Siza Design
Uma extensa e pormenorizada abordagem à obra de design do arquiteto Álvaro Siza Vieira, desde as peças de mobiliário, de cerâmica, de tapeçaria ou de ourivesaria, até às luminárias, ferragens e acessórios para equipamentos, apresentando para cada uma das cerca de 150 peças selecionadas uma detalhada ficha técnica com identificação, descrição, materiais, empresa distribuidora e fotografias, e integrando ainda um conjunto de esquissos originais nunca publicados e uma entrevista exclusiva ao arquiteto.
Coedição
ArteBooks Design
Coordenação Científica + Entrevista
José Manuel Pedreirinho
Design Gráfico
João Machado, Marta Machado
| Editora | esad—idea, Investigação em Design e Arte |
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| Categorias | |
| Editora | esad—idea, Investigação em Design e Arte |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Álvaro Siza Vieira, Maria Milano |
Arquiteto português nascido em 1933, em Matosinhos. Iniciou a sua vida profissional em 1955, depois de se ter formado na Escola Superior de Belas-Artes do Porto. O seu talento artístico foi reconhecido mais rapidamente no estrangeiro do que em Portugal, especialmente através da atribuição de obras como a recuperação do bairro judeu de Veneza e do bairro Kreuzberg, em Berlim. Atualmente é docente da Faculdade de Arquitetura do Porto. Entre as suas obras mais inovadoras na época, destacam-se a Casa de Chá da Boa Nova e a piscina de Leça da Palmeira, a Igreja de Marco de Canaveses, a Agência do Banco Pinto & Sotto Mayor, em Oliveira de Azeméis, e ainda centros de arte moderna em vários países europeus, como o Centro Galego de Arte Contemporânea e a Faculdade de Jornalismo, ambos em Santiago de Compostela. Siza Vieira dirigiu a reconstrução da zona do Chiado, em Lisboa, a construção da Faculdade de Arquitetura do Porto e foi responsável pelo plano arquitetónico para a construção do Museu de Arte Contemporânea do Porto. Posteriormente, foi o responsável pela proposta do Pavilhão de Portugal da EXPO'98 e foi convidado pelo Papa João Paulo II para o projeto de uma igreja no Vaticano. Paralelamente a estas obras mais prestigiadas, Siza Vieira desenvolveu, nos anos do pós-Vinte e Cinco de abril, uma ação a nível da habitação social, designadamente no Porto, liderando intervenções que visavam integrar zonas degradadas na vivência arquitetónico-paisagística da cidade. Os prémios que lhe foram atribuídos em 1988, pelas fundações Alvar Aalto e Mies van der Rohe, coroados em 1992 pelo Prémio Pritzker da Fundação Hyatt, de Chicago, considerado o equivalente a um Nobel, são a expressão maior da chegada de Siza Vieira ao "topo". Em Portugal, recebeu o Prémio Secil de Arquitetura pela primeira vez em 1996, pela recuperação do Edifício Castro e Melo, na zona do Chiado, e pela segunda vez em 2000, entregue pelo Presidente da República, pelo projeto da Faculdade de Ciências da Informação de Santiago de Compostela. Recebeu também o Prémio da Bienal de Veneza, a Medalha Internacional das Artes 2002, atribuída pelo Governo Regional da Comunidade de Madrid, ao projeto de revitalização do centro da cidade de Madrid, e as Chaves da Cidade do Porto, pelo sucesso da sua carreira, entregues pelo Presidente da Câmara, Rui Rio, a 10 de fevereiro de 2005.
Coordenadora do Mestrado em Design de Interiores da ESAD, coautora da renovação do Mercado de Matosinhos e do edifício esad—idea situado em Matosinhos
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Paolo Deganello as razões do meu projecto radicalPara Paolo Deganello, o projecto de arquitectura e design sempre procurou, tanto no passado como no presente, encontrar na motivação política o sentido da positividade. Se para o Movimento Moderno projectar correspondia a adequar as técnicas e formas da arquitectura aos novos preconceitos da sociedade industrial, ou seja resolver a conflitualidade entre o capital e o trabalho, o projecto de Paolo Deganello insere- se também neste conflito procurando ficar do lado dos indivíduos subordinados mas rebeldes às muitas injustiças da sociedade industrial e pós-industrial. Esta publicação resulta de uma relação de amizade e colaboração entre mim e o Paolo Deganello, iniciada em 1998 aquando da sua primeira visita à ESAD. A afinidade de cultura, valores e práticas que ao longo de muitos anos caracterizaram esta relação tem dado lugar a parcerias e projectos que muito têm enriquecido a ESAD, os seus professores e alunos, que nele têm encontrado uma incontornável figura de referência. -
04 Textos - Álvaro SizaO 04Textos inclui ja textos da epoca da pandemia e mostra muitas facetas pessoais do reconhecido Arquitecto e tem textos que permitem conhecer a sua visao da arquitectura, da cultura, da politica, da amizade, da sociedade e do mundo, para alem de referencias as suas obras espalhadas pelo mundo. -
Conversas - Piscina de Marés - Vol. III | Conversations - Ocean Swimming PoolEste livro resulta da oportunidade de APRESENTAR A EXPOSIÇÃO “NENHUM SÍTIO É DESERTO. PISCINA DE MARÉS, LEÇA DA PALMEIRA (1960-2021). Álvaro Siza”, com curadoria de Teresa Cunha Ferreira e Luís Martinho Urbano, A PAR COM A EXPOSIÇÃO “Estação Central da Beira, Moçambique (1957-1966)", coordenada por Elisiário Miranda, NO ÁTRIO DA BIBLIOTECA DE ARTE DA FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN. Ambas as exposições estão enquadradas na iniciativa Keeping It Modern, promovida pela Fundação Getty, COM O OBJECTIVO DE FOMENTAR A SALVAGUARDA E CONSERVAÇÃO DA ARQUITETURA MODERNA. This book arises from the opportunity TO PRESENT THE “NO PLACE IS DESERTED. OCEAN SWIMMING POOL, LEÇA DA PALMEIRA (1960-2021). ÁLVARO SIZA” EXHIBITION, curated by Teresa Cunha Ferreira and Luís Martinho Urbano, COUPLED WITH THE “BEIRA CENTRAL STATION, MOZAMBIQUE (1957-1966)’ EXHIBITION, coordinated by Elisiário Miranda, IN THE ART LIBRARY ATRIUM OF THE CALOUSTE GULBENKIAN FOUNDATION. Both exhibitions came within the framework of the Keeping It Modern initiative run by the Getty Foundation WITH THE OBJECTIVE OF PROMOTING THE SAFEGUARDING AND CONSERVATION OF MODERN ARCHITECTURE.
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Direito de Cidade - Da «cidade-mundo» à «cidade de 15 minutos»Criador do conceito mundialmente conhecido de «cidade de 15 minutos», Carlos Moreno propõe soluções para responder ao triplo desafio ecológico, económico e social da cidade de amanhã.Em Direito de Cidade, Moreno questiona a nossa relação com os nossos espaços de convivência e com o tempo útil. Na sua visão de uma cidade policêntrica, as seis funções sociais essenciais — habitação, trabalho, compras, cuidados de saúde, educação e desenvolvimento pessoal — devem estar acessíveis num raio de 15 minutos a pé.O autor lançou um debate mundial ao analisar o complexo e vibrante laboratório ao ar livre que é a cidade, onde se exprimem as nossas contradições e se testam as mudanças nos nossos estilos de vida. Concentrando a maior parte da população mundial, mas também as grandes questões do desenvolvimento humano — culturais, ambientais, tecnológicas ou económicas —, os territórios urbanos estão hoje presos aos desafios do século e devem reinventar-se urgentemente.Ao propor uma descodificação sistémica da cidade, Carlos Moreno avalia os meios e os campos de ação do bem-viver e define as implicações das mudanças aceleradas pela urbanização e pela metropolização. -
Alegoria do PatrimónioNeste livro, a autora trata a noção de monumento e de património histórico na sua relação com a história, a memória e o tempo, analisa os excessos deste novo «culto» e descobre as suas ligações profundas com a crise da arquitectura e das cidades. -
Arte, Religião e Imagens em Évora no tempo do Arcebispo D. Teodósio de Bragança, 1578-1601D. Teotónio de Bragança (1530-1602), Arcebispo de Évora entre 1578 e 1602, foi um grande mecenas das artes sob signo do Concílio de Trento. Fundou o Mosteiro de Scala Coeli da Cartuxa, custeou obras relevantes na Sé e em muitas paroquiais da Arquidiocese, e fez encomendas em Lisboa, Madrid, Roma e Florença para enriquecer esses espaços. Desenvolveu um novo tipo de arquitectura, ser- vindo-se de artistas de formação romana como Nicolau de Frias e Pero Vaz Pereira. Seguiu com inovação um modelo «reformado» de igrejas-auditório de novo tipo com decoração integral de interiores, espécie de ars senza tempo pensada para o caso alentejano, onde pintura a fresco, stucco, azulejo, talha, imaginária, esgrafito e outras artes se irmanam. Seguiu as orientações tridentinas de revitalização das sacrae imagines e enriqueceu-as com novos temas iconográficos. Recuperou lugares de culto matricial paleo-cristão como atestado de antiguidade legitimadora, seguindo os princípios de ‘restauro storico’ de Cesare Baronio; velhos cultos emergem então, caso de São Manços, São Jordão, São Brissos, Santa Comba, São Torpes e outros alegadamente eborenses. A arte que nasce em Évora no fim do século XVI, sob signo da Contra-Maniera, atinge assim um brilho que rivaliza com os anos do reinado de D. João III e do humanista André de Resende. O livro reflecte sobre o sentido profundo da sociedade de Évora do final de Quinhentos, nas suas misérias e grandezas.



