O Gato Karl - A Palavraria
O gato Karl é persistente. Fracassada a primeira tentativa para mudar o mundo, abre a Palavraria: uma loja onde nada vende, apenas oferece palavras de desentristecer. Debaixo da magnólia branca, Karl e o seu caderninho de capas cor de fogo recebem a menina Rosa Luxemburgo, triste por ver as árvores presas à terra. Herbert Marcuse, menino tímido, revela-lhe a tempestade poética que o agita: queria ser nuvem… queria ser nuvem certos dias. Outros meninos, tocados pela melancolia, procuram na loja do Karl algo que ilumine o sonho. A menina Amália (Rodrigues), o menino Vladimir. A menina Matilde Rosa Araújo convence o gato de que é possível inventar a vacina contra a tristeza. E depois desconvence: era metáfora. “Melancolia, tristeza ou saudade não fazem parte da lista de epidemias”. A Palavraria é a segunda história do Gato Karl e do seu dono, com quem partilha sonhos, amuos, às vezes alegria e improváveis vitórias contra o preconceito.
| Editora | Caminho das Palavras |
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| Editora | Caminho das Palavras |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Francisco Duarte Mangas |
Ficcionista, poeta e autor de livros para a infância. No domínio da ficção, entre outras obras, escreveu Diário de Link, Jacarandá, A Rapariga dos Lábios Azuis, Pavese no Café Ceuta, A Cidade das Livrarias Mortas e O Alfarrabista de Ponta Delgada. Durante anos, trabalhou como jornalista.
É presidente da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto e diretor da Revista Gazeta Literária. A Fome Apátrida das Aves, Transumância, As Coisas Comuns e Devocionário são alguns dos seus livros de poesia.
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Sílvio, Domador de CaracóisO SÍLVIO QUER SER DOMADOR DE CARACÓIS. E TU? Quando crescer, o Sílvio quer ser tantas, tantas coisas Mas a mãe do Sílvio, atenta, quer mostrar-lhe que nem todas as escolhas cabem na medida dos nossos sonhos (ou vice-versa). Terá a mãe razão? Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura 1º Ano de Escolaridade Leitura orientada na sala de aula. Foi uma das obras destacadas pelo júri na 15ª Edição Prémio Nacional de Ilustração. -
A Rapariga dos Lábios AzuisA Rapariga dos Lábios Azuis é uma história de mistério e vingança. E também de amor e morte - a da jovem forasteira que não podendo consumar o seu amor se envenena (ou deixa envenenar). Uma narrativa a duas vozes (avó e neto) e em dois tempos (o século XIX e os nossos dias), afinada pelos gestos e ciclos do Homem e da Terra, pelo silêncio dos pauis, o rumorejar dos bosques, o murmúrio dos ribeiros. Dócil matilha, as palavras, ao redor da mulher e sua mágoa antiga. Há um livro, herdado de outra mulher, que a ajuda a atravessar o bosque e as ciladas da narrativa. Rente a morte, conta ao neto, ainda menino, a sua história; pedelhe para guardar as palavras com alma. Narra lentamente, como se tivesse receio de esvaziar o passado, o lado solar da sua vida. A rapariga dos lábios azuis e o fogo de histórias mais íntimas ficam na obscuridade. É a vez do neto intentar reconstruir esse passado indizível através de uma camélia. -
O Povo, Meu Poema, Te Atravessa: antologia poética de literatura portuguesa nos cem anos da Revolução de OutubroEdição comemorativa dos 100 anos da Revolução Russa e dos 200 anos do nascimento de Karl MarxO POVO, MEU POEMA, TE ATRAVESSA - ANTOLOGIA POÉTICA DE LITERATURA PORTUGUESA Selecção e Prefácio de Francisco Duarte Mangas -
JaracarandáUma história do medo, da clandestinidade política, de afetos e traições. Da tortura, da mais bárbara tortura e da perigosa arte do silêncio (não rachar) perante os torturadores. O romance parte de um facto real: o assassinato de um proprietário e capitalista,dizem os jornais da época, na Rua do Bonjardim, no Porto. Crime mal esclarecido, que a polícia política se apressa a atribuir a grupo de malfeitores comunistas e a três galegos, refugiados rojos da guerra civil de Espanha. Jaracandá decorre no início dos anos quarenta, um dos períodos de maior crueldade do fascismo português, respaldado numa sociedade apavorada, e num jornalismo subserviente, mentiroso, infame. Afinal, quem foram os autores do Crime do Bonjardim? Porque desapareceu o processo,julgado em Tribunal Militar Especial Político, do Arquivo Histórico Militar?Tu disseste: olha o jacarandá florido, fica rente à felicidade. Um dia chegarás ao seu coração vegetal, apertado: achas a luz, a claridade das árvores bebida pela raiz limpidez resgatada do âmago da terra. -
Pavese no Café CeutaO escritor italiano Cesar e Pavese procura o antigo editor de Eugénio no café errado. Gabriela, personagem de Jorge Amado, também chega ao Porto para descobrir alguns dos homens que dormiram com Gisberta, "antes de ser fétida melancolia, brinquedo de moleque". Pavese no Café Ceuta é um tributo aos livros, a lugares rasurados, e a quem verdadeiramente os ama. -
A Cidade das Livrarias MortasA cidade assiste, quase sem espanto, à morte das livrarias e de outras marcas da sua identidade. Troca de pele como se fosse uma cobra. Os poetas “das palavras com vísceras”, grupo que conspira nos cafés da baixa, apercebem-se da mudança brusca e tentam denunciar a nova peste bubónica. Quem conhece as metamorfoses da cidade é o enigmático Homem do Capacete, arquiteto intemporal e bibliófilo extravagante. A Cidade das Livrarias Mortas é um primeiro olhar sobre o Porto dos nossos dias. -
O Noitibó, a Gralha e Outros BichosNa discreta vida dos bichos dormem pequeninas histórias desconhecidas, como a biografia da carriça, que a palavra resgata. E devagar ilumina. O que é o noitibó além da agradável sonoridade do nome? Por que motivo o longínquo mamute traz consigo talvez a mais antiga história de amor? E o tímido coelho, sempre perseguido nas páginas deste livro, terá a arte para iludir todos os predadores do bestiário? -
Primavera audaz e cheia de devirFalemos primeiro dos camposseu repouso limpoda dedaleira na orla do caminhofalaremos depois dos pássarosque desadormecem a cantara primavera audaz cheia de deviragora as palavras de tração animalno repouso dos camposarado a aiveca o jugoum açafate e cabaça do vinhojá o dia se despedeperscruta o gato tenros melroslume alado à beira da noite -
A MeninaUm pai natal à moda antiga, inventor de brinquedos de madeira, exausto de tantas viagens debaixo da neve, delega arte e o generoso ofício no filho. Parte de madrugada: no regresso, dias depois, só as renas e um capote. O filho adorava as árvores da floresta, desde menino repartia solidões, dúvidas e alegrias com um caracol. Inseparável amigo, de uma rara virtude: pensava, pensava devagar e bem. Certa manhã, o jovem leva as renas à clareira da floresta a beber a frescura do mundo, como sempre o seu pai fazia pelo mês de Maio. De repente, os animais suspendem o pasto, erguem a cabeça: no centro da clareira, um capote forrado a pele de marta agasalha uma menina de escassos dias de vida. A Menina é uma inesperada história de amizade,de reencontros, de subtis sentimentos que parecem não existir mais entre as pessoas. Uma história também de amor pelas árvores e por outros seres da floresta. A dado passo, a dúvida sobressaltará o leitor: o que é feito da mãe do jovem pai natal? -
As Coisas ComunsUm dia havia de acontecer. As palavras formam a serra, rostos familiares, vozes ao longe, o altivo ladrar dos cães. Erguem uma realidade perdida. De repente, a tua terra renasce na dimensão inaudita do trabalho poético. O verão desagua na página, o rio, o rapaz destemido a apanhar cobras de água. Felicidade em repouso, como os campos ao redor, sobre a brancura do papel. E tu nada fazes para a levantar. Tu estás pasmado perante a aldeia iluminada, essa terra que se despovoou, abandonaram os campos e as reses, ruíram os espigueiros e os açudes, mas raparigas do rio trazem lírios e sorrisos francos e tu, enfim, descobres: a poesia pode salvar."Salvar o quê?" Que importância tem isso.
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Pai, Só Mais Cinco Minutos!A noção de tempo não é igual para pais e filhos, mas uma coisa é certa... cinco minutos podem fazer toda a diferença no dia a dia familiar!Um livro terno e divertido, da autora premiada Marta Altés, para todas as crianças incansáveis e para todos os pais que precisam de descansar.Um livro perfeito para ler às crianças na hora de irem dormir. -
O Leão Que Temos Cá DentroNão tens de ser grande nem valente para encontrares a tua voz. Nem sempre é fácil ser pequeno. Mas quando o Rato parte em viagem à procura do seu rugido, descobre que até a mais pequenina criatura pode ter um coração de leão. -
Truz-Truz"Truz Truz! Quem é?! É a menina pequenina que tem uma meia rota no pé?" Assim começa esta pequena grande adivinha, contada em verso e cheia de humor, que dá vida a um bairro e a todas as personagens fascinantes que podemos encontrar no nosso dia a dia. -
O Príncipe NaboSer princesa e poder escolher um príncipe deveria ser uma tarefa fácil. Mas para a Princesa Beatriz, a quem nada nem ninguém satisfaz, é um tremendo aborrecimento, e ainda aproveita para zombar dos pobres pretendentes. Cansado dos caprichos da Princesa, o Rei decide dar-lhe uma boa lição... A coleção Educação Literária reúne obras de leitura obrigatória e recomendada no Ensino Básico e Ensino Secundário e referenciadas no Plano Nacional de Leitura. -
O Coala Que Foi CapazO Kevin é um coala que gosta de manter tudo na mesma, exatamente na mesma. Mas quando um dia a mudança surge sem ser convidada, o Kevin descobre que a vida pode estar cheia de novidades e ser maravilhosa! Dos criadores de O Leão Que Temos Cá Dentro, esta é uma história bem engraçada para quem acha que a mudança é um bocadinho preocupante. -
PapáUma palavra, tantos significados. O orgulho que se sente, o medo de cometer erros, a gentileza que se ousa revelar, o amor que se demonstra a cada momento. Existem vários perfis de pais, mas todos eles esperam a mesma coisa... que os seus filhos sejam o mais felizes possível. -
E Se Fôssemos a Votos?"Os pais e os professores querem sempre ensinar-nos tudo e o mais que for, mas na verdade nunca há tempo para tudo.Por vezes, ficam para trás coisas tão importantes como aprender o que é uma eleição, para que serve votar e quantos tipos de eleições existem.Nesta história fazem-se muitas perguntas a um avô paciente, que recebe a visita inesperada da neta e de alguns colegas. Depois de descobrirem a importância deste instrumento e de como é fundamental para o bom funcionamento de uma sociedade democrática, decidem juntos replicar tudo aquilo que aprenderam na sua própria escola." -
Graças e Desgraças da Corte de El-Rei TadinhoPlano Nacional de LeituraLivro recomendado para o 3º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada."Não se trata do retrato de mais um rei de Portugal. El-Rei Tadinho, sua futura mulher (uma fada desempregada, que entretanto se fizera passar por bruxa) e restante família vivem algumas desgraças ora do campo do quotidiano ora do fantástico. O rei oferece a filha (que não tem! — só mais tarde dá pelo engano) em casamento a um dragão; a única bruxa do reino, embora contrariada, decide ajudá-lo; o dragão engana-se e casa com esta última... É impossível não se achar graça, tal a ironia, a prodigiosa imaginação e o alucinante desenvolvimento. (A partir dos 8/9 anos)."