Plantas Medicinais - Tropicais - Agenda 2019
De planta em planta de ano para ano, esta agenda cumpre em 2019 o seu 10.º aniversário.
Tem sido uma maravilhosa e deslumbrante viagem pelo mundo vegetal. Tudo começou em 2010, uma planta por semana durante dez anos acompanhada por um texto e de uma fotografia da autoria de Fernanda Botelho. Em 2019, Ano Internacional das Línguas Indígenas decidimos levantar o véu das plantas medicinais tropicais. Muitas dessas plantas como a Mirabilis, a robínia ou a lantana são consideradas exóticas e invasoras em Portugal sendo, no entanto, usadas para fins medicinais e culinários nos seus países de origem.
A autora quis construir pontes entre os usos de várias plantas e frutos nos diferentes países da lusofonia, revelar por exemplo segredos do safú em São Tomé e Príncipe, da araucária e do aipim no Brasil. Unir conhecimentos científicos e usos tradicionais da jaca, do embondeiro ou da papaia, sempre com o objetivo de juntar plantas e pessoas.
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Plantas Medicinais - A Saúde nas Nossas Mãos - Agenda 2018Esta agenda é uma homenagem às plantas e às mãos que delas têm sabido cuidar ao longo dos milénios. É mais uma tentativa de aproximação entre plantas e pessoas, medicina e planeta. O fio condutor desta agenda, a nona desde 2010 continua a ser o uso terapêutico de plantas e frutos. E porque 2018 é o ano Europeu do Património Cultural, património esse que abrange recursos do passado que assumem muitas formas e aspetos. O conhecimento ancestral de plantas e seus usos constitui um desses valiosos aspetos que é urgente preservar para o bem da nossa saúde e da saúde do planeta terra. -
Esta Noite Sonhei com Brueghel«Brueghel representa, em suma, nesse encontro de Luíza consigo mesma através da escrita da autobiografia, um caminho tortuoso para ir ao encontro da História que, em episódios verdadeiros ou ficcionados, o pintor fixou, mas propicia também - e sobretudo - a reconciliação das memórias materna e paterna que instituem e fundam a protagonista. Tudo, as monstruosidades ou as cenas do quotidiano que minuciosamente o pintor pôs nas telas, evocando o silêncio doméstico da minha infância, confortante mas ressoando de inquietações, tudo compõe a tela deste livro de complexa estrutura. nos seus níveis entrecruzados, na brilhante ironia a que se contrapõe a desapiedada imagem de uma mulher em busca de si, Fernanda Botelho dá-nos em Esta noite sonhei com Brueghel um subtil e sofisticado retrato português. Luíza é Fernanda - a sua, a nossa desassombrada efígie.» -
A Gata e a FábulaO caso de A Gata e a Fábula implica ainda o regresso a uma obra que tem no seu cerne a própria revisitação das origens, do mundo da infância das suas personagens, representantes, aquando da sua publicação, de uma geração que então se afirmava e questionava no suspenso mundo do pós-guerra português - tal como uma nova geração de escritores que então procurava novos caminhos para a nossa literatura. […] Talvez uma das características fundamentais de todo o percurso de Fernanda Botelho seja a forma como a sua obra sempre conseguiu escapar a rótulos e a apreciações convencionais, revelando uma integridade inexcedível na sua constante e pessoalíssima busca por uma expressão justa da condição humana nesse Portugal da segunda metade do século XX. Reflectindo o carácter inovador da sua escrita, a reacção crítica aos seus romances foi sempre plural, ainda que virtualmente unânime a considerar a autora um talento excepcional no panorama da literatura portuguesa contemporânea. Na sua crítica original a A Gata e a Fábula, Gaspar Simões, com efeito, salientaria a forma como Fernanda Botelho, desde o seu primeiro livro, se apresentara "com os pés bem assentes na terra e os olhos bem abertos para uma condição social da mulher que de maneira alguma se compadece com idealizações".Do Prefácio -
Plantas Medicinais & Comestíveis da Flora Silvestre - Agenda 2020Esta agenda revela-nos ao longo de 53 semanas o enorme tesouro da nossa flora silvestre do mediterrâneo, são paisagens espontâneas que vão desabrochando planta a planta em bonitas fotografias, testemunho da imensa biodiversidade que nos rodeia no campo e na cidade. Cada página é um pedaço de informação sobre os usos terapêuticos e culinários de plantas como as malvas, acanto, aveia, tojo, urze e tantas outras. O prisma sob o qual a autora as contempla vai mudando ao longo dos anos, as plantas, essas, difícil não as repetir, neste 11.º ano de escrita de agendas já foram mencionadas cerca de 600 espécies vegetais entre árvores, arbustos e herbáceas. Todas as plantas vêm identificadas com o nome científico, a família botânica e este ano também com o nome comum inglês. -
Lourenço é Nome de Jogral«Dado à estampa em 1971 e distinguido, nesse mesmo ano, com o Prémio Nacional de Novelística, Lourenço é nome de jogral encerra aquele que tem sido considerado como o primeiro ciclo de publicação da obra de Fernanda Botelho, iniciado, em 1957, com Ângulo raso. A ele se sucederá um interregno de mais de uma década a que, em 1987, o romance Esta noite sonhei com Brueghel irá, enfim, pôr termo. Se aqui relembro, de passagem, esta cronologia, é porque ela me parece sintoma de que é nome de jogral é já ponto de chegada de um conglobante que Mário Sacramento argutamente como um «romance-em-romances”. (…)Com efeito, Lourenço é nome de jogral não dissente desta paisagem ficcional fortemente coesa, o que explica que no romance compareçam figuras, cenários narrativos e gestos de escrita reconduzíveis a esse universo pessoal da autora que as narrativas precedentes tinham ajudado a fixar. Mantêm a ambientação urbana da intriga e a nítida preferência por personagens recrutadas no seio de uma elite intelectual pequeno burguesa progressista, tornadas porta-vozes “geração entalada entre gerações dinamizantes, fermentadas»3, repartidas entre a congeminação mais ociosa e improdutiva sobre o status mundi e a fruição de um erotismo errático e dissipador que a recente liberalização de costumes colocara em voga.» Do Prefácio -
Gritos da Minha Dança«Mas o Doutor efervesce, efervesce, efervesce, quer Adélia. Então Amélia, um dia, em desespero de causa, incapaz de dar ao Doutor a felicidade total, incapaz ainda de dobrar Adélia à impura satisfação de transitórios apetites carnais, propôs ao Doutor: Já que tão bem lhe quer, case com ela, peça-lhe!» Gritos da Minha Dança é o mais recente livro de Fernanda Botelho. Recheado de inéditos, não é uma biografia, muito menos uma autobiografia, se bem que de ambas tenha a sua parte. Terá também, embora de forma desordenada um tanto de diário, mensário ou anuário. Quanto à ficção, esta não poderia faltar. Fernanda Botelho é uma autora portuguesa sobejamente consagrada, tendo já publicado na Presença Dramaticamente Vestida de Negro e As Contadoras de Histórias. -
A Gata e a FábulaFernanda Botelho, ficcionista e poetisa, publicou A Gata e a Fábula em 1960. Co-fundadora da revista «Távola Redonda», na década de 50, juntamente com outros destacados autores da nossa literatura, integra-se num movimento a que Eduardo Lourenço chamou a «metamorfose da ficção portuguesa». A novidade destes autores, em relação a toda a literatura anterior, é que se distanciam de aspirações de combate contra os valores que o regime pretendia impor e se limitam a mostrar o seu esvaziamento. Fernanda Botelho foi uma das personalidades que mais genialmente soube expor esse fenómeno. Em A Gata e a Fábula trata a questão do lugar da mulher na sociedade, temática que, como núcleo, organiza toda a estrutura do romance. Provenientes de uma aristocracia nortenha, empobrecida, as mulheres tentam preservar o seu estatuto através do casamento que encaram, tal como a contraparte masculina, como um destino. Mas é justamente na geração dos mais jovens que o determinismo começa a falhar, em função de impulsos incontroláveis, por vezes violentos, por vezes grotescos, em personagens como os jovens Paula Fernanda ou Duarte Henrique. A riqueza dos recursos estílisticos, tão singulares, que caracterizam a escrita de Fernanda Botelho intensificam a dramaticidade deste universo. A Gata e a Fábula é um romance galardoado com o Prémio Camilo Castelo Branco. -
Árvores Medicinais: Agenda 2021Esta agenda transporta-nos numa viagem ao fantástico mundo das árvores. Pretende, com as suas fotografias e textos acordar no leitor uma vontade de estar mais perto e mais atento a estas nossas irmãs, ao seu mundo, que afinal é o nosso também. -
Gritos da Minha DançaFernanda Botelho, no Prefácio: «Que ninguém, no entanto, se engane ou caia em confusões: não será determinantemente uma biografia, muito menos uma autobiografia, se bem que de ambas tenha a sua parte. De diário, mensário ou anuário também um tanto terá, desordenado, ao sabor de caprichos ociosos, de apetites pontuais, de exigências compensatórias de silenciosas carências, de descargas emotivas, de recalques finalmente soltos e galopantes… (…) Também de ficção algo haverá, não consigo escapar-lhe. E, quem sabe?, talvez uma abusiva incursão no reino das gambiarras e ribaltas (um acto, não mais), pois que, ao estrear-me no género, dou satisfação a um sonho acordado que já vem dos longes. Não esquecerei, claro, comentários ao dia-a-dia, caso valha a pena comentar esta pepineira de consumo diário e canhestro. Também evocarei algumas memórias de um passado remoto ou recente.» -
Sementes à Solta|Depois da publicação de "Salada de Flores", um livro muito primaveril com hortas biológicas de morangos, borragem, campos coloridos e plantas medicinais, chega agora à quinta ecológica da Sara uma nova história, "Sementes à Solta", onde se reencontram amigos, pais e avós. Entre conversas e colheitas, o Rodrigo, a Maria, a Carolina e também a Sara enchem os cestos com presentes outonais e celebram o ritmo das estações, a dança do tempo e a troca das sementes, num convívio alegre repleto de pratos deliciosos e saudáveis. Esta é mais uma viagem ao universo das plantas para aprender conceitos úteis e ecológicos. Tanto "Salada de Flores" como "Sementes à Solta" constam da lista de obras recomendadas pelo Plano Nacional de Leitura.|Fernanda Botelho nasce na Tojeira, concelho de Sintra, e aos 17 anos viaja para Londres, onde inicia e conclui a formação como educadora no método Montessori. Na capital inglesa, estuda ainda pedagogia Waldorf e foto-grafia, realizando vários cursos sobre plantas medicinais. Membro da Herb Society UK desde 1997, regressa a Portugal aos 37 anos e desenvolve diversos projectos de educação ambiental junto de escolas, de associações culturais e de câmaras municipais. Autora do blogue http://malvasilvestre.blogspot.com, estuda literatura infantil com António Torrado e Margarida Fonseca Santos e, mais tarde, publica As Plantas e a Saúde, um guia básico de primeiros socorros. No seu jardim, partilha os dias com plantas medicinais, um enorme sabugueiro, uma velha figueira, muitos pássaros e alguns gatos. Natural de Lisboa, onde nasceu em 1980, Sara Simões mostrou ter, desde pequena, uma apetência especial para o desenho. Não surpreende que se tenha licenciado em Design Industrial e aprofundado a sua formação em áreas afins, como a animação, o webdesign e a modelação a três dimensões por computador. Entre 2005 e 2007, o gosto pela observação da natureza levou-a a estudar Ilustração Científica com o biólogo Pedro Salgado e, mais tarde, a integrar expedições de desenho de campo às Berlengas, ao Douro Internacional e à Amazónia. Co-autora do livro Uma Mão Cheia de Amoras e com ilustrações publicadas em revistas científicas, romances, catálogos de exposições e um guia de campo, Sara Simões revela parte da sua criatividade no blogue www.velhadaldeia.blogspot.com.|Plano Nacional de Leitura 2012/2013|Público-alvo: Crianças a partir dos cinco anos, pais, avós, professores e educadores.
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Eu Vi uma Flor Selvagem«O objectivo destas páginas é dar a conhecer um dos domínios mais admiráveis da Natureza: o das flores selvagens dos nossos campos. Estas flores são verdadeiros esplendores acessíveis a cada um de nós. Porém, é possível passarmos toda uma vida sem nunca nos debruçarmos sobre elas para as admirar. Deste modo, passamos ao lado de alegrias que, por certo, se renovam todos os anos. Este prazer requer aprendizagem. Saber reconhecer estas flores exige paciência, mas, por outro lado, revela-se imensamente gratificante, dada a variedade de flores selvagens que se nos apresentam de diferentes formas consoante as fases das suas vidas - e da nossa. Para facilitar esta iniciação, gostaria de partilhar a minha relação pessoal com cada uma destas flores.» Hubert ReevesCada flor é ilustrada por fabulosas fotografias a cores de Patricia Aubertin, tiradas no campo de Malicorne. -
Insectos, Aranhas & SerpentesCerca de 300 espécies de insectos, aranhas e serpentes, ilustradas, identificadas e descritas em três diferentes secções. Textos acessíveis, com símbolos que permitem, de forma rápida e directa, o acesso à informação. -
Falso AlarmeFalso Alarme começa por examinar a cultura do medo criada em torno das alterações climáticas. A seguir, pergunta: o que é que a ciência realmente nos diz sobre o futuro e o que está errado com a abordagem atual? Qual é o custo real do aumento das temperaturas? Se as alterações climáticas são uma prioridade nossa, porque não estamos a conseguir resolvê-las? Quais os resultados ao mudarmos os nossos estilos de vida? O que estamos a efetivamente a alcançar com as promessas feitas no Acordo de Paris? Qual a melhor solução para as alterações climáticas? Que políticas devem ser priorizadas a fim de controlar o aumento da temperatura e deixar um planeta melhor para os nossos netos? Está ao nosso alcance tornarmos o mundo melhor, mas, primeiro, precisamos de nos acalmar. Um livro essencial para políticos, jornalistas e ativistas. -
Toxicologia FundamentalA Toxicologia é a ciência que estuda os efeitos adversos de agentes químicos, físicos ou biológicos sobre os organismos vivos e o ecossistema, incluindo a prevenção e a melhoria de tais efeitos adversos. Esta obra, escrita com uma linguagem clara e simples, proporciona conhecimentos fundamentais de Toxicologia, constituindo-se assim como base pedagógica para professores e estudantes de cursos superiores de pré e pós-graduação que pretendam aprofundar conhecimentos sobre os efeitos tóxicos dos xenobióticos e endobióticos nos órgãos e nos sistemas. Neste livro colaboram toxicologistas, farmacêuticos, bioquímicos e médicos, que apresentam a sua visão dos temas abordados, o que o torna adequado e adaptado à realidade dos cursos superiores de Ciências Farmacêuticas, Ciências Forenses, Ciências Biomédicas, Medicina, Análises Clínicas e Biologia, sendo igualmente muito útil como revisão e atualização para os profissionais destas áreas. Esperamos que esta obra contribua para um melhor entendimento desta temática tão atual e em desenvolvimento e que os leitores desfrutem da sua leitura.