Telenovela, Indústria & Cultura Lda
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A telenovela é o género de ficção preferido dos espectadores portugueses e o principal
suporte da indústria audiovisual portuguesa. Durante seis meses, o autor acompanhou todas
as fases de criação de uma telenovela de sucesso,
Mar Salgado . Este livro pretende dar a conhecer como se constrói a telenovela portuguesa e, em
especial, como se vive, em todos os seus passos, a tensão entre a dimensão cultural e a
dimensão industrial.
| Editora | Fundação Francisco Manuel dos Santos |
|---|---|
| Coleção | Retratos da Fundação |
| Categorias | |
| Editora | Fundação Francisco Manuel dos Santos |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Eduardo Cintra Torres |
Eduardo Cintra Torres
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A Greve Geral de 1903 no Porto: um estudo de história, comunicação e sociologiaA greve começou numa fábrica na Rua do Bonjardim. Espalhou-se a outras fábricas de tecelões e, depois, a dezenas de milhares de operários de todos os sectores. Polícia e tropa reprimiram grevistas junto das fábricas, nas ruas, nas ilhas. Eles responderam à pedrada e coagiram os recalcitrantes.Seria, até aqui, uma greve normal, mas o movimento social grevista, com esplêndida organização e adaptada à situação, mudou o rumo dos acontecimentos. Garantiu o apoio da imprensa diária do Porto; ocupou o espaço público central da cidade, com multidões que espectacularizaram a miséria; adoptou a não-violência, que paralisou a repressão; negociou com os industriais de igual para igual; mobilizou a solidariedade dos cidadãos do Porto e do país; abalou a vida quotidiana da cidade; e conseguiu a vitória nas principais reivindicações.Foi a maior greve até então em Portugal, uma greve geral como nunca se tinha vivido, mas a sua memória perdeu-se, porque os vencedores de então, os anarquistas, foram depois vencidos, e os novos donos do sindicalismo esconderam este magnífico e inovador movimento social.Este livro conta a história, contextualiza, analisa e ilustra a greve que abalou o Porto e o país em 1903. -
A Multidão e a Televisão"A televisão mostra constantemente multidões políticas, religiosas, festivas e muitas da sua própria criação em programas de entretenimento e espectáculo. Todavia, esta relação entre o meio de massas televisão e as massas nela presentes não recebeu até hoje atenção quanto ao seu significado sociológico e mediático. Facto estranho, sendo a multidão uma das mais tenazes formas sociais, necessária à vida colectiva, não só na sua expressão integrada e consensual, como na sua expressão apocalíptica e de dissensão. Considerada na sua repetição e diversidade, a multidão adquire um carácter estrutural. Ao ocupar o espaço público e mediático, a multidão tem intenção de representação. É para ser vista. É uma forma de comunicação. Este livro propõe uma viagem ao centro da teoria da multidão, que ocupou desde sempre um lugar no pensamento político-social do Ocidente, mas não originou paradigmas consistentes, devido à diversidade de representações teóricas e ao seu carácter efémero. É um tema habitualmente à margem do núcleo de reflexão político-sociológica. Propondo-se colmatar esse vazio, o livro faz o levantamento crítico e fundamentado historicamente das teorias da multidão e analisa depois em detalhe representações multitudinárias na televisão, como os colectivos encenados nos estúdios de TV e, no espaço público, manifestações globais contra a globalização, Marchas Brancas em Bruxelas e Portugal, um ataque a um milheiral transgénico em Silves, as manifestações de professores em 2008, uma missa campal do papa na Alemanha, o último dos concertos Promenade na BBC, os MTV European Music Awards em Lisboa e o Euro 2004. " -
Televisão do Século XXIMuitos dizem “eu não vejo televisão”, mas consomem conteúdos de tipo televisivo pela Internet, no telemóvel ou no computador. Esta disparidade entre a prática e o conceito convida a definir a TV a partir do que ela é hoje e não de ideias feitas que o passado nos impôs. A TV enquanto linguagem está em todo o lado e mais viva do que nunca. É a velha definição de televisão que está morta. -
A Televisão e o Serviço PúblicoEm apenas 50 anos, a televisão tornou-se o meio de comunicação mais presente na vida da população mundial. Criou uma linguagem própria e venceu pela versatilidade, em modos de expressão e géneros. As evoluções dos últimos anos ameaçam o modelo histórico da TV generalista. O próprio paradigma de televisão tende a mudar, perdendo os canais e seu fluxo em importância para os conteúdos concretos. No novo mundo da comunicação, informação e entretenimento, urge um debate nacional sobre o serviço público de TV e como concretizá-lo: deverá continuar a cargo de uma empresa que custa um milhão de euros por dia a contribuintes exaustos? Este ensaio faz um ponto de situação sobre a TV hoje, a TV em Portugal e o caminho a seguir pelo serviço público. -
A Televisão e o Serviço Público (Cartonado)Em apenas 50 anos, a televisão tornou-se o meio de comunicação mais presente na vida da população mundial. Criou uma linguagem própria e venceu pela versatilidade, em modos de expressão e géneros. As evoluções dos últimos anos ameaçam o modelo histórico da TV generalista. O próprio paradigma de televisão tende a mudar, perdendo os canais e seu fluxo em importância para os conteúdos concretos. No novo mundo da comunicação, informação e entretenimento, urge um debate nacional sobre o serviço público de TV e como concretizá-lo: deverá continuar a cargo de uma empresa que custa um milhão de euros por dia a contribuintes exaustos? Este ensaio faz um ponto de situação sobre a TV hoje, a TV em Portugal e o caminho a seguir pelo serviço público. -
Mais Anúncio à Lupa«O livro de Cintra Torres tem um pouco o mesmo efeito que sentíamos ao lermos, noutro âmbito, as Mitologias de Roland Barthes (citado aliás a propósito do seu texto famoso "Réthorique de l’image"): sentimo-nos mais inteligentes na inteligência do mundo. Resta-me recomendar a leitura. Ela produz o inevitável prazer de vermos por dentro uma inteligência a funcionar. E ao mesmo tempo de repararmos em pormenores que sempre lá estiveram, mas que nós deixávamos de lado.» Eduardo Prado Coelho, acerca do anterior volume, Anúncios à Lupa -
História Ilustrada da Publicidade em PortugalDesafiado pela Fundação Amélia de Mello a escrever a história da publicidade da CUF, a publicar no âmbito do 150.º aniversário do nascimento do seu fundador, Alfredo da Silva, Eduardo Cintra Torres propôs-se realizar um trabalho mais completo e de maior fôlego que se impunha no contexto português: uma histó-ria da publicidade em Portugal. A fundação aceitou e o resultado desse traba-lho foram os dois volumes que ora se publicam daquela que é a primeira História da Publicida-de em Portugal, uma verdadeira história global da publicidade no País desde a Idade Média até ao final do primeiro quartel do século XXI. Um dos volumes da obra apresenta o texto da his-tória da publicidade em Portugal e o outro as imprescindíveis ilustrações desse mesmo texto. -
História da Publicidade em PortugalDesafiado pela Fundação Amélia de Mello a escrever a história da publicidade da CUF, a publicar no âmbito do 150.º aniversário do nascimento do seu fundador, Alfredo da Silva, Eduardo Cintra Torres propôs-se realizar um trabalho mais completo e de maior fôlego que se impunha no contexto português: uma história da publicidade em Portugal.A fundação aceitou e o resultado desse trabalho foram os dois volumes que ora se publicam daquela que é a primeira História da Publicidade em Portugal, uma verdadeira história global da publicidade no País desde a Idade Média até ao final do primeiro quartel do século XXI. Um dos volumes da obra apresenta o texto da história da pu-blicidade em Portugal e o outro as imprescindíveis ilustrações desse mesmo texto.
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As Lições dos MestresO encontro pessoal entre mestre e discípulo é o tema de George Steiner neste livro absolutamente fascinante, uma sólida reflexão sobre a interacção infinitamente complexa e subtil de poder, confiança e paixão que marca as formas mais profundas de pedagogia. Baseado em conferências que o autor proferiu na Universidade de Harvard, As Lições dos Mestres evoca um grande número de figuras exemplares, nomeadamente, Sócrates e Platão, Jesus e os seus discípulos, Virgílio e Dante, Heloísa e Abelardo, Tycho Brahe e Johann Kepler, o Baal Shem Tov, sábios confucionistas e budistas, Edmund Husserl e Martin Heidegger, Nadia Boulanger e Knute Rockne. Escrito com erudição e paixão, o presente livro é em si mesmo uma lição magistral sobre a elevada vocação e os sérios riscos que o verdadeiro professor e o verdadeiro aluno assumem e partilham. -
Inglaterra - Uma ElegiaNeste tributo pungente e pessoal, o filósofo Roger Scruton tece uma elegia à sua pátria, a Inglaterra, que é, ao mesmo tempo, uma esclarecedora e exaltante análise das suas instituições e cultura e uma celebração das suas virtudes.Abrangendo todos os aspectos da herança inglesa e informado por uma visão filosófica única, Inglaterra – Uma Elegia mostra como o seu país possui uma personalidade distinta e como dota os seus nacionais de um ideário moral também ele distinto.Inglaterra – Uma Elegia é uma defesa apaixonada, mas é também um lamento profundamente pessoal pelo perda e desvanecimento dessa Inglaterra da sua infância, da sua complexa relação com o seu pai e uma ampla meditação histórica e filosófica sobre o carácter, a comunidade, a religião, a lei, a sociedade, o governo, a cultura e o campo ingleses. -
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Ética no Mundo RealPeter Singer é frequentemente descrito como o filósofo mais influente do mundo. É também um dos mais controversos. Neste livro de ensaios breves, Singer aplica as suas controversas formas de pensar a questões como as alterações climáticas, a pobreza extrema, os animais, o aborto, a eutanásia, a seleção genética humana, o doping no desporto, a venda de rins, a ética da arte de elevado preço e formas de aumentar a felicidade. Provocantes e originais, estes ensaios irão desafiar — e possivelmente mudar — as suas crenças sobre uma variedade de questões éticas do mundo real. -
Problemas de GéneroVinte e sete anos após a sua publicação original, Gender Trouble está finalmente disponível em Portugal. Trata-se de um dos textos mais importantes da teoria feminista, dos estudos de género e da teoria queer. Ao definir o conceito de género como performatividade – isto é, como algo que se constrói e que é, em última análise uma performance – Problemas de Género repensou conceitos do feminismo e lançou os alicerces para a teoria queer, revolucionando a linguagem dos activismos. -
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