O Quadro da Mulher Sentada a Olhar Para o Ar Com Cara de Parva
Abysmo
2016
9,00 €
Envio previsto até
Luis Afonso regressa com seis contos, que insiste em classificar como «estúpidos».
Trata-se, pois claro, de inexactidão poética, pois são o oposto: inteligentes no processo
narrativo, com uma linguagem fresca e despojada até ao osso, que constrói personagens
únicas a partir de um agudo sentido de observação. O Quadro da Mulher Sentada a Olhar para
o Ar com a Cara Parva e Outras Histórias enquadra-se, isso sim, na longa tradição do
absurdo. No caso, um absurdo bem-disposto. Ainda que, mal a poeira da gargalhada assenta,
se solte um perfume amargo.
| Editora | Abysmo |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Abysmo |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Luís Afonso |
Luís Afonso
Luís Afonso (1965, Aljustrel). Com formação académica em Geografia (Universidade de Lisboa, 1988), foi professor da disciplina e trabalhou em projetos de desenvolvimento local/regional até 1995. A partir desse ano dedicou-se exclusivamente aos cartoons, atividade que havia iniciado 10 anos antes. Colaborou em vários jornais e revistas, tendo atualmente tiras diárias nos jornais A Bola (Barba e Cabelo, desde 1990), Público (Bartoon, desde 1993) e Jornal de Negócios (SA, desde 2003). É autor de oito livros de cartoons, sete como autor integral e outro como argumentista. Em 2012 publicou, na abysmo, O Comboio das Cinco e O Quadro da mulher sentada a olhar para o ar com cara de parva e outras histórias.
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Bartoon 25 AnosNa comemoração dos 25 anos da tira cómica do jornal Público, a Arranha-céus pediu a um sem número de personalidades das áreas mais díspares, de Carlos Fiolhais a Camané, de António Mega Ferreira a Hélia Correia, de Mário de Carvalho a Gonçalo Waddington, de Sérgio Godinho a Inês Meneses, para escolherem os seus preferidos. A estes trabalhos juntaram-se algumas preciosidades de modo a que, por junto, se revele um bom pedaço do nosso quotidiano mais recente. Isso e umas boas gargalhadas. Acaba de ser distinguido pelo Festival de Banda Desenhada da Amadora como o Melhor Álbum de Tira Cómica do ano. PREMIADO FESTIVAL BD AMADORA -
A Morte de A a ZFazer cócegas à morte (até ela se escangalhar de tanto rir) Poder-se-á olhar a morte como a vida levada ao extremo? E ao ridículo? Quantas mortes cabem na linguagem? Numa série de pequenas histórias que percorrem o alfabeto, Luís Afonso, mestre do dizer muito em pouco traço, olha a morte ao microscópio, desconstruindo-a letra a letra, nome por nome, para provar que ela não faz sentido; que afinal nem sabemos o que a ela é, e por isso pode ser tudo: desde um erro informático a uma personagem caprichosa; que na verdade apenas sabemos que ela existe porque outros nos disseram, desaparecendo. Com muito surrealismo e o seu traço único de ironia, perspicácia e humor, em 'Morte de A a Z' Luís Afonso descreve-nos diversas situações que navegam entre a tragédia do morrer e a comicidade do ainda estarmos vivos. Nestas situações é possível fazer tudo com a morte: ralhar com ela, como se fosse um animal doméstico mal-comportado, fazer-lhe cócegas (para viver melhor), esperá-la de copo na mão ou um sorriso, ou até fazer uso dela para provar um argumento numa discussão, como se se tratasse apenas de um gesto do corpo como outro qualquer. Cada história termina sempre com uma morte diferente e inesperada, risível, pitoresca, ou mesmo angustiante, mas deixa sempre uma pergunta no ar, que caberá ao leitor habitar. A morte é uma coisa absurda, e é assim que Luís Afonso a trata, levando-nos inevitavelmente a uma celebração da vida (também ela tantas vezes absurda), porque ao rirmos dos desígnios imperscrutáveis da morte, conseguiremos porventura viver um pouco melhor. Ao percorrer esta histórias fica-se com a sensação de estar dentro de um daqueles sonhos paradoxais que fazem sentido mesmo sem fazer, porque tudo é metáfora, tudo tem significado para lá do significado. Acordaremos um dia livres, enfim, de todo o medo. No entretanto, rir é, ainda assim, o melhor mistério. -
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Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
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