Somos Pobres mas Somos Muitos - Uma conversa sem rede nem preconceitos sobre o Papa Francisco e o mundo
Somos pobres mas somos muitos convida-nos à suprema humildade de nos deixarmos totalmente para trás, de nos esvaziarmos de nós mesmos, de nos fazermos livres para abrigarmos em nós os muitos próximos que nos rodeiam. (
) Ergue-se assim uma só voz, que nos vai sendo partilhada numa sábia e maravilhosa conversa entre dois amigos, que jamais deixará de vibrar nas nossas consciências até nos fazermos ao caminho.
João Gil Pedreira
Ao ler Somos pobres mas somos muitos não se fica com a mínima dúvida de que os seus autores são da estirpe dos que escolhem caminhos de maior exigência. Eles sabem que o lugar de chegada é decisivo para a concretização do seu projecto de vida pessoal que «é ser gente com gente para que cada vez mais gente seja gente e nunca ninguém deixe de ser pessoa». Por isso, não são mornos nas questões que levantam e nas respostas que lhes procuram dar. Preferem "agitar as águas" a mantê-las estagnadas correndo o risco de se tornarem lodo fedorento.
Eugénio Fonseca
Sem temores ou tibiezas, cortando a direito, os autores avançam neste texto com perspectivas nem sempre consonantes, em diálogos, em inquietações, em descobertas que sabem a luta e exploração do (seu e nosso!) mundo interior. Para além da coragem de perguntar, de "dar nomes às coisas", de buscar pistas e sentidos nos caminhos - com e sem Deus -, há aqui a coragem de ser humilde e de aceitar que podem existir outras luzes distintas sobre a realidade reflectida.
Isabel Galriça Neto
"Nenhum outro tempo sentiu esta urgência como o tempo que é hoje; porque, definitivamente, hoje é o tempo de passar da lógica do poder à lógica do serviço; é o tempo de descalçar os sapatos prada e de voltar a calçar as sandálias do pescador, de passar da religião à fé, da sacramentalite à sacramentalidade, do orgulhosamente sós ao solidariamente com... da pompa e circunstância à essencialidade do «ser com»", dizem o Joaquim e o Fernando neste livro. E eu digo: "Ámen".
José Manuel Pureza
| Editora | Verso da Kapa |
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| Editora | Verso da Kapa |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Frei Fernando Ventura, Joaquim Franco |
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ROTEIRO DE LEITURA DA BÍBLIA«A Bíblia, mais do que um Livro, mais do que um «código», ou um conjunto de normas, é uma Vida».Frei Fernando VenturaFruto de mais de 20 anos de contacto com comunidades cristãs e observando inúmeros testemunhos de fé por parte de populações mais desfavorecidas, Frei Fernando Ventura, a convite da Editorial Presença, acedeu guiar o leitor por uma viagem que começa no Livro do Génesis e termina no Livro do Apocalipse. A sua intenção não foi a de criar um trabalho bíblico científico, mas antes dar a conhecer um conjunto de 73 livros que compõem a bíblia, cada um com o seu estilo e forma própria de expressão, analisando-os e tentando desvendar o seu significado e revelar a intenção por detrás do texto. Neste Roteiro de Leitura da Bíblia, o leitor ficará em condições de saber como ler um texto bíblico, conhecer as catequeses do Novo Testamento, a família de Jesus, incluindo Maria Madalena e os seus irmãos, e igualmente informações sobre Maria tendo sido reservado um capítulo exclusivamente dedicado à Nossa Senhora. Para os seguidores da palavra de Deus, e também para os não crentes, eis uma leitura de referência, que desafia o leitor a questionar-se.
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Cartas a um Jovem AteuNo livro Cartas a um Jovem Ateu, Nuno Tovar de Lemos, sj estabelece um diálogo fascinante entre um jovem biólogo e ele próprio, explorando questões de fé e amor. Uma obra cativante, editada pela Frente e Verso, que nos leva a refletir sobre as complexidades da vida e da fé. Ateus ou não, todos temos perguntas sobre Deus, a Igreja, a vida: ser ateu ou agnóstico? Que fazer quando Deus nos desilude? Haverá algo depois da morte? Que se ganha em ter fé? Estas e muitas outras perguntas preenchem as páginas deste livro, dando vida e corpo às cartas que o compõem, num diálogo constante entre o autor e o seu correspondente imaginário. Mais do que simples respostas, estas cartas constituem uma profunda reflexão sobre a vida, o amor, as relações, Deus e cada um de nós. Com o bónus de se lerem como um romance, cheio de revelações sobre os protagonistas. Imperdível! -
Confissões«O êxito, o valor e a sedução das Confissões estão sobretudo no facto de nelas Santo Agostinho «confessar» com sinceridade, humanismo e flagrância os problemas da sua vida de homem religioso e atormentado, que são afinal os problemas de todos nós. As suas dúvidas, interrogações e respostas, sendo ecos da vida humana, refletem também ecos da nossa vida e por isso permanecem vivas e atuais.»Lúcio Craveiro da Silva, S.J.«Talvez que a mais profunda atualidade de Agostinho resida, justamente, no seu fantástico e sublime anacronismo. Queremos dizer, na sua incompatibilidade profunda – ao menos na aparência – com a pulsão cultural que domina hoje não apenas o Ocidente mas o mundo inteiro.»Eduardo Lourenço -
História das Religiões - Da Origem dos Deuses às Religiões do FuturoEste livro é uma viagem. E «viajar é estar vivo»...Por onde vamos viajar? Por uma geografia que se estende da Escandinávia até África e do Brasil até à China, com epicentro na região do Crescente Fértil. A cronologia principia no terceiro milénio a.C. É espantosa a influência que estas tradições religiosas tiveram na nossa cultura. Pense-se nas ideias de Juízo Final, de ressurreição e de Paraíso.Ou nos revivalismos a que algumas deram lugar, como no caso das mundividências celta e escandinava, com a sua celebração da Natureza, visível na obra de Tolkien. Quem não conhece O Senhor dos Anéis?Na primeira parte, são apresentados seis politeísmos antigos: as religiões étnicas (com exemplos de Moçambique e do Brasil); as religiões da Mesopotâmia (em especial, da Suméria); a fabulosa religião do Antigo Egito; os casos dos Celtas e dos Nórdicos; e as religiões da Grécia e da Roma antigas, sementes da ideia de Europa. Há ainda um capítulo sobre o Zoroastrismo - o monoteísmo dual que foi a religião oficial da Pérsia durante doze séculos.Na segunda parte, uma mão experiente propõe-nos uma antevisão dos modelos religiosos do futuro: o teocrático; o da religião oficial nacional; o secular radical; e o multirreligioso. A terceira parte é dedicada ao Taoismo, a joia espiritual da China Antiga. O Tao Te Ching de Laozi é, depois da Bíblia, um dos livros mais traduzidos em todo o mundo. Um seu continuador, Zhuangzi, também maravilhou muitos pensadores ocidentais, de Heraclito a Heidegger.Vale a pena a experiência desta leitura. Como escreveu Tolkien, «nem todos os que vagueiam estão perdidos». Fizemos, por isso, uma obra rigorosa e muito didática. Embarque connosco, porque - dizia Eduardo Lourenço - «mais importante do que o destino é a viagem»! -
Se Deus é Bom, Porque Sofremos?Reflexões intensas e provocadoras sobre o sofrimento e a bondade de Deus: um e outra contradizem-se? Que se entende por bom quando se fala de Deus? Como sofremos e porquê? Perguntas difíceis para respostas exigentes, numa obra que não faz concessões à facilidade. Segundo o autor, "o sofrimento toca a todos", podendo "revoltar alguns e desanimar outros". No entanto, "há sempre um senso comum de que, no fundo, pode não ser assim tão mau. Antes, até nos pode fazer crescer; e vale a pena tentar ajudar outros: pelo menos para que não lhes aconteça coisa pior". Cada leitor é convidado pelo P. Vasco Pinto de Magalhães, a "parar, agradecer a realidade e tentar relê-la com olhos Bons", pondo "por escrito o caminho que fez e vai fazendo: as luzes e as sombras, os sucessos e as crises. Estas, quando partilhadas, podem ajudar muito o próprio e os outros. Não se trata de eliminar o sofrimento, mas de saber viver e crescer com ele. Trata-se de pôr a render, comunicando, a maior riqueza que temos: a nossa realidade, (onde anda Deus!), sem esconder fragilidades". -
Papa Francisco JMJ Lisboa 2023 - Discursos e HomiliasNum mundo abalado por incertezas, escândalos e divisões, surge um convite à unidade, à compreensão mútua e à ação concreta. Independentemente das diferenças que nos separam, somos todos parte de uma única família humana, que partilha sonhos, aspirações e o desejo de um mundo melhor. Francisco apresentou um conjunto de propostas sobre temas que tocam as vidas dos jovens: fé, justiça social, cuidado com o meio ambiente, diálogo inter-religioso e a importância da solidariedade global. Cada página é um testemunho da capacidade de liderança espiritual do Papa, que transcende fronteiras e conecta gerações, inspirando-nos a olhar além das adversidades e a construir um mundo de amor, de compaixão, de tolerância. Uma mensagem de esperança para «todos, todos, todos»! -
NovidadeVem para Fora! - A Promessa do Maior Milagre de JesusNeste novo e fascinante livro, o padre James Martin, SJ, explora a história do maior milagre de Jesus – a ressurreição de Lázaro dos mortos. Ele faz uma fusão entre a exegese bíblica com reflexões diferenciadas sobre a história de Lázaro, representada na cultura mais ampla da arte, da literatura, do cinema. Sempre focado sobre o que Jesus quer dizer quando chama cada um de nós a «LEVANTAR-SE». De forma meditativa e cuidadosa, o autor conduz-nos, versículo a versículo, oferecendo reflexões profundas sobre as lições de Jesus sobre amor, família, amizade, tristeza, frustração, medo, raiva, liberdade e alegria. Assim, James Martin ajuda-nos a abandonarmos as crenças limitantes que nos impedem de experienciar a presença de Deus em nossas vidas. Precisamos apenas de nos abrir à história transformadora de Lázaro e confiar que Deus pode usá-la para nos libertar, e darmos início, como Lázaro, a uma nova vida. -
100 Minutos com o AlcorãoO Corão é tão precioso para os Muçulmanos, que muitos conseguem recitá-lo de cor do início ao fim. No entanto, para aqueles que estão fora do Islão, é um livro fechado. Baseado num modelo introduzido por Shah Wali Allah em meados do século XVIII, o presente livro tem por objectivo tornar a profunda orientação do Corão acessível a todos. Ficará certamente surpreendido por ler sobre inúmeras personagens históricas, que poderá também encontrar nos livros Cristãos e Judeus. Para os Muçulmanos, este pequeno livro poderá revelar novos aspectos sobre o Corão. Fácil de ler, torná-lo-á acessível mesmo para os não-Muçulmanos. -
Construindo uma Ponte - Como a Igreja Católica e a Comunidade LGBT podem Estabelecer uma Relação de Respeito, Compaixão e SensibilidadeEste livro constitui um modesto convite para que a Igreja Católica crie uma maior proximidade pastoral relativamente à comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros). Mais especificamente ainda, trata da aproximação entre a Igreja e os católicos LGBT ao mesmo tempo que analisa igualmente de que modo a comunidade LGBT poderá empreender um diálogo mais frutífero com a Igreja institucional. Trata-se de uma «ponte» de dois sentidos, embora o ónus do lançamento da primeira pedra para a construção dessa ponte recaia sobre a Igreja. O papa Francisco assumiu, de múltiplas maneiras, a liderança na construção de pontes: para começar, tornando-se o primeiro Papa a usar a palavra «gay» em público e, a propósito deles, aproveitando para perguntar, porventura na sua declaração mais famosa: «Quem sou eu para julgar?»