O Meu Treinador e Outras Vivências do Desporto de Alto Rendimento
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Madrugar, treinar, suportar as dores musculares, testar e superar limites, treinar mais e mais, para, talvez um dia, subir ao pódio. Quando os melhores desportistas portugueses competem a nível internacional, carregam nos ombros as expectativas de todos e, no entanto, poucos conhecem as exigências do seu quotidiano e o avesso das suas glórias. A partir das memórias de uma ex-atleta de natação e triatlo, este livro retrata experiências comuns, positivas e negativas, aos desportistas de alta competição, dos anos 1990 até hoje. O eixo destas vivências é o treinador, que dita tarefas, tempos e objetivos, numa relação formativa, por vezes também destrutiva, que visa a auto -superação e, sempre, o máximo de rendimento e ambição.
| Editora | Fundação Francisco Manuel dos Santos |
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| Categorias | |
| Editora | Fundação Francisco Manuel dos Santos |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Joana Bértholo |
Joana Bértholo
Joana Bértholo nasceu em Lisboa em 1982, formou-se em Design de Comunicação e tem um doutoramento em Estudos Culturais. Em paralelo aos livros, escreve para dança e para teatro.
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Diálogos para o Fim do MundoHá uma história de amor, num tempo futuro após o fim do mundo, quando o amor ganhou sentidos novos ou deixou até de fazer sentido. Junto com o cinema, os museus e o próprio tempo. Há um famoso general do exército vermelho e uma velha que se lembra de tudo, do que importa e do que não importa. Três irmãs que carpem o destino dos homens e uma pequenina com ar de imperatriz. Há um cão mítico, e incontáveis pores-do-sol. Há até a bordo uma orquestra prussiana, que todas as tardes toca exactamente a mesma peça de Wagner. Segue tudo e todos juntos, num ajuntamento de opções flutuantes, uma espécie de arca. O que todos mais querem é chegar ao Brasil. Mas não sabemos se o Mundo não acaba entretanto. -
HaviaHavia muitas histórias, entre elas: Havia uma rapariga que todas as manhãs saía para tomar café com um poema Havia uma ilha rodeada de terra por todos os lados Havia um sentimento sem nome Havia, uma, vírgula, com, uma, gritante, necessidade, de, protagonismo,,, Havia um Ricardo que queria ser um Francisco Havia uma menina que estava há muito tempo sem comer Havia um homem que tomava café para dormir Havia um amor que era puro Havia um poeta afetado Havia alguém que amava uma marioneta Havia uma história que não queria ser contada Havia uma pessoa que um dia, numa manhã cinzenta, em pleno centro de Londres, acordou bem-humorada -
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Inventário do PóNeste livro, a cada um dos 18 temas do álbum de música eletrónica Um Argentino no Deserto, de René Bertholo, corresponde um conto. Os contos começam quando o pintor começa, em 1935, e seguem uma cronologia que se aproxima e afasta da vida dele, das pessoas em torno dele, das obras que criou, das obras que o marcaram, e dos momentos coletivos que a sua história individual intercetou. Os contos acabam quando o pintor acaba, e a música para de tocar, mas o legado do que nos deixou, perdura. Perdura também a memória do seu brincar, nas narrativas dos amigos próximos com quem a autora conversou. É isso, arte e amizade, o que continuará a dar origem a outras coisas. Este livro é uma dessas outras coisas.?Um Argentino no Deserto é o tipo de música com que Russolo e os outros futuristas sonharam, nos seus manifestos, mas que nunca realizaram/concretizaram verdadeiramente.? Brian Lavelle, Vital WeeklyEm 1982, quando René retorna a Portugal, está Joana bastante atarefada com o ofício de vir ao mundo. Joana investe num percurso em tudo similar ao de René: a António Arroio, depois as Belas-Artes, e viagens, inúmeras. São no entanto incomparáveis, os contextos que levam um e outro a partir. Em 2005, quando René parte, está Joana na Bélgica a servir imperiais num dos maiores festivais na Europa. É a primeira vez que ganha tanto dinheiro, mas tem 23 anos e vai gastar tudo a viajar. Quando os quilómetros se acumulam, e o dinheiro se esgota, improvisa um quartinho em Berlim, manda vir neve, e escreve o seu primeiro romance: Diálogos para o Fim do Mundo. Segue-se Havia, e O Lago Avesso. Retorna a Lisboa, onde passa a viajar entre colinas - o mais possível, na sua bicicleta.Ver por dentro: -
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Novo Iluminismo RadicalNovo Iluminismo Radical propõe um olhar crítico e uma atitude combativa face à credulidade do nosso tempo. Perante os discursos catastrofistas e solucionistas que dominam as narrativas e uniformizam as linguagens, Marina Garcés interpela-nos: «E se nos atrevêssemos a pensar, novamente, na relação entre saber e emancipação?» Ao defender a capacidade de nos auto‑educarmos, relança a confiança na natureza humana para afirmar a sua liberdade e construir, em conjunto, um mundo mais habitável e mais justo. Uma aposta crítica na emancipação, que precisa de ser novamente explorada. -
Um Dedo Borrado de Tinta - Histórias de Quem Não Pôde Aprender a LerCasteleiro, no distrito da Guarda, é uma das freguesias nacionais com maior taxa de analfabetismo. Este livro retrata a vida e o quotidiano de habitantes desta aldeia que não tiveram oportunidade de aprender a ler e a escrever. É o caso de Horácio: sabe como se chama cada uma das letras do alfabeto, até é capaz de as escrever uma a uma, mas, na sua cabeça, elas estão como que desligadas; quando recebe uma carta tem de «ir à Beatriz», funcionária do posto dos correios e juntadora de letras. Na sua ronda, o carteiro Rui nunca se pode esquecer da almofada de tinta, para os que só conseguem «assinar» com o indicador direito. Em Portugal, onde, em 2021, persistiam 3,1% de analfabetos, estas histórias são quase arqueologia social, testemunhos de um mundo prestes a desaparecer. -
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Manual de Investigação em Ciências SociaisApós quase trinta anos de sucesso, muitas traduções e centenas de milhares de utilizadores em todo o mundo, a presente edição foi profundamente reformulada e complementada para responder ainda melhor às necessidades dos estudantes e professores de hoje.• Como começar uma investigação em ciências sociais de forma eficiente e formular o seu projecto? • Como proceder durante o trabalho exploratório para se pôr no bom caminho?• Quais os princípios metodológicos essenciais que deve respeitar?• Que métodos de investigação escolher para recolher e analisar as informações úteis e como aplicá-las?• Como progredir passo a passo sem se perder pelo caminho?• Por fim, como concluir uma investigação e apresentar os contributos para o conhecimento que esta originou?Estas são perguntas feitas por todos os estudantes de ciências sociais, ciências políticas, comunicação e serviço social que se iniciam na metodologia da investigação e que nela têm de se lançar sozinhos.Esta edição ampliada responde ainda melhor às actuais necessidades académicas: • Os exemplos e as aplicações concretas incidem sobre questões relacionadas com os problemas da actualidade.• A recolha e a análise das informações abrangem tanto os métodos quantitativos como os métodos qualitativos.• São expostos procedimentos indutivos e dedutivos. -
Gramsci - A Cultura, os Subalternos e a EducaçãoGramsci, já universalmente considerado como um autor clássico, foi um homem e um pensador livre. Livre e lúcido, conduzido por uma racionalidade fria e implacável, por um rigor e uma disciplina intelectual verdadeiramente extraordinários. Toda a história da sua vida, a sua prisão nos cárceres fascistas, onde ficou por mais de dez anos, as terríveis provações físicas e morais que suportou até à morte, os confrontos duríssimos com os companheiros de partido, na Itália e na Rússia, o cruel afastamento da mulher e dos filhos, tudo isso é um testemunho da sua extraordinária personalidade e, ao mesmo tempo, da agitada e dramática página da história italiana, que vai do primeiro pós-guerra até à consolidação do fascismo de Mussolini. Gramsci foi libertado em 1937, após um calvário de prisões e graves doenças, que o levaram a morrer em Roma, no dia seguinte ao da sua libertação. Só anos mais tarde, no fim da segunda guerra e com o regresso da Itália à democracia, a sua obra começou a ser trabalhada e publicada.