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Sinopse

Publicado em 1878, O Primo Basílio tem como tema uma família de classe média lisboeta.

Jorge é um engenheiro de sentido prático e vida monótona, casado com Luísa, que, apesar do bem-estar material, sonha com uma vida mais romântica ou, pelo menos, mais variada.

A oportunidade para realizar os seus sonhos surge-lhe na figura do primo Basílio, um antigo namorado, agora com a auréola mundana de uma vida parisiense. A paixão de Luísa depressa se torna intensa, embora não tenha qualquer correspondência da parte do pedante e cínico Basílio.

O talento de Eça revela-se também na composição de algumas personagens secundárias, como a de Sebastião, amigo de Jorge, e sobretudo de Juliana, empregada infeliz, vingativa e ambiciosa, que estará na origem do drama que se vai desenvolver.

O romance foi inovador na sua época, ao abordar aspectos do erotismo entre os dois amantes e o tema da homossexualidade feminina.


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Amostra

Autor

Eça de Queirós

Eça de Queiroz nasceu a 25 de novembro de 1845 na Póvoa de Varzim e é considerado um dos maiores romancistas de toda a literatura portuguesa, o primeiro e principal escritor realista português, renovador profundo e perspicaz da nossa prosa literária. Entrou para o Curso de Direito em 1861, em Coimbra, onde conviveu com muitos dos futuros representantes da Geração de 70. Terminado o curso, fundou o jornal O Distrito de Évora, em 1866, órgão no qual iniciou a sua experiência jornalística. Em 1871, proferiu a conferência «O Realismo como nova expressão da Arte», integrada nas Conferências do Casino Lisbonense e produto da evolução estética que o encaminha no sentido do Realismo-Naturalismo de Flaubert e Zola. No mesmo ano iniciou, com Ramalho Ortigão, a publicação de As Farpas, crónicas satíricas de inquérito à vida portuguesa. Em 1872 iniciou a sua carreira diplomática, ao longo da qual ocupou o cargo de cônsul em Havana, Newcastle, Bristol e Paris. Foi, pois, com o distanciamento crítico que a experiência de vida no estrangeiro lhe permitiu que concebeu a maior parte da sua obra romanesca, consagrada à crítica da vida social portuguesa e de onde se destacam O Primo Bazilio, O Crime do Padre Amaro, A Relíquia e Os Maias, este último considerado a sua obra-prima. Morreu a 16 de agosto de 1900, em Paris.


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