Os 100 Melhores Planos do Cinema - 100 Autores, 100 Planos
Numa epifania em tempos pandémicos, imaginei um livro sobre cinema à venda nos balcões dos CTT – para muitos locais de Portugal, o único espaço de venda de livros. Imaginava uma publicação capaz de estabelecer diálogo com um qualquer cidadão que lá entrasse e que esse contacto acrescentasse um melhor domínio da linguagem cinematográfica ao leitor. Um livro sem princípio, meio nem fim, para ler de uma só vez, para ir saboreando, para saltar de página sem perder pitada, para voltar sempre.
Se era para falar da gramática cinematográfica, então, dar voz aos especialistas fazia sentido. E como o fazer, fugindo do texto académico, que
implica investigação, escrita científica e tempo para o discurso? Teria de ser algo que envolvesse emotividade por parte do autor, que se lhe sentisse a paixão pelo cinema e que, num pequeno texto, explicasse que singulares estratégias artísticas utiliza o cinema para se expressar - ei-lo, por fim e para gáudio de todos.
| Editora | Edições 70 |
|---|---|
| Coleção | Extra Coleção |
| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Nelson Araújo |
Nelson Araújo é diretor da licenciatura de Cinema e Audiovisual na Escola Superior Artística do Porto, local onde leciona as unidades curriculares: História do Cinema Português, História do Cinema, Expressão Audiovisual, Estética do Cinema e Metodologias da Realização. É investigador integrado no Centro de Estudos Arnaldo Araújo, integra a comissão organizadora do Encontro Internacional O Cinema e as outras Artes, tendo participado na coordenação dos 4 volumes Cinema e outras Artes - Diálogos e Inquietudes Artísticas publicados por LabCom.IFP.
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Manoel de OliveiraUm olhar sobre o percurso fílmico de Manoel de Oliveira, através da decomposição das suas imagens num estilo, contando o autor com a colaboração de vários especialistas na análise de algumas das suas obras mais emblemáticas, viabilizando-se a articulação entre a esfera plástica e simbólica no cinema do realizador português. Press Clippings: Um olhar académico sobre o cinema de Manoel de Oliveira -
Cinema Português - Interseções estéticas nas décadas de 60 a 80 do século XXUm olhar sobre o cinema português realizado entre as décadas de 60 e 80 do século XX, através da análise dos elementos imagéticos que predominam em alguma da cinematografia nacional de referência, construtora de uma tendência estética coletiva. Direcionada para o estudo do uso da gramática cinematográfica na composição da imagem e na sinalização de correlações estilísticas no uso da linguagem cinemática, a recorrente invocação fílmica pretende esclarecer os momentos de cumplicidade estética, extraindo nessa operação a riqueza do pensamento que lhe está associada. -
Cinema Português - Interseções estéticas nas décadas de 60 a 80 do século XXUm olhar sobre o cinema português realizado entre as décadas de 60 e 80 do século XX, através da análise dos elementos imagéticos que predominam em alguma da cinematografia nacional de referência, construtora de uma tendência estética coletiva. Direcionada para o estudo do uso da gramática cinematográfica na composição da imagem e na sinalização de correlações estilísticas no uso da linguagem cinemática, a recorrente invocação fílmica pretende esclarecer os momentos de cumplicidade estética, extraindo nessa operação a riqueza do pensamento que lhe está associada. VER POR DENTRO Ver página inteira -
História do CinemaEste livro propõe uma abordagem histórica do cinema, desde os primórdios (1895-1920) até ao cinema contemporâneo e ao documentário moderno, com uam vasta gama de imagens e um pequeno extratexto a cores. Eis os objetivos desta obra, ainda em projeto: -Definir a arte cinematográfica. -Identificar o filme enquanto texto artístico. -Sinalizar o papel preponderante da fotografia no nascimento do cinema e a sua ligação à composição da imagem cinematográfica. -Relacionar as características estéticas dos vários movimentos cinematográficos com outras manifestações artísticas. -Conferir a participação das mais variadas expressões artísticas, desde os primórdios até à atualidade, na realização cinematográfica. -Confrontar as evoluções das formas cinematográficas com as determinantes socioculturais. -Enfatizar o processo coletivo da criação cinematográfica. -Relacionar diferentes textos fílmicos e apresentar cifras estéticas. -Identificar nos autores fílmicos influências de outras expressões artísticas. -Agrupar conjuntos de obras fílmicas e autores em função do seu dispositivo artístico. -Sinalizar fórmulas fílmicas transportadas da literatura. -Constatar o caráter plural do fílmico enquanto produto cultural. -Retirar significados artísticos a partir das formas fílmicas. -
História do Cinema - Dos primórdios ao cinema contemporâneo - 2ª EdiçãoO cinema, na sua existência de pouco mais de um século, extrapola tensões artísticas que se substanciam ora na contradição e na experimentação ora na contestação e na reação. Os olhares aqui apresentados, extraem, a partir de múltiplas perspetivas autorais, os momentos, os filmes e os protagonistas daquele caudal artístico. Percorrendo toda a história do cinema, a Organização diacrónica permite o zoom à dialética da linguagem cinematográfica e potencia a imersão do particular para o global. -
Os 100 Melhores Planos do Cinema - 100 Autores, 100 PlanosUm livro sem princípio, meio e fim, para ler de uma só vez, para ir saboreando, para saltar de página sem perder pitada, para voltar sempre.A partir de uma centena de planos icónicos da Sétima Arte, vários especialistas (fugindo ao discurso técnico e académico) debruçam-se sobre a gramática cinematográfica e revelam as singulares estratégias artísticas que o cinema utiliza para se expressar.
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A Realização CinematográficaConcebido como manual para os estudantes das escolas de cinema, este livro responde também à curiosidade comum de saber como se faz um filme. É ainda uma introdução bastante acessível à linguagem do cinema, de grande utilidade para os técnicos e os profissionais pelo seu carácter acentuadamente prático. -
Dicionário do Cinema Português 1895-1961Livro de referência sobre o Cinema Português, aqui se encontra repertoriada, para o período 1895-1961, a totalidade dos filmes de longa-metragem de ficção, bem como as principais curtas e médias metragens. O Dicionário comporta ainda entradas traçando a carreira dos mais destacados realizadores, atores, diretores de fotografia, produtores, compositores musicais, argumentistas e outros técnicos. Num trabalho que se quer factual e rigoroso, o autor não esqueceu um olhar crítico sobre os objetos em análise. Um livro imprescindível a todos quantos se interessam pelo cinema ou pelas artes do espetáculo em geral. -
Janela Indiscreta - O que Dizem as Estrelas15 anos de conversas, 25 grandes entrevistados. Ao longo de 30 anos de carreira na televisão, Mário Augusto realizou mais de duas mil entrevistas de cinema, sendo o jornalista português que mais estrelas entrevistou. Com algumas, a convivência e os reencontros enriqueceram as conversas, que foram muito para além do mais recente filme ou escândalo de Hollywood. Nos 15 anos do Janela Indiscreta, Mário Augusto selecionou as suas melhores entrevistas a 25 dos maiores nomes da indústria cinematográfica. Ilustrado com caricaturas certeiras de André Carrilho. Tal e qual! Com prefácio de Daniela Ruah. -
Sinais de Vida. Werner Herzog e o CinemaA figura de Werner Herzog emerge em toda a sua complexidade num estudo aprofundado das suas obras, acompanhado por uma entrevista longa e inédita com o cineasta alemão. A aura de realizador de extremos e aventuroso, capaz de defrontar todo o tipo de perigos para levar até ao fim os seus filmes, faz parte de um mito fascinante mas redutor. O próprio Herzog afirma aqui ser sobretudo um "contador de histórias". O seu olhar inconfundível sobre os cantos mais remotos e inóspitos do nosso planeta definem-no como um pesquisador de histórias, um explorador de visões apaixonado, guiado pela câmara em busca do momento de "verdade extática" escondida nos rostos, nos lugares e nas paisagens. -
O Estilo Transcendental no Cinema - Ozu, Bresson, DreyerO aclamado realizador e argumentista Paul Schrader revisita e atualiza neste livro a sua abordagem ao «slow cinema» dos últimos cinquenta anos. Ao contrário do realismo psicológico que domina o cinema, o estilo transcendental expressa um estado espiritual por meio de um trabalho de câmara austero e de uma representação desprovida de autoconsciência.Este texto seminal analisa a obra de três grandes cineastas - Yasujiro Ozu, Robert Bresson e Carl Th. Dreyer - e propõe uma linguagem dramática comum usada por estes realizadores de culturas tão diversas.