Nas Bocas do Mundo
Neste livro analisa-se a história de centenas de expressões populares que há muito se enraizaram na língua portuguesa. Uma recolha baseada nos mais prestigiados estudiosos que desvenda aspectos curiosos e bizarros do nosso idioma.
Uma viagem, afinal, pelo nosso património nacional.
| Editora | Planeta |
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| Categorias | |
| Editora | Planeta |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Sérgio Luís de Carvalho |
SÉRGIO LUÍS DE CARVALHO nasceu em Lisboa em 1959.
Licenciou-se em História (1981) e é mestre em História Medieval (1988). Publicou até ao presente 13 romances, geralmente de cariz histórico, tendo obtido já várias distinções em Portugal e no estrangeiro. Alguns desses romances estão traduzidos em França, Itália e Espanha (em castelhano e em galego). É ainda autor de cerca de 20 livros de investigação histórica, de que é exemplo este Não me chames de… Sérgio Luís de Carvalho é ainda autor de vários livros de História para o público infanto-juvenil. Uma sua História de Portugal contada às crianças foi recentemente traduzido e publicado nos Estados Unidos, sendo a primeira vez que um livro deste género foi traduzido para inglês. Está representado com textos da sua autoria em várias coletâneas, antologias e seleções literárias.
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O Segredo da BarcarrotaBarcarrota, Verão de 1556. Em Barcarrota, o médico cripto-judeu Francisco de Penharanda leva uma vida pacata. Contudo, algumas sombras toldam a sua vida (e a sua fé). Numa época em que as trevas da inquisição se adensam, o médico tem de rezar em clandestinidade, contando com a cumplicidade dos vizinhos e até do pároco local, frei Miguel de Santa Cruz, um bizarro clérigo que garante conversar com o diabo. Mas uma sombra ainda mais espessa o macera. A sua mulher, dona Guiomar, padece de uma doença mental degenerativa que lhe abrevia os momentos de lucidez. Desenganado já da sua inútil medicina, Francisco de Penharanda volta-se para terapias cada vez mais estranhas e interditas. Para tal conta com o auxílio de um antigo discípulo, o português Fernão Brandão, médico em Olivença. É esta importante personagem quem lhe fornece os livros esotéricos (de quiromancia, de astrologia, de exorcismo) com que o velho médico tenta, em desespero, sarar a mulher. Porém, de mês para mês, o ambiente na vila piora. Frei Miguel de Santa Cruz é substituído por Frei Ruiz do Monte Sinai, um frade que oscila entre uma indisfarçável simpatia e um atroz calculismo, sempre enquadrados por uma cultura enciclopédica. No Outono de 1556, a vila muda drasticamente. O cerco aperta-se sobre o médico. Num momento de lucidez, dona Guiomar apercebe-se do risco que o marido corre. A meio da noite abandona a sua casa e suicida-se nas profundezas da ribeira de Alcarrache, perto da vila, onde a família tem um moinho e onde há anos haviam enterrado os objectos rituais da sua fé judaica. A morte de dona Guiomar liberta Francisco de Penharanda. -
O Caminho dos Presidentes da República - A história e as histórias dos nossos presidentesNo seguimento de O Caminho dos Reis de Portugal, Sérgio Luís de Carvalho sintetiza de forma clara, rigorosa e simples, as biografias dos presidentes da República Portuguesa, desde a implantação da República até à actualidade. No ano em que se assinala o centenário da eleição do primeiro Presidente Manuel de Arriaga, eleito pelo parlamento a 24 de Agosto de 1911 O Caminho dos Presidentes é um livro fundamental para todos os jovens leitores que, como auxiliar de estudo ou por simples curiosidade, queiram ou precisem de saber tudo sobre a história da nossa República. Inclui um caderno de actividades para testar os conhecimentos adquiridos. -
Equívocos, Enganos e Falsificações da História de PortugalEste livro tem o objetivo de esclarecer temas e assuntos da História portuguesa que são popularmente alvo de erros, de preconceitos e de equívocos na sua interpretação comum. Não se pretende desfazer alegadas falsidades forjadas pelos historiadores por motivos tenebrosos, mas antes repor os factos tal como são (à luz dos atuais conhecimentos historiográficos) desfazendo mitos vulgares, que popularmente sobre eles ainda pendem. -
Traidores e Traições da História de PortugalCom a mestria, o rigor e o tom vivaz e irónico a que já nos habituou, Sérgio Luís de Carvalho volta a fazer história da História de Portugal, através do fulgor e fascínio que nos inspiram os grandes traidores aqui tratados.A partir de alguns traidores - mas também de verdadeiros heróis - eis mais um delicioso périplo pela História de Portugal. -
Aventuras e Aventureiros da Expansão PortuguesaO autor do Dicionário de Insultos, num registo leve e irónico (e ao mesmo tempo rigoroso e pormenorizado) dános a conhecer factos desconhecidos, personagens míticas e aventuras absolutamente fascinantes da época da Expansão Portuguesa que nem sempre correram bem. São 30 histórias personificadas por reis e rainhas, descobridores/navegadores, espiões, exploradores, mas também gente do povo, anónimos e até animais. -
História de Portugal em 40 ObjectosNum conceito original, partindo de objectos, todos com imagens a cores, o autor conta 40 episódios da História de Portugal ao longo dos séculos. São 40 objectos que atravessam e desvendam mais um pouco da história de Portugal, desde antes da sua fundação até ao século XX. Livro ilustrado, de leitura rápida cativante, repleto de pormenores surpreendentes. -
Foi mesmo assim que aconteceu?As respostas a estas e a muitas outras perguntas. Informação e entretenimento q.b. Porque é que o templo de Diana tem esse nome, se não é de Diana? Em que batalha morreram mais portugueses? Houve mesmo reis que não consumaram o seu casamento? Quem foi o maior herege português? Qual foi a maior catástrofe da História nacional? Quantos portugueses morreram na gripe espanhola? -
A Última Noite em LisboaA II Guerra Mundial vai no seu quarto ano. Numa Lisboa pobre, pacata e marialva, apenas os refugiados, as manobras militares da Legião Portuguesa e as filas que se começam a fazer à porta das lojas denunciam a existência de um distante e sangrento conflito. Henrique é um jornalista que trabalha na revista A Esfera*, subsidiada pelos serviços secretos nazis, quando conhece a nova vizinha do lado, Charlotte, uma refugiada austríaca, cuja liberdade e antinazismo lhe vão abrir novas perspetivas. Cada vez mais, Henrique sente-se entre dois mundos antagónicos. De dia, trabalha entre convictos nazis; à noite, está com Charlotte e com Maria Carolina. O que Henrique desconhecia é que os segredos e os mistérios da vida de Charlotte implicariam uma escolha dramática para os seus destinos. *Factos reais Embora se mantivesse neutral durante a II Guerra Mundial, o regime salazarista mantinha uma clara preferência. Provam-no os obstáculos à entrada de refugiados no país, sobretudo de origem judaica, e a autorização de publicações que assumiam o seu apoio aos países do Eixo. A revista A Esfera é um desses periódicos. -
Os Dias Mais Perigosos da Nossa HistóriaHá dias em que as nações se encontram numa encruzilhada. Dias em que tudo aquilo que são e tudo aquilo que representam é posto em causa.Esses são os dias perigosos. Esses são os dias em que tudo se joga, para o bem e para o mal. E é sobre esses dias, de luta e de confronto mas também de compromisso e de união, que trata este livro. Descobrir esses dias é também perceber o que somos, enquanto nação e enquanto povo. Sabia que se naquele dia de março de 1846 tivessem deixado enterrar a tia Custódia Teresa, talvez não tivesse eclodido uma guerra civil? Sabia que, se em setembro de 1348 houvesse mais gatos em Portugal, talvez não tivessem morrido milhares de pessoas? -
Quem se Atreveu a Tanto?O autor faz uma ode a uma dezena de portugueses e portuguesas que se destacaram pela sua bravura, pelo talento e pela vontade de dar novos mundos a Portugal e de elevar o nome do nosso país. Navegadores, artistas, aventureiros, intelectuais, cientistas, clérigos, sábios. Gente que desafiou as fronteiras do seu tempo. Para Sérgio Luís de Carvalho, este é um livro que, sem abdicar do rigor histórico, se lê por vezes com um sorriso, e também com um aperto na garganta.
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Pragmática LinguísticaUma visão comum sobre o que é uma língua diz-nos, simplificadamente, que ela é um conjunto de termos - um léxico - e um conjunto de regras para a formação de outros termos e de frases - uma gramática. Contudo, léxico e gramática são apenas as pedras e a estrutura de um edifício que fica inerte se não for usado. Uma língua só é viva na medida em que os falantes a usam. O Essencial sobre Pragmática Linguística debruça-se precisamente sobre o uso da língua, sobre as práticas linguísticas dos falantes e sobre a comunicação. O que está em observação são as actividades humanas em que entram as línguas. Muitas das acções humanas pressupõem o uso de uma língua. Ao perguntarmos, prometermos, pedirmos, afirmarmos, descrevermos, etc., usamos uma língua. O uso da linguagem está também presente nos actos de compra e venda, nos veredictos judiciais, na feitura das leis, no ensino, na publicidade e em todos os episódios da vida social. Mesmo o acto de votar é um acto linguístico: é dizer "sim" ou "não" a determinado partido ou questão política. Mas a observação dos actos linguísticos não esgota a pragmática linguística, pois esta ocupa-se ainda de outros grandes temas, como a diferença entre dizer e implicitar, a prática da delicadeza no uso da linguagem, a estrutura da conversação e a relação do acto linguístico com o seu contexto. -
Classificações Bibliográficas - Percurso de uma TeoriaNo mundo da globalização da informação, que se quer plural e imparcial, urge estudar as classificações bibliográficas como meios privilegiados de a organizar e veicular. Esta obra aborda as classificações bibliográficas como modelos dinâmicos de organização do conhecimento. Pretende avaliar as vantagens e as fragilidades deste tipo de linguagem, no que respeita à representação e à recuperação do conhecimento, criando novos pontos de referência, bem como na contextualização teórica e dinâmica estrutural. Este estudo apresenta dois eixos estruturantes: uma reflexão crítica sobre algumas questões teóricas que constituem este tipo de classificações e um estudo analítico-sintético de alguns sistemas de classificação mais utilizados em bibliotecas nacionais e internacionais. -
Sistema da ModaA moda é uma realidade já largamente analisada sob uma perspectiva jornalística, estética, sociológica e psicológica. Faltava, porém, uma análise semântica do vestuário feminino, coisa que o autor nos proporciona com este livro. Partindo da descrição e da classificação da moda escrita, tal como se apresenta nas revistas da especialidade, Barthes elabora uma análise estrutural do vestuário feminino. Analisa o contributo do discurso verbal para o sistema da moda, o qual motiva as pessoas a consumi-la. Por outro lado, debruça-se também sobre a estrutura e o “jogo” de significados desse próprio discurso. O livro, redigido entre 1957 e 1963, constitui hoje um clássico da semiologia aplicada. -
Dicionário de Verbos ConjugadosCONSIDERAÇÕES PRELIMIMARES: Relevância do verbo na estrutura da frase · Caracterização dos verbos FLEXÃO VERBAL: Modos e tempos · As pessoas e os números · Aspecto · Voz ESTRUTURA DA FORMA VERBAL: RADICAL e tema, característica e desinência · Formas rizotónicas e formas arrizotónicas · Conjugação · Formação dos tempos simples VERBOS AUXILIARES: Conjugação perifrásica · Voz activa · Voz passiva IRREGULARIDADE VERBAL CONJUGAÇÃO PRONOMINAL VERBOS CONJUGADOS (MODELOS) OS VERBOS PORTUGUESES PARTICÍPIOS DUPLOS -
Assim Nasceu Uma LínguaFernando Venâncio conta-nos a história da língua portuguesa com paixão, elegância e um fino humor. Com rigor e precisão de paleontólogo, Fernando Venâncio começa no primeiro gemido da nossa língua, que remonta há séculos, tão distantes que Portugal ainda nem existia, passando pelos primeiros escritos, até à fala contemporânea que ainda hoje conserva registos, em estado fóssil, dessa movimentação primordial. Máquina do tempo que nos permite recuar à época em que o idioma se formou, Assim Nasceu Uma Língua faz-nos peregrinos numa caminhada que toca a língua galega ou o português brasileiro, evidenciando as profundas derivas que deram forma ao nosso idioma, a que Fernando Venâncio chama «um idioma em circuito aberto».