Toutinegra
“Real ou não, a Toutinegra tinha segredos”.
Num lugar quase deserto e condenado ao esquecimento, há ainda duas candeias que resistem ao vendaval. E quando tudo pertence ao passado, a descoberta constante das crianças, ou o que ficou da memória, não é mais do que uma construção. Um castelo de cartas. Uma miragem e um vislumbre de todos os segredos do mundo.
“Toutinegra” fala de ausência, de aceitação e do vazio que fica após uma perda. Da coragem que é preciso para entrar no moinho escuro.
| Editora | Polvo |
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| Categorias | |
| Editora | Polvo |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | André Oliveira, Bernardo Majer |
Nascido em 1990, Bernardo Majer tirou a licenciatura de Design de Comunicação na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, e trabalha como designer gráfico na VMLY&R Branding desde 2014.
Actuou como colorista no livro “Super Pig: O Impaciente Inglês” (argumento Mário Freitas, desenho André Pereira, edição Kingpin) e desenhou histórias curtas para as antologias “Crumbs” e “Almanaque”. O seu primeiro projecto mais longo surge apenas em 2019, “Toutinegra”, com argumento de André Oliveira, editado pela Polvo. Em 2022 lança o livro "Estes dias", uma antologia escrita e desenhada pelo próprio, editada também pela Polvo.
Nasceu em 1982 e um dia disse que iria passar a vida a contar histórias, mas ninguém parece ter ouvido. Resta-lhe a esperança que ao menos as leiam. Tem duas filhas, dois gatos e um par de luvas de boxe. Recuperou recentemente o castelo de Greyskull que marcou a sua infância. Portanto, felicidade.
Escreveu os álbuns de BD Há Sempre um Eléctrico que Espera por Mim (Bedeteca de Beja); Hawk, Casulo, Vil – A Tragédia de Diogo Alves e O Incrível Tarantantan de Balbino o Esfutricador (Kingpin Books); Tiras do Baralho! (El Pep); Volta – O Segredo do Vale das Sombras, Tormenta, Milagreiro, Lugar Maldito e Toutinegra (Polvo Editora); Almanaque (Bicho Carpinteiro) a série Living Will e os dois primeiros comics de Gentleman (Ave Rara).
Foi galardoado com o Prémio Nacional de BD de Melhor
Argumento para álbum Português em 2014 e 2015.
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Almanaque - Curtas de BDÉ um cortejo de 23 artistas sob a batuta do argumentista português André Oliveira: “Almanaque” reúne 18 histórias escritas para a revista CAIS e 6 histórias inéditas. Uma mostra entusiasmante de temas e estilos, desde as diferentes vivências dos “vizinhos” num prédio, passando pelas “coisas que um T-Rex não sabe fazer”, até à carta de amor paternal em “narciso”.É a prova sólida da fluidez de escrita deste autor multipremiado, que tanto coloca o leitor a rir com o seu humor mordaz, como a seguir o convida a descer ao seu sofrimento interior, expondo os seus medos e dúvidas.É também uma demonstração do poder agregador que tem ao juntar uma geração de artistas consolidados com outra emergente: nomes sonantes como Susa Monteiro, Filipe Andrade, Rui Lacas, João Sequeira e Luís Louro acolhem Bernardo Majer, Darsy Fernandes, Catarina Paulo ou Daniela Viçoso. -
MilagreiroÉ uma bd em cinco capítulos, que cruza os universos da acção e do fantástico, através da arte de alguns dos mais talentosos ilustradores portugueses. -
Estes DiasCarolina vê-se envolvida com um homem perigoso, de intenções duvidosas. Rui sente-se perdido com o anúncio do divórcio dos pais. Sofia deixa-se encantar pelo namorado de uma amiga, E Flor é intolerante à lactose. Estas são algumas das histórias que compõem “Estes dias”, uma antologia de seis Bandas Desenhadas que falam sobre monotonia, relações e dores de crescimento na vida moderna. Depois de “Toutinegra”, com argumento de André Oliveira, Bernardo Majer aventura-se aqui, pela primeira vez, como autor completo. -
Tito ao TetoPor todas as vezes que nos sentimos aborrecidos.E sempre que, de barriga para cima no tapete da sala, imaginamos um mundo inteiro ao contrário, quando o teto passa a ser chão.
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Novas Cartas Portuguesas«Reescrevendo, pois, as conhecidas cartas seiscentistas da freira portuguesa, Novas Cartas Portuguesas afirma-se como um libelo contra a ideologia vigente no período pré-25 de Abril (denunciando a guerra colonial, o sistema judicial, a emigração, a violência, a situação das mulheres), revestindo-se de uma invulgar originalidade e actualidade, do ponto de vista literário e social. Comprova-o o facto de poder ser hoje lido à luz das mais recentes teorias feministas (ou emergentes dos Estudos Feministas, como a teoria queer), uma vez que resiste à catalogação ao desmantelar as fronteiras entre os géneros narrativo, poético e epistolar, empurrando os limites até pontos de fusão.»Ana Luísa Amaral in «Breve Introdução» -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
Sermão de Santo António aos PeixesO Sermão de Santo António aos Peixes, foi proferido na cidade de São Luís do Maranhão, na sequência de uma disputa com os colonos portugueses no Brasil. Constitui um documento surpreendente de imaginação, habilidade oratória e poder satírico do Padre António Vieira. Com uma construção literária e argumentativa notável, o sermão tem como objetivo louvar algumas virtudes humanas e, principalmente, censurar com severidade alguns vícios dos colonos. O Sermão de Santo António aos Peixes, faz parte das leituras do 11º ano. -
Astérix 40 - O Lírio Branco«Para iluminar a floresta, basta a floração de um só íris». O Íris Branco é o nome de uma nova escola de pensamento positivo, vinda de Roma, que começa a propagar-se pelas grandes cidades, de Roma a Lutécia. César decide que este novo método pode ter efeitos benéficos sobre os campos romanos em redor da famosa aldeia gaulesa, mas os preceitos desta escola influenciam igualmente os habitantes da aldeia que com eles se cruzam… Que terá por exemplo acontecido ao nosso chefe gaulês preferido e qual a razão para o seu ar tão carrancudo? Descobre esta nova aventura de Astérix em 26 de outubro de 2023! -
O PríncipeUm tratado clássico sobre a política ou a arte de bem governar que, embora tenha sido escrito no século XVI, mantém toda a sua atualidade, podendo facilmente transpor-se para os dias de hoje. Inspirado na figura de César Bórgia e na admiração desmedida que manifestava por ele, Maquiavel faz uma abordagem racional para aconselhar os aspirantes a líderes, desenvolvendo argumentos lógicos e alternativas para uma série de potenciais problemas, a forma de lidar com os domínios adquiridos e o tratamento a dar aos povos conquistados, de modo consolidar o poder. Obra de referência e de um pragmatismo radical e implacável. -
Mafalda - Feminino SingularA Mafalda, a irreverente menina que encantou gerações com a sua visão bem-humorada do mundo em que vivemos, é uma das mais ilustres feministas do nosso tempo. As tiras reunidas neste volume dão bem conta do caráter feminista desta criança que, aos seis anos, questiona o papel da mulher no mundo, e que não está disposta a tornar-se uma dona de casa de classe média dedicada às tarefas domésticas.Sessenta anos após a sua criação, e com a luta pelos direitos das mulheres mais do que nunca no centro das atenções, a leitura que a Mafalda faz do mundo mantém-se extremamente atual. As vinhetas do genial Quino assumem hoje uma força extraordinária e ajudam-nos a tomar consciência do caminho percorrido e a percorrer para alcançar a igualdade entre homens e mulheres. -
Obras Completas de Maria Judite de Carvalho - vol. I - Tanta Gente, Mariana - As Palavras PoupadasA presente coleção reúne a obra completa de Maria Judite de Carvalho, considerada uma das escritoras mais marcantes da literatura portuguesa do século XX. Herdeira do existencialismo e do nouveau roman, a sua voz é intemporal, tratando com mestria e um sentido de humor único temas fundamentais, como a solidão da vida na cidade e a angústia e o desespero espelhados no seu quotidiano anónimo.Observadora exímia, as suas personagens convivem com o ritmo fervilhante de uma vida avassalada por multidões, permanecendo reclusas em si mesmas, separadas por um monólogo da alma infinito.Este primeiro volume inclui as duas primeiras coletâneas de contos de Maria Judite de Carvalho: Tanta Gente, Mariana (1959) e As Palavras Poupadas (1961), Prémio Camilo Castelo Branco. Tanta Gente, Mariana «E a esperança a subsistir apesar de tudo, a gritar-me que não é possível. Talvez ele se tenha enganado, quem sabe? Todos erram, mesmo os professores de Faculdade de Medicina. Que ideia, como havia ela de se enganar se os números ali estavam, bem nítidos, nas análises. E no laboratório? Não era o primeiro caso? Lembro-me de em tempos ter lido num jornal? Qual troca! Tudo está certo, o que o médico disse e aquilo que está escrito.» As Palavras Poupadas (Prémio Camilo Castelo Branco) «- Vá descendo a avenida - limita-se a dizer. - Se pudesse descer sempre - ou subir - sem se deter, seguir adiante sem olhar para os lados, sem lados para olhar. Sem nada ao fim do caminho a não ser o próprio fim do caminho. Mas não. Em dado momento, dentro de cinco, de dez minutos, quando muito, terá de se materializar de novo, de abrir a boca, de dizer «vou descer aqui» ou «pare no fim desta rua» ou «dê a volta ao largo». Não poderá deixar de o fazer. Mas por enquanto vai simplesmente a descer a avenida e pode por isso fechar os olhos. É um doce momento de repouso.» Por «As Palavras Poupadas» vai passando, devagar, o quotidiano anónimo de uma cidade, Lisboa, e dos que nela vivem. type="application/pdf" width="600" height="500"> -
Blake & Mortimer - A Arte da GuerraPhilip Mortimer e Francis Blake viajam até Nova Iorque, onde o Professor Blake irá falar em nome do Reino Unido no último dia da Conferência Internacional de Paz na sede da ONU nova sede ao lado do East River. O propósito da Conferência é diminuir a tensão entre Oriente e Ocidente que ameaça a paz mundial. O objetivo é louvável mas é frustrado na mesma noite em que os homens chegam, quando a polícia prende um homem por vandalizar o famoso Cippus of Horus, a estrela exposta na arte egípcia Departamento do Museu Metropolitano. O lema ""PAR HORUS DEM"", esculpido numa estela de pedra de 2.000 anos traz de volta memórias dolorosas para Blake e Mortimer; e quando descobrem que o vândalo não é outro senão o Coronel Olrik, que perdeu sua própria memória, o espanto deles transforma-se em apreensão.
