Poesia Explicada aos Jovens e aos Outros
Será que é possível explicar a poesia? Foi este o desafio que José Jorge Letria fez a si mesmo, escrevendo este livro em que mostra a poesia aos jovens e a todos aqueles que ainda não se deixaram cativar pelo seu encanto. Uma viagem de sedução que revela o extraordinário poder da palavra, a sua magia.
Num país de poetas, como é que podemos comunicar e transmitir a força desses textos em versos que afinal sintetizam grandes histórias, emoções, valores e sentimentos?
José Jorge Letria parte das perguntas que lhe fazem sempre que vai falar a escolas: Gosta mais de escrever prosa ou poesia? Quando é que descobriu que era poeta? O que é ser poeta? A poesia nasceu para ser útil, para cumprir uma função? E será que se pode ensinar a escrever poesia? De forma descomplicada, o autor responde a estas e muito mais questões, desvelando os mistérios que a poesia encerra.
| Editora | Guerra & Paz |
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| Editora | Guerra & Paz |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Jorge Letria |
É ficcionista, jornalista, poeta e dramaturgo. Nasceu em Cascais, em 1951, onde foi vereador da Cultura de 1994 a 2002. Traduzido em mais de dez idiomas, foi premiado em Portugal e no estrangeiro: destacam-se dois Grandes Prémios da APE, o Prémio Aula de Poesia de Barcelona, o Prémio Internacional UNESCO, o Prémio Eça de Queiroz – Município de Lisboa, o Prémio da Associação Paulista de Críticos de Arte e o Prémio de Poesia Guerra Junqueiro. As antologias O Fantasma da Obra, O Livro Branco da Melancolia e Poesia Escolhida condensam o essencial da sua poesia. Foi, ao lado de José Afonso e Adriano Correia de Oliveira, um destacado cantor político, tendo sido agraciado, em 1997, com a Ordem da Liberdade. É mestre em Estudos da Paz e da Guerra nas Novas Relações Internacionais pela Universidade Autónoma de Lisboa e pós-graduado em Jornalismo Internacional. Doutorou-se com distinção em Ciências da Comunicação no ISCTE. É presidente da Sociedade Portuguesa de Autores e presidiu ao Grupo Europeu de Sociedades de Autores e Compositores (GESAC), com sede em Bruxelas, e ao Comité Europeu de Sociedades de Autores da Confederação Internacional de Sociedades de Autores e Compositores (CISAC), com sede em Paris.
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Espreita a História de PortugalQueres saber como nasceu Portugal, o que foram os Descobrimentos ou o que aconteceu no 25 de Abril? Então abre este livro, levanta todas as abas e descobre as respostas e curiosidades sobre o nosso país. Neste livro interativo, escrito por José Jorge Letria, repleto de ilustrações cheias de humor, vais aprender tudo sobre os momentos mais importantes da História de Portugal de uma forma divertida! -
A Minha Primeira RepúblicaNo dia 5 de Outubro de 1910, Portugal deixou de ser uma monarquia para se transformar em república, uma das poucas então existentes na Europa e no resto do mundo. Neste livro, José Jorge Letria relata os acontecimentos ocorridos nesse dia e nos que se lhe seguiram. Foi um tempo de agitação, de esperança e de conflito, que mudou para sempre a História do nosso país. A personagem central desta narrativa é um rapaz de Lisboa, cujo pai esteve entre os civis e os militares que, na Rotunda, onde hoje se encontra a estátua do Marquês de Pombal, garantiram o triunfo dos revoltosos e do projecto republicano. As ilustrações de Afonso Cruz dão à narrativa o tempero e a força das imagens vivas e coloridas. Escrito a pensar nos mais novos, este livro, imaginado e feito de olhos postos na memória e na história de Portugal, pode ser lido por públicos de todas as idades. Revisitar esse tempo e essa memória é reencontrar um país que viveu um tempo único e intenso de transformação e mudança e conhecer um pouco mais de perto as pessoas que tinham um sonho e um ideal para cumprir. -
Histórias de ChocolateOs contos achocolatados que vivem neste livro são tão deliciosos que não há como não ficarmos indiferentes às suas palavras e ilustrações. Recorrendo aos mais variados temas, José Jorge Letria transporta-nos para uma viagem deliciosa de emoções e de encanto. E se o céu fosse de chocolate? E se o livro fosse de chocolate? Encontra as respostas nestas páginas magnificamente ilustradas por Célia Fernandes. Prepara-te para te divertires e sonhar com… chocolate. -
Almada Negreiros, Viva o Almada, Pim!«Almada nasceu grande numa ilha muito pequena, no meio do Atlântico, nasceu em São Tomé onde, como dizia o apóstolo, é preciso ver para crer para se poder acreditar naquilo que a natureza tem para dar, seja peixe, pássaro ou fruto.A ele deu-lhe um talento imenso como o céu estrelado das noites quentes e húmidas.» -
Fernando Pessoa - O Menino que era Muitos Poetas«Era uma vez um menino que era vários meninos e em cada menino morava um poeta e em cada poeta um outro poeta. Assim, nunca mais ninguém podia saber quantos poetas havia, ao certo, dentro daquele menino e quantos meninos havia, ao certo, dentro daquele poeta. A coisa começou a ficar confusa, porque nunca antes se vira uma coisa assim, nem havia notícia de outro caso igual, (para dar entrada à rima) dentro ou fora de Portugal.» -
Henriqueta, a Tartaruga de DarwinVem conhecer a história de Charles Darwin, o mais famoso naturalista inglês de todos os tempos, pela voz de Henriqueta, uma tartaruga centenária das ilhas Galápagos que afirma ter convivido com ele durante décadas e que agora nos conta como foi a sua vida. Deixa-te levar pelos relatos de Henriqueta e descobre como foi que Charles Darwin chegou às fantásticas conclusões que mudaram a forma de olhar para a evolução das espécies. -
Colectivos de Animais e Outros MaisEntre rebanhos, matilhas, Manadas e ninhadas Que vivem em ilhas, Em pomares Ou em florestas encantadas, Há flores, aromas e cores, E mais coisas mencionadas. Como orquestras, equipas E até um elenco, O que aqui vais ver É fruto de muito talento. Um divertido álbum ilustrado sobre colectivos de animais e não só! -
Chamo-me Sophia Num país em que a voz dos poetas tem sido tão importante para falar de tudo aquilo que somos, do mar, da distância, da memória e da vida, quem se diz poeta é como se assinasse um pacto com o destino e não pudesse ser outra coisa, ainda que escreva também peças de teatro, textos em prosa, ensaios ou livros de crianças. Trata-se mesmo de uma imensa responsabilidade, e acho que estive consciente dela desde que vi uma maçã ser beijada pela luz fresca do amanhecer, desde que guardei na lembrança o vociferar das ondas nos finais do verão na praia da Granja -
Chamo-me... Miguel TorgaE foi assim que em 1934, antes de completar 30 anos e já com algum reconhecimento dos meus pares como escritor, me tornei Miguel Torga, nome literário que me acompanhou até ao fim da minha vida e que me sobreviveu, como eu sempre desejei que acontecesse quando escolhi este caminho para transformar em palavras escritas o que tinha para dizer aos outros. -
No Voo De Uma PalavraÉ este saber falar de coisas simples que só um poeta é capaz de nos dar, um poeta como José Jorge Letria, que sabe como a poesia é necessária à criança, que sabe como a poesia infantil é um dos meios de criar novas linguagens e de respeitar o mundo da criança, a qual tem, desse mundo, uma percepção bem diferente do adulto.
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O Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
Confissões de um Jovem EscritorUmberto Eco publicou seu primeiro romance, O Nome da Rosa, em 1980, quando tinha quase 50 anos. Nestas suas Confissões, escritas cerca de trinta anos depois da sua estreia na ficção, o brilhante intelectual italiano percorre a sua longa carreira como ensaísta dedicando especial atenção ao labor criativo que consagrou aos romances que o aclamaram. De forma simultaneamente divertida e séria, com o brilhantismo de sempre, Umberto Eco explora temas como a fronteira entre a ficção e a não-ficção, a ambiguidade que o escritor mantém para que seus leitores se sintam livres para seguir o seu próprio caminho interpre tativo, bem como a capacidade de gerar neles emoções. Composto por quatro conferências integradas no âmbito das palestras Richard Ellmann sobre Literatura Moderna que Eco proferiu na Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, Confissões de um jovem escritor é uma viagem irresistível aos mundos imaginários do autor e ao modo como os transformou em histórias inesquecíveis para todos os leitores. O “jovem escritor” revela-se, afinal, um grande mestre e aqui partilha a sua sabedoria sobre a arte da imaginação e o poder das palavras. -
Sobre as MulheresSobre as Mulheres é uma amostra substancial da escrita de Susan Sontag em torno da questão da mulher. Ao longo dos sete ensaios e entrevistas (e de uma troca pública de argumentos), são abordados relevantes temas, como os desafios e a humilhação que as mulheres enfrentam à medida que envelhecem, a relação entre a luta pela libertação das mulheres e a luta de classes, a beleza, o feminismo, o fascismo, o cinema. Ao fim de cinquenta anos – datam dos primeiros anos da década de 1970 –, estes textos não envelheceram nem perderam pertinência. E, no seu conjunto, revelam a curiosidade incansável, a precisão histórica, a solidez política e o repúdio por categorizações fáceis – em suma, a inimitável inteligência de Sontag em pleno exercício.«É um deleite observar a agilidade da mente seccionando através da flacidez do pensamento preguiçoso.» The Washington Post«Uma nova compilação de primeiros textos de Sontag sobre género, sexualidade e feminismo.» Kirkus Reviews -
Para Tão Curtos Amores, Tão Longa VidaNuma época e num país como o nosso, em que se regista um número muito elevado de divórcios, e em que muitos casais preferem «viver juntos» a casar-se, dando origem nas estatísticas a muitas crianças nascidas «fora do casamento», nesta época e neste país a pergunta mais próxima da realidade não é por que duram tão pouco tantos casamentos, mas antes: Por que é que há casamentos que duram até à morte dos cônjuges? Qual é o segredo? Há um segredo nisso? Este novo livro de Daniel Sampaio, que traz o título tão evocativo: Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida, discute as relações afetivas breves e as prolongadas, a monogamia e a infidelidade, a importância da relação precoce com os pais e as vicissitudes do amor. Combinando dois estilos, o ficcional e o ensaístico, que domina na perfeição, o autor traz perante os nossos olhos, de modo muito transparente e sem preconceitos, tão abundantes nestas matérias, os problemas e dificuldades dos casais no mundo de hoje, as suas vitórias e derrotas na luta permanente para manterem viva a sua união.Um livro para todos nós porque (quase) todos nós, mais tarde ou mais cedo, passamos por isso. -
A Vida na SelvaHá quem nasça para o romance ou para a poesia e se torne conhecido pelo seu trabalho literário; e quem chegue a esse ponto depois de percorrer um longo caminho de vida, atravessando os escolhos e a complexidade de uma profissão, ou de uma passagem pela política, ou de um reconhecimento público que não está ligado à literatura. Foi o caso de Álvaro Laborinho Lúcio, que publicou o seu primeiro e inesperado romance (O Chamador) em 2014.Desde então, em leituras públicas, festivais, conferências e textos com destinos vários, tem feito uma viagem de que guarda memórias, opiniões, interesses, perguntas e respostas, perplexidades e reconhecimentos. Estes textos são o primeiro resumo de uma vida com a literatura – e o testemunho de um homem comprometido com as suas paixões e o diálogo com os outros. O resultado é comovente e tão inesperado como foi a publicação do primeiro romance. -
Almoço de DomingoUm romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar — em paralelo com história do país durante esses anos. No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura. Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González, este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.«O passado tem de provar constantemente que existiu. Aquilo que foi esquecido e o que não existiu ocupam o mesmo lugar. Há muita realidade a passear-se por aí, frágil, transportada apenas por uma única pessoa. Se esse indivíduo desaparecer, toda essa realidade desaparece sem apelo, não existe meio de recuperá-la, é como se não tivesse existido.» «Os motoristas estão à espera, o brado da multidão mistura-se com o rugido dos motores. Antes de entrarmos, o Mário Soares aproxima-se de mim, correu tudo tão bem, e abraça-me com um par estrondosas palmadas no centro das costas. A coluna de carros avança devagar pelas ruas da vila. Tenho a garganta apertada, não consigo falar. Como me orgulha que Campo Maior seja a capital da península durante este momento.»«Autobiografia é um romance que desafia o leitor ao diluir fronteiras entre o real e o ficcional, entre espaços e tempos, entre duas personagens de nome José, um jovem escritor e José Saramago. Este é o melhor romance de José Luís Peixoto.»José Riço Direitinho, Público «O principal risco de Autobiografia era esgotar-se no plano da mera homenagem engenhosa, mas Peixoto evitou essa armadilha, ao construir uma narrativa que se expande em várias direções, acumulando camadas de complexidade.»José Mário Silva, Expresso -
Electra Nº 23A Atenção, tema de que se ocupa o dossier central do número 23 da revista Electra, é um recurso escasso e precioso e por isso objecto de uma guerra de concorrência sem tréguas para conseguir a sua captura. Nunca houve uma tão grande proliferação de informação, de produtos de consumo, de bens culturais, de acontecimentos que reclamam a atenção. Ela é a mercadoria da qual depende o valor de todas as mercadorias, sejam materiais ou imateriais, reais ou simbólicas. A Atenção é, pois, uma questão fundamental do nosso tempo e é um tópico crucial para o compreendermos. Sobre ela destacam-se neste dossier artigos e entrevistas de Yves Citton, Enrico Campo, Mark Wigley, Georg Franck e Claire Bishop. Nesta edição, na secção “Primeira Pessoa”, são publicadas entrevistas à escritora, professora e crítica norte-americana Svetlana Alpers (por Afonso Dias Ramos), cujo trabalho pioneiro redefiniu o campo da história da arte nas últimas décadas, e a Philippe Descola (por António Guerreiro), figura central da Antropologia, que nos fala de temas que vão desde a produção de imagens e das tradições e dos estilos iconográficos à questão da oposição entre natureza e cultura. A secção “Furo” apresenta um conjunto de desenhos e cartas inéditos da pintora Maria Helena Vieira da Silva. Em 1928, tinha vinte anos. Havia saído de Portugal para estudar arte em Paris e, de França, foi a Itália numa viagem de estudo. Durante esse percurso desenhou num caderno esboços rápidos do que via, e ao mesmo tempo, escrevia cartas à mãe para lhe contar as suas impressões e descobertas. Uma selecção destes desenhos e destas cartas, que estabelecem entre si um diálogo íntimo e consonante, é agora revelada. Na Electra 23, é publicada, na secção “Figura”, um retrato do grande poeta grego Konstandinos Kavafis, feito pelo professor e tradutor Nikos Pratsinis, a partir de oito perguntas capitais; é comentada, pelo escritor Christian Salmon, na secção “Passagens”, uma reflexão sobre a história trágica da Europa Central do consagrado romancista e ensaísta checo, Milan Kundera. Ainda neste número, o ensaísta e jornalista Sergio Molino dá-nos um mapa pessoal da cidade de Saragoça, em que a história e a geografia, a literatura e a arte se encontram; o jornalista e colunista brasileiro Marcelo Leite trata das investigações em curso desde os anos 90, com vista ao uso farmacológico e terapêutico dos psicadélicos; a escritora e veterinária María Sanchez constrói um diário que é atravessado por procuras e encontros, casas e viagens, livros e animais, terras e mulheres, amor e amizade; o arquitecto, investigador e curador chileno Francisco Díaz aborda a relação entre solo e terreno, a partir do projecto da Cidade da Cultura de Santiago de Compostela, da autoria de Peter Eisenman; o artista e ensaísta João Sousa Cardoso escreve sobre a obra do escultor Rui Chafes, revisitando três exposições e um livro apresentados durante o ano de 2023; e o dramaturgo Miguel Castro Caldas comenta a palavra “Confortável”.Vários -
Diário SelvagemEste «Diário Selvagem», «até aqui quase integralmente inédito, é um livro mítico, listado e discutido em inúmeras cartas e cronologias do autor, a que só alguns biógrafos e estudiosos foram tendo acesso».