Regressos
O espírito viajante de Manuel Teixeira Gomes, escritor, diplomata, Presidente da República e exilado, regista em doze crónicas uma visão de cidades, lugares e monumentos - Évora, Alcobaça, Sintra, Batalha, Porto, Braga, Coimbra, Lagos, Lisboa e até Santiago de Compostela - composta pela sua percepção de jovem, burilada pelo saudosismo, reformulada pela posterior revisão em Bougie, que pretende isentá-la de cenas ou imagens que poderiam melindrar alguns. Esse olhar agudíssimo em discernimento e sabedoria guia o leitor através desses itinerários, visitas curtas armazenadas na memória e no contacto com a arte, a paisagem e as gentes. Percorremos através dele as belas mãos da Rainha D. Amélia, respiramos os aromas inebriantes do seu Algarve, a frescura da Cervejaria Trindade, admiramo-nos com a opulência do Museu dos Coches...
O prefácio de José Viale Moutinho aguça-nos o apetite para estes suculentos textos em que nos revemos ou ressentimos, como paisagens abertas.
| Editora | Feitoria dos Livros |
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| Editora | Feitoria dos Livros |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Manuel Teixeira-Gomes |
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NovidadeM. Teixeira-Gomes Obras Completas Vol. IIEste 2º volume 2ª ediçao, com Notas de: Urbano Tavares Rodrigues;Helena Carvalhão Buescu e Vítor Wladimiro Ferreira inclui: Gente Singular; Novelas Eróticas e Maria Adelaide«Este 2º volume das Obras Completas de M. Teixeira-Gomes foge à ordem cronológica para privilegiar textos de encontros entre homens e mulheres quer em Portugal quer Europa fora , naturalmente, os que respeitam a relações amorosas e às inevitáveis e apetecidas erupções sensuais, voluptuosas e eróticas, em suma, a exaltação dos sentidos, tão cara ao nosso autor. Não afasta, porém, a chocarrice, o humor, a ironia, o grotesco e o espírito de crítica comuns na produção literária de Teixeira-Gomes, viageiro pelo mundo europeu e apaixonado pela vivência mediterrânica. A relação homem-mulher apresenta-se-nos vibrante em alguns contos da Gente Singular (1905) e nas Novelas Eróticas (1934), nestas escalando, a primeira, em Amesterdão e, as demais, entre o Algarve e Istambul a que o escritor, para cumprir a sua afeição helenístico-romana, chama Constantinopla bem como no romance Maria Adelaide (1938), onde há quem procure encontrar um sopro autobiográfico. Vão os leitores da INCM ter o gosto de saborear traços de um Algarve passado e atinar com terras europeias e norte-africanas que ao tempo do escritor ainda viviam os encantos poéticos, os sortilégios e os lampejos do desconhecido[ ] -
NovidadeM. Teixeira-Gomes - Obras Completas Vol. INeste 1º volume 3ª ediçao de salientar as Notas de: Urbano Tavares Rodrigues; Helena Buesco e Vítor Wladimiro Ferreira que inclui:Inventário de Junho; Cartas sem Moral Nenhuma e Agosto Azul"Inventário de Junho e Agosto Azul são os dois livros, heterogéneos e belíssimos, que melhor definem talvez o Teixeira-Gomes dessa época, memorialista, trotamundos ancorado temporariamente nesse ensolarado litoral algarvio onde vê a projecção da antiga Hélada (a do prazer inocente e dos eurítmicos quadros naturais), paraíso de tritões e sereias, de faunos que espreitam as ninfas e de fabulosas rochas doiradas, de águas tão cerúleas como aquele céu do eterno Verão. Obras que são conjuntos de crónicas e cartas, de apontamentos paisagísticos perfeitos, de contarelos onde o desejo estua, esbocetos tão harmoniosos e irónicos que só poderia colori-los uma arte tão visual e experiente como a sua, que, mergulhando no naturalismo e no decadentismo, recupera, ao mesmo tempo, as graças verbais de um Frei Manuel Bernardes, de um D. Francisco Manuel de Melo, e a elegância de Garrett, o domínio da língua de um Camilo Castelo Branco." -
NovidadeGente Singular. Novelas Eróticas. Maria Adelaide. Ana RosaNeste segundo volume, reúnem-se quatro obras que correspondem ao conjunto mais significativo da segunda parte da obra literária de M. Teixeira-Gomes. Gente Singular foi publicado em 1909, no final da monarquia portuguesa. Novelas Eróticas foi publicado em 1935, Maria Adelaide em 1938 e Ana Rosaem 1941 e estas últimas três obras representam os últimos anos da produção literária deste autor.M. Teixeira-Gomes em Gente Singular retrata a vivência da sociedade da época em pequenas ou grandes cidade e vilas, os seus usos e costumes e a passagem do narrador e das personagens pelo campo. Em algumas das Novelas Eróticas, o autor associa sensualidade, pitoresco e uma narrativa realista e mágica, para além de recordar episódios da sua juventude em algumas das cidades da Europa. O amor caraterizado pela posse, o ciúme tem o seu mais intenso «cume» no romance Maria Adelaide. Ana Rosa é um manuscrito publicado no próprio ano da sua morte e corresponde a um esboço de um romance que o autor anunciara. Helena Carvalhão Buescu refere no prefácio: «O conjunto destas quatro obras confirma o teor da imaginação literária de Teixeira-Gomes, afirmando-o como o elegante escritor dos sentidos e do prazer, ao mesmo tempo que do deslumbramento das coisas, seres e paisagens e, muito em particular do ‘seu’ Algarve.»
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NovidadeVemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
NovidadeDeus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
NovidadeO ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
NovidadeO EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
NovidadeOs Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
NovidadeManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
NovidadeUma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
NovidadeUma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet