Revolução
Um disparo perfura a noite na serra de Sintra, durante um jantar da família Storm, e a matriarca sabe que perdeu um dos três filhos.
O epicentro do colapso tem origem muitos anos antes, entre o fim da ditadura e os primeiros tempos da revolução. Maria Luísa, a filha mais velha, opositora clandestina do regime, é perseguida pela PIDE. Frederico, o filho mais novo, está obcecado em perder a virgindade antes de ser mobilizado para a guerra colonial. E Pureza, a filha do meio, vê os seus sonhos de uma perfeita família tradicional despedaçados pelo processo revolucionário em curso.
Revolução acompanha a família Storm, do desmoronar do império ao despertar da democracia, ao longo dos rocambolescos, violentos e excessivos meses do PREC, quando a esperança e o medo dividem os portugueses e muitos acreditam que o país está a um triz da guerra civil.
Um romance tragicómico sobre a liberdade e as relações familiares, num período único de transformação, na História de Portugal, em que o caráter e o radicalismo medem forças, separando os filhos dos pais, colocando irmãos em lados opostos da barricada, criando terroristas fanáticos e heróis improváveis.
Quem morreu naquela noite, na serra de Sintra? Quem apertou o gatilho? Que restará da família após o choque libertador da revolução?
| Editora | Companhia das Letras |
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| Categorias | |
| Editora | Companhia das Letras |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Hugo Gonçalves |
Hugo Gonçalves (1976) é autor de vários romances, entre eles Filho da mãe (Companhia das Letras, 2019), finalista dos Prémios PEN Clube e Fernando Namora.
Co-autor e guionista das séries televisivas País Irmão e Até que a vida nos separe (RTP), foi correspondente de várias publicações portuguesas em Nova Iorque, Madrid e Rio de Janeiro, cidade onde trabalhou como editor literário.
Jornalista premiado, colaborou com: Jornal de Notícias, Diário Económico, jornal i, Expresso e Visão. No Diário de Notícias, assinou as crónicas Postais dos Trópicos e Máquina de escrever.
É um dos criadores do podcast Sem barbas na língua.
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Enquanto Lisboa Arde, o Rio de Janeiro Pega FogoQ uando a crise se instala em Portugal, arrastando uma onda de pessimismo sem fim à vista, um assessor político com ambições literárias e a cabeça a prémio decide fugir para o Brasil. Além do medo e do travo amargo do insucesso, leva com ele apenas uma mochila, o desejo de começar tudo do zero e uma encomenda secreta. O Rio de Janeiro continua lindo - e os primeiros dias na cidade, com passeios de bicicleta pelo calçadão, mergulhos na praia e romances curtos e escaldantes, prometem, de facto, uma vida de sonho. Mas esse idílio é uma ilusão, porque o misterioso embrulho depressa o lança numa odisseia tropical de contornos perigosos, em busca do terceiro vértice de um triângulo amoroso. Determinado, porém, a cumprir a missão, o aspirante a escritor viajará por casas isoladas na serra, ilhas desertas e favelas e cruzar-se-á com um curioso universo de expatriados - terroristas bascos, sobreviventes do Holocausto e emigrantes portugueses, que procuram agora, como antigamente, uma nova vida no hemisfério sul. E também com Margot, a mulher que pode mudar a sua vida. Longe da falência do seu passado, ele acredita que a aventura carioca pode ser o recomeço que procura, a história que finalmente dará um livro, a evidência de que, por mais que fuja, estará sempre preso ao lugar de onde partiu. -
Filho da MãePerto de fazer quarenta anos, Hugo Gonçalves recebeu o testamento do avô materno dentro de um saco de plástico. Iniciava-se nesse dia uma viagem, geográfica e pela memória, adiada há décadas. O primeiro e principal destino: a tarde em que recebeu a notícia da morte da mãe, a 13 de março de 1985, quando regressava da escola primária. Durante mais de um ano, o escritor procurou pessoas e lugares, resgatando aquilo que o tempo e a fuga o tinham feito esquecer ou o que nem sequer sabia sobre a mãe.Esta é uma investigação pessoal, feita através do ofício da escrita, sobre os efeitos da perda na identidade e no caráter. -
O Caçador do VerãoQuando José é convocado pelo velho patriarca da família, com quem não fala há anos, a sua perplexidade é enorme e, por isso, inescapável a recordação do verão de 1982, em que o avô nadador de longas distâncias e anticomunista fanático, a quem o cancro levou todas as mulheres o foi buscar a uma aldeia algarvia onde a mãe o deixara com uma estranha, decidido a tornar-se o pai que ele nunca tivera. Foi nesse verão que a perigosa quadrilha de Mancha Negra fugiu da cadeia, provocando uma caça ao homem sem precedentes que deixou o País em sobressalto; que José mergulhou da rocha mais alta e que foi atingido por um raio, julgando assim ganhar os superpoderes necessários para descobrir o paradeiro dos bandidos e resolver o mistério do desaparecimento da mãe; e que, na companhia de um rafeiro chamado Rocky e de três amigos extraordinários, viu nascer dentro de si uma força e uma ferida que, mais tarde, o levariam a tentar corrigir os males do mundo pelas próprias mãos. As memórias da vida numa mansão do Estoril, com o avô austero, uma tia devota e uma prima cúmplice, levam-no a regressar à serra algarvia 30 anos depois, para resgatar o que ficou dessas férias grandes, descobrindo, afinal, o que precisava de saber sobre si próprio. O Caçador do Verão é um romance fascinante sobre a importância da família e da infância nas nossas vidas, que recupera um tempo em que Portugal se aproximava velozmente da Europa, com tudo o que isso tinha de grato e fatídico. -
Enquanto Lisboa Arde, O Rio de Janeiro Pega FogoQuando a crise se instala em Portugal, arrastando uma onda de pessimismo sem fim à vista, um assessor político com ambições literárias e a cabeça a prémio decide fugir para o Brasil. Além do medo e do travo amargo do insucesso, leva com ele apenas uma mochila, o desejo de começar tudo do zero e uma encomenda secreta. O Rio de Janeiro continua lindo - e os primeiros dias na cidade, com passeios de bicicleta pelo calçadão, mergulhos na praia e romances curtos e escaldantes, prometem, de facto, uma vida de sonho. Mas esse idílio é uma ilusão, porque o misterioso embrulho depressa o lança numa odisseia tropical de contornos perigosos, em busca do terceiro vértice de um triângulo amoroso. Determinado, porém, a cumprir a missão, o aspirante a escritor viajará por casas isoladas na serra, ilhas desertas e favelas e cruzar-se-á com um curioso universo de expatriados - terroristas bascos, sobreviventes do Holocausto e emigrantes portugueses, que procuram agora, como antigamente, uma nova vida no hemisfério sul. E também com Margot, a mulher que pode mudar a sua vida. Longe da falência do seu passado, ele acredita que a aventura carioca pode ser o recomeço que procura, a história que finalmente dará um livro, a evidência de que, por mais que fuja, estará sempre preso ao lugar de onde partiu.Ver por dentro: -
Postais dos TrópicosDepois de quase quatro anos a viver no Rio de Janeiro e mais de uma centena de textos escritos sobre a cidade maravilhosa e o Brasil, Hugo Gonçalves lança Postais dos Trópicos, uma antologia das suas melhores crónicas escritas e vividas a sul do Equador, exclusivamente em formato e-book.O livro é um mosaico do olhar e das experiências de um português à solta no Rio de Janeiro, e vai muito além da imagem de cartão postal da cidade e do país, mostrando a paixão que os trópicos podem suscitar nos estrangeiros, mas também o que está por detrás da cortina, o lado menos conhecido de um lugar que pode ser tão exuberante como cruel.Com este livro, os leitores terão também acesso a um presente extra: o primeiro capítulo de O Caçador do Verão, o novo romance de Hugo Gonçalves que sairá em Junho para as livrarias e que se segue ao muito aplaudido Enquanto Lisboa Arde, o Rio de Janeiro Pega Fogo, finalista do Prémio LeYa.Hugo Gonçalves nasceu em 1976. É autor dos romances O Maior Espectáculo do Mundo (2004), O Coração dos Homens (2006) e Enquanto Lisboa Arde, o Rio de Janeiro Pega Fogo (2013) e do livro de crónicas Fado, Samba e Beijos com Língua (2011). Foi correspondente, em Nova Iorque e Madrid, de várias publicações portuguesas. Escreveu crónicas para vários jornais, incluindo o Diário de Notícias. Em 2001 recebeu o Prémio Revelação do Clube Português de Imprensa. -
O Caçador do VerãoPor mais longe que cheguemos, nunca podemos fugir da infância.Quando José é convocado pelo velho patriarca da família, com quem não fala há anos, a sua perplexidade é enorme e, por isso, inescapável a recordação do verão de 1982, em que o avô ? nadador de longas distâncias e anticomunista fanático, a quem o cancro levou todas as mulheres ? o foi buscar a uma aldeia algarvia onde a mãe o deixara com uma estranha, decidido a tornar-se o pai que ele nunca tivera.Foi nesse verão que a perigosa quadrilha de Mancha Negra fugiu da cadeia, provocando uma caça ao homem sem precedentes que deixou o País em sobressalto; que José mergulhou da rocha mais alta e que foi atingido por um raio, julgando assim ganhar os superpoderes necessários para descobrir o paradeiro dos bandidos e resolver o mistério do desaparecimento da mãe; e que, na companhia de um rafeiro chamado Rocky e de três amigos extraordinários, viu nascer dentro de si uma força e uma ferida que, mais tarde, o levariam a tentar corrigir os males do mundo pelas próprias mãos. As memórias da vida numa mansão do Estoril, com o avô austero, uma tia devota e uma prima cúmplice, levam-no a regressar à serra algarvia 30 anos depois, para resgatar o que ficou dessas férias grandes, descobrindo, afinal, o que precisava de saber sobre si próprio.O Caçador do Verão é um romance fascinante sobre a importância da família e da infância nas nossas vidas, que recupera um tempo em que Portugal se aproximava velozmente da Europa, com tudo o que isso tinha de grato e fatídico.Hugo Gonçalves nasceu em 1976. Foi correspondente, em Nova Iorque, Madrid e Rio de Janeiro. Colaborou com Jornal de Notícias, Diário Económico, jornal i, Expresso, Visão e, atualmente, escreve uma crónica no Diário de Notícias. Em 2001 recebeu o Prémio Revelação do Clube Português de Imprensa. Ver por dentro: -
O Coração dos HomensTodas as mulheres são expulsas de uma Cidade-Estado, as suas memórias apagadas. Um grupo de amigos -Ele, Mau e Grande - cresce nesse universo exclusivo de homens em que o pugilismo se tornou no desporto nacional, a força física uma qualidade e as emoções um sinal de fraqueza. Eles atravessam a decadência da Cidade nas suas motos, procurando o perigo e as lutas de rua. Mas um dia enfrentarão o resto do mundo, as mulheres, e terão de confrontar-se com a brutalidade da sua própria natureza. O coração dos homens vai ao fundo da amizade masculina, fala da contenção dos sentimentos, da solidão, dos impulsos sexuais e do corpo como único instrumento de prazer. Hugo Gonçalves nasceu em 1976. É autor dos romances O Maior Espectáculo do Mundo (2004) e O Coração dos Homens (2006) e do livro de crónicas Fado, Samba e Beijos com Língua (2011). Foi correspondente, em Nova Iorque e Madrid, de várias publicações portuguesas. Escreveu crónicas para o Jornal de Notícias, Diário Económico e jornal i. Em 2001 recebeu o Prémio Revelação do Clube Português de Imprensa. Vive atualmente no Rio de Janeiro. -
Deus Pátria FamíliaLisboa, 1940Uma mulher é encontrada morta no santuário do Cabo Espichel, envolta num manto branco, com um rosário entre os dedos. Os peregrinos confundem-na com uma aparição de Nossa Senhora. Os detetives encarregados do caso não vão em delírios, mas também não imaginam que aquele é apenas o primeiro homicídio.Vivem-se tempos estranhos: os tanques alemães avançam Europa fora e a bandeira nazi é içada na torre Eiffel. A Lisboa chegam milhares de estrangeiros e refugiados judeus, que escolhem a capital portuguesa como abrigo temporário ou porta de saída para uma vida sem medo. As vítimas vão-se sucedendo: todos os meses, aparece mais uma mulher morta, numa sucessão de crimes de matizes religiosos. A Polícia de Investigação Criminal entrega o caso a Luís Paixão Leal, ex-pugilista de memória prodigiosa, com um olho de vidro e um passado misterioso em Nova Iorque. O detetive, que vê na justiça uma missão de vida, empenha-se em descobrir o culpado. -
Filho da MãeUm texto autobiográfico, tão comovente quanto surpreendente, sobre o que é crescer sem mãe. Lê-se como um romance mas é feito de vida.Perto de fazer quarenta anos, Hugo Gonçalves recebeu o testamento do avô materno dentro de um saco de plástico. Iniciava-se nesse dia uma viagem, geográfica e pela memória, adiada há décadas. O primeiro e principal destino: a tarde em que recebeu a notícia da morte da mãe, a 13 de Março de 1985, quando regressava da escola primária. Durante mais de um ano, o escritor procurou pessoas e lugares, resgatando aquilo que o tempo e a fuga o tinham feito esquecer ou o que nem sequer sabia sobre a mãe. Das férias algarvias da sua infância aos desgovernados anos de Nova Iorque, foi em busca dos estilhaços do luto a cada paragem: as cassetes com a voz da mãe, os corredores do hospital, o colégio de padres, uma cicatriz na perna, o escape do amor romântico, do sexo e das drogas ou uma road trip com o pai e o irmão. Sem saber o que iria encontrar na viagem, o autor percebeu, pelo menos, uma coisa: quem quer escrever sobre a morte acaba a escrever sobre a vida. Esta é uma investigação pessoal, feita através do ofício da escrita, sobre os efeitos da perda na identidade e no caráter. É um relato biográfico —tão íntimo quanto universal —sobre o afeto, as origens, a família e as dores de crescimento, quando já passámos o arco da existência em que deixamos de fantasiar apenas com o futuro e precisamos de enfrentar o passado. É também, inevitavelmente, uma homenagem à figura da mãe, ineludível presença ou ausência nas nossas vidas. -
O Coração dos Homens«É a primeira vez que faz chorar uma mulher. O corpo dela quebra com os soluços, as frases são cortadas ao meio. Ele pensa que talvez um beijo, uma derradeira tarde de sexo, possam anestesiar a aflição feminina. Nunca sentiu este desconforto, esta maldade, mesmo quando, num ringue, na rua, infligiu dor a outros homens. Ele gosta desta mulher.»Uma cidade sem mulheres, decadente, totalitária: além da violência e carnalidade, de que matéria podem ser feitos os homens?Esta é a história de um grupo de amigos que cresce numa Cidade-Estado exclusivamente masculina, no rescaldo de uma época em que foram expulsas todas as mulheres e apagada a memória da sua existência. No país d’O coração dos homens, o pugilismo foi elevado a desporto nacional, glorificando a força física e apontando o dedo às emoções, meros sinais de fraqueza de espírito.Expurgados até do nome próprio, os protagonistas deste romance deixam o leitor à mercê do combate das palavras: Ele, Mau e Grande são homens à solta, lutadores impiedosos e temerários, ligados por esse fio tão mal compreendido que é a lealdade masculina. Passam os dias em busca do perigo, a testar limites, envolvidos em rixas de rua e lutas interiores.Até que chega o dia em que têm de crescer, enfrentar a outra face do mundo — as mulheres —, e se confrontam com a brutalidade da sua própria natureza: estão subjugados pelos impulsos da carne, presos numa imensa solidão e no corpo como único instrumento de prazer. São vítimas e carrascos de um regime tirânico. O coração dos homens é um livro descarnado e poderoso, que põe a nu os perigos do delírio ideológico e a vulnerabilidade da natureza humana.«Este livro é, sem dúvida, sobre o pesadelo que representa um Estado totalitário, mas, na realidade, espelha os problemas e as falhas que existem na vida de todos os dias. Ele, Mau, Grande e seus comparsas podem ser quaisquer outros rapazes urbanos, à solta num mundo estéril e sombrio, sem horizontes, sem futuro. […] O coração dos homens, com a sua escrita acutilante, marcado ao ritmo dos golpes num combate letal, representa um sério aviso que não deve ser ignorado.» Helena Vasconcelos, Público
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet