O Retrato de Dorian Gray
Dorian Gray é um jovem invulgarmente belo por quem
Basil Hallward, um pintor londrino, fica fascinado.
Determinado a eternizar a beleza de Dorian numa tela,
Basil convence-o a posar para ele. Numa dessas sessões, o
jovem conhece Lorde Henry Wotton, um aristocrata cínico
e hedonista, que o desperta para a beleza e o seduz para a
sua visão do mundo, onde as únicas coisas que valem a
pena perseguir são a beleza e o prazer. Horrorizado com o
destino inevitável que o fará envelhecer e perder a sua
beleza, Dorian comenta com os amigos que está disposto a
tudo, até mesmo a vender a alma, para permanecer
eternamente jovem e manter a sua beleza.
Fortalecido pelo hedonismo, Dorian trata cruelmente a sua
noiva, Sybil Vane, que se suicida com o desgosto. Ao saber
do sucedido, o jovem começa a notar certas mudanças
subtis na sua expressão no quadro, e constata que é o
Dorian do quadro que envelhece e que sofre com a
passagem dos anos, ao mesmo tempo que o Dorian real
permanece com a juventude e beleza intacta. Um romance
gótico de horror com um forte tema faustiano, O Retrato de
Dorian Gray é considerado pela crítica como a melhor obra
de Oscar Wilde.
| Editora | 11x17 |
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| Categorias | |
| Editora | 11x17 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Oscar Wilde |
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O Menino-EstrelaDois lenhadores regressam a casa depois do trabalho na floresta, numa noite fria de inverno, quando veem uma estrela-cadente. Ao aproximarem-se do salgueiro onde a estrela caiu, deparam-se com uma criança envolta num manto dourado, enfeitado com estrelas. Um deles leva a criança para casa, onde ela cresce: um menino vaidoso e cruel. Que dificuldades terá este menino de enfrentar até que encontre o verdadeiro sentido da humildade, respeito pelo próximo e amor aos demais? A Coleção Reino das Letras nasce da vontade de aliar a magia das melhores histórias de todos os tempos à leitura sempre renovada que delas podemos fazer. No Reino das Letras, o rei chama-se Sonho e a rainha Imaginação! -
O Fantasma de CantervilleA primeira história publicada por Oscar Wilde leva-nos a um castelo assombrado, adquirido por uma abastada família americana que não acredita no sobrenatural, obrigando o pobre fantasma residente a encetar uma série de estratagemas para assustar os seus novos hóspedes. Nunca o fantástico, o terror e a comédia se combinaram numa trama tão genial, que nos diverte e nos leva a refletir sobre os valores mais elevados da vida. A Coleção Reino das Letras nasce da vontade de aliar a magia das melhores histórias de todos os tempos à leitura sempre renovada que delas podemos fazer. No Reino das Letras, o rei chama-se Sonho e a rainha Imaginação! -
O Aniversário da InfantaUma princesa muito bela mas mimada, toureiros, contorcionistas, ciganos e um pequeno anão são apenas algumas das personagens deste conto admirável.A história passa-se na corte espanhola, no dia de aniversário da Infanta.O leitor é conduzido ao longo da ação e dos espaços até um fim inesperado e ao qual é impossível ficar indiferente.A Coleção Reino das Letras nasce da vontade de aliar a magia das melhores histórias de todos os tempos à leitura sempre renovada que delas podemos fazer. No Reino das Letras, o rei chama-se Sonho e a rainha Imaginação! -
O Crime de Lord Arthur Savile e Outros Contos«O Crime de Lord Arthur Savile» coloca-se com muita graça para lá do Bem o do Mal. Trata-se da história de um assassínio, mas o ato é perpetrado num mundo não menos irreal do que aquele das Mil e Uma Noites. Para acentuar esta semelhança, todo o conto, que se desenrola numa Londres onírica, se rege pelo conceito islâmico de Destino. O tema de «O Fantasma de Canterville» pertence ao romance gótico, mas, felizmente para o leitor, o seu tratamento não. Nesta divertida história, os americanos não levam a sério o fantasma, e nem os leitores nem Wilde levam a sério os americanos. «O Príncipe Feliz», «O Rouxinol e a Rosa» e «O Gigante Egoísta» são contos de fadas concebidos de um modo sentimental que faz lembrar Hans Christian Andersen, porém embebidos daquela ironia melancólica que é atributo peculiar de Oscar Wilde. -
Um Marido IdealPara a virtuosa Lady Chiltern, Sir Robert, com quem está casada, é o marido ideal. Em franca ascensão social e política, este parece ser um homem sem mácula. Mas eis que surge Mrs. Cheveley, e com ela emerge o passado obscuro de Sir Robert, que esta ameaça revelar caso não sejam satisfeitas as suas exigências. E é assim, inesperadamente, que tanto o casamento como a carreira de Sir Robert passam a estar em sérios riscos de dissolução. Pode a adoração quase fantasiosa que Lady Chiltern nutre pelo seu marido, ou pelo ideal de perfeição que ele representa, ser um perigo para a estabilidade do casamento? Paradoxalmente, Oscar Wilde parece querer expor ao ridículo o ideal de perfeição que o próprio título da obra sugere, ideal que é tido como pouco razoável, inverosímil e até pernicioso, e centra- se sobretudo na capacidade de perdoar, que enaltece na voz de Lord Goring relativamente a qualquer hipotético ideal de perfeição. -
Uma Mulher Sem ImportânciaUma Mulher sem Importância, a segunda comédia de sociedade que Oscar Wilde escreveu, em 1892, teve a sua estreia a 19 de Abril de 1893, no Haymarket Theatre, em Londres. Um conjunto de personagens extraordinárias, que nem sempre são o que parecem e que se vão revelando ao longo da peça, dão vida a um argumento aparentemente trivial que se desenrola numa ambiência de frivolidade a raiar, por vezes, o ridículo, mas que se revela profundamente lúcido e crítico. Em Uma Mulher sem Importância encontramos os melhores paradoxos e epigramas tão característicos da linguagem wildiana, expressos ora com pinceladas de muito humor e comicidade, ora com momentos de grande tensão e dramatismo. -
O Gigante Egoísta seguido de O Príncipe FelizNesta obra, magnificamente ilustrada por Fátima Afonso, encontramos dois dos mais belos contos escritos para a infância. O primeiro é a história do Gigante que recusa par-tilhar o seu belo jardim com as crianças que nele querem brincar. Quando um Inverno prolongado toma conta do seu pomar e as árvores e flores deixam de florir, o Gigante apercebe-se do seu egoísmo e rende-se à amizade e convívio com as crianças. No segundo conto, o Príncipe Feliz da história é uma estátua banhada a ouro, incrustada com três pedras preciosas e um coração de chumbo que, na verdade, sente uma enorme tristeza por não poder ajudar as pessoas necessitadas da sua cidade. Porém, a amizade com uma andorinha que migrava para o calor do Egipto vai proporcionar-lhe a oportunidade de realizar o seu acto de abnegação. Ao despojar-se da riqueza inútil que o reveste acabará por alcançar a verdadeira felicidade. -
Carta a BosieSó o Amor, qualquer que seja a sua natureza, pode explicar o enorme sofrimento que há no mundo. É este o tom da carta escrita por Oscar Wilde ao seu amante Lord Alfred Douglas na prisão de Reading, onde cumpria pena por ultraje aos costumes. Vítima da paixão destrutiva que manteve por Douglas, um monstro com cara de anjo a quem carinhosamente chamava Bosie, a vida de Wilde divide-se em duas fases: antes e depois de Bosie. Antes, o sucesso e a glória de um dandy . Depois, a decadência que culminará na humilhação e na desgraça. Deste texto já De Profundis nos dera um extracto desenvolvido, porém eivado de lacunas que deixavam na sombra a violência da experiência mais amarga de uma vida amarga que nela é testemunhada. Daí que Albert Camus se tenha referido a esta carta como um dos mais belos livros que nasceram do sofrimento de um homem. -
O Crime de Lorde Artur Savile e Outros ContosAqui se encontram reunidos quatro contos publicados separadamente por Oscar Wilde em 1887. «O Crime de Lorde Artur Savile» e «O Fantasma de Canterville» foram editados em The Court and Society Review; «O Modelo Milionário» e «A Esfinge sem Segredo» em The World. Nascido em Dublin, Oscar Wilde contava então 31 anos. Depois de ter obtido a medalha Berkeley na Universidade de Dublin com um ensaio sobre os poetas satíricos gregos, terminara o curso em Oxford e visitara a Itália e a Grécia. Em 1882 havia editado Poems. Em 1888 publicou The Happy Prince and Other Stories, a que se seguiria O Retrato de Dorian Gray, em 1891. Foi nesse mesmo ano que reuniu em livro os quatro contos em Lord Arthur Savile's Crime and Other Stories.
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O Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
Confissões de um Jovem EscritorUmberto Eco publicou seu primeiro romance, O Nome da Rosa, em 1980, quando tinha quase 50 anos. Nestas suas Confissões, escritas cerca de trinta anos depois da sua estreia na ficção, o brilhante intelectual italiano percorre a sua longa carreira como ensaísta dedicando especial atenção ao labor criativo que consagrou aos romances que o aclamaram. De forma simultaneamente divertida e séria, com o brilhantismo de sempre, Umberto Eco explora temas como a fronteira entre a ficção e a não-ficção, a ambiguidade que o escritor mantém para que seus leitores se sintam livres para seguir o seu próprio caminho interpre tativo, bem como a capacidade de gerar neles emoções. Composto por quatro conferências integradas no âmbito das palestras Richard Ellmann sobre Literatura Moderna que Eco proferiu na Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, Confissões de um jovem escritor é uma viagem irresistível aos mundos imaginários do autor e ao modo como os transformou em histórias inesquecíveis para todos os leitores. O “jovem escritor” revela-se, afinal, um grande mestre e aqui partilha a sua sabedoria sobre a arte da imaginação e o poder das palavras. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
Sobre as MulheresSobre as Mulheres é uma amostra substancial da escrita de Susan Sontag em torno da questão da mulher. Ao longo dos sete ensaios e entrevistas (e de uma troca pública de argumentos), são abordados relevantes temas, como os desafios e a humilhação que as mulheres enfrentam à medida que envelhecem, a relação entre a luta pela libertação das mulheres e a luta de classes, a beleza, o feminismo, o fascismo, o cinema. Ao fim de cinquenta anos – datam dos primeiros anos da década de 1970 –, estes textos não envelheceram nem perderam pertinência. E, no seu conjunto, revelam a curiosidade incansável, a precisão histórica, a solidez política e o repúdio por categorizações fáceis – em suma, a inimitável inteligência de Sontag em pleno exercício.«É um deleite observar a agilidade da mente seccionando através da flacidez do pensamento preguiçoso.» The Washington Post«Uma nova compilação de primeiros textos de Sontag sobre género, sexualidade e feminismo.» Kirkus Reviews -
Para Tão Curtos Amores, Tão Longa VidaNuma época e num país como o nosso, em que se regista um número muito elevado de divórcios, e em que muitos casais preferem «viver juntos» a casar-se, dando origem nas estatísticas a muitas crianças nascidas «fora do casamento», nesta época e neste país a pergunta mais próxima da realidade não é por que duram tão pouco tantos casamentos, mas antes: Por que é que há casamentos que duram até à morte dos cônjuges? Qual é o segredo? Há um segredo nisso? Este novo livro de Daniel Sampaio, que traz o título tão evocativo: Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida, discute as relações afetivas breves e as prolongadas, a monogamia e a infidelidade, a importância da relação precoce com os pais e as vicissitudes do amor. Combinando dois estilos, o ficcional e o ensaístico, que domina na perfeição, o autor traz perante os nossos olhos, de modo muito transparente e sem preconceitos, tão abundantes nestas matérias, os problemas e dificuldades dos casais no mundo de hoje, as suas vitórias e derrotas na luta permanente para manterem viva a sua união.Um livro para todos nós porque (quase) todos nós, mais tarde ou mais cedo, passamos por isso. -
O PríncipeUm tratado clássico sobre a política ou a arte de bem governar que, embora tenha sido escrito no século XVI, mantém toda a sua atualidade, podendo facilmente transpor-se para os dias de hoje. Inspirado na figura de César Bórgia e na admiração desmedida que manifestava por ele, Maquiavel faz uma abordagem racional para aconselhar os aspirantes a líderes, desenvolvendo argumentos lógicos e alternativas para uma série de potenciais problemas, a forma de lidar com os domínios adquiridos e o tratamento a dar aos povos conquistados, de modo consolidar o poder. Obra de referência e de um pragmatismo radical e implacável. -
A Vida na SelvaHá quem nasça para o romance ou para a poesia e se torne conhecido pelo seu trabalho literário; e quem chegue a esse ponto depois de percorrer um longo caminho de vida, atravessando os escolhos e a complexidade de uma profissão, ou de uma passagem pela política, ou de um reconhecimento público que não está ligado à literatura. Foi o caso de Álvaro Laborinho Lúcio, que publicou o seu primeiro e inesperado romance (O Chamador) em 2014.Desde então, em leituras públicas, festivais, conferências e textos com destinos vários, tem feito uma viagem de que guarda memórias, opiniões, interesses, perguntas e respostas, perplexidades e reconhecimentos. Estes textos são o primeiro resumo de uma vida com a literatura – e o testemunho de um homem comprometido com as suas paixões e o diálogo com os outros. O resultado é comovente e tão inesperado como foi a publicação do primeiro romance. -
Almoço de DomingoUm romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar — em paralelo com história do país durante esses anos. No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura. Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González, este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.«O passado tem de provar constantemente que existiu. Aquilo que foi esquecido e o que não existiu ocupam o mesmo lugar. Há muita realidade a passear-se por aí, frágil, transportada apenas por uma única pessoa. Se esse indivíduo desaparecer, toda essa realidade desaparece sem apelo, não existe meio de recuperá-la, é como se não tivesse existido.» «Os motoristas estão à espera, o brado da multidão mistura-se com o rugido dos motores. Antes de entrarmos, o Mário Soares aproxima-se de mim, correu tudo tão bem, e abraça-me com um par estrondosas palmadas no centro das costas. A coluna de carros avança devagar pelas ruas da vila. Tenho a garganta apertada, não consigo falar. Como me orgulha que Campo Maior seja a capital da península durante este momento.»«Autobiografia é um romance que desafia o leitor ao diluir fronteiras entre o real e o ficcional, entre espaços e tempos, entre duas personagens de nome José, um jovem escritor e José Saramago. Este é o melhor romance de José Luís Peixoto.»José Riço Direitinho, Público «O principal risco de Autobiografia era esgotar-se no plano da mera homenagem engenhosa, mas Peixoto evitou essa armadilha, ao construir uma narrativa que se expande em várias direções, acumulando camadas de complexidade.»José Mário Silva, Expresso
