O Rei Perverso
É mais fácil conquistar o poder do que mantê-lo...
Para proteger o irmão mais novo, Jude uniu-se ao príncipe cruel, Cardan, e tornou-se o poder por detrás do trono. Mas se a corte de Faerie é difícil de gerir, já Cardan revela-se completamente impossível de controlar. Enquanto rei, ele está determinado em humilhar Jude, mesmo que continue fascinado por ela. Um jogo de rivalidade, que se torna mais intenso e explosivo a cada dia do curto reinado de Cardan.
Mas quando Jude acha que tem todas as peças na mão, alguém próximo a atraiçoa, ameaçando os seus elaborados planos para Faerie.
Agora, ela precisa desesperadamente de manter Cardan no trono, por mais tempo do que o planeado e contra a vontade dele. Mas o novo rei tem outras ideias ao descobrir que o poder além de viciante... é perverso!
E as fadas sabem-no muito bem!
Com uma intriga de tirar o fôlego, magia e motivações sanguinárias, esta é a muito aguardada sequela de O Príncipe Cruel, que deixará os leitores rendidos à conspiração das fadas.
| Editora | TopSeller |
|---|---|
| Coleção | O Príncipe Cruel |
| Categorias | |
| Editora | TopSeller |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Holly Black |
Holly Black cresceu numa velha mansão vitoriana e alimentou a imaginação com histórias de fantasmas e contos de fadas. É uma autora bestseller mundial, famosa pelos romances e histórias de fantasia, muitos deles nomeados para prémios de literatura fantástica, entre os quais o prémio Nebula.
Atualmente, vive nos Estados Unidos, com o marido e os filhos, numa casa com uma biblioteca secreta e uma coleção de livros raros, bonecas assustadoras e chapéus excêntricos.
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Gata BrancaCassel Sharpe é um jovem de dezassete anos que deseja ter uma vida normal. Mas quando se nasce numa família com uma forte tradição em manipulação de maldições a normalidade não é algo fácil de alcançar. Cassel vive ensombrado pela ameaça de, a qualquer momento, os poderes maléficos que correm na sua família se manifestarem também em si. Por diversas vezes, a sua vida é posta em risco quando, em sucessivos episódios de sonambulismo, passeia pelos telhados do colégio interno que frequenta. De volta a casa, torna-se cada vez mais claro para Cassel que um tenebroso segredo familiar ameaça destruí-lo. Desejoso de perceber quem realmente é, o jovem inicia uma cruzada de autodescoberta que o leva a enfrentar perigos cada vez maiores. Holly Black traz-nos uma narrativa fascinante que abre um novo capítulo neste género literário, o thriller noire . -
O Príncipe Cruel«Exuberante, perigoso, uma obra negra de ficção.» - Leigh BardugoAfia a tua lâmina.Protege o teu coração.Passaram dez anos desde que Jude e as irmãs foram raptadas pelo assassino dos seus pais e levadas para Faerie — o reino das fadas. Jude sente um verdadeiro fascínio pela beleza destes seres mágicos e imortais, mesmo sabendo que também são malévolos e impiedosos, e continua a sonhar em pertencer a este mundo encantado.Mas o povo das fadas despreza mortais e, para se tornar cavaleira e receber um lugar na Corte, Jude tem de arriscar a sua mortalidade e desafiar o príncipe Cardan, o filho mais novo e mais cruel do Rei Altíssimo. O príncipe odeia Jude e tudo fará para se ver livre dela. TUDO!É então que Jude se envolve nas intrigas e atividades de espionagem do palácio, acabando por descobrir o seu próprio talento para derramar sangue. E quando o seu sonho está prestes a tornar-se realidade, o destino de Faerie fica por um fio, obrigando Jude a fazer uma inesperada e perigosa aliança para salvar as irmãs e o reino que tanto a rejeita.As fadas não são de confiança,Mesmo quando dizem a verdade…«Uma lufada de ar fresco nas histórias sobre fadas… A sua complexidade, personagens misteriosas, sensualidade sem artifícios e narrativa aguçada conspiram para aliciar o leitor.» - The Guardian -
A Rainha do NadaELE SERÁ A DESTRUIÇÃO DA COROA. . . . . . E A RUÍNA DO TRONO. Jude é a rainha do nada. Ela não comanda as fadas nem coisa nenhuma. E tudo porque confiou em Cardan, que a desterrou para junto dos mortais, roubando-lhe o poder e traindo-lhe o coração. Felizmente, a oportunidade para confrontar Cardan surge quando Taryn, a irmã gémea de Jude, lhe pede ajuda. Assim, para salvar a irmã de uma situação complicada, Jude vai fazer-se passar por ela na corte de Elfhame. Mas no regresso ao mundo das fadas, Jude percebe que muito mudou durante a sua ausência. O clima de guerra é inegável, os inimigos da coroa aumentaram e o jogo de Cardan revela-se mais críptico do que nunca. Para piorar, uma profecia assombrosa é revelada, espalhando incerteza e terror entre as fadas. E será Jude, uma mortal ostracizada por elas, a fazer a dura escolha entre ambição e humanidade. «Ler um romance como este é como estar rodeado de magia. » — The New York Times -
Como o Rei de Elfhame Aprendeu a Odiar Histórias«Era uma vez um rapaz com um coração malvado…» Antes de ser um príncipe cruel e um rei perverso, Cardan era mimado, sim, mas inocente. Porém, devido às intrigas da corte de Elfhame, o seu coração endureceu, transformando-o no vilão que todos adoram odiar. Eventos traumáticos tornaram Cardan o soberano arrogante e disruptivo que, juntamente com a sua rainha humana, Jude, trouxe o mundo das fadas a uma nova era.Nesta aventura, Cardan reencontra uma criatura do seu passado, cujas ardilosas histórias o marcariam para toda a vida como um presságio. Porque os vilões são os melhores contadores de histórias. E as histórias cruelmente contadas criam vilões inigualáveis. A partir da perspetiva única de Cardan, os leitores da saga O Príncipe Cruel vão regressar a Elfhame, deliciando-se com ilustrações riquíssimas deste mundo das fadas que tanto encanta como consome.Inclui uma mensagem exclusiva dirigida aos leitores portugueses -
Book Of NightCharlie Hall has never found a lock she couldn't pick, a book she couldn't steal, or a bad decision she wouldn't make. She's spent half her life working for gloamists, magicians who manipulate shadows to peer into locked rooms, strangle people in their beds, or worse. Gloamists guard their secrets greedily, creating an underground economy of grimoires. -
Book of NightIn Charlie Hall’s world, shadows can be altered, for entertainment and cosmetic preferences—but also to increase power and influence. You can alter someone’s feelings—and memories—but manipulating shadows has a cost, with the potential to take hours or days from your life. Your shadow holds all the parts of you that you want to keep hidden—a second self, standing just to your left, walking behind you into lit rooms. And sometimes, it has a life of its own. Charlie is a low-level con artist, working as a bartender while trying to distance herself from the powerful and dangerous underground world of shadow trading. She gets by doing odd jobs for her patrons and the naive new money in her town at the edge of the Berkshires. But when a terrible figure from her past returns, Charlie’s present life is thrown into chaos, and her future seems at best, unclear—and at worst, non-existent. Determined to survive, Charlie throws herself into a maelstrom of secrets and murder, setting her against a cast of doppelgängers, mercurial billionaires, shadow thieves, and her own sister—all desperate to control the magic of the shadows. Holly Black makes her adult debut with Book of Night, a modern dark fantasy of shadowy thieves and secret societies. -
The Stolen Heir#1 New York Times bestselling author Holly Black returns to the opulent world of Elfhame in this thrilling new duology, following Jude's brother Oak, and the Changeling Queen, Suren. -
The Stolen HeirNew York Times bestselling author Holly Black returns to the opulent world of Elfhame in the first book in a thrilling new duology, following Judes brother Oak, and the changeling queen, Suren. -
Livro da NoiteA estreia de Holly Black na fantasia adulta, depois do enorme sucesso da saga Young Adult O príncipe cruel. Charlie Hall nunca encontrou uma fechadura que não conseguisse abrir, um livro que não pudesse roubar ou uma má decisão que não fosse capaz de tomar. Passou grande parte da sua vida a trabalhar para crepusculistas — magos capazes de despertar e manipular as sombras a seu bel-prazer —, roubando documentos preciosos para o mundo da magia ou participando em esquemas que em tempos lhe valeram a alcunha de Charlatã. Agora, Charlie quer afastar-se dos erros do passado e trabalha como empregada de bar, mas abandonar este universo mágico não é fácil. A sua irmã mais nova, Posey, está desesperada por despertar a própria sombra e tornar-se crepusculista, e Vince, o namorado, parece estar a esconder-lhe alguma coisa. Quando uma temível figura do passado reaparece, o precário equilíbrio que Charlie conseguiu manter parece prestes a desmoronar-se, arrastando-a para um turbilhão de mentiras e crimes. Determinada a sobreviver e a proteger aqueles que mais ama, Charlie terá de enfrentar um grupo de mágicos obscuros, bilionários imprevisíveis e crepusculistas poderosos que procuram apoderar-se do infame Livro da Noite, que se diz conter um segredo capaz de lhes conferir um extraordinário poder. -
A Rainha do NadaEle será a destruição da coroa e a ruína do trono.Ela será a sua salvação.Jude é a rainha do nada. Ela não comanda as fadas nem coisa nenhuma. E tudo porque confiou em Cardan, que a desterrou, roubando-lhe o poder e traindo-lhe o coração.A oportunidade para confrontar Cardan surge quando Jude regressa à corte de Elfhame para salvar a irmã e percebe que muita coisa mudou na sua ausência.O clima de guerra é inegável, os inimigos da coroa aumentaram e o jogo de Cardan revela-se mais críptico do que nunca.Quando uma profecia assombrosa é revelada, espalhando incerteza e terror entre as fadas, será Jude a fazer a dura escolha entre ambição e humanidade.Os elogios da crítica:«Ler um romance como este é como estar rodeado de magia.» — The New York Times«Este livro é perfeição!» — Kirkus Reviews«Exuberante, perigoso, uma obra negra de ficção.» — Leigh Bardugo«Uma lufada de ar fresco nas histórias sobre fadas… A sua complexidade, personagens misteriosas, sensualidade sem artifícios e narrativa aguçada conspiram para aliciar o leitor.» — The Guardian
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O Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
Confissões de um Jovem EscritorUmberto Eco publicou seu primeiro romance, O Nome da Rosa, em 1980, quando tinha quase 50 anos. Nestas suas Confissões, escritas cerca de trinta anos depois da sua estreia na ficção, o brilhante intelectual italiano percorre a sua longa carreira como ensaísta dedicando especial atenção ao labor criativo que consagrou aos romances que o aclamaram. De forma simultaneamente divertida e séria, com o brilhantismo de sempre, Umberto Eco explora temas como a fronteira entre a ficção e a não-ficção, a ambiguidade que o escritor mantém para que seus leitores se sintam livres para seguir o seu próprio caminho interpre tativo, bem como a capacidade de gerar neles emoções. Composto por quatro conferências integradas no âmbito das palestras Richard Ellmann sobre Literatura Moderna que Eco proferiu na Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, Confissões de um jovem escritor é uma viagem irresistível aos mundos imaginários do autor e ao modo como os transformou em histórias inesquecíveis para todos os leitores. O “jovem escritor” revela-se, afinal, um grande mestre e aqui partilha a sua sabedoria sobre a arte da imaginação e o poder das palavras. -
Sobre as MulheresSobre as Mulheres é uma amostra substancial da escrita de Susan Sontag em torno da questão da mulher. Ao longo dos sete ensaios e entrevistas (e de uma troca pública de argumentos), são abordados relevantes temas, como os desafios e a humilhação que as mulheres enfrentam à medida que envelhecem, a relação entre a luta pela libertação das mulheres e a luta de classes, a beleza, o feminismo, o fascismo, o cinema. Ao fim de cinquenta anos – datam dos primeiros anos da década de 1970 –, estes textos não envelheceram nem perderam pertinência. E, no seu conjunto, revelam a curiosidade incansável, a precisão histórica, a solidez política e o repúdio por categorizações fáceis – em suma, a inimitável inteligência de Sontag em pleno exercício.«É um deleite observar a agilidade da mente seccionando através da flacidez do pensamento preguiçoso.» The Washington Post«Uma nova compilação de primeiros textos de Sontag sobre género, sexualidade e feminismo.» Kirkus Reviews -
Para Tão Curtos Amores, Tão Longa VidaNuma época e num país como o nosso, em que se regista um número muito elevado de divórcios, e em que muitos casais preferem «viver juntos» a casar-se, dando origem nas estatísticas a muitas crianças nascidas «fora do casamento», nesta época e neste país a pergunta mais próxima da realidade não é por que duram tão pouco tantos casamentos, mas antes: Por que é que há casamentos que duram até à morte dos cônjuges? Qual é o segredo? Há um segredo nisso? Este novo livro de Daniel Sampaio, que traz o título tão evocativo: Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida, discute as relações afetivas breves e as prolongadas, a monogamia e a infidelidade, a importância da relação precoce com os pais e as vicissitudes do amor. Combinando dois estilos, o ficcional e o ensaístico, que domina na perfeição, o autor traz perante os nossos olhos, de modo muito transparente e sem preconceitos, tão abundantes nestas matérias, os problemas e dificuldades dos casais no mundo de hoje, as suas vitórias e derrotas na luta permanente para manterem viva a sua união.Um livro para todos nós porque (quase) todos nós, mais tarde ou mais cedo, passamos por isso. -
A Vida na SelvaHá quem nasça para o romance ou para a poesia e se torne conhecido pelo seu trabalho literário; e quem chegue a esse ponto depois de percorrer um longo caminho de vida, atravessando os escolhos e a complexidade de uma profissão, ou de uma passagem pela política, ou de um reconhecimento público que não está ligado à literatura. Foi o caso de Álvaro Laborinho Lúcio, que publicou o seu primeiro e inesperado romance (O Chamador) em 2014.Desde então, em leituras públicas, festivais, conferências e textos com destinos vários, tem feito uma viagem de que guarda memórias, opiniões, interesses, perguntas e respostas, perplexidades e reconhecimentos. Estes textos são o primeiro resumo de uma vida com a literatura – e o testemunho de um homem comprometido com as suas paixões e o diálogo com os outros. O resultado é comovente e tão inesperado como foi a publicação do primeiro romance. -
Almoço de DomingoUm romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar — em paralelo com história do país durante esses anos. No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura. Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González, este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.«O passado tem de provar constantemente que existiu. Aquilo que foi esquecido e o que não existiu ocupam o mesmo lugar. Há muita realidade a passear-se por aí, frágil, transportada apenas por uma única pessoa. Se esse indivíduo desaparecer, toda essa realidade desaparece sem apelo, não existe meio de recuperá-la, é como se não tivesse existido.» «Os motoristas estão à espera, o brado da multidão mistura-se com o rugido dos motores. Antes de entrarmos, o Mário Soares aproxima-se de mim, correu tudo tão bem, e abraça-me com um par estrondosas palmadas no centro das costas. A coluna de carros avança devagar pelas ruas da vila. Tenho a garganta apertada, não consigo falar. Como me orgulha que Campo Maior seja a capital da península durante este momento.»«Autobiografia é um romance que desafia o leitor ao diluir fronteiras entre o real e o ficcional, entre espaços e tempos, entre duas personagens de nome José, um jovem escritor e José Saramago. Este é o melhor romance de José Luís Peixoto.»José Riço Direitinho, Público «O principal risco de Autobiografia era esgotar-se no plano da mera homenagem engenhosa, mas Peixoto evitou essa armadilha, ao construir uma narrativa que se expande em várias direções, acumulando camadas de complexidade.»José Mário Silva, Expresso -
Electra Nº 23A Atenção, tema de que se ocupa o dossier central do número 23 da revista Electra, é um recurso escasso e precioso e por isso objecto de uma guerra de concorrência sem tréguas para conseguir a sua captura. Nunca houve uma tão grande proliferação de informação, de produtos de consumo, de bens culturais, de acontecimentos que reclamam a atenção. Ela é a mercadoria da qual depende o valor de todas as mercadorias, sejam materiais ou imateriais, reais ou simbólicas. A Atenção é, pois, uma questão fundamental do nosso tempo e é um tópico crucial para o compreendermos. Sobre ela destacam-se neste dossier artigos e entrevistas de Yves Citton, Enrico Campo, Mark Wigley, Georg Franck e Claire Bishop. Nesta edição, na secção “Primeira Pessoa”, são publicadas entrevistas à escritora, professora e crítica norte-americana Svetlana Alpers (por Afonso Dias Ramos), cujo trabalho pioneiro redefiniu o campo da história da arte nas últimas décadas, e a Philippe Descola (por António Guerreiro), figura central da Antropologia, que nos fala de temas que vão desde a produção de imagens e das tradições e dos estilos iconográficos à questão da oposição entre natureza e cultura. A secção “Furo” apresenta um conjunto de desenhos e cartas inéditos da pintora Maria Helena Vieira da Silva. Em 1928, tinha vinte anos. Havia saído de Portugal para estudar arte em Paris e, de França, foi a Itália numa viagem de estudo. Durante esse percurso desenhou num caderno esboços rápidos do que via, e ao mesmo tempo, escrevia cartas à mãe para lhe contar as suas impressões e descobertas. Uma selecção destes desenhos e destas cartas, que estabelecem entre si um diálogo íntimo e consonante, é agora revelada. Na Electra 23, é publicada, na secção “Figura”, um retrato do grande poeta grego Konstandinos Kavafis, feito pelo professor e tradutor Nikos Pratsinis, a partir de oito perguntas capitais; é comentada, pelo escritor Christian Salmon, na secção “Passagens”, uma reflexão sobre a história trágica da Europa Central do consagrado romancista e ensaísta checo, Milan Kundera. Ainda neste número, o ensaísta e jornalista Sergio Molino dá-nos um mapa pessoal da cidade de Saragoça, em que a história e a geografia, a literatura e a arte se encontram; o jornalista e colunista brasileiro Marcelo Leite trata das investigações em curso desde os anos 90, com vista ao uso farmacológico e terapêutico dos psicadélicos; a escritora e veterinária María Sanchez constrói um diário que é atravessado por procuras e encontros, casas e viagens, livros e animais, terras e mulheres, amor e amizade; o arquitecto, investigador e curador chileno Francisco Díaz aborda a relação entre solo e terreno, a partir do projecto da Cidade da Cultura de Santiago de Compostela, da autoria de Peter Eisenman; o artista e ensaísta João Sousa Cardoso escreve sobre a obra do escultor Rui Chafes, revisitando três exposições e um livro apresentados durante o ano de 2023; e o dramaturgo Miguel Castro Caldas comenta a palavra “Confortável”.Vários -
Diário SelvagemEste «Diário Selvagem», «até aqui quase integralmente inédito, é um livro mítico, listado e discutido em inúmeras cartas e cronologias do autor, a que só alguns biógrafos e estudiosos foram tendo acesso».