Teoria da Viagem: uma poética da geografia
«Sonhar com um destino é obedecer a um imperativo que, no nosso íntimo, fala uma língua estrangeira.»
Qual é a origem do desejo de viajar? Por que razão nos sentimos mais nómadas ou mais sedentários? Porque somos impelidos para o movimento constante, a deslocação, ou amamos o imobilismo e as raízes? Porque mantiveram alguns povos a sua marcha inexorável, pastoreando os seus rebanhos? E porque se dedicaram outros a um só lugar, onde cuidaram dos seus campos? A energia que anima estas formas de vida tão distintas, estes dois arquétipos, é a que anima o resto do universo, e que as combina obscuramente em cada um de nós.
| Editora | Quetzal |
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| Categorias | |
| Editora | Quetzal |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Michel Onfray |
Michel Onfray (1959) nasceu na Normandia e passou parte da sua infância num orfanato, tendo recebido instrução numa escola católica, «essa fornalha viciosa», como mais tarde lhe chamou. Doutorou-se em Filosofia e enveredou pela carreira docente. Foi professor do secundário no liceu técnico de Caen até 2002, altura em que renuncia ao ensino público para criar a Universidade Popular de Caen, com o propósito de ali ensinar uma «contra-história» da filosofia. Autor de inúmeros livros, Michel Onfray desenvolveu uma teoria do hedonismo que propõe a reconciliação do homem com o seu corpo, uma máquina sensual, e uma ética fundada na estética. Admirador de Nietzsche, define-se como «freudo-marxista». Ostenta um ateísmo sem concessões e considera que o cristianismo é indefensável.
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Decadência: o declínio do Ocidente«Da ideia de Jesus, anunciada no Antigo Testamento e progressivamente sustentada por imagens ao longo dos séculos de arte cristã, a Bin Laden, que declara guerra de morte ao nosso Ocidente esgotado, é o fresco épico da nossa civilização que aqui proponho. Nele encontramos: monges loucos do deserto, imperadores cristãos sanguinários, muçulmanos a construir o seu "paraíso à sombra das espadas", grandes inquisidores, bruxas montadas em vassouras, julgamentos de animais, índios de penas com Montaigne nas ruas de Bordéus, a ressurreição de Lucrécio, um padre ateu que anuncia a morte de Deus, uma revolução jacobina que mata dois reis, ditadores de esquerda e depois de direita, campos de morte castanhos e vermelhos, um artista que vende os seus excrementos, um escritor condenado à morte por ter escrito um romance, dois rapazes que evocam o islão e degolam um pároco em plena missa - sem esquecer mil outras coisas...» -
Teoria da Viagem - Uma poética da geografiaQual é a origem do desejo da viagem? Porque nos sentimos mais nómadas ou sedentários? Porque somos impelidos para o movimento constante, a deslocação, ou amamos o imobilismo e as raízes? Porque mantiveram algusn povos a sua marcha inexorável, pastoreando os seus rebanhos? E porque se dedicaram outros a um só lugar, onde cuidaram dos seus campos? A energia que anima estas formas de vida tão distintas, estes dois arquétipos, é a mesma que anima o resto do universo, e que as combina obscuramente em cada um de nós. -
O Real Nunca Existiu: o princípio de Dom QuixoteMichel Onfray, um dos mais destacados e polémicos filósofos franceses da actualidade, propõe-nos nesta sua «contra-história da literatura» uma apaixonante releitura integral do Dom Quixote de Cervantes: obra fundamental da modernidade, na origem do quixotismo, ou seja, de uma nova forma de pensar, de ver, de fazer e de dizer, que consubstancia «essa paixão furiosa pelas ideias em detrimento da realidade, essa religião do ideal sem ter em conta o real». O famoso herói de Cervantes, que combate os moinhos de vento: «é, pois, mais do que ele próprio: ultrapassa a sua definição física e moral para adquirir um sentido lendário, simultaneamente mitológico, filosófico e emblemático»; alguém para quem «o real nunca existiu -
Decadência: o declínio do Ocidente«Da ideia de Jesus, anunciada no Antigo Testamento e progressivamente sustentada por imagens ao longo dos séculos de arte cristã, a Bin Laden, que declara guerra de morte ao nosso Ocidente esgotado, é o fresco épico da nossa civilização que aqui proponho. Nele encontramos: monges loucos do deserto, imperadores cristãos sanguinários, muçulmanos a construir o seu "paraíso à sombra das espadas", grandes inquisidores, bruxas montadas em vassouras, julgamentos de animais, índios de penas com Montaigne nas ruas de Bordéus, a ressurreição de Lucrécio, um padre ateu que anuncia a morte de Deus, uma revolução jacobina que mata dois reis, ditadores de esquerda e depois de direita, campos de morte castanhos e vermelhos, um artista que vende os seus excrementos, um escritor condenado à morte por ter escrito um romance, dois rapazes que evocam o islão e degolam um pároco em plena missa - sem esquecer mil outras coisas...» -
Cosmos - Uma Ontologia MaterialistaCosmos é o primeiro volume de uma trilogia intitulada «Breve Enciclopédia do Mundo». Nele, Michel Onfray apresenta uma filosofia da natureza, por oposição às filosofias estritamente teóricas e livrescas, que prescindiram do mundo: «Demasiados livros se propõem dispensar o mundo ao mesmo tempo que pretendem descrevê-lo. Este esquecimento niilista do cosmos parece-me mais pernicioso do que o esquecimento do ser. Os monoteísmos celebraram um livro que pretendia dizer a totalidade do mundo. Para tal, rejeitaram os livros que o diziam de forma diferente da deles. Uma imensa biblioteca instalou-se entre os homens e o cosmos, e a natureza, e o real.» Este é o ponto de partida deste livro, no qual o autor nos propõe retomar, através de uma meditação filosófica, o contacto direto com o cosmos. Contemplar o mundo, recuperar as intuições fundadoras do tempo, da vida, da natureza, compreender os seus mistérios e as lições que ela nos oferece, tal é a ambição deste livro, no qual o autor imprimiu um cunho muito pessoal, muitas vezes confessional, que renova o ideal grego e pagão de uma sabedoria humana em harmonia com o universo. -
Cosmos - Uma Ontologia MaterialistaCosmos é o primeiro volume de uma trilogia intitulada «Breve Enciclopédia do Mundo». Nele, Michel Onfray apresenta uma filosofia da natureza, por oposição às filosofias estritamente teóricas e livrescas, que prescindiram do mundo: «Demasiados livros se propõem dispensar o mundo ao mesmo tempo que pretendem descrevê-lo. Este esquecimento niilista do cosmos parece-me mais pernicioso do que o esquecimento do ser. Os monoteísmos celebraram um livro que pretendia dizer a totalidade do mundo. Para tal, rejeitaram os livros que o diziam de forma diferente da deles. Uma imensa biblioteca instalou-se entre os homens e o cosmos, e a natureza, e o real.» Este é o ponto de partida deste livro, no qual o autor nos propõe retomar, através de uma meditação filosófica, o contacto direto com o cosmos. Contemplar o mundo, recuperar as intuições fundadoras do tempo, da vida, da natureza, compreender os seus mistérios e as lições que ela nos oferece, tal é a ambição deste livro, no qual o autor imprimiu um cunho muito pessoal, muitas vezes confessional, que renova o ideal grego e pagão de uma sabedoria humana em harmonia com o universo. -
Autos de Fé - A Arte de Destruir LivrosAutos-de-fé propõe um exercício prático: ver como livros essenciais para estabelecer a verdade foram torpedeados para evitar que as suas mensagens, verdadeiras, não chegassem ao seu destino. Pelos seus danos? Pela sua perigosidade? Pela sua toxicidade? Pela sua ameaça? Foram muitos os livros que se propuseram destruir as mitologias do momento. Mas é sabido: o primeiro a dizer a verdade tem de ser executado.Autos-de-fé é um livro que chama os bois pelos nomes: contra o decolonialismo, o neofeminismo, o racialismo, a teoria do género, o comunitarismo, que estão a formar um verdadeiro neofascismo de esquerda, com a cumplicidade activa de muitos intelectuais e universitários. -
SabedoriaEste livro responde a questões muito concretas: que uso devemos dar ao nosso tempo? Como podemos ser firmes perante a dor? É possível envelhecer bem? Como é que lidamos com a morte? Devemos ter filhos? Que significa cumprir a palavra dada? O que é o amor e a amizade? Podemos possuir sem sermos possuídos? Devemos envolver-nos na política? Que nos ensina a natureza? Com o que é que se parece uma moral de honra? Para Onfray, a resposta está nos romanos antigos, cuja filosofia se baseia em exemplos a seguir e não em teorias frívolas. -
Sabedoria: saber viver ao pé de um vulcãoEste livro responde a questões muito concretas: que uso devemos dar ao nosso tempo? Como podemos ser firmes perante a dor? É possível envelhecer bem? Como é que lidamos com a morte? Devemos ter filhos? Que significa cumprir a palavra dada? O que é o amor e a amizade? Podemos possuir sem sermos possuídos? Devemos envolver-nos na política? Que nos ensina a natureza? Com o que é que se parece uma moral de honra?Para Onfray, a resposta está nos romanos antigos, cuja filosofia se baseia em exemplos a seguir e não em teorias frívolas.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet
