Vinte e Quatro Horas da Vida de Uma Mulher
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Numa respeitável pensão familiar na Côte d’Azur, no início do século XX, ocorre um escândalo. Madame Henriette, esposa de um dos hóspedes, foge com um jovem que ali passara apenas um dia.
Todos se unem na condenação da imoralidade de Madame Henriette. Só o narrador, com a ajuda de uma idosa dama inglesa, procura compreender o que se passou. Será ela a explicar-lhe, numa longa conversa, as apaixonadas recordações que este episódio lhe suscitou.
| Editora | Relógio d' Água |
|---|---|
| Coleção | Obras de Stefan Zweig |
| Categorias | |
| Editora | Relógio d' Água |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Stefan Zweig |
Stefan Zweig
Stefan Zweig nasceu em Viena em 1881, o mesmo ano em que nasceram Picasso e Béla Bartók. Era filho de um industrial e estudou História, Literatura e Filosofia.
O seu sucesso literário foi precoce, abrindo-lhe as portas da vida intelectual do seu tempo. Aos 17 anos escreve já em revistas modernistas e participa no movimento Jovem Viena. Uma recolha de textos seus, O Amor de Erika Ewald, surge em 1904.
Foi amigo e cultivou relações com Hermann Hesse, Thomas Mann, Arthur Schnitzler, Gorki e James Joyce. Na sua casa de Salzburgo recebeu compositores como Richard Strauss e Alban Berg. A sua correspondência com Freud, Rilke, Hofmannsthal, Rodin e Romain Rolland prolongou-se por muitos anos.
Influenciado pela estética vienense, capaz de compreender a inquietante estranheza da psicologia humana, Stefan Zweig explorou nas suas obras os dramas da paixão e a fragilidade dos sentimentos amorosos.
O ascenso do nazismo na Alemanha, a subida de Hitler ao poder em 1933 e a destruição das suas obras em Munique puseram fim a uma época agitada, mas para ele feliz.
Zweig é forçado a partir para a Grã-Bretanha, de onde viaja para o Brasil em 1936 e depois para Nova Iorque, tendo visitado Portugal em 1938. A 10 de Setembro de 1939 escreve a Romain Rolland: «Não vejo qualquer saída para este terrível lamaçal.»
Regressa ao Brasil em 1940.
Em 1942 suicida-se com a mulher, Lotte, em Petrópolis, não longe do Rio de Janeiro.
Stefan Zweig praticou os mais diversos géneros literários, do romance ao teatro. Mas acabaria por se distinguir pelas novelas que escreveu (Amok, Carta de Uma Desconhecida, Uma História de Xadrez, Confusão de Sentimentos, Segredo Ardente, Vinte e Quatro Horas da Vida de Uma Mulher e A Mulher e a Paisagem), o ensaio (A Marcha do Tempo, Brasil: País de Futuro e Os Construtores do Mundo) e a biografia (Joseph Fouché,
Maria Antonieta, Fernão de Magalhães, Triunfo e Infortúnio de Erasmo de Roterdão e Maria Stuart).
Em todos os géneros procurou detectar as forças do irracional no coração da natureza humana. Nunca elaborou, contudo, um sistema ensaístico próprio. Entregou-se mesmo a uma certa dispersão em que de
comum existe apenas a melancolia e uma lúcida visão
humanista.
As suas memórias, O Mundo Que Eu Vi, de 1942, terminam com uma frase significativa: «Mas toda a sombra é, em última análise, filha da luz. E só quem conheceu a claridade e as trevas, a guerra e a paz, a ascensão e a descida, viveu de facto.»
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