Seis Passeios nos Bosques da Ficção
Neste divertido livro, Umberto Eco é companheiro e guia do leitor, explorando com ele os caminhos da forma e do método ficcionais. Eco introduz-nos nesse mundo recorrendo às técnicas do romancista, fazendo-nos colaborar na criação do texto e na investigação de alguns dos mecanismos fundamentais da ficção. De que modo o texto «põe em cena», por intermédio do seu estilo e da sua voz, uma determinada versão do autor? De que modo a narrativa nos incita a continuar, nos convence a perdermo-nos nos seus meandros?
A variedade dos exemplos propostos por Eco é surpreendente – desde os contos de fadas a Flaubert, Poe e Manzoni.
Num capítulo, recorre ao romance policial e à pornografia como ponto de partida para a análise do ritmo da narrativa – a aceleração e o abrandamento estratégicos – e da relação entre tempo real e tempo da narrativa. Noutro capítulo, vamos com Eco na peugada do mosqueteiro D’Artagnan enquanto este percorre as ruas da Paris do século XVII, esbatendo as fronteiras entre história e História.
Com este livro, aprendemos a ser melhores leitores – a interrogar os textos, mesmo quando, subtilmente, começam a influenciar-nos – e também melhores escritores – os «truques do ofício» são aqui desvendados e explicados. Assim, na companhia de Eco, o bosque escuro converte-se num reino de curiosidade, descoberta e puro deleite.
| Editora | Gradiva |
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| Editora | Gradiva |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Umberto Eco |
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A Definição da ArteEscritos entre 1955 e 1963, estes ensaios revelam a evolução temática que conduziu o autor às suas formulações posteriores, à noção de «obra aberta», à investigação sobre os problemas da comunicação, que se encontravam no centro dos seus interesses. -
Idade Média: bárbaros, cristãos e muçulmanos - Vol. IUmberto Eco, com a colaboração dos mais importantes medievalistas de diversas disciplinas, acompanha-nos nesta viagem envolvente e surpreendente através da sociedade, arte, história, literatura, música, filosofia e ciência deste período intenso da história da civilização europeia. -
Idade Média: Catedrais, Cavaleiros e Cidades - Vol. IINeste segundo volume, intitulado Catedrais, Cavaleiros e Cidades,Umberto Eco, com a colaboração de medievalistas de diversasdisciplinas, continua a relatar a surpreendente viagem através daIdade Média, explorando a sociedade, arte, história, literatura, música,filosofia e ciência de um dos períodos mais complexos e fascinantesda civilização europeia. -
Idade Média: castelos, mercadores e poetas - Vol. IIIDe 1200 a 1400: no período que é definido por Baixa Idade Média, um novo impulso expansivo, juntamente com a ideologia das cruzadas, conduz o Ocidente à conquista do Oriente. A cidade cresce; a arquitectura, a arte e a literatura experimentam uma intensa vontade de renovação e abertura. A esta época de progresso segue-se um período de guerra e carestia: a Guerra dos Cem Anos, a peste, as revoltas dos camponeses, reprimidas em sangue. Apesar disto, encontramos aqui as sementes do Renascimento, que vai atingir toda a sua expressão na Europa de Quatrocentos. -
Idade Média: explorações, comércio e utopias - Vol. IVÉ o cair do pano da época a que chamamos Idade Média, longa de quase mil anos. É uma época iluminada de vitrais e manuscritos, resplandecente de iluminuras, das texturas e as cores dos tecidos italianos e da Flandres que viajam por mar e por terra, pondo em contacto o Norte e o Sul da Europa, e que atravessam também novos mundos, proporcionando toda a sua variada multiplicidade.Novas visões habitam a cidade, mas também a intimidade dos estúdios dos homens e mulheres mais brilhantes da época, inspirando as suas investigações e alimentando-as com a promessa de conseguirem novos possíveis; e graças à poderosa imaginação e habilidade dos artistas, arquitetos das artes e do pensamento, prontos para definirem as utopias do presente, traçam-se cúpulas e palácios, novas construções públicas, os modelos administrativos e económicos vão-se renovando e delineando. -
Como se Faz Uma Tese em Ciências Humanas«... fazer uma tese é como exercitar a memória. Temos uma boa memória em velhos se a mantivemos em exercício desde muito jovens.»Dirigindo-se a todos os estudantes, do secundário ao universitário, que têm de apresentar e defender uma tese, Umberto Eco neste livro expõe, passo a passo, todos os procedimentos que devem ser seguidos para fazer uma tese em Ciências Humanas: a escolha do tema, a organização do tempo de trabalho, como conduzir uma investigação bibliográfica, o material selecionado e, por fim, a redação do trabalho. Um livro indispensável e sempre atual. -
O SignoO que é um signo; quais e quantos tipos de signos existem; quais as implicações filosóficas decorrentes do conceito de signo? Este livro parte do princípio de que o conceito de signo não diz respeito apenas à linguística ou à semiótica em particular, mas atravessa toda a história do pensamento filosófico. Trata-se de uma vasta síntese que apresenta as grandes teorias do signo. Umberto Eco, um dos grandes mestres da semiótica contemporânea, expõe aqui todos os elementos necessários à compreensão da investigação realizada no campo da linguística e das questões associadas à comunicação e à linguagem. Uma obra de referência, brilhante e incontornável, que se tornou um clássico na área das Ciências Humanas pelo seu profundo significado cultural. -
Confissões de Um Jovem EscritorO brilhante escritor italiano leva-nos numa viagem aos bastidores do seu método criativo e recorda como arquitetou os seus mundos imaginários: partindo de imagens específicas, fez sucessivas escolhas ao nível da época, da localização e da caracterização do narrador - o resultado foram histórias inesquecíveis para todos os leitores. De forma alternadamente divertida e séria, mas brilhante como sempre, Umberto Eco explora a fronteira entre a ficção e a não-ficção, afirmando que a primeira deve assentar num intricado enredo que requer ao escritor a construção, através da observação e da pesquisa, de todo um universo até ao mais ínfimo pormenor. Por fim, revela ao leitor um precioso trunfo que permite vislumbrar o infinito e alcançar o impossível. Umberto Eco tinha quase 50 anos de idade quando a sua primeira obra de ficção, O Nome da Rosa, o catapultou para a fama mundial e se tornou um clássico moderno. Nestas "confissões", o agora octogenário faz uma retrospetiva da sua carreira, cruzando o seu percurso como teórico da linguagem com a veia romancista que descobriu mais tarde na vida. Este "jovem escritor" é, afinal, um grande mestre e aqui partilha a sua sabedoria sobre a arte da imaginação e o poder das palavras. -
Semiótica e Filosofia da LinguagemComo se orientar no labirinto secular, o da Biblioteca de Babel? A reflexão organiza-se em torno de uma série de termos clássicos (como signo, metáfora, símbolo, código, significado) que foram estudados quer pela filosofia da linguagem quer pela semiótica. A unidade do propósito é assegurada por duas teses principais: uma semiótica geral representa a forma contemporânea de uma filosofia das linguagens (e poderemos defender que muitos filósofos, de Aristóteles aos estóicos, de Santo Agostinho a Locke, de Leibniz a Husserl, fizeram semiótica, e da melhor); a actual crise deste campo teórico pode ser compreendida e ultrapassada através de uma reconstrução histórica. Um tema fundamental sustem todas as investigações: as teorias em forma de «dicionário» devem ser reconsideradas por uma semiótica em forma de «enciclopédia» e a noção de signo como equivalência pode ser substituída por uma representação do signo como inferência e sistema de instruções contextuais. -
O Cemitério de PragaDurante o século XIX, entre Turim, Palermo e Paris, encontramos uma satanista histérica, um abade que morre duas vezes, alguns cadáveres num esgoto parisiense, um garibaldino que se chamava Ippolito Nievo, desaparecido no mar nas proximidades do Stromboli, o falso bordereau de Dreyfus para a embaixada alemã, a disseminação gradual daquela falsificação conhecida como Os Protocolos dos Sábios de Sião (que inspirará a Hitler os campos de extermínio), jesuítas que tramam contra maçons, maçons, carbonários e mazzinianos que estrangulam padres com as suas próprias tripas, um Garibaldi artrítico com as pernas tortas, os planos dos serviços secretos piemonteses, franceses, prussianos e russos, os massacres numa Paris da Comuna em que se comem os ratos, golpes de punhal, horrendas e fétidas reuniões por parte de criminosos que entre os vapores do absinto planeiam explosões e revoltas de rua, barbas falsas, falsos notários, testamentos enganosos, irmandades diabólicas e missas negras. Óptimo material para um romance-folhetim de estilo oitocentista, para mais, ilustrado com os feuilletons daquela época. Há aqui do que contentar o pior dos leitores. Salvo um pormenor. Excepto o protagonista, todos os outros personagens deste romance existiram realmente e fizeram aquilo que fizeram. E até o protagonista faz coisas que foram verdadeiramente feitas, salvo que faz muitas que provavelmente tiveram autores diferentes. Mas quando alguém se movimenta entre serviços secretos, agentes duplos, oficiais traidores e eclesiásticos pecadores, tudo pode acontecer. Até o único personagem inventado desta história ser o mais verdadeiro de todos, e se assemelhar muitíssimo a outros que estão ainda entre nós. Um romance fantástico, de um autor que uma vez mais mostra saber como nenhum outro combinar erudição, humor e reflexão.
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O Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
Confissões de um Jovem EscritorUmberto Eco publicou seu primeiro romance, O Nome da Rosa, em 1980, quando tinha quase 50 anos. Nestas suas Confissões, escritas cerca de trinta anos depois da sua estreia na ficção, o brilhante intelectual italiano percorre a sua longa carreira como ensaísta dedicando especial atenção ao labor criativo que consagrou aos romances que o aclamaram. De forma simultaneamente divertida e séria, com o brilhantismo de sempre, Umberto Eco explora temas como a fronteira entre a ficção e a não-ficção, a ambiguidade que o escritor mantém para que seus leitores se sintam livres para seguir o seu próprio caminho interpre tativo, bem como a capacidade de gerar neles emoções. Composto por quatro conferências integradas no âmbito das palestras Richard Ellmann sobre Literatura Moderna que Eco proferiu na Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, Confissões de um jovem escritor é uma viagem irresistível aos mundos imaginários do autor e ao modo como os transformou em histórias inesquecíveis para todos os leitores. O “jovem escritor” revela-se, afinal, um grande mestre e aqui partilha a sua sabedoria sobre a arte da imaginação e o poder das palavras. -
Novas Cartas Portuguesas«Reescrevendo, pois, as conhecidas cartas seiscentistas da freira portuguesa, Novas Cartas Portuguesas afirma-se como um libelo contra a ideologia vigente no período pré-25 de Abril (denunciando a guerra colonial, o sistema judicial, a emigração, a violência, a situação das mulheres), revestindo-se de uma invulgar originalidade e actualidade, do ponto de vista literário e social. Comprova-o o facto de poder ser hoje lido à luz das mais recentes teorias feministas (ou emergentes dos Estudos Feministas, como a teoria queer), uma vez que resiste à catalogação ao desmantelar as fronteiras entre os géneros narrativo, poético e epistolar, empurrando os limites até pontos de fusão.»Ana Luísa Amaral in «Breve Introdução» -
Para Tão Curtos Amores, Tão Longa VidaNuma época e num país como o nosso, em que se regista um número muito elevado de divórcios, e em que muitos casais preferem «viver juntos» a casar-se, dando origem nas estatísticas a muitas crianças nascidas «fora do casamento», nesta época e neste país a pergunta mais próxima da realidade não é por que duram tão pouco tantos casamentos, mas antes: Por que é que há casamentos que duram até à morte dos cônjuges? Qual é o segredo? Há um segredo nisso? Este novo livro de Daniel Sampaio, que traz o título tão evocativo: Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida, discute as relações afetivas breves e as prolongadas, a monogamia e a infidelidade, a importância da relação precoce com os pais e as vicissitudes do amor. Combinando dois estilos, o ficcional e o ensaístico, que domina na perfeição, o autor traz perante os nossos olhos, de modo muito transparente e sem preconceitos, tão abundantes nestas matérias, os problemas e dificuldades dos casais no mundo de hoje, as suas vitórias e derrotas na luta permanente para manterem viva a sua união.Um livro para todos nós porque (quase) todos nós, mais tarde ou mais cedo, passamos por isso. -
Sobre as MulheresSobre as Mulheres é uma amostra substancial da escrita de Susan Sontag em torno da questão da mulher. Ao longo dos sete ensaios e entrevistas (e de uma troca pública de argumentos), são abordados relevantes temas, como os desafios e a humilhação que as mulheres enfrentam à medida que envelhecem, a relação entre a luta pela libertação das mulheres e a luta de classes, a beleza, o feminismo, o fascismo, o cinema. Ao fim de cinquenta anos – datam dos primeiros anos da década de 1970 –, estes textos não envelheceram nem perderam pertinência. E, no seu conjunto, revelam a curiosidade incansável, a precisão histórica, a solidez política e o repúdio por categorizações fáceis – em suma, a inimitável inteligência de Sontag em pleno exercício.«É um deleite observar a agilidade da mente seccionando através da flacidez do pensamento preguiçoso.» The Washington Post«Uma nova compilação de primeiros textos de Sontag sobre género, sexualidade e feminismo.» Kirkus Reviews -
A Vida na SelvaHá quem nasça para o romance ou para a poesia e se torne conhecido pelo seu trabalho literário; e quem chegue a esse ponto depois de percorrer um longo caminho de vida, atravessando os escolhos e a complexidade de uma profissão, ou de uma passagem pela política, ou de um reconhecimento público que não está ligado à literatura. Foi o caso de Álvaro Laborinho Lúcio, que publicou o seu primeiro e inesperado romance (O Chamador) em 2014.Desde então, em leituras públicas, festivais, conferências e textos com destinos vários, tem feito uma viagem de que guarda memórias, opiniões, interesses, perguntas e respostas, perplexidades e reconhecimentos. Estes textos são o primeiro resumo de uma vida com a literatura – e o testemunho de um homem comprometido com as suas paixões e o diálogo com os outros. O resultado é comovente e tão inesperado como foi a publicação do primeiro romance. -
Obras Completas de Maria Judite de Carvalho - vol. I - Tanta Gente, Mariana - As Palavras PoupadasA presente coleção reúne a obra completa de Maria Judite de Carvalho, considerada uma das escritoras mais marcantes da literatura portuguesa do século XX. Herdeira do existencialismo e do nouveau roman, a sua voz é intemporal, tratando com mestria e um sentido de humor único temas fundamentais, como a solidão da vida na cidade e a angústia e o desespero espelhados no seu quotidiano anónimo.Observadora exímia, as suas personagens convivem com o ritmo fervilhante de uma vida avassalada por multidões, permanecendo reclusas em si mesmas, separadas por um monólogo da alma infinito.Este primeiro volume inclui as duas primeiras coletâneas de contos de Maria Judite de Carvalho: Tanta Gente, Mariana (1959) e As Palavras Poupadas (1961), Prémio Camilo Castelo Branco. Tanta Gente, Mariana «E a esperança a subsistir apesar de tudo, a gritar-me que não é possível. Talvez ele se tenha enganado, quem sabe? Todos erram, mesmo os professores de Faculdade de Medicina. Que ideia, como havia ela de se enganar se os números ali estavam, bem nítidos, nas análises. E no laboratório? Não era o primeiro caso? Lembro-me de em tempos ter lido num jornal? Qual troca! Tudo está certo, o que o médico disse e aquilo que está escrito.» As Palavras Poupadas (Prémio Camilo Castelo Branco) «- Vá descendo a avenida - limita-se a dizer. - Se pudesse descer sempre - ou subir - sem se deter, seguir adiante sem olhar para os lados, sem lados para olhar. Sem nada ao fim do caminho a não ser o próprio fim do caminho. Mas não. Em dado momento, dentro de cinco, de dez minutos, quando muito, terá de se materializar de novo, de abrir a boca, de dizer «vou descer aqui» ou «pare no fim desta rua» ou «dê a volta ao largo». Não poderá deixar de o fazer. Mas por enquanto vai simplesmente a descer a avenida e pode por isso fechar os olhos. É um doce momento de repouso.» Por «As Palavras Poupadas» vai passando, devagar, o quotidiano anónimo de uma cidade, Lisboa, e dos que nela vivem. type="application/pdf" width="600" height="500"> -
Almoço de DomingoUm romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar — em paralelo com história do país durante esses anos. No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura. Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González, este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.«O passado tem de provar constantemente que existiu. Aquilo que foi esquecido e o que não existiu ocupam o mesmo lugar. Há muita realidade a passear-se por aí, frágil, transportada apenas por uma única pessoa. Se esse indivíduo desaparecer, toda essa realidade desaparece sem apelo, não existe meio de recuperá-la, é como se não tivesse existido.» «Os motoristas estão à espera, o brado da multidão mistura-se com o rugido dos motores. Antes de entrarmos, o Mário Soares aproxima-se de mim, correu tudo tão bem, e abraça-me com um par estrondosas palmadas no centro das costas. A coluna de carros avança devagar pelas ruas da vila. Tenho a garganta apertada, não consigo falar. Como me orgulha que Campo Maior seja a capital da península durante este momento.»«Autobiografia é um romance que desafia o leitor ao diluir fronteiras entre o real e o ficcional, entre espaços e tempos, entre duas personagens de nome José, um jovem escritor e José Saramago. Este é o melhor romance de José Luís Peixoto.»José Riço Direitinho, Público «O principal risco de Autobiografia era esgotar-se no plano da mera homenagem engenhosa, mas Peixoto evitou essa armadilha, ao construir uma narrativa que se expande em várias direções, acumulando camadas de complexidade.»José Mário Silva, Expresso