On Friendship
Throughout history, some books have changed the world. They have transformed the way we see ourselves - and each other. They have inspired debate, dissent, war and revolution. They have enlightened, outraged, provoked and comforted. They have enriched lives - and destroyed them. Now Penguin brings you the works of the great thinkers, pioneers, radicals and visionaries whose ideas shook civilization, and helped make us who we are.
Michel de Montaigne was the originator of the modern essay form; in these diverse pieces he expresses his views on relationships, contemplates the idea that man is no different from any animal, argues that all cultures should be respected, and attempts, by an exploration of himself, to understand the nature of humanity.
| Editora | Penguin |
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| Categorias | |
| Editora | Penguin |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Michel de Montaigne |
Michel de Montaigne (1533-1592) é um dos mais importantes filósofos do Renascimento e um dos escritores mais influentes da literatura ocidental.
Nasceu numa família burguesa que em menos de duas gerações ascendera à nobreza. Pensa-se que a família de seu pai tivesse uma origem marrana (nome dado aos judeus espanhóis ou portugueses).
A educação do jovem Michel baseou-se num plano traçado pelo pai depois de consultar vários amigos humanistas. Das muitas excentricidades desse processo educativo note-se, por exemplo, que os primeiros três anos da sua vida foram vividos numa cabana isolada no seio de uma família camponesa, pois o pai entendia que era vital que o filho absorvesse desde a mais tenra idade as dificuldades e a forma de vida dos camponeses que a sua família tinha por obrigação proteger. Um segundo objectivo era tornar o latim a língua primária do jovem, pelo que a partir dos 4 anos, e de regresso à casa paterna, teve um tutor alemão que não falava francês, apenas latim; e todos os criados que contactavam com o jovem tinham de saber latim. Dessa forma, toda a família falava em latim. Através de um método de aprendizagem inovador que, além dos livros envolvia jogos, conversação, meditação e actividades diversas, aprendeu grego clássico. Esta base educativa baseada em regras que privilegiavam o desenvolvimento da curiosidade e da absorção de conhecimentos pelo jovem fez com que, já adulto, admitisse que a sua educação o tivesse feito apreciar a noção de dever e do dever cumprido sem que tal acarretasse uma carga negativa ou algum tipo de peso. A partir dos 7 anos estudou num prestigiado colégio em Bordéus e formou-se em Leis, embora não se saiba ao certo qual a sua alma mater.
A sua ascensão foi meteórica: de consultor jurídico a conselheiro do parlamento a membro da Corte de Carlos IX, acabando por atingir a mais prestigiada distinção conferida a um nobre francês: a Ordem de São Miguel.
Ainda em Bordéus, tinha-se tornado amigo do poeta Étienne de La Boétie e aquando da morte deste, em 1563, sugerem alguns especialistas, terá nascido a vontade de Montaigne comunicar num livro que substituísse o amigo morto e aí, talvez, a génese dos seus Ensaios.
Após a morte do pai, tendo herdado o título familiar, dedicou-se a traduções e à edição das obras do falecido amigo La Boétie.
Em 1571, retira-se da vida pública, cortando contactos sociais e familiares para viver em quase total isolamento na torre do seu castelo, numa sala revestida com mais de 1500 livros. Nessa altura, inicia a escrita da sua obra-prima.
Mesmo a partir do seu isolamento, e através de cartas escritas aos vários envolvidos, tentou uma influência pacificadora durante as ditas Guerras Religiosas que assolaram o final do século xvi. Ao fim de 10 anos de isolamento, e tendo começado a sofrer de crises de pedra nos rins, decidiu, ainda assim, viajar pela Europa, publicado que estava o primeiro volume dos seus ensaios. Para além do fim em si da viagem, Montaigne procurava uma cura para o seu problema, tendo passado por diversas termas. Concluiu também o projecto de uma peregrinação a Itália.
Durante a sua ausência foi eleito Maire de Bordéus como, antes dele, o pai o havia sido. Regressou a França para ocupar o cargo e esteve activamente envolvido na política local e nacional de um período muito conturbado, ao mesmo tempo que continuava a escrever, editar e publicar os outros volumes dos seus ensaios (o último dos quais publicado postumamente). Morreu em 1592, supostamente de um cancro na garganta, morte ingrata para alguém que considerava a arte da conversação como a mais importante.
Os seus Ensaios, rapidamente se tornaram um dos livros mais traduzidos da sua época e tiveram clara e admitida influência em autores tão diversos como Francis Bacon, René Descartes, Blaise Pascal, Montesquieu, Edmund Burke, Joseph De Maistre, Voltaire, Jean-Jacques Rousseau, David Hume, Edward Gibbon, Virginia Woolf, Albert Hirschman, William Hazlitt, Ralph Waldo Emerson, Jean Meslier, John Henry Newman, Karl Marx, Sigmund Freud, Alexander Pushkin, Charles Darwin, Friedrich Nietzsche, Stefan Zweig, Eric Hoffer, Isaac Asimov, Fulton Sheen, Albert Camus, e na segunda fase das obras de William Shakespeare, para apenas referir alguns.
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Da VaidadeMichel de Montaigne (1533-1592) ensaísta e viajante, cur-sou Direito, chegando a exercer a função de magistrado em Périgoux e em Bordéus, tendo sido presidente da Câmara de Bordéus durante quatro anos. Aos 34 anos retirou-se para a sua propriedade em Saint-Michel-de-Montaigne, onde nasceu e viria a falecer, tendo, entre 1580 e 1588 redigido três volumes de ensaios, no terceiro dos quais consta Da Vaidade. Nele denuncia o que entende como a incapacidade do homem em viver em sociedade contribuindo de per si para o bem comum. Elogio da diferença e do reconhecimento da mesma como um bem, pontuado por citações de poetas e pensadores clássicos, este ensaio recupera os ensinamentos da antiga Roma, cuja República é aqui tomada como superlativo de organização governativa. A vaidade surge subrepticiamente em todo o discurso, culminando com a exibição da reprodução de uma Bula Burguesa que a cidade de Roma lhe conferiu em 1581. -
Ensaios: antologiaCom os Ensaios, Montaigne criou um género literário em que se reflete sobre a vida, a amizade e a filosofia. -
On SolitudeBlending intellectual speculation with anecdote and personal reflection, the Renaissance thinker and writer Montaigne pioneered the modern essay. This selection contains his idiosyncratic and timeless writings on subjects as varied as the virtues of solitude, the power of the imagination, the pleasures of reading, the importance of sleep and why we sometimes laugh and cry at the same things. Throughout history, some books have changed the world. They have transformed the way we see ourselves - and each other. They have inspired debate, dissent, war and revolution. They have enlightened, outraged, provoked and comforted. They have enriched lives - and destroyed them. Now Penguin brings you the works of the great thinkers, pioneers, radicals and visionaries whose ideas shook civilization and helped make us who we are. -
Que Filosofar é Aprender a Morrer«Tal como o nosso nascimento nos trouxe o nascimento de todas as coisas, do mesmo modo a nossa morte equivalerá à morte de todas as coisas. Pelo que é igualmente loucura chorar por aquilo que daqui a cem anos não iremos viver e chorar pelo que não vivemos há cem anos. A morte é a origem de uma outra vida.»
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet