Um trabalho de merda é uma forma de emprego remunerado que é tão completamente inútil, desnecessário ou pernicioso que nem o próprio trabalhador consegue justificar a sua existência. Uma lógica perversa, baseada em valores caducos apropriados por uma elite privilegiada, obriga-nos a passar mais horas do que o necessário nos nossos trabalhos, a desempenhar tarefas de utilidade duvidosa para a sociedade, se não mesmo a inventar distrações para matar o tempo.
David Graeber (1961-2020) foi professor associado na Universidade de Yale e professor de Antropologia na London School of Economics. Colaborou com Harper’s Magazine, The Guardian e The Baffler. Foi um pensador e um ativista de renome, tendo ganhado notoriedade nos protestos contra o Fórum Económico Mundial de 2002 e no movimento Occupy Wall Street.
David Graeber, um dos académicos e ativistas mais influentes da sua geração, leva os leitores numa viagem desde o nascimento da democracia em Atenas até às revoluções e reivindicações globais a que temos assistido nas últimas décadas, refletindo sobre os pontos-chave essenciais para a redefinição do conceito de democracia de forma a adaptá-lo à realidade em que vivemos. A mensagem subjacente é que, face à cada vez maior concentração de poder e riqueza nas mãos de uma minoria, uma democracia reinventada baseada em consenso, igualdade e participação civil ainda pode abrir caminho à sociedade livre e justa que desejamos.
Projeto Democracia é uma arrojada reflexão sobre a ideia política mais poderosa do mundo a democracia.
Um trabalho de merda é uma forma de emprego remunerado que é tão completamente inútil, desnecessário ou pernicioso que nem o próprio trabalhador consegue justificar a sua existência. Uma lógica perversa, baseada em valores caducos apropriados por uma elite privilegiada, obriga-nos a passar mais horas do que o necessário nos nossos trabalhos, a desempenhar tarefas de utilidade duvidosa para a sociedade, se não mesmo a inventar distrações para matar o tempo.
O best-seller internacional do autor de Trabalhos de Merda que veio revolucionar tudo o que pensamos sobre dinheiro, dívida e sociedade.Antes de haver dinheiro, havia dívidas. Durante mais de 5000 anos, desde o início dos primeiros impérios agrários, os seres humanos utilizaram sistemas de crédito elaborados para comprar e vender bens - ou seja, muito antes da invenção da moeda ou do dinheiro. É também nessa época que encontramos pela primeira vez uma sociedade dividida em devedores e credores, cabendo aos segundos, como agora, o monopólio da violência, através do qual ascenderam à posição preeminente que ocupam na hierarquia social.Assim o afirma o antropólogo David Graeber, numa inversão assombrosa da sabedoria convencional. Graeber mostra que a discussão sobre dívida e perdão da dívida tem estado no centro dos debates políticos desde a Itália renascentista até à China imperial, tendo sido igualmente pretexto para inúmeras insurreições. Demonstra também que a linguagem das antigas obras de direito e religião (palavras como «culpa», «pecado» e «redenção») deriva em grande parte de debates antigos sobre a dívida e determina inclusivamente as nossas noções mais básicas de certo e errado.Ainda hoje travamos estas batalhas.«Este é um grande livro de grandes ideias: dentro das suas 700 páginas, encontrará uma teoria do capitalismo, da religião, do Estado, da história mundial e do dinheiro, com provas que remontam a mais de 5000 anos [?].»The Globe and Mail«[...] um estudo enciclopédico [...] um relato autoritário dos antecedentes da crise recente [...] um livro exaustivo, envolvente e ocasionalmente exasperante.»New York Review of Books«[...] uma meditação sobre dívida, tributo, dádivas, religião e a falsa história do dinheiro. Graeber é um investigador académico, um ativista e um intelectual público. O seu âmbito é toda a história das transações sociais e económicas.»Peter Carey, The Observer
O best-seller internacional do autor de Trabalhos de Merda que veio revolucionar tudo o que pensamos sobre dinheiro, dívida e sociedade.Antes de haver dinheiro, havia dívidas. Durante mais de 5000 anos, desde o início dos primeiros impérios agrários, os seres humanos utilizaram sistemas de crédito elaborados para comprar e vender bens - ou seja, muito antes da invenção da moeda ou do dinheiro. É também nessa época que encontramos pela primeira vez uma sociedade dividida em devedores e credores, cabendo aos segundos, como agora, o monopólio da violência, através do qual ascenderam à posição preeminente que ocupam na hierarquia social.Assim o afirma o antropólogo David Graeber, numa inversão assombrosa da sabedoria convencional. Graeber mostra que a discussão sobre dívida e perdão da dívida tem estado no centro dos debates políticos desde a Itália renascentista até à China imperial, tendo sido igualmente pretexto para inúmeras insurreições. Demonstra também que a linguagem das antigas obras de direito e religião (palavras como «culpa», «pecado» e «redenção») deriva em grande parte de debates antigos sobre a dívida e determina inclusivamente as nossas noções mais básicas de certo e errado.Ainda hoje travamos estas batalhas.«Este é um grande livro de grandes ideias: dentro das suas 700 páginas, encontrará uma teoria do capitalismo, da religião, do Estado, da história mundial e do dinheiro, com provas que remontam a mais de 5000 anos [?].»The Globe and Mail«[...] um estudo enciclopédico [...] um relato autoritário dos antecedentes da crise recente [...] um livro exaustivo, envolvente e ocasionalmente exasperante.»New York Review of Books«[...] uma meditação sobre dívida, tributo, dádivas, religião e a falsa história do dinheiro. Graeber é um investigador académico, um ativista e um intelectual público. O seu âmbito é toda a história das transações sociais e económicas.»Peter Carey, The Observer