativo desconhecimento (mas não total desconhecimento, ao contrário do que por vezes se faz pensar) em que se encontrava até aos anos 40. Este estudo de António Apolinário Lourenço atesta de forma muito elucidativa a diversidade, a riqueza e a genial complexidade da obra daquele a quem alguém já chamou, em expressão não isenta de ironia, superstar da nossa cultura. Carlos Reis -
Estudos de Literatura Comparada Luso-EspanholaNOTA PRÉVIA A série de publicações que o Centro de Literatura Portuguesa acolhe, no quadro da sua actividade como unidade de investigação, decorre de dois fundamentais veios de produção: por um lado e predominantemente, das actividades de reflexão conjunta -seminários, colóquios, etc. - que cada linha de pesquisa leva a cabo; por outro lado, da iniciativa individual dos investigadores do CLP que, em sintonia com o trabalho desenvolvido no âmbito daquelas linhas de investigação ou como extensão delas, propõem textos para publicação. Corresponde à segunda das situações descritas o livro de António Apolinário Lourenço que agora se publica. Assim, estes Estudos de Literatura Comparada Luso-Espanhola provêm não apenas da produção do autor como investigador integrado no CLP, mas também do seu labor como hispanista frequentemente interessado no diálogo inter-cultural e inter-literário luso-espanhol. O ano de celebração do quarto centenário da publicação do Quijote tem sido motivo privilegiado para a activação, a várias vozes, desse diálogo; mas já antes disso e mesmo sem o pretexto das efemérides, António Apolinário Lourenço deu contributos importantes para o conhecimento e para a valorização dos elos de ligação entre dois campos literários com notórias afinidades. Refiro-me ao estudo Identidade e Alteridade em Fernando Pessoa e António Machado (Braga--Coimbra, Angelus Novus, 1995) e à dissertação de doutoramento (de 2004) que António Apolinário Lourenço consagrou ao naturalismo ibérico, particularmente no que toca à obra de figuras tão destacadas como Eça de Queirós e Leopoldo Alas "Clarín". O estudo que agora se publica confirma e aprofunda um rumo de trabalho a vários títulos apreciável. Carlos Reis Coordenador Científico ÍNDICE NOTA PRÉVIA 1 - O Auto Do Fidalgo Aprendiz no contexto da literatura dramática peninsular seiscentista 2 - História da Civilização Ibérica: alguns aspectos da recepção espanhola. 3 - A recepção de Le roman experimental na Península Ibérica. 4 - Clarín e Portugal Apêndice - Un naturalista português 5 - Eça de Queirós e o incesto na literatura naturalista ibérica: Simões Dias, Lourenço Pinto, López Bago e Pardo Bazán 6 - Simbolismo português Modernismo espanhol: aproximações preliminares 7 - Ensimesmamento e alteridade na poesia de António Machado 8 - A Presença e o "Modernismo" espanhol: breve história de um grande equívoco
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O Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
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Sobre as MulheresSobre as Mulheres é uma amostra substancial da escrita de Susan Sontag em torno da questão da mulher. Ao longo dos sete ensaios e entrevistas (e de uma troca pública de argumentos), são abordados relevantes temas, como os desafios e a humilhação que as mulheres enfrentam à medida que envelhecem, a relação entre a luta pela libertação das mulheres e a luta de classes, a beleza, o feminismo, o fascismo, o cinema. Ao fim de cinquenta anos – datam dos primeiros anos da década de 1970 –, estes textos não envelheceram nem perderam pertinência. E, no seu conjunto, revelam a curiosidade incansável, a precisão histórica, a solidez política e o repúdio por categorizações fáceis – em suma, a inimitável inteligência de Sontag em pleno exercício.«É um deleite observar a agilidade da mente seccionando através da flacidez do pensamento preguiçoso.» The Washington Post«Uma nova compilação de primeiros textos de Sontag sobre género, sexualidade e feminismo.» Kirkus Reviews -
Para Tão Curtos Amores, Tão Longa VidaNuma época e num país como o nosso, em que se regista um número muito elevado de divórcios, e em que muitos casais preferem «viver juntos» a casar-se, dando origem nas estatísticas a muitas crianças nascidas «fora do casamento», nesta época e neste país a pergunta mais próxima da realidade não é por que duram tão pouco tantos casamentos, mas antes: Por que é que há casamentos que duram até à morte dos cônjuges? Qual é o segredo? Há um segredo nisso? Este novo livro de Daniel Sampaio, que traz o título tão evocativo: Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida, discute as relações afetivas breves e as prolongadas, a monogamia e a infidelidade, a importância da relação precoce com os pais e as vicissitudes do amor. Combinando dois estilos, o ficcional e o ensaístico, que domina na perfeição, o autor traz perante os nossos olhos, de modo muito transparente e sem preconceitos, tão abundantes nestas matérias, os problemas e dificuldades dos casais no mundo de hoje, as suas vitórias e derrotas na luta permanente para manterem viva a sua união.Um livro para todos nós porque (quase) todos nós, mais tarde ou mais cedo, passamos por isso. -
A Vida na SelvaHá quem nasça para o romance ou para a poesia e se torne conhecido pelo seu trabalho literário; e quem chegue a esse ponto depois de percorrer um longo caminho de vida, atravessando os escolhos e a complexidade de uma profissão, ou de uma passagem pela política, ou de um reconhecimento público que não está ligado à literatura. Foi o caso de Álvaro Laborinho Lúcio, que publicou o seu primeiro e inesperado romance (O Chamador) em 2014.Desde então, em leituras públicas, festivais, conferências e textos com destinos vários, tem feito uma viagem de que guarda memórias, opiniões, interesses, perguntas e respostas, perplexidades e reconhecimentos. Estes textos são o primeiro resumo de uma vida com a literatura – e o testemunho de um homem comprometido com as suas paixões e o diálogo com os outros. O resultado é comovente e tão inesperado como foi a publicação do primeiro romance. -
Almoço de DomingoUm romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar — em paralelo com história do país durante esses anos. No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura. Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González, este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.«O passado tem de provar constantemente que existiu. Aquilo que foi esquecido e o que não existiu ocupam o mesmo lugar. Há muita realidade a passear-se por aí, frágil, transportada apenas por uma única pessoa. Se esse indivíduo desaparecer, toda essa realidade desaparece sem apelo, não existe meio de recuperá-la, é como se não tivesse existido.» «Os motoristas estão à espera, o brado da multidão mistura-se com o rugido dos motores. Antes de entrarmos, o Mário Soares aproxima-se de mim, correu tudo tão bem, e abraça-me com um par estrondosas palmadas no centro das costas. A coluna de carros avança devagar pelas ruas da vila. Tenho a garganta apertada, não consigo falar. Como me orgulha que Campo Maior seja a capital da península durante este momento.»«Autobiografia é um romance que desafia o leitor ao diluir fronteiras entre o real e o ficcional, entre espaços e tempos, entre duas personagens de nome José, um jovem escritor e José Saramago. Este é o melhor romance de José Luís Peixoto.»José Riço Direitinho, Público «O principal risco de Autobiografia era esgotar-se no plano da mera homenagem engenhosa, mas Peixoto evitou essa armadilha, ao construir uma narrativa que se expande em várias direções, acumulando camadas de complexidade.»José Mário Silva, Expresso -
Electra Nº 23A Atenção, tema de que se ocupa o dossier central do número 23 da revista Electra, é um recurso escasso e precioso e por isso objecto de uma guerra de concorrência sem tréguas para conseguir a sua captura. Nunca houve uma tão grande proliferação de informação, de produtos de consumo, de bens culturais, de acontecimentos que reclamam a atenção. Ela é a mercadoria da qual depende o valor de todas as mercadorias, sejam materiais ou imateriais, reais ou simbólicas. A Atenção é, pois, uma questão fundamental do nosso tempo e é um tópico crucial para o compreendermos. Sobre ela destacam-se neste dossier artigos e entrevistas de Yves Citton, Enrico Campo, Mark Wigley, Georg Franck e Claire Bishop. Nesta edição, na secção “Primeira Pessoa”, são publicadas entrevistas à escritora, professora e crítica norte-americana Svetlana Alpers (por Afonso Dias Ramos), cujo trabalho pioneiro redefiniu o campo da história da arte nas últimas décadas, e a Philippe Descola (por António Guerreiro), figura central da Antropologia, que nos fala de temas que vão desde a produção de imagens e das tradições e dos estilos iconográficos à questão da oposição entre natureza e cultura. A secção “Furo” apresenta um conjunto de desenhos e cartas inéditos da pintora Maria Helena Vieira da Silva. Em 1928, tinha vinte anos. Havia saído de Portugal para estudar arte em Paris e, de França, foi a Itália numa viagem de estudo. Durante esse percurso desenhou num caderno esboços rápidos do que via, e ao mesmo tempo, escrevia cartas à mãe para lhe contar as suas impressões e descobertas. Uma selecção destes desenhos e destas cartas, que estabelecem entre si um diálogo íntimo e consonante, é agora revelada. Na Electra 23, é publicada, na secção “Figura”, um retrato do grande poeta grego Konstandinos Kavafis, feito pelo professor e tradutor Nikos Pratsinis, a partir de oito perguntas capitais; é comentada, pelo escritor Christian Salmon, na secção “Passagens”, uma reflexão sobre a história trágica da Europa Central do consagrado romancista e ensaísta checo, Milan Kundera. Ainda neste número, o ensaísta e jornalista Sergio Molino dá-nos um mapa pessoal da cidade de Saragoça, em que a história e a geografia, a literatura e a arte se encontram; o jornalista e colunista brasileiro Marcelo Leite trata das investigações em curso desde os anos 90, com vista ao uso farmacológico e terapêutico dos psicadélicos; a escritora e veterinária María Sanchez constrói um diário que é atravessado por procuras e encontros, casas e viagens, livros e animais, terras e mulheres, amor e amizade; o arquitecto, investigador e curador chileno Francisco Díaz aborda a relação entre solo e terreno, a partir do projecto da Cidade da Cultura de Santiago de Compostela, da autoria de Peter Eisenman; o artista e ensaísta João Sousa Cardoso escreve sobre a obra do escultor Rui Chafes, revisitando três exposições e um livro apresentados durante o ano de 2023; e o dramaturgo Miguel Castro Caldas comenta a palavra “Confortável”.Vários -
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