Vida e Morte do Comandante Raul Morales
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A fotografia de uma mulher e uma bomba de fabrico caseiro vão mudar o destino de Raul Morales, um oficial cubano que chegou a Angola nas vésperas da Independência, e com ele, o destino do narrador e o amor de ambos por Celine. A explosão inicial vai marcar de tal modo o ritmo trepidante dos encontros e desencontros dos protagonistas ao longo desta história, que o leitor não consegue escapar à interrogação que o vai acompanhar a cada página: mas isto foi mesmo verdade?
| Editora | Guerra & Paz |
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| Categorias | |
| Editora | Guerra & Paz |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Onofre dos Santos |
Onofre dos Santos
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Lenguluka - Crónica de Um Amor a Grande VelocidadeNum futuro imaginário, milhões de pessoas oriundas das ex-colónias vivem em Portugal. Organizadas em comunidades étnicas autónomas, com dirigentes próprios, fazem de Lisboa e da outra margem um mundo agitado, de cheiros e cores multiculturais, quase um Blade Runner português. A convivência é pacífica, mas os velhos ressentimentos coloniais surgem ao menor percalço. Eis que Nelson Cangombe, jovem angolano, vê a namorada, Teresinha, de origem cabo-verdiana, trocá-lo por Tomás Silveira, professor português. Ferido na virilidade, Nelson mobiliza as novas comunidades contra o português. De Lisboa à Caparica, este triângulo amoroso incendeia tudo. Os dirigentes negoceiam e têm de assumir responsabilidades. No meio da batalha, circula Lenguluka, a combie de Luís Sakulanda, o taxista angolano que leva, imparável, passageiros de todas as origens de uma margem à outra do rio. A escrita elegante de Onofre dos Santos faz do futuro o espelho do nosso presente, espelho das nossas angústias pós-coloniais, dos velhos e novos racismos, dos espartilhos politicamente correctos. -
Descompasso: Angola 1962O romance histórico é ferramenta que permite reescrever de forma sub-reptícia a percepção da verdade. Assim, nada dispensa o leitor de um cuidado redobrado. Acresce, neste caso, que há personagens centrais vivas, a saber: Deodato Coutinho; Amadeu Castilho Soares; Fernão Fernandes Thomaz; Jaime de S ousa Araújo e Adriano Moreira. Cada um viveu esta época intensamente e (res)guarda a sua verdade. Importa respeitar. Fica o introdutório aviso que os diálogos são criação do autor e devem ser considerados «Pura Ficção». Quanto aos acontecimentos críticos que ocorreram, com raras excepções assinaladas, foram escrutinados e verificados, e em anexo o leitor encontrará um conjunto de documentos que adicionam detalhe. Aceito naturalmente que este livro seja julgado como tendencioso (não serão todos?) porque apresenta a verdade de Onofre dos Santos que assumindo uma vez mais o seu papel de escritor a defende de forma surpreendente e cativante. Que sirva, este argumento também, de estímulo para que mais se juntem, em réplica ou não, nesta tarefa da escrita. O romance desenvolve-se essencialmente em 1961-62, período difícil e ainda pouco estudado da História Portuguesa - falta distância. Eram então Presidente do Conselho e Ministro da Defesa, o Professor Doutor António de Oliveira Salazar, Ministro do Ultramar o Professor Doutor Adriano Moreira e Governador-Geral e Comandante-Chefe das Forças Armadas em Angola, o General Venâncio Deslandes. Podia intitular-se «O Bom, o Mau e o Vilão», cabendo ao leitor, fazer a sua escolha ao longo da trama; ou «Desatino» pela incapacidade de acerto de acção tanto foi o «Descompasso» no final. -
Os Meus Dias da IndependênciaUma visão única da Independência de Angola. Esta não é a visão de Luanda, é a visão do «outro lado». Onofre dos Santos foi um actor de primeira linha da Independência de Angola, do lado de Holden Roberto e Jonas Savimbi. Ministro da Justiça do governo que a FNLA e a UNITA formaram, roçou ombros com figuras decisivas, desenhou esperanças no atribulado governo a que pertenceu e viveu ameaças e situações extremas, a sombra da morte mesmo à porta. Porque a história só se escreve ao conhecermos a verdade daqueles que a constroem, Onofre dos Santos revela neste diário os acontecimentos que se sucederam àquele 11 de Novembro de 1975, retratando a realidade em que mergulhou e se afogou o ideal de uma geração. Esta é a história da Independência de Angola contada do «outro lado», longe de Luanda, ao lado da FNLA e da UNITA, de sul-africanos e portugueses que se bateram contra o MPLA, as tropas cubanas e os conselheiros soviéticos. -
O Peixinho que Não Sabia Nadar e Outras Histórias...O nascimento de um peixinho na profundidade do mar, uma árvore que quer atingir as alturas e um gato que se revela mais perfeito do que um cão de guarda três histórias em que a perfeição de cada um é posta à prova. Cada um deles quer ser melhor do que é visto, mas tudo na vida tem um custo.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
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Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
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