O Segundo Sexo - Volume 1
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Mais de 50 anos volvidos sobre a sua primeira publicação, os temas que Simone de Beauvoir
discute neste célebre tratado sobre a condição da mulher continuam a ser pertinentes e a
manter aceso um debate clássico. Entretecendo argumentos da Biologia, da Antropologia, da
Psicanálise e Filosofia, e outras áreas de saber,
O Segundo Sexo revela os desequilíbrios de poder entre os sexos e a posição do «Outro» que as mulheres
ocupam no mundo. O Segundo Sexo é uma obra essencial do feminismo, e as suas considerações acerca dos condicionamentos
sociais que levam à construção de categorias como «mulher» ou «feminino» ? e que estão na
base da opressão das mulheres ? são hoje amplamente aceites.
| Editora | Quetzal |
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| Editora | Quetzal |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Simone de Beauvoir |
Simone de Beauvoir
Simone de Beauvoir nasceu em Paris, em 1908. Estudou Filosofia na Sorbonne, onde conheceu Sartre, companheiro de toda a vida e com quem viveu uma relação célebre pelos seus padrões de abertura e honestidade. No final da Segunda Guerra Mundial, editou a revista política Les Temps Modernes, fundada por Sartre e Merleau-Ponty, entre outros. Foi ativista no movimento francês de emancipação das mulheres, nos anos de 1970, e serviu de modelo e de influência aos movimentos feministas posteriores. Simone de Beauvoir ganhou o Prémio Goncourt em 1954 com Os Mandarins. Morreu em Paris, em 1986.
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O Segundo Sexo - Volume 2Mais de 50 anos volvidos sobre a sua primeira publicação, os temas que Simone de Beauvoir discute neste célebre tratado sobre a condição da mulher continuam a ser pertinentes e a manter aceso um debate clássico. Entretecendo argumentos da Biologia, da Antropologia, da Psicanálise e Filosofia, e outras áreas de saber, O Segundo Sexo revela os desequilíbrios de poder entre os sexos e a posição do «Outro» que as mulheres ocupam no mundo. O Segundo Sexo é uma obra essencial do feminismo, e as suas considerações acerca dos condicionamentos sociais que levam à construção de categorias como «mulher» ou «feminino» ? e que estão na base da opressão das mulheres ? são hoje amplamente aceites. Volume 2 A Experiência Vivida Temas tratados ? A infância. Adolescência. A iniciação sexual. A lésbica. A mulher casada. A mãe. A vida social. Prostitutas e heteras. Da maturidade à velhice. Situação e carácter da mulher. A narcisista. A amorosa. A mística. A mulher independente. -
Mal-entendido em MoscovoInicialmente escrita para integrar a recolha La Femme Rompue (com a edição portuguesa intitulada A Mulher Destruída ), esta novela acabou por ser excluída do referido livro, pela própria mão da autora. Pela pertinência e atualidade do tema e pelo riquíssimo diálogo que o mesmo mantém com toda a obra de Beauvoir, este texto merecia, sem qualquer dúvida, uma edição autónoma. Em Mal-entendido em Moscovo evoca-se a crise vivida por um casal de meia-idade ao longo de uma viagem à União Soviética: a deceção política cruza-se com um mal-entendido sentimental, ligando a história individual à História coletiva. -
Extracts From: The Second SexVintage Feminism classic feminist texts in short form WITH AN INTRODUCTION BY NATALIE HAYNES When this book was first published in 1949 it was to outrage and scandal Never before had the case for female liberty been so forcefully and successfully argued De Beauvoirs belief that One is not born but rather becomes a woman switched on light bulbs in the heads of a generation of women and began a fight for greater equality and economic independence These pages contain the key passages of the book that changed perceptions of women forever . -
As InseparáveisEste é um romance sobre a intensa amizade que ligou Simone de Beauvoir a Zaza, Élisabeth Lacoin, que Simone conheceu quando tinha nove anos. Escrito em 1954, narra, em registo ficcional, a história das duas raparigas rebeldes, ao longo da sua educação sexual e intelectual, e que só terminou com a morte de uma das amigas. Quando Andrée veio frequentar a escola de Sylvie, esta ficou imediatamente fascinada pela sua nova colega: tão inteligente, elegante, sensível e autoconfiante como uma adulta. Ficaram logo amigas e conversavam e faziam planos durante horas a fio. Mas Andrée escondia algumas feridas e sofria uma educação demasiado exigente e reprimida. Andrée é Zaza; e Sylvie, a pequena Simone. Zaza teve uma morte trágica aos 21 anos. Foi uma personalidade extraordinária em vida, e a sua memória perdurou através das personagens em vários livros de Beauvoir, como Memórias de uma Menina Bem-Comportada e Os Mandarins. Com um posfácio da filha adotiva de Simone de Beauvoir - Sylvie Le Bon de Beauvoir - em que é feito um relato factual e cronológico desta amizade, da vida e do contexto familiar de Zaza, e um conjunto de cartas e de fotografias, As Inseparáveis é um livro de grande valor literário e documental e uma peça importante no conhecimento da vida e obra de Simone de Beauvoir. -
Para Uma Moral da AmbiguidadeOs adversários do existencialismo afirmam que uma filosofia da liberdade é, a priori, incapaz de propor uma moral. Na medida em que somos livres, dizem eles, somos livres de desejar o que bem entendermos. Simone de Beauvoir propôs-se, por isso, avançar alguns princípios teóricos que validassem a possibilidade de uma moral existencialista. Para o fazer, é preciso, antes de mais, enfrentar a realidade da condição ambígua da natureza humana. A maioria das morais que a tradição nos legou ignora este dado, mas, sempre que uma moral é posta em prática, ele vem ao de cima: a duplicidade da vida e da morte, da subjetividade de cada homem e da sua ligação ao mundo, da sua finitude e da sua transcendência, do presente e do futuro. Mais vale, pois, assumi-lo. É claro que não se trata de fornecer aos homens livres receitas que os libertariam da necessidade agonizante de escolher; apenas se pode propor alguns métodos na condição de não ultrapassarem a ambiguidade de partida. Com este livro, Simone de Beauvoir lança as bases para a tarefa que Jean-Paul Sartre deixou por realizar: a de escrever a moral do existencialismo. -
Para Uma Moral da AmbiguidadeOs adversários do existencialismo afirmam que uma filosofia da liberdade é, «a priori», incapaz de propor uma moral. Na medida em que somos livres, dizem eles, somos livres de desejar o que bem entendermos. Simone de Beauvoir propôs-se, por isso, avançar alguns princípios teóricos que validassem a possibilidade de uma moral existencialista, tarefa que Jean-Paul Sartre deixou por realizar. -
Memórias de Uma Menina Bem-ComportadaAs primeiras idades da grande filósofa e escritora do século xx, uma das mais influentes intelectuais feministas do nosso tempo.Neste volume inicial de memórias, publicado em 1959, dez anos após o controverso O Segundo Sexo, Simone de Beauvoir narra a infância, adolescência e juventude – a sua vida nas primeiras duas décadas, no seio de uma família burguesa, sem dinheiro ou posição. Mesmo assim, Simone Lucie Ernestine Marie Bertrand de Beauvoir e a irmã, Hélène, frequentaram um colégio católico privado.Após as primeiras memórias, iremos reencontrar Zaza, sua melhor amiga durante a adolescência e a juventude, e figura determinante para o seu desenvolvimento. Também veremos surgir em Simone os traços de personalidade e os interesses da mulher em que se viria a transformar: o anticonformismo, a ambição de ser alguém, o empenhamento social. -
O Existencialismo e a Sabedoria das NaçõesOs textos que esta antologia inédita recupera, "totalmente empenhados e totalmente livres", foram publicados em Les Temps Modernes, revista que Sartre e Beauvoir fundaram em 1945. Neles, a autora reivindica-se solidária das circunstâncias em que intervém, e faz dessa solidariedade uma ocasião e um objecto de pensamento."O homem procura sempre o seu próprio interesse", "A natureza humana nunca mudará", "Longe da vista, longe do coração", "Ninguém dá nada a ninguém", "Enquanto se é novo, é tudo muito bonito", "Não andamos cá para nos divertirmos"…Estes lugares comuns, estes dados adquiridos que constituem a sabedoria das nações, exprimem uma visão do mundo incoerente, cínica e omnipresente, que é preciso pôr em causa. É em nome deles, com efeito, que se censura ao existencialismo oferecer ao homem uma imagem de si próprio e da sua condição, determinada a desesperá-lo. Contudo, e bem pelo contrário, esta filosofia quer convencê-lo a recusar as consolações da mentira e da resignação: confia no homem.
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Novas Cartas Portuguesas«Reescrevendo, pois, as conhecidas cartas seiscentistas da freira portuguesa, Novas Cartas Portuguesas afirma-se como um libelo contra a ideologia vigente no período pré-25 de Abril (denunciando a guerra colonial, o sistema judicial, a emigração, a violência, a situação das mulheres), revestindo-se de uma invulgar originalidade e actualidade, do ponto de vista literário e social. Comprova-o o facto de poder ser hoje lido à luz das mais recentes teorias feministas (ou emergentes dos Estudos Feministas, como a teoria queer), uma vez que resiste à catalogação ao desmantelar as fronteiras entre os géneros narrativo, poético e epistolar, empurrando os limites até pontos de fusão.»Ana Luísa Amaral in «Breve Introdução» -
Novo Iluminismo RadicalNovo Iluminismo Radical propõe um olhar crítico e uma atitude combativa face à credulidade do nosso tempo. Perante os discursos catastrofistas e solucionistas que dominam as narrativas e uniformizam as linguagens, Marina Garcés interpela-nos: «E se nos atrevêssemos a pensar, novamente, na relação entre saber e emancipação?» Ao defender a capacidade de nos auto‑educarmos, relança a confiança na natureza humana para afirmar a sua liberdade e construir, em conjunto, um mundo mais habitável e mais justo. Uma aposta crítica na emancipação, que precisa de ser novamente explorada. -
Um Dedo Borrado de Tinta - Histórias de Quem Não Pôde Aprender a LerCasteleiro, no distrito da Guarda, é uma das freguesias nacionais com maior taxa de analfabetismo. Este livro retrata a vida e o quotidiano de habitantes desta aldeia que não tiveram oportunidade de aprender a ler e a escrever. É o caso de Horácio: sabe como se chama cada uma das letras do alfabeto, até é capaz de as escrever uma a uma, mas, na sua cabeça, elas estão como que desligadas; quando recebe uma carta tem de «ir à Beatriz», funcionária do posto dos correios e juntadora de letras. Na sua ronda, o carteiro Rui nunca se pode esquecer da almofada de tinta, para os que só conseguem «assinar» com o indicador direito. Em Portugal, onde, em 2021, persistiam 3,1% de analfabetos, estas histórias são quase arqueologia social, testemunhos de um mundo prestes a desaparecer. -
Obras Completas de Maria Judite de Carvalho - vol. I - Tanta Gente, Mariana - As Palavras PoupadasA presente coleção reúne a obra completa de Maria Judite de Carvalho, considerada uma das escritoras mais marcantes da literatura portuguesa do século XX. Herdeira do existencialismo e do nouveau roman, a sua voz é intemporal, tratando com mestria e um sentido de humor único temas fundamentais, como a solidão da vida na cidade e a angústia e o desespero espelhados no seu quotidiano anónimo.Observadora exímia, as suas personagens convivem com o ritmo fervilhante de uma vida avassalada por multidões, permanecendo reclusas em si mesmas, separadas por um monólogo da alma infinito.Este primeiro volume inclui as duas primeiras coletâneas de contos de Maria Judite de Carvalho: Tanta Gente, Mariana (1959) e As Palavras Poupadas (1961), Prémio Camilo Castelo Branco. Tanta Gente, Mariana «E a esperança a subsistir apesar de tudo, a gritar-me que não é possível. Talvez ele se tenha enganado, quem sabe? Todos erram, mesmo os professores de Faculdade de Medicina. Que ideia, como havia ela de se enganar se os números ali estavam, bem nítidos, nas análises. E no laboratório? Não era o primeiro caso? Lembro-me de em tempos ter lido num jornal? Qual troca! Tudo está certo, o que o médico disse e aquilo que está escrito.» As Palavras Poupadas (Prémio Camilo Castelo Branco) «- Vá descendo a avenida - limita-se a dizer. - Se pudesse descer sempre - ou subir - sem se deter, seguir adiante sem olhar para os lados, sem lados para olhar. Sem nada ao fim do caminho a não ser o próprio fim do caminho. Mas não. Em dado momento, dentro de cinco, de dez minutos, quando muito, terá de se materializar de novo, de abrir a boca, de dizer «vou descer aqui» ou «pare no fim desta rua» ou «dê a volta ao largo». Não poderá deixar de o fazer. Mas por enquanto vai simplesmente a descer a avenida e pode por isso fechar os olhos. É um doce momento de repouso.» Por «As Palavras Poupadas» vai passando, devagar, o quotidiano anónimo de uma cidade, Lisboa, e dos que nela vivem. type="application/pdf" width="600" height="500"> -
Espanha e Catalunha - Choque entre NacionalismosA Constituição espanhola, aprovada em referendo em 1978, num período de transição para a democracia, consagra a Espanha como uma nação que pode comportar várias nacionalidades. Esta foi, à época, a formulação jurídico-constitucional encontrada para acomodar as diferentes aspirações de autonomia ou independência (como no caso do País Basco) de várias regiões, em especial a Catalunha, o País Basco e a Galiza. Durante décadas, estas aspirações estiveram adormecidas, com a excepção evidente do País Basco, onde uma facção radical, a ETA, quis impor o seu projecto independentista através da luta armada.Foi a crise económica, a par de uma revolução gradual no sistema político bipartidário espanhol, que reavivou a aspiração independentista da Catalunha, culminando nos acontecimentos de 2017: um referendo (considerado ilegal à luz da Constituição) e a declaração unilateral de independência (a DUI). O Estado espanhol, dominado por algumas franjas nacionalistas, reagiu, a sociedade catalã dividiu-se e os acontecimentos precipitaram-se.Esta obra visa facultar ao leitor o necessário enquadramento histórico-político para perceber a evolução dos acontecimentos. -
IlíadaA Ilíada é o primeiro livro da literatura europeia e, sob certo ponto de vista, nenhum outro livro que se lhe tenha seguido conseguiu superá-la – nem mesmo a Odisseia. Lida hoje, no século XXI depois de Cristo, a Ilíada mantém inalterada a sua capacidade de comover e de perturbar. As civilizações passam, mas a cultura sobrevive? É nesse sentido que parece apontar a mensagem deste extraordinário poema épico, que decorre durante o décimo ano da guerra de Tróia, tratando da ira, do heroísmo e das aventuras e desventuras de Aquiles (em luta contra Agamémnon), apresentando-nos personagens como Heitor, Eneias, Helena, Ájax e Menelau, bem como episódios que marcam toda a história da nossa civilização.Nas palavras de Frederico Lourenço, é um «canto de sangue e lágrimas, em que os próprios deuses são feridos e os cavalos do maior herói choram». -
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