A Arquitectura é um Gesto - Variações sobre um Motivo Wittgensteiniano
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A partir das premissas de linguagem e arquitectura wittgensteinianas, esta obra explora a ideia de casa.
| Editora | Sr Teste |
|---|---|
| Coleção | Fulgor Quotidiano |
| Categorias | |
| Editora | Sr Teste |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Maria Filomena Molder |
Maria Filomena Molder
MARIA FILOMENA MOLDER Professora Associada com Agregação do Departamento de Filosofia, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa; Membro do Instituto de Filosofia da Linguagem, U.N.L. ; Membro do Conselho Científico do Collège International de Philosophie, Paris; Coordenadora do Departamento de Filosofia, ano lectivo de 2006/2007; Doutoramento em 1992 sobre O Pensamento morfológico de Goethe; Desde 1978, escreve sobre problemas de estética, enquanto problemas de conhecimento e de linguagem, para revistas de filosofia e de literatura, entre outras, Filosofia e Epistemologia, Prelo, Análise, Revista Ler, Sub-Rosa, A Phala, Internationale Zeitschrift für Philosophie, Philosophica, Revista Belém, Dedalus, Rue Descartes, Chroniques de Philosophie, La Part de lOeil. Desde 1980, participação em numerosos Colóquios e Congressos em Portugal e no estrangeiro. Desde 1984, escreve para catálogos e outras publicações sobre arte e artistas, portugueses e estrangeiros, entre os quais, Jorge Martins, Ruy Leitão, Rui Chafes, Helena Almeida, Ana Vieira, Julião Sarmento, Rui Sanches, José Pedro Croft, Bernard Plossu, Juan Muñoz, Noronha da Costa, Antony Gormley, Louise Bourgeois, Francisco Tropa e Amadeo de Souza-Cardoso.
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Semear na Neve«É incomensurável o poder que um livro tem sobre o olhar que nele se demora, revelando-lhe um segredo comum. Toda a resistência é aqui imaginada, procurada, o reino da matéria é para aquele que lê um reino estrangeiro. Nessa medida, o acto de leitura é o acto imaginativo kath exochén, que restitui os movimentos da alma de toda a coisa pela decifração do desenho silencioso das letras ou dos sinais, e aí reside o perigo de ler. Com efeito, a corrida quieta da leitura é o autêntico paradoxo de Zenão. Rememoração, o tempo de leitura é uma actualização eminente, através da retenção do olhar, o espaço retrai-se até um limiar indeterminado, e invade e afeiçoa como a argila mais dócil, o corpo daquele que lê, imóvel, parado, suspenso.» -
Matérias SensíveisReúne-se neste volume a quase totalidade de textos sobre imagem, arte e artistas, escritos por Maria Filomena Molder entre 1985 e 1998. -
O Químico e o Alquimista Benjamin Leitor de Baudelaire«Lembremos o provérbio hassídico se queres encontrar fogo, procura-o nas cinzas, o que não só nos ensina a reconhecer no fogo uma força elementar que não se pode apreender senão nos seus efeitos, nas cinzas quer dizer, todo o nosso esforço de conhecer o fogo nele próprio será vão, pois, como todas as forças, o fogo só é acessível pelos seus efeitos e, além disso, acentua o esforço de surpreender nas cinzas o brilho e o calor do fogo. Há mesmo o perigo de ficarmos encerrados na vertigem da análise química, fascinados pelos elementos que resultam do próprio comentário.» -
Rebuçados VenezianosRebuçados Venezianos é constituído por textos sobre a obra de alguns artistas contemporâneos e sobre questões de crítica e história de arte, redigidos entre 2000 e 2016. O título é uma homenagem à pintora Luísa Correia Pereira. -
Dia Alegre, Dia Pensante, Dias FataisPrémio PEN Clube de Ensaio 2017.«O que estás a tentar fazer nem sempre tem bons resultados. Deita fora essa proximidade contigo, põe de lado esse feitiço da rememoração a quente. Põe o lamento na boca de outrem. Desfaz essa amizade com o teu próprio lamento.» -
O Absoluto que Pertence à TerraEste livro reúne um conjunto de ensaios sobre e a partir de Herman Broch, cruzando-o com autores como Wittgenstein, Walter Benjamin ou Goethe. Trata-se de uma reedição, revista pela autora, da edição original na editora Vendaval, em 2005. "Se a desmedida é o traço que, absorvendo todos os outros, marca o rosto de qualquer herói, entre os modernos esse traço conheceu com Nietzsche uma fixação inédita: a inactualidade, uma forma de inadaptação engendrada pelo litígio entre um historicismo sem freio e o desejo torturante de fazer frente ao dia, de recolher as suas cinzas. A cidade já não pode cantar os seus heróis. Encontramos em Hermann Broch um caso particular de inactualidade, que se apresenta na sua expressão mais exacta e concisa como “o absoluto que pertence à terra” (“das irdisch Absolute”). Trata-se de, habitando a terra, converter o peso, a impenetrabilidade, a dureza, a opacidade, que cabem aos homens que a habitam, em reflexo transcendente, desde os movimentos que as pernas fazem ao subir para o estribo de um comboio aos jogos nocturnos do insone. Nada há na terra que não possa engendrar a ultrapassagem de si em si, unindo o homem a si próprio, unindo o homem a cada coisa, unindo o homem e cada coisa ao todo, ao coração da vida, ao batimento cósmico primeiro. O absoluto solta-se do carácter inexorável da vida e do seu elemento empírico (o sangue que corre nas veias, o sangue que corre da ferida, o sangue do meu sangue, a respiração que faz subir e descer o peito, a porta que range e cujos sussurros se misturam com os segredos que as profundezas do corpo da criança, abandonado à modorra na hora do adormecer, lhe enviam: o dentro dos ouvidos, o dentro do ventre, o atrás da cabeça, e por aí adiante), a potência cujos limites se descobrem sempre limiares daquilo que é assim, daquilo que acaba de se dar, que acaba de passar, que se precipita, que cai. Como diz Broch: “o que é infinito acontece uma única vez”, e a sua repetição não o invalida, pois em cada outra vez o infinito muda de escala." - da Introdução -
Três Conferências - Primeira: Lança o Teu Pão Sobre as Águas (Sobre o Qohélet/Ecclesiastes)Este título geral distribui-se por três livros diferentes, correspondendo às três diferentes séries de conferências proferidas na Culturgest, respectivamente em 2015, 2016 e 2017. Os subtítulos coincidem com os títulos dessas séries, segundo a sua ordem.O primeiro volume Lança o teu pão sobre as águas (sobre o Qohélet / Ecclesiastes), comenta o texto da Bíblia Hebraica Qohéletou Ecclesiastes, com base nas múltiplas possibilidades de leitura dadas por duas traduções, a de Guido Ceronetti e a de Haroldo de Campos, e tecendo a partir daí uma rede de relações com várias outras referências. Inclui, no início, uma fotografia de Jorge Molder da série The Secret Agent, 1991, e, no final, dois anexos, um dedicado a Um bicho da terra, de Agustina Bessa-Luís, e outro a Etty Hillesum. -
Palavras Aladas – Maria Filomena Molder conversa em torno do desenho com Cristina RobaloDe onde vêm as imagens? Vêm dos nossos olhos, dos nossos ouvidos, da nossa boca, das nossas mãos, do nosso nariz, dos sentidos em acção, não os sentidos descritos anatomicamente, vêm dos aromas, o tal vento de Eduardo Chillida, o espaço e o tempo: «Não é o vento um espaço de tempo e aromas?».Quais são as imagens do cheiro? O cheiro é um sistema de convocatórias. Nós não temos imagens diferidas, representáveis, do cheiro. Isso é muito importante! Como é que nós transmitimos o aroma do vento? Sentindo o vento e aquilo que o vento arrasta. E o tempo tem a ver com isso. Portanto, quando se fala do aroma do vento, para quem quer compreender a imagem, tem de evocar e, no melhor dos casos, voltar a sentir essa experiência. Por outro lado, o aroma vem das mãos, de todos os ofícios, da relação amorosa e da guerra, mas a caça não é um ofício!O que é a caça? Como diz Benjamin, a caça é uma imagem da vida (a primeira, em rigor), com particular potência para a compreensão da relação entre vestígioe aura. Ouça-se a maravilhosa cantata de Béla Bartók (Cantata Profana. Os Veados Mágicos, obra para orquestra, duplo coro misto, tenor e barítono, de1930). Em Semear na Neve (Relógio D’Água, 1999), no capítulo «Aura e vestígio», faço uma análise dessa Cantata e estabeleço um vínculo com os conceitos benjaminianos. É uma história sobre nove irmãos a quem o pai não tinha ensinado nenhum ofício. Eles só sabiam caçar e um dia sofrem uma metamorfose irreversível, transformando-se em nove veados mágicos. Mais tarde, quando os homens começam a trabalhar a terra e a tecer ou a moldar um vaso, a vida passa a ser vista através desses actos oficinais.
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Direito de Cidade - Da «cidade-mundo» à «cidade de 15 minutos»Criador do conceito mundialmente conhecido de «cidade de 15 minutos», Carlos Moreno propõe soluções para responder ao triplo desafio ecológico, económico e social da cidade de amanhã.Em Direito de Cidade, Moreno questiona a nossa relação com os nossos espaços de convivência e com o tempo útil. Na sua visão de uma cidade policêntrica, as seis funções sociais essenciais — habitação, trabalho, compras, cuidados de saúde, educação e desenvolvimento pessoal — devem estar acessíveis num raio de 15 minutos a pé.O autor lançou um debate mundial ao analisar o complexo e vibrante laboratório ao ar livre que é a cidade, onde se exprimem as nossas contradições e se testam as mudanças nos nossos estilos de vida. Concentrando a maior parte da população mundial, mas também as grandes questões do desenvolvimento humano — culturais, ambientais, tecnológicas ou económicas —, os territórios urbanos estão hoje presos aos desafios do século e devem reinventar-se urgentemente.Ao propor uma descodificação sistémica da cidade, Carlos Moreno avalia os meios e os campos de ação do bem-viver e define as implicações das mudanças aceleradas pela urbanização e pela metropolização. -
Alegoria do PatrimónioNeste livro, a autora trata a noção de monumento e de património histórico na sua relação com a história, a memória e o tempo, analisa os excessos deste novo «culto» e descobre as suas ligações profundas com a crise da arquitectura e das cidades. -
Neutra: Complete WorksOriginally from Vienna, Richard Neutra came to America early in his career, settling in California. His influence on postwar architecture is undisputed, the sunny climate and rich landscape being particularly suited to his cool, sleek modern style.Neutra had a keen appreciation for the relationship between people and nature; his trademark plate glass walls and ceilings which turn into deep overhangs have the effect of connecting the indoors with the outdoors. His ability to incorporate technology, aesthetics, science, and nature into his designs brought him to the forefront of Modernist architecture.In this volume, all of Neutra’s works (nearly 300 private homes, schools, and public buildings) are gathered together, illustrated by over 1,000 photographs, including those of Julius Shulman and other prominent photographers. -
Eiffel TowerCommanding by day, twinkling by night, the latticework wonder of the Eiffel Tower has mesmerized Francophiles and lovers, artists and dreamers for over 125 years. Based on an original, limited-edition folio by Gustave Eiffel himself, this book presents design drawings, on-site photographs, and historical documents to explore the making of a..Vários -
As Origens da ArquitecturaA arquitectura é o conjunto dos cenários artificiais, construídos pela família humana durante a sua presença na Terra, desde a pré-história. Hoje, precisamos de toda essa experiência para enfrentar as tarefas actuais. Esta obra é um relato dos primórdios da Arquitectura, desde a Pré-História. É uma interpretação nova, que alarga as fronteiras da disciplina e propõe uma ideia unitária da tradição de que descendemos. -
Popular Architecture in the Communities of the Alentejo“This is a most impressive dissertation on a subject of enormous importance for future developments in architecture and ways of living, especially at this time of recession and of a new and increasing concern with the environment and sustainability, problems of global warming and of reliance on fossil fuels, destruction of natural biodiversity, corals, rainforests, and a range of species. In such a context, this dissertation makes a remarkable contribution to the task of recreating a better way of life and of building. José Baganha has create, l what must be one of the most complete records of regional architecture and urban planning, methods of construction, use of local materials, relation of vernacular buildings to landscape and to ways of life and work. Among the numerous superb illustrations are sketches and photographs, plans and sections, by the author, ranging from distant views of towns such as Monsaraz and Mértola to decorative details like the sgraffito ornament at Évora. His beautiful photograph of the Praça do Giraldo at Évora with its low arcade and great fountain shows more than any words what we need to preserve and recreate. Considering in his dissertation the damage done to these towns and villages from the 1960s, José Baganha modestly expresses the 'hope that it can be an operating manual for all those intending to intervene in the villages, towns, and cities of the Alentejo. In fact, with his numerous wise recommendations ranging from planning and building to the importance of kitchen gardens and orchards, his dissertation will be a source of inspiration far beyond this region of Portugal. DAVID WATKIN Ph.D, Litt.D, Hon. FRIBA, FSAEmeritus Professor of the History of Architecture -
Siza DesignUma extensa e pormenorizada abordagem à obra de design do arquiteto Álvaro Siza Vieira, desde as peças de mobiliário, de cerâmica, de tapeçaria ou de ourivesaria, até às luminárias, ferragens e acessórios para equipamentos, apresentando para cada uma das cerca de 150 peças selecionadas uma detalhada ficha técnica com identificação, descrição, materiais, empresa distribuidora e fotografias, e integrando ainda um conjunto de esquissos originais nunca publicados e uma entrevista exclusiva ao arquiteto.CoediçãoArteBooks DesignCoordenação Científica + EntrevistaJosé Manuel PedreirinhoDesign GráficoJoão Machado, Marta Machado -
A Monumentalidade Crítica de Álvaro SizaEste livro, publicado pela editora Circo de Ideias, com edição de Paulo Tormenta Pinto e Ana Tostões elege o tema da “monumentalidade” na obra de Álvaro Siza como base de um discurso crítico sobre a arquitectura e o papel dos arquictetos em relação à cidade contemporânea. O Pavilhão de Portugal, projectado para a Expo'98, é o ponto de partida desta pesquisa, apresentando-se na sua singularidade como momento central de um processo de renovação urbana, com repercussões na consciência política do final do século XX. Em Portugal, os ecos dessa política prolongaram-se após a exposição de Lisboa, consolidando uma ideia urbanística que vinha sendo teorizada desde o final da década de 1980. A leitura dos territórios num tempo longo e a imersão na cultura arquitectónica são pressupostos invariáveis na abordagem de Siza e alicerces discursivos sobre a “monumentalidade”.