Ser Psiquiatra - Uma Vida Entre Voos e Famílias
UM LIVRO PESSOAL SOBRE UMA ACTIVIDADE PROFISSIONAL QUE SE CONSTRÓI NA RELAÇÃO COM AS PESSOAS Este livro fala da actividade profissional de José Gameiro enquanto psiquiatra. Procura descrever como tem sido, ao longo de quarenta anos, trabalhar com pessoas que estão em sofrimento ou querem prevenir o sofrimento que prevêem surgir das circunstâncias da vida. Ser Psiquiatra fala de voos reais, de voos com as famílias, com os casais, com as pessoas, mas também da história pessoal e familiar do autor e de como ela influenciou e,
em algumas situações, condicionou a sua forma de estar na actividade clínica. Fala sobre as diferenças entre encarar a psiquiatria e os seus quadros clínicos como um mero conjunto de sintomas ou colocando a ênfase nas pessoas, com as quais é preciso conversar para, em conjunto, encontrar alternativas que as façam sentir‑se melhor. Finalmente, fala também sobre as aprendizagens nascidas da terapia de casais e famílias e o modo como isso nos leva a olhar o ser humano sempre tentando perceber a forma como se relaciona com os outros.
| Editora | Tinta da China |
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| Editora | Tinta da China |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Gameiro |
José Gameiro nasceu em Lisboa, em 1949. Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa, é psiquiatra desde 1980. Doutorou‑se em Psicologia e Saúde Mental na Universidade do Porto. É membro fundador da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar. Assina, no Expresso, a crónica «Diário de um psiquiatra». É piloto de aviões desde 1987.
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Até que Consigas VoarUm livro pessoal e profundo, em que o psiquiatra é tão humano como os pacientes; em que todos somos muito parecidos no sofrimento e na esperança. Quando as pessoas chegam ao consultório de um psiquiatra, já esgotaram todas as suas alternativas. Sentem-se perdidas, vazias ou profundamente tristes. Neste livro, José Gameiro, psiquiatra há 40 anos, dá-nos a oportunidade de sermos os seus olhos e os seus ouvidos. Em Até que consigas voar, encontramos relatos intimistas sobre o luto, os medos, a conjugalidade e todo um conjunto de feridas que não se vêem. Mostra-nos que podemos voltar a encontrar um rumo, mesmo quando enfrentamos o pior dos desgostos. -
Talvez Para SempreTalvez Para Sempre é uma porta entreaberta que nos permite ver o amor por dentro. Conta-nos histórias, muitas delas baseadas em situações reais, sobre a procura da felicidade a dois, as emoções vividas em segredo, a esperança da paixão, a inevitabilidade do quotidiano e da rotina. -
Até Que O Amor Nos SepareA partir dos anos de experiência como terapeuta familiar, o psiquiatra José Gameiro criou Manuel e Maria, o casal que é como todos nós: feliz, infeliz, sempre junto, a trabalhar em conjunto para sua felicidade. Mais do que uma história, uma proposta de solução e concórdia. Manuel e Maria poderão ser, para alguns, o casal perfeito. No entanto, como qualquer outro par, atravessam altos e baixos e têm de lutar para se manterem juntos. Até que o Amor nos Separe reúne o diário de ambos, mostrando como homem e mulher se debatem no íntimo com as suas ansiedades, desejos, inseguranças e todos os pequenos nadas que acompanham uma vida a dois. Magistralmente descrito pelo psiquiatra José Gameiro, cronista do Expresso e com vasta experiência em terapia de casal, a história de Manuel e Maria serve-nos também de espelho e transmite um pouco da calma necessária para superar qualquer tempestade. Mais do que uma história, uma proposta de solução. Imperdível. Tomando como ponto de partida as crónicas semanais do Expresso e peças várias de diversos casos que atendeu no seu divã, José Gameiro construiu estas duas personagens, Manuel o piloto de aviões - e Maria a bancária -, que se debatem com os grandes dilemas e os pequenos conflitos da vida conjugal. Embora sejam um casal exemplar, têm de enfrentar as suas crises. Quando surge uma sensual italiana, como vão eles equilibrar o seu amor? Como poderão ultrapassar os ciúmes, a traição, a saudade, a inveja? Através dos anos de experiência do psiquiatra, esta ficção torna-se também modelar para muitos dos problemas que qualquer marido e mulher poderão encontrar. -
Até Que o Amor nos SepareEsta é a história da Maria e do Manel. Um casal junto há muitos anos que, como muitos outros casais, deixou que a rotina e o desinteresse se instalasse na sua relação, minando-a, fazendo-a acabar. Partindo dos muitos textos que escreveu para o semanário Expresso, e inspirando-se na sua realidade diária, José Gameiro apresenta-nos um espelho das relações amorosas duradouras: os altos e baixos, as infidelidades, a rotina, os filhos, os ciúmes… O Manel e a Maria são um casal que tenta levar o seu amor a bom porto, mas que tem pela frente muitos desafios, alguns deles bastante dolorosos. Como poderão ultrapassar os ciúmes, a traição, a saudade, a inveja…? Uma história de amor modelar para muitos dos problemas que qualquer casal encontra na sua jornada.
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Como Tornar-se Doente MentalEste livro explica como adquirir uma doença psiquiátrica. É uma tentativa desesperada de contribuir para a saúde mental das pessoas, uma vez admitida a ineficácia de milhares de livros que ensinam tratamentos e regras de vida saudável. Ao assumir este projecto, o autor confia nos surpreendentes desígnios da inteligência humana. O leitor interessado encontra aqui uma ampla variedade de doenças mentais, com os seus critérios de diagnóstico, e uma detalhada explicação do modo de atingir esses objectivos. Tudo coisas fáceis, porque difícil é o tratamento e, mais difícil ainda manter-se saudável no meio desta complicada civilização consumista. -
SupereuTodos nós violamos regras. Mas qual é a voz desaprovadora dentro das nossas cabeças que nos ralha e critica por isso? Na psicanálise esta voz é chamada supereu, atribuído por Freud à autoridade paternal incutida na infância e uma manifestação sublimada do complexo de Édipo. Este livro examina como o supereu é importante na passagem de padrões morais e códigos de comportamento de uma geração para outra - mas ao mesmo tempo como este pode induzir a estados de stress a partir dos quais muitos degeneram em casos de depressão. Priscilla Roth mostra-nos muitos exemplos nos quais o nosso supereu se pode manifestar nos acidentes familiares de todos os dias, e mostra como os nossos sentimentos e comportamentos são afectados por ele mesmo quando não temos consciência disso. Usando casos da psicoterapia e psicanálise a autora demonstra que tipo de experiências podem estar escondidas tendo no entanto um poder e um efeito enorme sobre nós. -
Manual de EpidemiologiaA epidemiologia é, atualmente, uma área fundamental na formação na área das ciências da saúde. Seja a nível laboratorial ou de saúde pública, as aplicações da epidemiologia são variadas, ajudando a compreender como se distribuem os fenómenos relacionados com a saúde e a doença e os seus determinantes. Resultado da prática de ensino da epidemiologia, este livro abrange os aspectos essenciais da epidemiologia, nomeadamente no que diz respeito ao método epidemiológico e aos seus pressupostos, aos principais desenhos de estudo e às medidas de frequência e de associação e risco. Aborda, ainda, as questões da causalidade em saúde. Com uma maior preponderância da epidemiologia observacional, analisam-se, ainda, as questões éticas inerentes à investigação epidemiológica e apresenta-se um guia prático para a elaboração de projetos de investigação tendo por base as orientações internacionais mais recentes. -
NarcisismoO auto-conhecimento é a chave de ouro da psicoterapia, assim como gostar de si mesmo é uma condição essencial para gostar dos outros. No entanto, estar apaixonado por si próprio pode ser no pior dos casos, um destino trágico condenando a pessoa a uma vida privada de verdadeira intimidade. Neste livro, Jeremy Holmes traça as várias manifestações do narcisismo na literatura e na psicoterapia. De Ted Hughes em "Tales from Ovid" até ás contribuições de Freud, Klein, Rosenfeld, Kernberg e kohut o narcisismo é considerado como um fenómeno psicológico universal. O diagnóstico psiquiátrico da personalidade narcísica distingue narcisismo saudável e não saudável. As formas patológicas de narcisismo são vistas como uma tentativa para encontrar uma plataforma segura face a uma dificuldade contextual ou ao trauma. O livro termina com uma discussão dos vários tratamentos que podem ajudar a compreender e debelar a solidão fundamental do doente narcísico. -
DSM-5 - Casos ClínicosMais de cem autores contribuíram para os Casos Clínicos do DSM-5. Na sua maior parte são psiquiatras, mas também participam profissionais dos campos da psicologia, dos serviços sociais, da enfermagem e da sociologia. O livro Casos Clínicos do DSM-5, destina-se a acompanhar a quinta edição do Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais ( DSM-5) que foi criado e publicado pela American Psychiatric Association. Estes dois livros possuem um estrutura básica ( os títulos dos capítulos dos 19 diagnósticos deste livro são idênticos aos dos primeiros 19 capítulos do DSM-5) e uma finalidade primária ( relevância clínica ) comuns. Ambos os livros utilizam explicitamente os critérios de muitos diagnósticos de perturbações mentais. Podem também ser utilizados por pessoas que não pertençam ao campo da saúde mental, embora não deixem de sublinhar a necessidade de frequentemente ser necessário o recurso a um experiente juízo clínico para distinguir o normal do patológico, de forma a estabelecer um diagnóstico global, avaliar os critérios de diagnóstico específicos e reconhecer as comorbilidades importantes. -
Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais - DSM-5-TR ( Texto Revisto )O Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais, Quinta Edição, Texto Revisto, é o produto de uma extensa revisão do DSM-5 que foi desenvolvida pela Associação de Psiquiatria Americana desde 2012.Ao contrário daquela que foi a opção para a revisão do texto da quarta edição — que atualizou o texto, mas manteve inalterados os critérios de diagnóstico —, a presente revisão do texto quis, de forma global e aprofundada, reescrever o Manual, focando-se não apenas numa muito relevante revisão dos textos descritivos das perturbações mentais nele classificadas, mas também na alteração dos critérios de diagnóstico de mais de 70 perturbações, na adição do novo diagnóstico de Perturbação de Luto Prolongado, entre outras alterações de relevo que, por exemplo, visaram a garantia de que era utilizada uma linguagem desestigmatizante e inclusiva. A presente edição portuguesa, resulta de uma tentativa rigorosa de tradução fiel do texto original para português continental. Para tal, contribuiu, indubitavelmente, a opção por fazê-la com recurso a uma equipa de médicos de pequena dimensão, todos eles com formação específica em Psiquiatria e Saúde Mental, dado que se considerou que era importante que a equipa estivesse familiarizada com a prática clínica e com a terminologia nela utilizada. Tal opção tornou o processo mais moroso, mas acrescentou, no nosso ver, maior qualidade global ao texto final que, certamente não isento de erros ou gralhas, procurou ser a tradução mais coerente e homogénea das edições portuguesas publicadas até à data. Ciro Oliveira ( In Prefácio ) -
HisteriaNo séc. XIX, a histeria era uma disfunção que os médicos eram incapazes de esclarecer. Os doentes, em particular mulheres, apresentavam um olheamento e uma diversidade de sintomas sem qualquer explicação física. O jovem Sigmund Freud foi motivado por este panorama clínico e a psicanálise surge como resposta ao desafio criado pelos seus pacientes histéricos. Apesar da patologia histérica ter desaparecido, como tal, dos consultórios e dos manuais de diagnóstico, ela ressurge sobre outros nomes - stress pós-traumático, distúrbios alimentares, síndrome de personalidade múltipla. Como este livro revela, as questões subversivas que a histeria levantou à condição humana, desde há mais de 100 anos, nunca deixaram de ecoar nas mentes de artistas e críticos, sempre preocupados com as antíteses do exercício de poder e da sua auzencia, da natureza do desejo e da sua realização. -
FobiaTodos nós temos experiência de fobias de algum género, quer na forma de medo cristalizado ou de comportamento aversivo a um objecto ou a uma situação. Existem fobias que são típicas da infância como o medo do escuro, de animais selvagens ou de intrusos, por exemplo. Ivan Ward, nesta obra, traça uma panorâmica explicativa sobre a fobia. Os comportamentalistas vêem-na como uma resposta condicionada a uma experiencia de medo; a explicação genética vê-a como uma herançaevolutiva dos perigos do ambiente: cobras, aranhas, a luminusidade, e por aí a fora. Contudo a experiência de algumas fobias contém algo intensamente irracional - porquê uma sensação de intensa ansiedade quando um pássaro nos pousa ao pé, ou quando atravessamos uma ponte? É à volta deste eco intrigante que a explicação psicanalítica surge. Usando experiências comuns, histórias de horror, os filmes de Alfred Hitchcock e a história cultural do racismo, este livro ilumina o pesadelo mundial do fenómeno fóbico do indivíduo e da sociedade.