Sem Abrigo
Quando eu era pequenino, via pessoas a dormir na rua e achava que estavam ali, noite após noite, porque gostavam muito de olhar para as estrelas. Afinal, descobri que são pessoas como nós, que só querem uma casa, um emprego, uma vida nova. A vida dos sem-abrigo vista pelos olhos de uma criança.
Um livro ternurento e inquietante para despertar consciências.
| Editora | Nuvem de Letras |
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| Editora | Nuvem de Letras |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Cátia Vidinhas, Maria Inês Almeida |
Maria Inês Almeida é jornalista de formação e dedica-se à autoria de livros infantojuvenis, tendo publicado diversas obras, tais como: Pais à escolha num centro comercial perto de ti, As nuvens, Sabes onde é que os teus pais se conheceram? e Quando eu for… grande, que integra o Plano Nacional de Leitura. Os dois últimos títulos figuraram na lista «100 livros para o futuro», apresentada por Portugal como convidado de honra à Feira Internacional do Livro Infantil de Bolonha em 2012.
É autora do blogue ondevamoshoje.blogs.sapo.pt, destinado a apresentar propostas diárias de diversão e ocupação dos tempos livres para as crianças.
Em 2005, recebeu o Prémio Revelação do Clube de Jornalistas.
Cátia Vidinhas nasceu em 1989. É licenciada em Design Gráfico, tem uma pós-graduação em Design da Imagem e mestrado em Multimédia. Em 2015, viu o seu trabalho destacado pelo Prémio Nacional de Ilustração com o livro WonderPorto. Em 2017, foi a vez do livro Infâncias, distinguido pelo Golden Pinwheel Young Illustrators Competition e eleito, pela brasileira Fundação Nacional do Livro infantil e juvenil, o melhor livro na categoria «Literatura em Língua Portuguesa».
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Contos Pouco PolíticosPerguntei a uma criança de cinco anos o que era um político. «Um político é um pássaro com muitas cores», respondeu ela. Fiquei espantada com a prontidão da resposta. E fiquei a pensar. A definição até poderia ser a mesma caso lhe tivesse, naquela mesma altura, perguntado o que era um palhaço ou um osciloscópio, mas «o pássaro de muitas cores» não me saiu da cabeça. O político desta criança existiria? Onde se encaixariam os «pássaros» na política? -
José, Come a Sopa!José era um menino para quem comer sopa era uma chatice. Agora gosta. Lê esta história para saberes o que se passou. As histórias, como a sopa, são para se comer tudo -
José Vai ao MédicoJosé era um menino que não gostava nada, nadinha mesmo, de ir ao médico. Mas depois passou a gostar. Que história é que o médico lhe contou? -
José Vai à PraiaJosé era um menino que tinha medo do mar. Mas um dia teve uma bela conversa com o mar. Mergulha nesta história para aprenderes a falar com as ondas da praia. -
Diário de Um MigranteEsta é a história de um pássaro que tem de abandonar o seu país, a sua casa, família e amigos. Um livro que deixa uma mensagem de esperança parar todos aqueles que também perderam as suas asas e têm de recomeçar. -
Chamo-me Amélia Rey ColaçoDizem que quem fizer a história do teatro português terá necessariamente de me incluir entre os nomes que o marcaram. É uma honra a que, sem falsa modéstia, tenho de responder. Por isso, aqui estou eu. E sabem o que vos digo? A idade mental não acompanha necessariamente a idade do bilhete de identidade. Ao retirar-me de cena, não me retirei do mundo, não deixei de ter sentido de humor, não deixei de ser jovem na palavra e na atitude. ( ). Nunca se esqueçam de que, aos grandes nomes, não basta que o sejam só pelo papel que representam na sociedade. -
Chamo-me Michael JacksonNão imaginam o quanto eu dançava bem! Desculpem-me, mas modéstia em excesso é pecado, e eu prefiro que me castiguem por dizer a verdade. Querem um exemplo do que é dançar bem? O meu moonwalk! Há alguém que não tenha ficado de boca aberta? O moonwalk era aquele passo de dança em que parecia deslizar sobre seda, como se tivesse rodas nos pés, como se me deslocasse de tapete rolante em vez de andar. Esse movimento ficou como a minha marca registada: moonwalk, como gosto de dizer, e backslide, como diziam os que achavam que era eu a andar para trás. -
Chamo-me Almada NegreirosVesti-me de ganga azul como um operário: apresentei-me de fato-macaco no teatro República (São Luiz) a ler o Ultimatum Futurista às Gerações Portuguesas do Século XX; cheguei mesmo a rapar o cabelo e as sobrancelhas, num pacto com Amadeo de Souza-Cardoso e Santa-Rita Pintor, para estudar a obra de Nuno Gonçalves. Passei a ler manifestos nos botequins, em cima de cadeiras. -
Quando Eu For... GrandeUma criança pode dizer, com razão, quando for grande vou comer pastilhas elásticas. É a humana natureza da criança: quando for grande vou fazer isto e aquilo. Respondemos a muitas perguntas em crianças, formuladas por nós ou por outros. Os mais novos cedo compreendem que os grandes sonhos só lhes estão reservados para a vida adulta: um crescido - pensam eles - é aquele que tem vontade autónoma, faz o que quer e pode escolher a sua maneira de viver. Os próprios adultos estimulam a expressão desses sonhos, com a sua permanente curiosidade por saberem quais as ambições dos filhos quando forem maiores. Queres ser o quê? Mas, mais do que uma profissão, a vida infantil decorre com a permanente lista dos desejos para a vida adulta. Os desejos de uma criança reflectem os seus propósitos naquele momento, não os que terá quando for mais velha. Devíamos, cada um de nós, deixar registados os anseios que sentimos nos primeiros anos da existência, para podermos mais tarde lançar um olhar nostálgico sobre como éramos e nunca mais voltaremos a ser. Ah, e se pensarmos bem, os desejos exprimem, acima de tudo, a perplexidade da criança pelo estranho mundo adulto e os mistérios da natureza. -
A Admirável Aventura de MalalaUm testemunho de como a educação é a arma mais poderosa para melhorar o mundo. Malala acredita que todas as crianças independentemente do sexo, da raça, da origem social ou do credo religioso têm o direito indiscutível a aprender. Porque saber é poder, e aprender é um direito tão fundamental como ter acesso a água, a comida ou a segurança.
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O Leão Que Temos Cá DentroNão tens de ser grande nem valente para encontrares a tua voz. Nem sempre é fácil ser pequeno. Mas quando o Rato parte em viagem à procura do seu rugido, descobre que até a mais pequenina criatura pode ter um coração de leão. -
Truz-Truz"Truz Truz! Quem é?! É a menina pequenina que tem uma meia rota no pé?" Assim começa esta pequena grande adivinha, contada em verso e cheia de humor, que dá vida a um bairro e a todas as personagens fascinantes que podemos encontrar no nosso dia a dia. -
O Príncipe NaboSer princesa e poder escolher um príncipe deveria ser uma tarefa fácil. Mas para a Princesa Beatriz, a quem nada nem ninguém satisfaz, é um tremendo aborrecimento, e ainda aproveita para zombar dos pobres pretendentes. Cansado dos caprichos da Princesa, o Rei decide dar-lhe uma boa lição... A coleção Educação Literária reúne obras de leitura obrigatória e recomendada no Ensino Básico e Ensino Secundário e referenciadas no Plano Nacional de Leitura. -
O Coala Que Foi CapazO Kevin é um coala que gosta de manter tudo na mesma, exatamente na mesma. Mas quando um dia a mudança surge sem ser convidada, o Kevin descobre que a vida pode estar cheia de novidades e ser maravilhosa! Dos criadores de O Leão Que Temos Cá Dentro, esta é uma história bem engraçada para quem acha que a mudança é um bocadinho preocupante. -
Era Uma Vez Um UnicórnioSabes como nasceu o primeiro unicórnio? Tudo aconteceu numa floresta encantada, quando uma menina chamada Carlota descobriu uns pequenos cavalos a tentar voar e reparou que um deles não saía do chão. Ele estava muito triste, mas a Carlota encontrou uma maneira muito doce de fazer o seu novo amigo feliz. O que terá sido? -
O Bando das Cavernas 43 - MicroscópicosUma fórmula secreta, uma tentativa de escapar ao teste de ciências e um pormenor aparentemente sem importância como, por exemplo, não lavar as mãos antes de ir para a mesa, dão origem a uma batalha incrível no mundo microscópico. Segue os nossos amigos nesta aventura cheia de criaturas estranhas e muuuuitos pormenores até um mundo que pode ser minúsculo, mas onde as gargalhadas são gigantes. Já sabes como é: diverte-te a ler e… Junta-te ao Bando! -
Graças e Desgraças da Corte de El-Rei TadinhoPlano Nacional de LeituraLivro recomendado para o 3º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada."Não se trata do retrato de mais um rei de Portugal. El-Rei Tadinho, sua futura mulher (uma fada desempregada, que entretanto se fizera passar por bruxa) e restante família vivem algumas desgraças ora do campo do quotidiano ora do fantástico. O rei oferece a filha (que não tem! — só mais tarde dá pelo engano) em casamento a um dragão; a única bruxa do reino, embora contrariada, decide ajudá-lo; o dragão engana-se e casa com esta última... É impossível não se achar graça, tal a ironia, a prodigiosa imaginação e o alucinante desenvolvimento. (A partir dos 8/9 anos)." -
O meu primeiro livro de IogaRasteja como um crocodilo, estica-te como uma raposa e salta como um gafanhoto para descobrires o mundo maravilhoso do IOGA!