Na Floresta com a Victória
A Victória e a Avó fazem uma viagem imaginária ao mundo dos animais, atravessando uma floresta de frondosas árvores e alguns lagos imensos.
Durante essa viagem falam as duas sobre os variados bichos que encontram, desde o elefante à formiga.
A Victória já sabe muita coisa, mas aprende com a Avó, por exemplo, a distinguir um dragão de um lagartão.
Aves, mamíferos, répteis, desfilam elegantes perante as duas e ambas se sentem muito felizes.
Assim, regressam a casa já com vontade de fazer outras viagens, caminhando ao ar livre.
| Editora | Coisas de Ler |
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| Editora | Coisas de Ler |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Ana Peres de Sousa, Maria Teresa Dias Furtado |
Maria Teresa Dias Furtado é Professora Associada da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Concluiu a Licenciatura em Filologia Germânica com uma tese sobre Paul Celan e doutorou-se em Literatura Alemã com uma dissertação sobre Hölderlin. Leccionou Literatura Alemã e Tradução Literária do Alemão. Tem publicado artigos da sua especialidade, bem como sobre Poesia Portuguesa Contemporânea. Deu à estampa várias traduções de algumas obras de Hölderlin e Rilke, acompanhadas de prefácios de sua autoria. Publicou em 2002 um diálogo poético com António Ramos Rosa intitulado O Alvor do Mundo, em 2007 a colectânea de poesia Livro de Ritmos, em 2012, o livro de poemas O Arco do Tempo, e em 2014, o livro de poemas ilustrado por José Assis Idades, Para uma Antropologia Poética. Ainda nesse ano publicou No Rendilhado da Espuma, Cantares Mouriscos, Os Meninos sem medo e o morcego (infantil) e Livro de Rostos (poesia). Em 2016 publicou Neste Sopro que me Tece (Poéticas da Pintura, em diálogo com a Exposiçãopoética edições|NOVIDADE“Sacrifício e Seda”, da pintora Ana Peres de Sousa); com esta última, desta vez enquanto co- -autora e ilustradora, publicou o livro para crianças Na Floresta com a Victória, em 2018, bem como Demanda do Poético no Retábulo da Igreja Matriz de Freixo de Espada à Cinta, (poesia), com Prefácio de Vítor Serrão e Posfácio de Jorge Duarte. Em Abril de 2019 publicou pela Poética Edições Onde o Poeta mora, reeditado depois num volume conjunto sob o título Onde o Poeta mora seguido de Tradução do Silêncio, e já em 2020, também pela Poética, A arte do silêncio à luz de Daniel Faria, Paul Celan e Hölderlin e Rainer Maria Rilke, Poemas e canções.
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Onde o Poeta MoraObra de homenagem a Daniel Faria. Inclui um ensaio da própria autora sobre aquele poeta desaparecido há 20 anos.«Em Onde o Poeta Mora, Maria Teresa Dias Furtado percorre a senda dialógica para estabelecer uma conectividade estética, conceitual e afetiva com a obra de Daniel Faria, poeta que faleceu tão precocemente, mas deixou uma obra de intenso mergulho existencial e inflexão metafísica. Isso nos recorda o que nos disse Octavio Paz, que considera que "O poema é uma obra sempre inacabada, sempre disposta a ser completada e vivida por um novo leitor." Aqui a vejo, enquanto autora inserida num contexto hermenêutico, como a leitora que vive uma nova experiência nessa empreitada de codificante, num verdadeiro transe intertemporal, ao penetrar a frequência de outro poeta para revivê-lo, complementar-se e complementá-lo e buscar novos significados e simbologias para a obra que deixou.» Ronaldo Cagiano -
A Arte do Silêncio, à Luz de Daniel Faria, Paul Celan e HolderlinNeste livro há três poetas que se escutaram entre si através de outra voz, os poemas deles conviveram entre si, ouviram-se e falaram e calaram-se. Os três poetas já não estão entre nós há muitos anos (20 desde a sua passagem, Daniel Faria; 100 desde o seu nascimento, Paul Celan; 250 desde o nascimento de Hölderlin). Vivem os seus livros, o campo inovado e rasgado, as feridas abertas e nunca saradas, a paz por fim alcançada. Maria Teresa Dias Furtado"Nessa permanente ambiguidade se situa a natureza sagrada e rigorosa do silêncio, aquela que o poeta pressente na amplidão de que todas as coisas se compõem e que ele procura inquirir no exercício da sua arte. O silêncio revela-se objeto e sujeito de uma relação com a vastidão e a eternidade de algo que a linguagem, na sua ritualização poética, pretende religar à sua própria transcendência enquanto sinal específico do humano." Francisco Saraiva Fino -
A Norte do Futuro - Homenagem Poética a Paul Celan no Centenário do seu NascimentoCelan contrapõe ao seu presente uma palavra do contra, uma contra-palavra que diga na linguagem que lhe é própria a contestação ao holocausto, a saudade infinita dos que perdeu, o repúdio mais forte pelo anti-semitismo. Ao inquérito promovido por Hans Bender, “O meu poema é a minha arma”, o poeta respondeu de modo positivo, dizendo que um poema é um aperto de mãos. Assim o desejava. Maria Teresa Dias Furtado, excerto do prefácio Poetas: Alexandre Faria | Ana Luísa Amaral | Ana Peres de Sousa | António Carlos Cortez | António Carlos Santos | Carlos Frazão | Daniel Maia-Pinto Rodrigues | Daniel Silva Gonçalves | Fernando Naporano | Gastão Cruz | Graça Pires | Inês Lourenço | Isabel Mendes Ferreira | João Pedro Mésseder | João Rasteiro | Jorge C. Ferreira | Jorge Souto | José Luís Outono | José Oliveira | José Pedro Leite | Leonora Rosado | Licínia Quitério | Lídia Borges | Lília Tavares | Lisete Henriques | Luís Felício | Luís Filipe Castro Mendes | Luís Filipe Pereira | Luís Filipe Sarmento | Luís Maffei | Luís Quintais | Maria Fernandes | Maria Isabel Fidalgo | Maria João Cantinho | Maria José Quintela | Maria Quintans | Maria do Sameiro Barroso | Maria Teresa Dias Furtado | Marília Miranda Lopes | Nuno Júdice | Nuno Miguel Morais | Paulo Teixeira | Ricardo Gil Soeiro | Ricardo Marques | Ronaldo Cagiano | Rui Almeida | Rui Miguel Fragas | Rui Sobral | Ruy Ventura | Vasco Gato | Victor Oliveira Mateus | Virgínia do Carmo | W. K. -
Do Espiritual na Moderna Poesia PortuguesaA Moderna Poesia Portuguesa, representada nos poemas aqui transcritos, é de uma densidade e elevação consideráveis, de um rigor poético, de uma atenção incessante ao real, por vezes interrogando-o, como diz Ramos Rosa num dos seus livros de ensaios. É uma poesia que toca o cerne das coisas, que se constrói na liberdade e no trabalho sobre a linguagem que se torna uma nova ponte para o real. Nessa relação ou religação, sem qualquer compromisso com qualquer forma de espiritualidade – ela é “Liberdade livre” (António Ramos Rosa), surgem pontos luminosos que se acendem espontaneamente, que têm que ver com o lado espiritual do ser humano.Maria Teresa Dias Furtado -
Ofício da ÁguaEm Ofício da Água, Maria Teresa Dias Furtado prossegue a experiência de diálogo íntimo com o imaginário poético de Daniel Faria, iniciado em 2019 com a publicação de Onde o Poeta mora e Tradução do Silêncio e presentemente aprofundado através da leitura do mais recente volume inédito do poeta, Sétimo Dia (Assírio & Alvim, 2021). A fidelidade a este caminho tem vindo a concretizar-se na recriação poética de situações de comunicação em que o eu enunciativo mediatiza e difere os versos do poeta de Homens que São como Lugares Mal Situados num caleidoscópio de impressões acumuladas a cada leitura. Além das suas palavras, também a figura do poeta se observa constelada entre as múltiplas imagens que, nesse horizonte poético, lhe vêm possibilitar uma direção alternativa de existência.Francisco Saraiva Fino, do posfácio -
Modos de Elegia - Poetas que ficamLIVRO DE MEMÓRIAS E ENCONTROS * "Quanto a mim, exalto os poetas de língua portuguesa, uns que apenas li e estudei, outros com quem convivi e que visitei e, entre os de língua alemã, os que traduzi, apresentei em público e com quem travei amizade pessoal. Entre os alemães e entre os portugueses, escolhi os autores que já se encontram «na outra dimensão», como diria Rilke. Fiquei impressionada ao saber da morte de Sarah Kirsch (1935- 2013), por uma publi-cação no Facebook, e da morte de Barbara Köhler (1959-2021), através de uma notícia de uma rádio alemã. Toda a morte é um choque e põe-nos em estado de luto, para depois recordarmos o autor e a obra com enorme agradecimento. Usei vários registos em cada capítulo como quem percorre o fio da memória, detendo-me em cada um de maneira diferente." Maria Teresa Dias Furtado
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