Pequenas Misérias da Vida Conjugal
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Balzac revela-se aqui um divertido observador da intimidade dos casais. No essencial, apresenta-nos dois tipos humanos. De um lado, Adolphe, um burguês de desesperante aridez mental; do outro, Caroline, reduzida à dependência. Em conjunto, os dois jovens esposos vão percorrer o caminho que leva das promessas de felicidade às desilusões e mesmo às misérias do casamento. Como muitas vezes acontece, o casal vai viver as diferentes fases da experiência da incompreensão mútua. O resultado é um quadro ao mesmo tempo grave e pleno de humor, onde Balzac mostra o seu talento para entender a psicologia, o amor-próprio e os conflitos das personagens.
| Editora | Relógio d' Água |
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| Categorias | |
| Editora | Relógio d' Água |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Honoré de Balzac |
Honoré de Balzac
Honoré de Balzac (1799-1850), influente romancista e cronista da sociedade francesa do seu tempo, reuniu a maior parte da sua obra em vários volumes que intitulou «A Comédia Humana». «A Obra-prima desconhecida» integra a segunda parte desta imensa obra, os Estudos Filosóficos «onde estão descritas as devastações do pensamento, sentimento a sentimento». (Balzac, prefácio da obra «A Comédia Humana»). «A Obra-prima desconhecida» foi ao longo das últimas décadas, até aos nossos dias, objecto dos mais diversos estudos e interpretações.
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Ilusões Perdidas«Ora aqui está ele, um dos monstros sagrados da literatura de todos os tempos. Morreu com 49 anos, media um metro e meio, escrevia da meia-noite às oito da manhã, rodeado de candelabros e alimentado a café, e deixou uma obra única. É impossível escolher um dos seus títulos, e este foi-o um pouco ao acaso. No trabalho de Balzac há de tudo - era aquilo a que Victor Hugo chamava um Homem-oceano. Há de tudo e é sempre genial. Podia ter-me decidido por Seraphita, livro muito da minha predilecção, mas as Ilusões Perdidas põem menos dificuldades ao leitor pouco habituado ao seu estilo e, ao mesmo tempo, dão uma razoável ideia do seu génio torrencial, excessivo e, no entanto (parece um paradoxo e não é) estritamente policiado. Fica-se cheio de admiração pela capacidade que este homenzinho tem de construir um mundo, ele que considerava o romance a "história privada das nações" e achava indispensável ter remexido em toda a vida social para ser um verdadeiro escritor. Depois de Balzac a literatura evoluiu imenso mas o seu lugar é eterno, seja o que for que a palavra signifique.»António Lobo Antunes -
Pierrette seguido de O Padre de Tours«O estado celibatário escreve Balzac é um estado contrário à sociedade.» O celibato gera a solidão, a frustração, a raiva. Pierrette, um dos dramas mais pungentes da Comédia Humana, mostra-nos como a estupidez e a avareza humana levam à morte de uma criança.O Padre de Tours apresenta-nos dois géneros de seres nos quais os venenos do celibato se desenvolvem: a solteirona e o padre. Notável documento político sobre o poder da Igreja na Restauração,O Padre de Tours ilustra, ao mesmo tempo, a afirmação balzaquiana segundo a qual as existências mais obscuras encerram tanto a violência como as tragédias históricas. -
Serrasine«Em Sarrasine, obra-chave da transição entre o Alto Romantismo e o Romantismo tardio, Balzac reformula as aventuras italianas do herói travestido de Latouche em termos decadentistas. Ao visitar Roma em 1758, Sarrasine, um escultor francês, apaixona-se loucamente por uma prima-dona, La Zambinella. A cantora corporiza a "beleza ideal" que o celibatário Sarrasine procurara em vão na vida real o modelo em que se haviam baseado "as doces, preciosas criações da antiga Grécia". Só depois de um encontro com Zambinella é que Sarrasine descobre, para sua humilhação pública, que ela é um homem, um castrato. Também aqui, uma revelação sexual obriga-nos a reler o texto. E a primeira aparição em palco de Zambinella torna-se uma epifania sagrada, que arrebata Sarrasine com a visão de uma perfeição hermafrodita. Se ele nunca encontrara a beleza ideal, isso é porque o comum dos mortais possui apenas um sexo; mas Zambinella é sexualmente compósita, à maneira grega.» Camille Paglia -
A Mulher de Trinta AnosÉ um dos episódios de A Comédia Humana de um dos três grandes romancistas franceses do século XIX. Contrariando uma visão que prevaleceu até há pouco, Balzac defende que a mulher tem o direito de amar e ser amada em qualquer idade, mesmo fora do casamento, e de ser reconhecida pela sociedade pelo que é e não apenas como esposa e mãe. -
A Arte de pagar as suas Dividas e de Satisfazer os seus Credores sem Gastar um CêntimoSão arte antiga as técnicas de fuga aos credores por parte dos devedores que hoje bem podem ser um qualquer cidadão anónimo, empresa, governo central, regional, autarquia. A realidade não mudou muito quando comparada com o século XIX, altura em que esta obra foi publicada pela primeira vez. -
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O Ilustre Gaudissart seguido de A BolsaBalzac escreve duas novelas brilhantes sobre as aparências e a forma como estas regulam as nossas vidas. Este volume contém duas das novelas mais emblemáticas do grande nome das letras francesas, Balzac: O Ilustre Gaudissart e A Bolsa. Publicadas originalmente de forma autónoma, faziam ambas parte da notável série de Balzac dedicada à Comédia Humana. Os dois textos confrontam-nos com duas variações sobre a leviandade humana e o modo como a aparência nos leva a julgar os outros. Enquanto em O Ilustre Gaudissart temos um caixeiro-viajante bastante ignorante, que, no entanto, por se vestir bem e frequentar os círculos certos, é muitas vezes levado a sério, em A Bolsa deparamo-nos com um jovem pintor que se divide entre a paixão por uma vizinha e os rumores que sobre ela circulam, numa narrativa que vai adensando uma série de dualidades emocionais. A dimensão ridícula do ser humano é posta a nu nestas duas ficções de Balzac exactamente na mesma medida em que a maldade humana é revelada nas obras de Dickens. «Os seus livros causavam um impacto invulgar nas massas. Não só eram procurados e vendidos entre todas as camadas da população como trouxeram mudanças sociais e de comportamento à sociedade urbana francesa. [...] E eram surpreendentemente bem escritos.» Henri Carrière (autor de Papillon) -
A Prima BetteRetratando, ao longo de toda a história, as ilusões causadas pelas paixões tardias, bem como a perfídia mascarada sob a forma de inocência.A Prima Bette acrescenta à galeria do universo balzaquiano, algumas personagens inesquecíveis, das quais sobressaem as figuras de Lisbeth Fischer, solteirona rancorosa que tudo faz para destruir a família que a acolheu em Paris, em parceria com Válerie Marne e, mulher dissoluta e ambiciosa. Iremos pois encontrar um mundo, em que a opulência esconde aquilo que de mais negro existe na alma humana, e em que a virtude é condenada a sofrer as piores humilhações.Pintando com mestria a Paris de meados do século XIX, Honoré de Balzac (1799 - 1850), apresenta-nos outro dos retratos realistas, que constituem a sua Comédia Humana, o qual enriquece, mais uma vez, o nosso imaginário com os costumes românticos da época, o luxo das suas cortesãs e a perversidade das suas intrigas.Romance de malevolência, rancor e humilhação, A Prima Bette é considerada uma das obras mais sombrias de Balzac. -
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Esplendores E Misérias Das Cortesãs - Vol. IEsplendores e Misérias das Cortesãs de que apresentamos o Volume 1, foi concluído em 1847 e representa um dos momentos mais altos da produção Balzaciana. Na opinião dum abalizado critico, Nunca (como nesta obra) Balzac se abandonou tanto à embriaguez da criação.
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O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
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